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29° Conhecendo a família de Lucca


O fim de semana finalmente havia chegado, e o grande dia estava diante deles. O céu estava claro, sem nuvens, e o sol brilhava intensamente, iluminando o caminho enquanto Enrico dirigia tranquilamente o Hummer H3. Milena, ao seu lado, falava animadamente sobre sua família, tentando deixar Enrico o mais confortável possível antes de chegarem à casa de campo.

— Aqui é tranquilo, mas meu pai gosta de estar sempre no controle de tudo — Milena explicava, com um sorriso carinhoso, enquanto olhava pela janela. — Você vai ver, a casa é grande, mas a sensação é sempre acolhedora, como se estivesse no meio do nada, mas com tudo ao seu alcance.

Enrico ouvia atentamente, com um sorriso no rosto, enquanto tomava as curvas da estrada com uma habilidade tranquila. Ele estava impressionado com a confiança de Milena, como se ela estivesse tentando, a todo custo, suavizar o impacto do que estava por vir. E isso o fazia se sentir mais tranquilo também.

À medida que o Hummer percorria as pequenas vielas, a paisagem começava a mudar lentamente. As construções diminuíam, dando lugar a campos verdes, como se estivessem se afastando da agitação da cidade para entrar em um refúgio de tranquilidade. Milena apontava para os campos, descrevendo a beleza do lugar.

O verde das colinas parecia se estender até onde a vista alcançava, com o som suave do vento balançando as árvores. Milena sentia uma leve nostalgia, misturada com a ansiedade de como seus irmãos, e especialmente seu pai, iriam reagir a Enrico. Ela não sabia se o comportamento deles seria como sempre ou se algo havia mudado com o tempo.

O caminho agora estava mais sinuoso, e a estrada, antes pavimentada, começava a se transformar em um caminho de terra batida. O veículo saltitava levemente, mas nada que Enrico não soubesse controlar. Ele olhou para Milena, percebendo a pequena tensão que ela tentava esconder, e tentou aliviar a atmosfera.

— Então, além dos seus irmãos super protetor, o que mais posso esperar? — Ele brincou, sorrindo enquanto jogava um olhar à paisagem que começava a se revelar diante deles.

Milena riu baixinho, ainda um pouco nervosa, mas também aliviada por Enrico tentar quebrar a tensão. Ela olhou para ele com um sorriso divertido.

— Bom, minha família é... intensa. Mas você já deve ter percebido isso pelos meus irmãos. Mas nada que você não possa lidar, certo Tenente? — Ela piscou para ele, tentando aliviar o clima.

Enrico deu uma leve risada, mantendo os olhos na estrada enquanto o carro subia uma colina. A cada quilômetro, ele sentia que algo estava diferente. O ar fresco, o cheiro de grama recém-cortada, o silêncio quase absoluto, exceto pelos sons da natureza. Era como se o lugar, com toda a sua beleza, tivesse um poder calmante sobre tudo, até sobre o próprio Enrico.

— Tenho certeza de que vou me sair bem. — Ele respondeu com um tom confiante, embora não escondesse a leve preocupação nos olhos. — Mas, se eu errar alguma coisa, é por sua conta, ok?

Milena olhou para ele com um sorriso cúmplice.

— Não se preocupe, Enrico. Você vai se sair bem. É só seguir o ritmo da família e, principalmente, não mostrar medo dos meus irmãos. Eles são muito protetores, mas eu sei que, no fundo, eles só querem me ver feliz.

A conversa se acalmou enquanto o carro avançava mais para dentro da propriedade, passando por árvores imponentes e pequenas construções de pedra. A casa de campo estava se aproximando, e a medida que o Hummer subia o último trecho da estrada, a enorme propriedade da família De Lucca se revelou diante deles. A casa, com sua arquitetura rústica, era imponente, mas ao mesmo tempo acolhedora, com um grande jardim na frente e a visão das colinas que Milena tanto amava ao fundo.

Enrico estacionou o carro com cuidado, e, ao olhar pela janela, ele ficou impressionado com a beleza do lugar.

— Uau... Eu não esperava algo assim — ele comentou, admirando a cena à sua frente.

Milena olhou para ele, sentindo a leve tensão se dissipar enquanto seu sorriso se alargava.

— Bem-vindo à casa da minha família. Vamos ver como você se sair Tenente. — Falou abrindo a porta do carro, ela usava uma roupa leve e confortável.—

Enrico observou Milena sair do carro com um sorriso discreto, notando o jeito tranquilo e confiante com que ela se movia. Ele também desceu do veículo, sentindo a brisa fresca das colinas e o cheiro de grama misturado ao ar puro que preenchia o ambiente. A casa à sua frente era impressionante, com suas paredes de pedra e janelas grandes que ofereciam uma vista espetacular para a natureza ao redor.

