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27° Os irmãos De Lucca


— Então acho que estamos na mesma página, tenente. 

Enrico a puxou para perto com uma suavidade cuidadosa, mas havia uma urgência em seus gestos, como se estivesse finalmente libertando um peso que carregava por tempo demais. Os lábios deles se encontraram com uma intensidade que parecia transformar o mundo ao redor. O beijo foi um reflexo de todas as palavras não ditas, uma mistura de saudade, desejo e a promessa de algo que ainda estava por vir. Milena sentiu seu coração acelerar, e por um momento, tudo ao redor desapareceu — apenas os dois existiam naquele espaço, nesse instante. Mas, como sempre acontece quando se está tentando fugir de algo, o momento perfeito foi interrompido.

— Milena! 

A voz grave de Rafael ecoou pela varanda, fazendo os dois se separarem rapidamente, ambos virando-se para a entrada. Os três irmãos de Milena estavam parados ali, com expressões sérias e intensas, como se tivessem sido avisados sobre uma possível ameaça.

Enzo, o mais velho, com os braços cruzados e um olhar de quem claramente não estava muito feliz com a cena que acabara de presenciar.

Matteo, o segundo mais velho, e seu irmão gêmeo estava com uma expressão de espanto, mas sua postura ainda carregava um toque de proteção, como se estivesse pronto para intervir caso fosse necessário. Seu olhar de lado para Enrico foi tudo menos amigável.

Rafael, o mais novo, olhava a cena com um sorriso travesso, mas ainda assim com uma intensidade protetora nos olhos. Ele cruzou os braços, olhando para Enrico com um olhar avaliador, como se esperasse algum tipo de explicação.

— Então, quem é você? E quais suas intenções com a minha irmã ? — Rafael perguntou, jogando um olhar rápido entre os dois, com um sorriso divertido. Mas sua voz não escondia a leve ameaça de quem, na brincadeira, estava falando sério. — Não sou tão fácil de enganar, Milena.

Milena sentiu um misto de vergonha e diversão ao mesmo tempo. Não era surpresa que seus irmãos estivessem ali — eles sempre souberam mais do que ela gostaria de admitir. Mas agora, diante dessa nova situação, não sabia se estava mais desconfortável com a vigilância deles ou com a presença de Enrico, que, apesar de tudo, permanecia calmo ao seu lado.

— Então Tenente, se quiser desistir essa é a hora... — falou Milena se contendo para não rir enquanto era analisada pelos três irmãos.—

— E eu sou homem de fugir de alguma coisa. — murmurou baixinho para a morena e logo depois, olhando para os irmãos parados na sua frente.— Eu sou o Tenente Enrico Rizzo, o futuro namorado de Milena.

o comentário pegou todos de surpresa inclusive Milena que não esperava por aquilo. 

— Vocês ouviram o que eu ouvi? — Rafael murmurou.—

— Acho que sim... E tenho que admitir, que ele tem coragem. — Matteo completou para os irmãos.—

—Então, você quer namorar a minha irmã. — Enzo perguntou de forma questionadora e lançando um olhar mortal para Enrico que acenou com a cabeça confirmando.— Para você namorar com a minha irmã, tem que ter os nossos consentimentos.

Milena revirou os olhos encarando os irmão.

— Vocês agem como se eu fosse uma garotinha frágil e indefesa.— disse a morena brava.— E eu não sou! Eu sei me cuidar muito bem...

—Nós sabemos disso, afinal de contas você é maluca. — Falou Rafael para a irmã.— Mas isso, não significa que não devemos ser super protetor contigo.

— Vocês são chatos, eu não devo satisfação da minha vida amorosa para nenhum de vocês.

Milena olhou para seus irmãos com os olhos estreitos, tentando manter a calma, embora a frustração estivesse começando a transbordar. Ela sabia que, no fundo, eles apenas queriam protegê-la, mas, naquele momento, a sensação de estar sendo tratada como uma criança a irritava profundamente.

— Eu sou adulta, posso tomar minhas próprias decisões — ela afirmou, cruzando os braços de forma desafiadora. — Não sou mais aquela garotinha que vocês precisam guardar a sete chaves.

Rafael soltou uma risada baixa, mas o olhar de Enzo continuava severo. Matteo, por sua vez, parecia mais curioso do que preocupado, como se estivesse esperando para ver como as coisas se desenrolariam.

— Eu sei que você é adulta, Milena — disse Enzo, mas sua voz ainda carregava uma tonalidade de aviso. — Mas você também sabe que, quando se trata de alguém como ele... as coisas não são tão simples.

Milena olhou para Enrico, que estava com a postura tranquila, mas seus olhos estavam focados, percebendo a tensão no ar. Ela se sentiu um pouco dividida entre a lealdade aos seus irmãos e a vontade de seguir seu próprio caminho.

— Eu só quero que você seja honesto. — Rafael continuou, agora com uma seriedade mais palpável. — Se for algo sério, a gente vai apoiar. Mas se for só mais um jogo, ou um babaca que quer brincar com a minha irmã... melhor sair de cena agora.

