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38°O casamento


O casamento de Milena e Enrico foi marcado para um sábado, um dia perfeito para uma festa tranquila no chalé da família De Luca. Porém, como muitas vezes acontece. O que deveria ser um dia claro e ensolarado para celebrar o amor, acabou sendo um sábado nublado, com o céu carregado e uma garoa constante. A chuva não parava, mas ela não conseguiu diminuir o espírito festivo e a beleza do momento.

A festa, que reunia apenas 100 convidados mais próximos, prometia ser uma celebração simples, mas cheia de significado, rodeada de familiares e amigos íntimos. 

O chalé da família De Luca, um lugar cheio de história, parecia ainda mais encantador naquele dia chuvoso. Era lá que todas as noivas da família se casaram, e a tradição se manteve viva com Milena. O clima chuvoso, embora inesperado, parecia trazer uma aura de aconchego e união, que só tornava o evento ainda mais especial. À medida que o tempo passava, a propriedade se preenchia com um verdadeiro desfile de carros, enquanto os convidados tentavam se proteger da chuva. As mulheres caminhavam com a prudência exigida pelos saltos, enquanto os homens, sempre atenciosos, tentavam proteger as damas com seus guarda-chuvas.

Dentro do chalé, o cheiro de terra molhada dava lugar ao aroma irresistível da comida. Uma enorme mesa estava repleta de pratos típicos italianos, com várias panelas fartas de pratos caseiros e deliciosos. A decoração, ao mesmo tempo simples e sofisticada, exalava o charme italiano: flores frescas coloriam as mesas comunitárias, criando uma atmosfera alegre e acolhedora, enquanto o palco para a banda estava montado em um canto, oferecendo a todos a oportunidade de dançar se quisessem.

Em outra extremidade do salão, uma mesa de doces com luzes delicadas e flores atraía olhares curiosos. À medida que a chuva não dava trégua, muitos convidados procuraram abrigo na pequena capela da família De Luca, onde a cerimônia estava prestes a acontecer. A decoração da capela era simples, mas ao mesmo tempo encantadora, com um corredor cheio de flores e folhagens verdes decorando as vigas de madeira. O teto estava iluminado com pequenas luzes que criavam um clima mágico, e velas delicadamente posicionadas ao longo do corredor adicionavam ainda mais romantismo. No altar, o piano de Rafael estava repleto de flores, e seria ali que ele tocaria e cantaria a música de entrada da noiva, tornando aquele momento ainda mais emocionante.

Dentro da capela, os convidados estavam ansiosos. O altar estava iluminado, e Rafael, o irmão mais novo de Milena, estava no piano, aguardava o sinal para começar. Enrico estava nervoso, embora visivelmente feliz. O sorriso em seu rosto não conseguia esconder o quanto estava ansioso para ver Milena entrar.

As portas da capela estavam fechadas, aguardando o momento perfeito para se abrirem e revelar a noiva. Quando finalmente se abriram, Milena apareceu ao lado de seu pai, caminhando lentamente pelo corredor. Ela parecia estar tremendo, mas sua beleza ofuscava qualquer outro pensamento. O olhar de Enrico se iluminou ao vê-la, um sorriso acolhedor, cheio de amor e felicidade, surgiu em seu rosto, e a tensão de sua espera desapareceu ao vê-la ali, tão radiante e deslumbrante.

A cerimônia foi carregada de emoção. As madrinhas, que tentavam segurar as lágrimas, não conseguiram evitar o choro, especialmente quando Rafael, no piano, tocou a música que acompanharia os votos do casal. Era impossível não se emocionar com a atmosfera íntima e romântica que se formou na capela. A chuva que caía lá fora parecia acompanhar o ritmo da cerimônia, trazendo ainda mais significado ao momento, como se fosse um símbolo de renovação e de união.

Após o esperado "Sim", os noivos se dirigiram à festa. Milena, sempre atenciosa, queria garantir que todos estivessem confortáveis, apesar da chuva que ainda insistia em dar as caras. No entanto, a atmosfera da festa já estava perfeita. A garoa havia diminuído, e a noite tomava uma tonalidade suave, convidando os convidados a se entregarem à celebração.

