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04. H2O

Aquele alfa não tinha compaixão nenhuma de seu corpo.

Enquanto o abraçava pelos ombros, já quase sem forças em seus braços, Kyungsoo sentia o suor pingando de sua testa. Perdera completamente a noção do tempo e já não saberia dizer se era dia ou não. Havia repetido tantas vezes para si mesmo e também para todos que quisesse ouvir que estava se cansando com um homem frio e distante, que acabou acreditando em sua própria versão.

Mas havia se enganado profundamente, pois Kim Jongin possuía um lado quente, que o queimava junto com ele.

— Me perdoe. — Kyungsoo se referia ao fato de que havia se entregado tanto ao momento, que arranhara o pescoço de seu marido ao ponto de arrancar um pouco da pele.

— Faça de novo.

O ômega não havia entendido, pelo menos, não pelos primeiros segundos. Revirou os olhos e soltou um gemido alto quando o General o segurou e ergueu seu corpo, o trazendo para cima de seus quadris e o deixando sentado sobre ele. Estava tão fundo agora, que fazia com que perdesse a noção do espaço e sentisse como se fosse se rasgar ao meio.

E isso era bom.

— Se não quiser ficar por cima, pode me dizer.

— Está tudo bem. — Mas Kyungsoo se sentia tremendamente envergonhado estando naquela posição, pois dali conseguia ver o rosto de Jongin com todos os seus detalhes, e o pior de tudo era saber que ele também podia ver o seu.

Isso fez com que desviasse o olhar, mas o Kim segurou seu queixo e o fez o encarar de volta.

— Olhe nos meus olhos. — Jongin ordenou — Sou seu marido, não tenha vergonha de mim.

Mas aquilo seria difícil, com certeza, suas bochechas deveriam estar totalmente vermelhas agora, mesmo que não pudesse dizer se estavam assim por conta de sua vergonha ou de sua excitação. Não sabia, até poucos dias atrás, que seu corpo conseguia ficar tão quente e muito menos que era possível sentir um desejo tão ardente por outro alguém.

Jongin o guiava, e dava para ver que ele estava tentando se segurar da melhor maneira possível, e que precisava conter seus instintos mais primitivos e animalescos. Aquele alfa queria o foder em todas as posições, entretanto, precisava ter um pouco mais de calma com seu ômega, que ainda não estava pronto para o saciar de maneira tão despreocupada.

O General estava se esforçando para ouvir as coisas que Chanyeol tanto repetia em seus ouvidos, que deveria, pelo menos, ser um pouco mais carinhoso e paciência com o jovem príncipe, que deveria ainda estar confuso e perdido, sem saber direito o que deveria e o que não deveria fazer. Era certo que Kyungsoo havia idealizado para si um casamento com algum outro nobre, que teria uma casa cheia de empregados. Além disso, ômegas eram sentimentais e ele esperava que houvesse sentimentos.

Sentimentos, esse certamente não era o forte do Kim.

— Eu posso... — O ômega havia aproximado seu rosto, estando a poucos centímetros de sua boca — Be...

Kyungsoo havia rapidamente se acostumado com o fato de que Jongin pedia permissão para o beijar e o tocar intimamente, mas não havia motivo para que alguém pedisse permissão para fazer algo enquanto os dois já estavam em meio a um ato. O jovem príncipe poderia simplesmente fazer o que quisesse agora.

Por isso, não lhe deu tempo para terminar a frase, e o beijou no meio dela. Ficava muito claro que Kyungsoo gostava disso, pois beijos eram o mais próximo de carinho que Jongin conseguia demonstrar, a única coisa doce que existia nele.

Quando o alfa gozou dentro dele e o nó se formou, o ômega se sentia preenchido ao máximo, como se o simples fato de Jongin estar atado nele fosse a maior satisfação de sua vida, fazendo com que seu coração se acelerasse e sentisse uma vontade imensa de costurar a si mesmo nele e pertencer aquele homem para sempre. Talvez isso não fosse bom, todo aquele sentimento absurdo que se apoderava dele também o assustava.

— Vamos tomar um banho. — Foi a primeira coisa que o alfa disse assim que seu nó se desfez, e ajudou o ômega a ficar de pé.