Enrico parecia calmo, mas sua expressão demonstrava que ele entendia perfeitamente o peso da situação. Ele deu um passo à frente, sem hesitar.

— Eu não sou de fazer jogos.— ele respondeu, olhando firmemente para os irmãos de Milena. — Eu sou sério, e vou provar isso com minhas ações. Não sou aqui para brincar com o coração dela, isso posso garantir.

O silêncio se estendeu por um momento, enquanto os irmãos observavam Enrico, avaliando cada palavra. Finalmente, foi Enzo quem quebrou o silêncio, lançando um olhar para Milena, antes de voltar a se concentrar no tenente.

— Então, como você disse... se é sério, estamos prontos para apoiar — Enzo disse, mas sua voz ainda estava carregada de cautela. — Mas não pense que será fácil. Vamos ficar de olho... 

— Te esperamos no fim de semana, na casa de campo da nossa família... Se você realmente quer algo serio com minha irmã, então tem que ser um homem de verdade, e ter atitude... Para o seu próprio bem é melhor aparecer, caso contrario, saberemos que ela não é importante para você. — falou Matteo com um olhar intenso.—

Enrico manteve o olhar firme enquanto os irmãos de Milena continuavam a observá-lo. A tensão no ar era palpável, mas ele sabia que essa era apenas uma das várias provas pelas quais teria que passar. Matteo estava deixando claro o peso da expectativa, e Enzo, mesmo com seu tom cauteloso, não estava brincando. Se ele realmente queria algo sério com Milena, precisaria provar, de forma irrefutável, que era digno dela — e de sua família.

Ele respirou fundo, ainda segurando a mão de Milena, e falou com a mesma determinação que sempre usou nas situações mais difíceis do exército.

— Pode contar comigo. Eu estarei lá no fim de semana. — Ele deu um leve sorriso, demonstrando confiança. — Sei que a palavra de um homem vale mais do que qualquer promessa vazia. Não vou falhar.

Rafael, soltou um riso baixo, mas o olhar ainda era afiado, como se estivesse em constante alerta.

— É bom ouvir isso. Não queremos problemas, Enrico. A nossa irmã tem que ser tratada com respeito, caso contrário... — ele fez uma pausa, a ameaça implícita clara em sua voz. — Bem, não há lugar no mundo onde você possa se esconder de nós.

Milena revirou os olhos, mas não pôde deixar de sorrir um pouco. Era a típica forma de Rafael se expressar, sempre brincando, mas com um fundo de seriedade. Enzo e Matteo, por outro lado, não pareciam dispostos a deixar nada passar. Cada palavra que Enrico disse estava sendo medida, pesando em suas mentes.

— Milena, acho que você já sabe o que fazer agora, não é? — Enzo disse finalmente, sua voz agora mais suave, mas ainda carregada de uma proteção feroz. Ele olhou para ela com um semblante sério, como se estivesse transmitindo uma mensagem silenciosa de apoio e expectativa.

Milena assentiu, percebendo que seus irmãos estavam, de certa forma, testando Enrico. Eles queriam garantir que ele fosse o tipo de homem que ela merecia, que, na visão deles, significava algo mais do que simples palavras. Era a maneira deles de expressar o amor e o cuidado que tinham por ela, mesmo que fosse difícil de aceitar.

— Eu sei — Milena respondeu com firmeza, embora um sorriso travesso começasse a se formar em seus lábios. — Eu sou adulta, posso lidar com isso.

Os irmãos de Milena trocaram olhares rápidos entre si, e então, como se já tivessem feito o suficiente, começaram a se afastar da varanda. Enzo e Matteo caminhavam em silêncio, mas Rafael, sempre o mais irreverente, se virou uma última vez, sorrindo de forma sarcástica.

— Boa sorte, tenente. Vai precisar. — Ele acenou, com um sorriso de quem sabia que Enrico teria muito mais pela frente.

Milena se virou para Enrico, o sorriso dela agora mais genuíno, e com uma leve tensão dissipando-se.

— Acho que o fim de semana vai ser interessante, não? — ela disse, com um brilho de humor em seus olhos.

Enrico sorriu de volta, segurando a mão dela com mais firmeza.

— Com certeza, mas isso só torna tudo mais... divertido. — Ele a puxou para mais perto, seus olhos fixos nela. — Agora, sem mais interrupções, acho que finalmente podemos aproveitar o nosso tempo juntos.

Milena deu uma risada suave, mas a sensação de alívio e confiança que ela sentia era palpável. Ela sabia que, apesar de tudo, a relação com Enrico não seria fácil. Haveriam obstáculos e testes, tanto externos quanto internos. Mas, ao olhar para ele, sentiu que ele estava disposto a enfrentar qualquer coisa ao lado dela.

— Vamos ver como as coisas se desenrolam, tenente. — Ela sorriu, agora mais segura do que nunca.

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