A festa já estava a todo vapor. Enquanto os convidados saboreavam os pratos italianos preparados com tanto carinho, a música da banda preenchia o ambiente com uma atmosfera alegre e descontraída. As conversas fluíam entre risos e brindes, e os olhares, muitas vezes, se voltavam para a mesa de doces e para o bolo de casamento, que chamava a atenção de todos com sua aparência impecável.

Enrico estava cercado por seus amigos, aqueles que haviam sido seus companheiros de guerra, e que estavam agora ao seu lado para celebrar aquele momento de alegria e amor. Greg, Logan, Kaleb, Gentilli, Russani e Moretti estavam ali, com suas respectivas namoradas e noivas, todos participando da festa com o mesmo entusiasmo. A presença deles ao lado de Enrico, como uma espécie de escudo, fazia com que ele se sentisse mais completo naquele dia, mais seguro, mais capaz de deixar para trás qualquer resquício de preocupação.

Max, o cão de guerra, estava deitado ao lado de Enrico, com a cabeça apoiada nas pernas de seu dono, o que gerava risos entre os amigos. O cachorro sempre estivera ao lado de seu amigo Ramirez em suas missões e, agora, estava ali, como uma lembrança viva dos tempos difíceis, mas também como um símbolo de lealdade, que tanto ele quanto seus amigos respeitavam profundamente. 

As irmãs de Enrico, Julieta e Giulia, estavam à mesa, conversando com Kiara, Luna, e Giovanna, ás namoradas dos irmãos de Milena, que se encontravam cercadas de amigos e familiares.

Enrico, ao observar seus amigos e familiares, sentiu uma paz profunda. A guerra, com todos os seus desafios, ficava para trás naquele momento. Ele não precisava mais se preocupar com a linha de frente ou com a tensão dos dias que pareciam nunca acabar. Ali, com Milena ao seu lado e todos os seus entes queridos reunidos, ele experimentava uma felicidade genuína.

Enquanto o evento seguia com mais danças e risos, o corte do bolo se aproximava, e todos aguardavam ansiosamente pelo momento em que Milena e Enrico, de mãos dadas, cortariam a primeira fatia juntos. Mas antes, o momento estava sendo reservado para uma surpresa: Rafael, irmão de Milena, se preparava para subir ao palco e tocar uma música especial para os noivos. Ele estava nervoso, mas determinado. Seu rosto brilhava de emoção ao ver a felicidade dos dois.

Quando as primeiras notas da música começaram a tocar, o lugar pareceu respirar em uníssono. O piano de Rafael preenchia o ambiente com sua melodia suave, e, à medida que a música se desenvolvia, o som fluía como um abraço cálido, envolvendo todos os presentes em uma sensação de cumplicidade. Era como se o tempo tivesse desacelerado, permitindo que cada segundo se tornasse eterno.

Enrico olhou para Milena, seus olhos fixos nela, como se nada mais importasse. Ela estava deslumbrante em seu vestido de noiva. O tecido delicado e esvoaçante fazia seu corpo brilhar sob a luz suave das velas espalhadas pelo salão, e os fios de cabelo adornados com orquídeas reluziam com o brilho do amor que emanava dela. Seu sorriso tímido, acompanhado de um olhar doce, preenchia o coração de Enrico com uma sensação que ele nunca imaginou que pudesse existir. Era amor, puro e incondicional, mas também era uma gratidão silenciosa por tê-la encontrado, por tê-la ao seu lado.

Ele a tomou pela mão com firmeza, mas ao mesmo tempo com carinho, como se não quisesse nunca soltá-la. Os dois caminharam lentamente até o centro da pista de dança, onde o olhar de todos se voltava para eles. No momento em que se posicionaram, Enrico deu um passo à frente, guiando Milena com a segurança de quem sabia que, naquele instante, estava no lugar certo, com a pessoa certa.