As pernas de Kyungsoo ainda estavam tremendo, o que acabou fazendo com que Jongin decidisse que seria melhor carregá-lo em seu colo. O jovem príncipe se sentia envergonhado por estar nu e sobre os braços do Kim, por isso, evitava olhar para ele em qualquer momento que fosse.

Esperou enquanto o alfa preparava a água, por mais que por dentro se sentia incomodado por estar apenas olhando sem ajudar em nada. Jongin o colocou dentro da banheira de madeira escura, entrando junto com ele logo depois. Gostava da banheira espaçosa, por mais que até pouco tempo atrás não pensasse em ter um companheiro para a dividir.

Muito menos que esse companheiro fosse ser o príncipe.

— Você não fala muito. — Era bastante irônico que esse comentário viesse de Jongin, o suficiente para deixar Kyungsoo um pouco confuso — Sobre nada.

O ômega abriu a boca e procurou por uma resposta.

— Não sei o que poderia conversar com o senhor, meu marido. — Ele confessou, além disso, aquele casamento havia acabado de começar, e duas pessoas que só se cumprimentavam de formalmente estavam unidas. Ele sempre via o alfa apenas em cerimônias e desfiles, sequer poderia dizer que era familiarizado com seu cheiro e sua voz — Como foi a sua manhã?

Ninguém nunca perguntava isso, na verdade, a última vez que alguém perguntou como havia sido seu dia, fora a quase vinte anos atrás, quando ainda era um simples garoto e uma mulher cuidava dele, sendo que sequer poderia dizer com certeza se aquela era mesmo a sua mãe de sangue, ou se tratava apenas de uma substituta que seu pai colocara no lugar.

E que, mesmo assim, não durou muito.

— Foi... uma manhã comum. — O alfa não conseguia ser criativo em suas respostas, até porque suas manhãs sempre eram monótonas quando os dias estavam em paz. Se lembrara das palavras de Chanyeol, e realmente ele parecia estar certo, Kyungsoo tinha sim muitos receios e estava mantendo uma distância que ficava cada vez mais nítida, por mais que ela não fosse física, e sim emocional — E você não precisa se referir a mim como senhor, não creio que seja bom.

— É meu marido.

— Marido, não senhor.

O ômega acabou concordando com a cabeça. Deveria se esforçar, casamentos se tratavam de algo que precisava do bom acompanhamento de ambos e se ele não fizesse nada, com o tempo, ficaria ainda mais distante dos seus sonhos de criança, onde se casava com um bom alfa que o amava de todo coração.

Quase riu sem graça com o pensamento de que Kim Jongin poderia realmente o amar um dia, aquela ideia parecia uma das coisas mais absurdas agora. O General só amava poucas coisas na vida, ele amava batalhas e lâminas afiadas, amava o silêncio e tecidos escuros, e quem sabe, se tivessem sorte, ele amava seu país também.

Ou pelo menos, havia sido obrigado a amar.

— Vem aqui. — O Kim chamou — Na minha frente.

Demorou alguns segundos para que assimilasse tudo e mesmo se sentindo completamente travado, fez conforme o ordenado. Se acomodar em seus braços e deixar a cabeça sobre seu peito era algo reconfortante e acolhedor, fazia com que seu coração martelasse no peito. O alfa passou um dos braços por sua cintura e o colocou ainda mais contra seu corpo.

Acabou suspirando.

— Como foi seu dia aqui? — Questionou, Jongin sabia que não havia nada de emocionante para fazer dentro daquela casa, mas dar aquela atenção se fazia necessário — Tudo parece tão em ordem.

— Tentei deixar tudo organizado. — Kyungsoo parecia feliz com isso, ou pelo menos, estava satisfeito com seus cuidados com a casa — Mas tem uma sala que não consegui entrar, então não limpei lá dentro. Se a deixar aberta amanhã, eu posso...

— Se está trancada, é para ficar trancada.

A voz do alfa ficou nitidamente mais grossa e insensível, o suficiente para que se assustasse com aquela frase e se encolhesse. Havia forçado a fechado daquela porta mais cedo, além de ter tentado espiar por todas as brechas que encontrou, mas não conseguia ter ideia nenhuma do que havia ali. Era impossível não ficar curioso, e agora, ainda mais pelo fato de que estava sendo proibido de se aproximar dali.