Ele olhou para Milena, que já estava caminhando na direção da porta, e com um leve suspiro, seguiu-a, tentando manter a calma, embora soubesse que os próximos momentos poderiam ser desafiadores. Não era todo dia que ele era convidado a passar o fim de semana com uma família tão... intensa.

Enquanto se aproximavam da porta, Milena olhou por cima do ombro, lançando-lhe um olhar divertido.

— Não se preocupe, o pior já passou. Só não se esqueça de sorrir e dar as mãos aos meus irmãos, especialmente Rafael. Ele pode ser um pouco... difícil. — ela fez uma pausa, olhando para ele com um leve sorriso nos lábios — Eles vão testar você, mas no fundo só querem garantir que você seja digno do meu tempo. E confie, eles têm um sexto sentido para saber quem vale a pena e quem não vale.

Enrico sorriu, tentando disfarçar a leve apreensão que sentia. Ele estava acostumado a missões complicadas, mas nada o havia preparado para lidar com os irmãos de Milena. E ainda mais, com a expectativa silenciosa de sua família em torno dele.

— Eu vou me lembrar de tudo isso — ele disse, tentando manter a leveza na voz. — E não se preocupe, vou me comportar.

Milena riu baixinho e parou em frente à porta de madeira maciça.

— Aqui estamos nós. Preparado?

Enrico olhou para ela, seu olhar sincero, mas também divertido.

— Preparado para tudo, só não sei o que esperar — disse ele, oferecendo a mão para ela, como se quisesse que ela soubesse que estava ao seu lado, mesmo diante do desconhecido.

Ela sorriu, pegou sua mão e, juntos, entraram na casa.

O interior era acolhedor, com pisos de madeira rústica, paredes decoradas com quadros de paisagens e móveis que, embora simples, eram elegantes e bem escolhidos. A cozinha, aberta para a sala de estar, exalava o aroma de um bolo caseiro que alguém tinha acabado de preparar. O ambiente parecia acolher qualquer um que entrasse, oferecendo a sensação de estar em casa.

No entanto, assim que cruzaram a porta, o silêncio foi quebrado por vozes familiares e risadas que ecoavam pelo corredor. Os irmãos de Milena estavam lá, esperando-os. Assim como o restante da sua família.

Sua avó Antonella abriu um largo sorriso assim que a viu.

Milena sentiu um calor no peito ao ver sua avó Antonella. Ela sempre foi a pessoa com quem podia contar, a âncora da sua família, e a expressão radiante de Antonella fez seu coração se aquecer. A avó estava na cozinha, com um avental florido, e ao ver Milena entrar, seus olhos brilharam.

— Milena! Minha querida, você está maravilhosa! — exclamou Antonella, caminhando rapidamente em direção a ela para dar um abraço apertado.

Milena retribuiu o abraço com carinho, sentindo-se em casa novamente. A presença da avó era sempre reconfortante, uma lembrança da tradição e do acolhimento familiar.

— Vó, como você está? — perguntou Milena, afastando-se um pouco para olhar Antonella com um sorriso afetuoso.

— Ah, minha querida, com saúde e alegria, graças a Deus! Mas vem cá, preciso ver esse homem que você trouxe para a nossa casa — disse Antonella, olhando para Enrico com um olhar curioso, mas amistoso.

Milena olhou para Enrico ao seu lado, sentindo uma pequena tensão no ar. Ele parecia um pouco apreensivo, mas seu olhar também estava cheio de respeito. Era a primeira vez que ele estava em um ambiente familiar tão íntimo com ela, e embora estivesse acostumado com situações difíceis, algo sobre a família de Milena o fazia se sentir vulnerável.

— Avó, este é Enrico, o tenente do exército...— Milena começou, mas Antonella a interrompeu com um gesto de mão, se aproximando rapidamente de Enrico.

— Tenente, muito prazer! — disse Antonella com um sorriso largo, estendendo a mão. — Estou muito feliz por você estar aqui. Minha casa é sua também, sinta-se à vontade...

Enrico apertou a mão dela com firmeza, embora o sorriso de Antonella o pegasse de surpresa. A sinceridade em seu gesto fez com que ele relaxasse um pouco. No fundo, ele sabia que, se fosse conquistar o respeito de alguém ali, seria dela.