O ambiente se calou momentaneamente, como se a presença deles ali, no meio daquela festa, fosse o verdadeiro motivo para a celebração. Milena olhou para Enrico, com uma leveza que contrastava com a tensão do dia anterior. Eles começaram a dançar suavemente, primeiro com passos lentos e suaves, sem pressa, apenas se deixando levar pela música. A melodia parecia preenchê-los, unindo seus corpos com uma harmonia perfeita. Enrico a conduzia com a elegância de um líder, mas havia algo mais nos seus gestos: um cuidado profundo, uma entrega.

Milena, em seus braços, se sentia segura, como se o mundo inteiro tivesse desaparecido, deixando apenas os dois ali, dançando. Ela apoiou a cabeça suavemente em seu peito, sentindo o ritmo de seu coração. O cheiro dele, familiar e reconfortante, envolvia-a e fazia tudo parecer tão perfeito. O mundo parecia ter se reduzido a aquele momento, àquele abraço apertado, aos sorrisos trocados.

Eles dançavam devagar, sem palavras, mas com tudo sendo dito em seus olhares. Não era preciso mais nada. O som do piano, o calor da noite, o clima acolhedor da festa e o amor entre eles se misturavam, criando uma atmosfera mágica que envolvia todos ao redor. As luzes baixas, as velas que tremeluzem, o cheiro do bolo de casamento e a conversa animada dos amigos ao fundo eram apenas detalhes que complementavam o cenário perfeito.

Ao redor, seus amigos e familiares observavam a cena com sorrisos nos rostos, enquanto viam Enrico e Milena se perderem no momento, dançando como se o resto do mundo não existisse. Até mesmo Max, o fiel cão de guerra, parecia prestar atenção, com a cabeça erguida, observando o casal com um olhar atento.

As primeiras gotas de chuva voltaram a cair do lado de fora, mas dentro do chalé, o clima era de total aconchego. O piano tocava com mais intensidade, e os passos de Enrico e Milena se tornaram mais firmes, sem perder a suavidade, como se estivessem completamente em sintonia. A música parecia crescer junto com eles, como se os envolvesse mais e mais em um abraço sonoro.

Ao longo da dança, Enrico sentiu a felicidade tomar conta de cada célula de seu corpo. Ele não queria que aquele momento acabasse nunca. A música tocava, os amigos dançavam, e a noite parecia se estender para sempre. Ele olhou para Milena e, por um instante, pensou em tudo o que haviam vivido para chegar até ali. Todos os desafios, as distâncias, as dores. Mas naquele momento, tudo parecia ter valido a pena.

Milena, com um sorriso tímido e olhos cheios de amor, olhou para ele. Seu rosto estava iluminado, não apenas pela luz suave da festa, mas pela felicidade genuína de estar naquele momento, nos braços de Enrico. Ele sorriu de volta, e, sem dizer uma palavra, ela se aproximou um pouco mais, encaixando seu corpo no dele.

O casal girou lentamente no centro da pista, como se fosse a única coisa importante naquele mundo. A música foi se tornando mais suave, até se transformar em uma melodia mais calma, acompanhada apenas pelo som de seus passos. Eles continuaram dançando, imersos em seu próprio universo, com os olhos brilhando de felicidade e, talvez, uma sensação de que, finalmente, todas as batalhas e provações tinham sido superadas.

Quando a música finalmente chegou ao fim, Enrico e Milena ficaram ali, em silêncio, por alguns segundos. Apenas se observando, respirando juntos, com a mão de Enrico ainda segurando a dela, como se ele soubesse que, ao contrário das guerras e desafios do passado, aquela dança era um símbolo de um novo começo. De uma vida a dois, cheia de amor e de promessas.

O salão explodiu em aplausos, mas o que realmente importava naquele momento era o que eles já sabiam um do outro: que aquele seria apenas o primeiro de muitos passos que dariam juntos, sempre em harmonia.

Depois de dançarem sua primeira música como marido e mulher, Enrico e Milena se afastaram um pouco da pista de dança, ainda envoltos pela atmosfera mágica que pairava sobre o chalé. O cheiro doce do bolo e o som suave da música ao fundo davam um toque especial àquele momento de intimidade entre os dois.