Jongin sentiu toda a sua tensão e percebeu que havia sido muito brusco novamente, colocando mais tijolos no muro entre eles.

— Me perdoe. — Pediu e tocou em seu ombro gentilmente — Não quis ser grosseiro com você. Só não entre lá, tudo bem?

— Sim, senhor.

Senhor, ele havia regredido.

[...]

— Você é péssimo.

Chanyeol havia suspirado pesadamente, ele queria muito poder depositar um pouco mais de confiança em seu amigo, entretanto, Jongin se mostrava a pior pessoa do mundo quando o assunto era ter um relacionamento. Ele simplesmente não estava pronto para viver um casamento, muito menos com um ômega, que era carregado de sentimentos e sensível a todas as coisas que ele dizia e como agia.

Era como se a cada segundo ficasse mais nítido de que as coisas não estavam indo tão bem.

— Não posso deixar que o príncipe simplesmente saia bisbilhotando por toda a casa, tem certas coisas que ele não deve mexer, além disso, não é como se fosse mudo e incapaz de sair contando todas as coisas que descobre! — O Kim tentou se defender de alguma forma. Empurrou alguns pergaminhos para longe de si, querendo que de alguma forma aquilo o livrasse de toda dor de cabeça — Preciso impor limites nele antes que seja tarde demais.

O pior de tudo era não conseguir arrancar sua razão.

Escorou-se na parede atrás de si, querendo de alguma forma encontrar um apoio para o peso em sua cabeça. Jongin estava apostando alto e jogando um jogo muito perigoso. Agora ele tinha uma peça muito importante dentro de casa, mas se a tal peça seria eficaz em sua jogatina ou não, nenhum dos dois poderia ter certeza.

Kyungsoo poderia muito bem ser a chave de todo o caso, como também poderia fazer com que as coisas desabassem por completo e todo o seu trabalho fosse perdido. Estar com ele seria como pisar em ovos.

— É o seu ômega, não é? — O Park ironizou — Você quem decide, alfa estúpido.

Jongin já não se importava tanto assim com aquele palavreado, afinal, Chanyeol não se caracterizava como sendo um de seus subordinados, mas sim como o amigo mais próximo que ele tinha. Possivelmente seu único amigo de verdade, se fosse usar as palavras exatas, pois não confiava tanto assim em mais ninguém.

— Bom, como havia dito, vou tentar descobrir algumas coisas. — Conversou, sempre olhava para as portas e janelas quando aquele assunto se fazia presente — O seu casamento é bem conveniente, na verdade, e ainda não acredito que pensou mesmo em se negar. Além de tudo, o príncipe Kyungsoo é tão bonito, deve ser muito bom...

— Mais uma palavra sobre o meu esposo e eu corto sua língua.

— Não seja tão possessivo. — Chanyeol chega a rir com aquilo — Acho que estou exigindo muito de alguém com o seu sangue, você nunca foi muito bem em dar liberdade para "as coisas que te pertencem".

O Kim desviou o olhar, se recusava a deixar que aquele assunto discorresse por mais tempo do que fosse necessário. Ele não pertencia a ninguém, mas quem pertencia a ele, não podia ser tocado por mais ninguém. Era ciumento, possessivo, violento e agressivo, por mais frio que seus olhos fossem. Não precisava de berros ou escândalos, ele só precisava de um segundo para cortar o mal pela raiz.

Chanyeol andou até sua mesa e passou os dedos, detestava o fato de que tudo estava sempre muito limpo, tudo sempre tão em ordem. O Park gostava do caos.

— Kyungsoo não me pertence.

— É isso que diz pra ele para deixá-lo mais confortável? — Brincou — Não, não é o que diz, esse é o problema, você não diz nada, você é a porra de uma escultura sem vida que só fica olhando pras pessoas com essa cara vazia, tenta sorrir às vezes, isso vai deixá-lo feliz.

O General se moveu minimamente, o que era ainda mais irritante, pois ele continuava apático.

— Vou te falar uma coisa engraçada, mas que faz todo o sentido. — Afirmou, já estava a ponto de deixar aquela sala — Ômegas fazem tudo pelos alfas que amam, quem sabe, se ele te amasse, os seus planos se facilitassem. Não casou com qualquer um, casou com o príncipe, não seja estúpido com alguém que pode jogar nos dois lados do tabuleiro.

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