— O prazer é meu, senhora Antonella. Fico grato pelo convite. — Enrico respondeu, tentando não demonstrar o nervosismo que sentia.

Antonella olhou para Milena por um momento e, com um sorriso afetuoso, disse:

— Eu sempre soube que você traria um bom rapaz, minha neta. Você tem um bom coração. Agora, vamos todos entrar para o almoço. E, por favor, Enrico, me chame de nonna. Somos família aqui.

Milena sorriu, aliviada. A avó já parecia ter aceitado Enrico, e isso fazia com que ela se sentisse mais segura. Enquanto os dois se dirigiam para a mesa de jantar, a conversa fluiu facilmente, com a família acolhendo Enrico de maneira calorosa. Seus irmãos ainda estavam em um modo de observação, mas até mesmo eles pareciam relaxar um pouco.

Enrico estava começando a entender como a dinâmica da família de Milena funcionava. Não era apenas sobre ser aprovado por eles, mas entender o espaço que ele precisava conquistar. Ele estava disposto a provar seu valor, não apenas como tenente, mas como alguém que merecia o lugar ao lado de Milena.

Enquanto todos se sentavam à mesa, o cheiro do bolo recém-saído do forno se misturava com o aroma do almoço, criando uma atmosfera acolhedora. Enrico sentiu a tensão diminuir à medida que a noite se desenrolava, e, ao olhar para Milena, viu nela o mesmo sorriso que sempre a acompanhava. Ela estava em casa, cercada de pessoas que a amavam, e isso fazia com que ele sentisse que talvez, só talvez, tivesse encontrado algo mais do que um simples fim de semana na casa de campo.

— Então, você é  Tenente... — disse Lorenzo De Lucca, fazendo uma pausa antes de estender a mão para Enrico. — 

Enrico apertou a mão de  Lorenzo com firmeza, embora percebesse a tensão no ar. Ele sabia que aquele era apenas o começo de uma série de "testes".

— Prazer em conhecê-lo, senhor. Espero que minha presença aqui não cause muitos problemas — respondeu, com um sorriso respeitoso, tentando quebrar o gelo.—

Lorenzo riu, aparentemente satisfeito com a resposta. Então, Enzo, o mais velho, se aproximou, com uma expressão mais séria, mas também com um toque de curiosidade nos olhos.

— Bem-vindo, Tenente — ele disse, apertando a mão de Enrico com um gesto firme. — A nossa casa é simples, mas há uma regra aqui: a palavra de quem entra deve valer. Vamos ver se a sua vale.

Enrico sentiu o peso das palavras de Lorenzo, mas, ao mesmo tempo, o tom de respeito que havia em seu olhar ajudou a suavizar a tensão. Ele sabia que, para fazer parte da vida de Milena, precisaria passar por esse teste, e estava disposto a encarar tudo de frente.

 Milena estava ali, ao seu lado, como uma presença reconfortante. Mas ainda assim, ele não podia deixar de se sentir como um estranho em território desconhecido.

Foi quando Francielle se aproximou que a atmosfera ao redor de Enrico se aqueceu. Ela estava sorrindo com uma gentileza que imediatamente o fez relaxar.

— Olá, bevenuto , Tenente. Eu sou a mãe de Milena, Francielle — disse ela com um sorriso acolhedor, estendendo a mão.

Enrico apertou a mão dela, sentindo uma calorosa recepção que contrastava com a tensão que ainda pairava no ar.

— É um prazer conhecê-la, senhora Francielle. Obrigado pela hospitalidade. — respondeu, com um sorriso genuíno.

Francielle olhou para sua filha e, com um sorriso que denunciava um carinho imenso, disse:

— Milena sempre foi uma pessoa especial, la mia principessa. Eu estou feliz que tenha encontrado alguém como você. A casa é sua, Enrico. Sinta-se à vontade.

Milena, que estava observando a cena com um sorriso sutil, sentiu-se aliviada. A presença de sua mãe tinha um poder tranquilizante, e ela sabia que, se Enrico ganhasse a confiança de Francielle, seria mais fácil conquistar o resto da família.

— Muito obrigado, senhora. — Enrico respondeu, tocando o coração, como se estivesse absorvendo as palavras de Francielle de uma maneira profunda.

A conversa então se desenrolou, com os familiares de Milena se aproximando, com alguns olhares curiosos, outros avaliadores, mas no geral, todos tentando entender a relação deles e a seriedade que Enrico tinha com a filha deles. Entre piadas e discussões sobre o passado de Milena, Enrico foi sendo lentamente aceito naquele ambiente tão íntimo.

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