Milena, com um sorriso nos lábios, olhou para Enrico, ainda segurando sua mão com carinho. Ele a observava com um olhar atento, quase como se tentasse guardar cada detalhe dela naquele momento, gravando a imagem de sua noiva radiante para sempre em sua memória.

—Você está incrível! — Enrico disse, sua voz suave, quase como se não quisesse quebrar a magia do momento. Ele a olhou com olhos sinceros, admirando a beleza dela em seu vestido de noiva, que parecia feito sob medida para ela, refletindo sua graça e sua personalidade.

Milena sorriu timidamente, seu rosto corado, mas os olhos brilhando. 

—Eu estava tão nervosa antes de entrar. —disse ela, rindo um pouco. —Não sei se você percebeu, mas eu quase tropecei no caminho até o altar.

Enrico riu suavemente, a tensão de sua própria ansiedade também se dissipando quando a viu caminhando até ele. 

 — Eu percebi, sim! —ele admitiu, sorrindo de volta. —Mas você estava tão linda... Nem pareceu que estava nervosa.

—Eu acho que o nervosismo estava mais em mim. —Milena brincou, mordendo o lábio inferior. —Mas quando você olhou para mim, eu... eu me senti em casa, sabe?—Ela apertou a mão dele, a conexão entre eles ainda mais forte, como se fosse uma promessa de que, juntos, enfrentariam qualquer coisa.

Enrico a puxou levemente para mais perto, o toque de sua mão transmitindo um conforto silencioso. 

—Eu sei exatamente o que você quer dizer.—ele respondeu com suavidade. — Quando eu te vi, ao lado do seu pai, eu... Eu senti que tudo estava certo. Que nada mais importava. Só nós dois.

Milena fechou os olhos por um instante, absorvendo a intensidade das palavras dele. A segurança na sua voz, a certeza que ele demonstrava, a fazia sentir que, ao lado dele, tudo seria possível. 

—E você está realmente feliz? —Ela perguntou, agora olhando em seus olhos com uma suavidade genuína. —Quero saber, Enrico. Porque, para mim, isso é tudo o que importa.

Ele a observou por um longo momento, como se estivesse refletindo, organizando seus pensamentos antes de dar uma resposta. 

—Eu... não sei como explicar isso.— começou ele, a voz mais baixa agora. —Mas quando eu olho para você, Milena, eu vejo o meu futuro. Eu vejo tudo o que eu sempre quis e nem sabia que precisava. E agora que você está aqui, ao meu lado, tudo parece finalmente fazer sentido.

Milena sorriu, os olhos um pouco marejados, mas a felicidade estampada em seu rosto. 

—Eu também sinto isso. E eu juro, Enrico, que nunca vou deixar você sozinho. Quero estar ao seu lado, em todos os momentos, nas vitórias e nas dificuldades. Sempre.

Enrico a puxou para um abraço apertado, seus braços envolvendo-a com força, como se quisesse proteger aquele momento, guardá-lo para sempre. Ele repousou o queixo sobre a cabeça dela e fechou os olhos, sentindo o calor dela contra seu corpo. 

—Eu nunca imaginei que a vida poderia ser tão boa.— murmurou. —Eu não sabia que isso era o que eu estava esperando o tempo todo."

Milena fechou os olhos também, sentindo a paz em seus braços. 

—E agora que encontramos isso, não vamos deixar ir embora.

O som suave da música de fundo e a conversa tranquila entre os dois eram como o complemento perfeito de uma noite que, apesar da chuva lá fora, era iluminada pela luz do amor que brilhava entre eles. Não havia mais preocupações, nem dúvidas. Só o agora. E o futuro que começava, naquele momento, com as palavras e os gestos que trocavam.

—Vamos aproveitar isso! — Enrico sussurrou, ainda segurando-a de perto. —Cada segundo.

—Vamos! —Milena respondeu, sorrindo, olhando nos olhos dele. —Juntos.

Milena olhou para Enrico com os olhos brilhando, tocada pelas palavras dele. Aquilo era o que ela sempre quis ouvir, o que ela imaginava enquanto o via em silêncio, com aquele olhar intenso e apaixonado. Ela sorriu suavemente, e seu coração parecia bater mais forte a cada palavra que ele dizia.

Enrico, com um gesto carinhoso, tocou o rosto de Milena, seus dedos acariciando a pele suave dela, como se quisesse memorizar aquele momento. Ele a olhou com tanta intensidade que parecia que o mundo ao redor deles havia desaparecido. O som da música, a conversa dos convidados, tudo sumia, restando apenas eles dois naquele instante perfeito.

—Eu quero construir uma família ao seu lado. Quero um monte de crianças correndo pela casa, brincando, fazendo bagunça. E mais ainda... quero muitos animais. Eu te vejo com eles, Milena. Você cuidando deles, me ajudando a cuidar, criando nossa própria vida, nossa própria história.— Ele fez uma pausa, como se estivesse saboreando o peso de suas palavras. —Quero viver o resto da minha vida ao seu lado, com você ao meu lado, para tudo.

Milena sentiu seu coração se apertar de uma forma doce, como se estivesse prestes a explodir de felicidade. Ela nunca imaginou que, depois de tantas batalhas, depois de tantos anos separados, ela poderia encontrar alguém como Enrico, alguém que, mesmo com toda a sua dureza e seriedade, pudesse se abrir e falar sobre o futuro dessa maneira. Ela sorriu, um sorriso que ia do canto dos lábios até os olhos, transbordando de amor e esperança.

—Eu também quero isso, Enrico.— ela disse, a voz firme, mas suave. —Quero a nossa casa cheia de risos, crianças, e sim... muitos bichos também. Quero fazer o café da manhã para eles, organizar a bagunça e, quando tudo estiver tranquilo, ficar no sofá com você, com nossa família em volta. —Ela tocou o peito dele, perto do coração, como se sentisse o mesmo ritmo de vida que ele desejava. —Eu quero viver o resto da minha vida ao seu lado também. Crescer ao seu lado, superar os desafios juntos, e nunca, nunca deixar de lutar por nós.

Enrico a puxou para mais perto, os dedos ainda repousando suavemente em seu rosto, e a beijou com uma ternura que refletia a profundidade de seus sentimentos. Não havia mais palavras necessárias, apenas aquele momento, aquele beijo suave, cheio de promessas e certezas.

Quando se separaram, ele a olhou com uma expressão que dizia tudo sem precisar mais nada. —Então é isso. — ele disse, sorrindo. —Vamos construir nossa vida, nossa família, nossos sonhos. Juntos.

—Juntos! —ela repetiu, sorrindo de volta, sentindo uma paz imensa dentro de si. Eles estavam prontos. Para viver, para amar, para construir um futuro que seria só deles.

Os lábios de Enrico encontraram os de Milena com uma intensidade que parecia apagar todos os ecos da festa ao redor deles. A música, as conversas, o barulho da noite... tudo sumiu. Era apenas ele e ela, naquele instante, onde o tempo parecia parar, e a pressão do mundo lá fora, com todas as suas dificuldades e incertezas, desaparecia. Ele a beijou com a suavidade de alguém que a desejava há tanto tempo, mas também com a urgência de quem sabe que agora, finalmente, estava começando a vida que sempre quis. As mãos dele foram até sua nuca, puxando-a mais perto, enquanto ela, sem hesitar, se entregava ao beijo, se permitindo sentir a profundidade daquele momento único.

Quando, finalmente, seus lábios se separaram, ambos estavam ofegantes, os olhos deles entreabertos e brilhando. Enrico tocou suavemente o rosto de Milena, seus dedos traçando uma linha de afeto e desejo, enquanto ela ainda sentia o calor de sua presença ao seu redor.

Ele sorriu, os cantos dos lábios curvando-se de forma despreocupada e amorosa. 

—O que acha de nos apressarmos e irmos logo para a lua de mel?— A voz dele estava carregada de uma leve provocação, mas também de um desejo genuíno de privacidade e descanso, de finalmente aproveitar a promessa de uma vida a dois, sem mais interrupções.—

Milena olhou para ele, um brilho nos olhos, e um sorriso tímido, mas confiante, formou-se em seu rosto. Ela sabia o que ele queria dizer, e a ideia de fugir para um lugar onde só eles dois existiam parecia o final perfeito para aquele dia de celebração. 

—Eu acho uma ótima ideia.— ela respondeu, a voz suave, mas com uma certa animação contida. —Eu mal posso esperar para começar a nossa nova vida, Enrico. 

Enrico a olhou com intensidade, e, sem hesitar, pegou sua mão. 

—Então vamos. —disse ele, com firmeza, mas com um sorriso que refletia toda a alegria e expectativa. Ele sabia que a partir dali, uma nova jornada começaria para os dois, uma jornada que não tinha mais dúvidas, apenas promessas de felicidade e cumplicidade.

Eles se afastaram da pista de dança, caminhando pela festa, os olhares dos amigos e familiares acompanhando cada passo deles com sorrisos cúmplices. Enrico, no entanto, só tinha olhos para Milena, e a única coisa que ele conseguia pensar era que aquela seria a primeira noite de muitas que viriam pela frente. Uma vida inteira para explorar, amar e crescer juntos.

Antes de sair, ele se virou para ela com um sorriso divertido. 

—Eu tenho um destino em mente... mas talvez você queira escolher também. O que acha?

Milena, rindo suavemente, apertou sua mão, sabendo exatamente o que ele queria. 

—Eu só preciso de você ao meu lado. O destino pode esperar.

E assim, de mãos dadas, os dois seguiram para o começo da sua nova vida.

Enquanto caminhavam em direção à saída, a música ainda ecoava suavemente ao fundo, como uma última lembrança daquele dia repleto de emoções. O brilho das luzes da festa refletia nas poças de água formadas pela chuva, criando um espetáculo de reflexos cintilantes no chão. Era como se, finalmente, o céu tivesse permitido que a noite se clareasse para eles, para que eles pudessem partir, começando uma nova etapa juntos.

Enrico segurava a mão de Milena com uma firmeza reconfortante, e ela, por sua vez, não conseguia conter o sorriso, uma mistura de felicidade pura e excitação por tudo o que estava por vir. Ao sair da casa, o ar fresco da noite e a suavidade da brisa a acariciavam. Eles se afastaram da festa, onde seus amigos e familiares ainda conversavam, sorrindo e se divertindo. Os olhares de cumplicidade e alegria dos convidados pareciam desejar boa sorte, sem que fosse necessário palavras. Milena e Enrico sabiam que aquele era um momento só deles... Max, correu de encontro ao comando do dono.

Enrico se inclinou para abrir a porta do carro, e, antes que Milena entrasse, ele a puxou suavemente, fazendo-a girar para ele. Ela olhou em seus olhos, o sorriso dela um reflexo do que ele sentia: uma felicidade que transbordava, uma calma que só ele conseguia lhe proporcionar. 

—Pronta para a nossa nova vida?— Ele perguntou, sua voz suave, mas com um toque de ansiedade, como se quisesse que aquele momento fosse perfeito.

Ela assentiu, e seus olhos brilharam. 

—Sempre estive pronta, Tenente.

Ele a beijou novamente, um beijo rápido, mas carregado de promessas. Quando se separaram, ele ainda a olhava com uma intensidade que fazia seu coração acelerar. Ele poderia ir para qualquer lugar do mundo, mas ali, com ela, naquele instante, ele sentia que já tinha encontrado tudo o que precisava.

Eles entraram no carro, e Enrico deu a partida. A estrada à frente parecia longa, mas, para os dois, era apenas o começo de uma jornada. Milena olhou pela janela, sentindo o vento fresco acariciar seu rosto enquanto o carro seguia em direção ao destino que escolheram juntos, longe da festa, longe das expectativas, onde finalmente poderiam ser só eles.

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