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El angel y el diablo | 25

Toque-me, sim

Eu quero que você me toque lá

Faça-me sentir que estou respirando

Sentir que sou humano

Dançar noite a dentro

Uma vodka e uma sprite

Um vislumbre de silhuetas

Uma noite que nunca se esquecerão

─ The Neighbourhood, A little death

🎨

C a p í t u l o   v i n t e  e   c i n c o

"El angel y el diablo"

A música era uma válvula.

Uma queda visceral.

Um afrodisíaco na torrente da fumaça.

O estimulante corria por suas veias, passava por seus vasos sanguíneos na mesma proporção que a frequência cardíaca acompanhava a melodia assombrosa.

Eleanor perdeu a percepção do tempo, noção da vida quando encarava todas as músicas que Kim interpretava.

Taehyung assumia uma persona em cada música nova.

Um amante apaixonado.

Um viciado desiludido.

Um adolescente problemático.

E um homem devastado.

Cada som merecia uma interpretação, uma caricatura bem feita que os mínimos detalhes se destacavam. O movimento dos cílios, o canto da boca levantado, na perfeita imitação de James Dean. Um abismo perigoso de vícios nocivos demais para o organismo humano.

Ninguém deveria tê-lo.

Porém, todos o queriam.

─ Garota, limpa essa boca, daqui a pouco você vai abrir o Titanic nesse bar. ─ Verônica estalou os dedos em sua frente, tentando tirar a morena da sua fixação.

Elas estavam mais distante do palco, na cadeira mais afastada da multidão, outro funcionário substituía a jovem enquanto ela estava em seu intervalo.

Eleanor balançou a cabeça, como se estivesse despertando de um feitiço poderoso, haviam horas que Kim estava apresentando, atraindo ainda mais atenção de pessoas desconhecidas. A jovem se perguntou como ele estava aguentando tantas horas em pé e a garganta ainda boa.

─ Foi mal, bom seu amigo sabe como atrair atenção das pessoas para si.

A loira acenou concordando, encostando-se no balcão.

─ Nem me fale, quando comecei a andar com Taehyung, juro que senti olhares todas as vezes que estávamos juntos, posso dizer que não eram olhares amigáveis.

A garota não aguentou e riu da expressão resignada da loira, batendo os dedos sobre o copo vazio de Coca-Cola, pensou se era atrevido perguntar mais sobre ele, ela obviamente conhecia muita mais sobre o moreno do que qualquer outra pessoa, Verônica era o único vínculo que a morena conhecia do rapaz.

─ Por acaso...hum...há quanto tempo vocês se conhecem? ─ questionou baixando os olhos, voltando sua atenção novamente para Taehyung, não podia fugir, ele era um imã trágico para uma noite desastrosa.

A loira a encarou, apoiando o rosto entre as mãos, um sorriso espontâneo tomou conta de seus lábios vermelhos. As íris azuis transmitiam uma memória feliz, talvez uma recordação de um encontro escrito no destino.

─ Acho um pouco depois que ele chegou aqui em Madrid, ele veio da Coreia do Sul, sabe? Então o conheci quando comecei a trabalhar aqui, primeiro achei que não soubesse espanhol e depois tive a impressão que ele me odiava.

Eleanor não pôde evitar se interessar por mais dele, Kim Taehyung era um enigma, o qual ela não deveria tentar descobrir as armadilhas, contudo, sua teimosia superava a consciência.

─ O que ele fez para você achar isso?

Verônica bufou, como se agora a memória fosse irônica.

─ O que ele não fez, aquele merdinha não respondia nenhuma das minhas perguntas, até pensei em aprender coreano, somente quando pronunciei uma palavra que ele disse que minha pronúncia era horrível.

Eleanor não segurou a risada, a loira até tentou manter uma expressão séria, mas não aguentou por muito tempo caindo na gargalhada.

─ Por mais que nosso começo foi péssimo, as coisas foram evoluindo, não da forma romântica, Kim é tipo um irmão mais velho, nossas histórias são meios parecidas.

Ao relatar a última parte a morena notou a rigidez das palavras finais, fazendo a face zombaria ser mudada para um rosto melancólico.

Eleanor queria perguntar mais, conhecer os fragmentos que tornavam Taehyung um labirinto infinito de mistério e obscuridade, todavia, ao perceber o rumo que aquela conversa levava e algo além do que dito, ela sabia que eles compartilhavam alguma semelhança. Uma conexão que o fez se abrir para a loira, uma coincidência em comum que deveria trazer muito além do que os outros enxergavam.

Passou a mão por cima do braço da mulher, mostrando apoio, Verônica estremeceu em surpresa com a ajuda silenciosa da morena, sentido aos poucos os tremores diminuindo.

Podiam se conhecer a algumas horas, entretanto, o tempo era uma artimanha enganosa da mente, anos ou dias não determinavam a sinceridade dos sentimentos, talvez estivesse enganada ou equivocada, mas a loira achava que Eleanor poderia ser mais do que uma mera conhecida.

─ How i met your mother ou Friends?

Fazendo com que fosse melhor para as duas , Verônica mudou rapidamente de assunto. A mulher fingiu pensar, respondendo sem pestanejar:

─ Friends.

A loira virou-se sabendo que seu tempo de descanso estava se esgotando, pegou uma lata de refrigerante, encheu o copo da garota, mandando uma piscadela travessa.

─ Essa é por conta da casa, agora podemos ser amigas, acho que finalmente encontrei minha Mônica.

─ E eu encontrei minha Rachel. ─ retrucou a morena agradecida.

Eleanor não segurou o sorriso, seus olhos brilhavam em uma felicidade contida, a loira disse a palavra amiga, não conhecida, não colega, uma definição que em seu círculo era enganosa e traiçoeira, nos negócios um amigo era o companheiro de investimentos, aquele que faz contratos e acordos beneficiários para ambos. Porém, Verônica não parecia pensar assim, sentiu uma emoção singela atravessar seu corpo, uma alegria que superava bolsas novas, edições limitadas de sapatos que quase não usava e vestidos com preços subestimado, esse frescor era genuíno.

─ Obrigada. ─ respondeu baixinho, sentido a cor subir por suas bochechas, não obteve tempo de ver a reação da loira, o outro barmen a chamou para voltar ao seu turno.

“Espero encontra-la novamente.” ─ completou em sua mente.

Bebendo o líquido âmbar, observou Verônica voltar a sua posição inicial, as vezes sorria superficialmente para clientes que davam em cima dela, outras vezes simplesmente os ignorava, seguia em frente como se aquelas palavras nojentas não mexessem em seu comportamento. Eleanor sentiu inveja, almejando ter sua determinação, desejando ser além de uma nota silenciosa em meio há tantas sonoridades altas.

Decidiu que não era hora de sentir pena de si mesma, rebaixar-se a um estado submerso da própria culpa, sua mãe era presa na autopiedade, recolhendo-se em toda oportunidade. Ela não iria perpetuar o reflexo da família Davis, essa noite Eleanor era apenas uma jovem qualquer.

Essa noite ela seria algo que não foi durante sua vida inteira, a garota seria livre.

• • •

Eleanor se aproximou do palco, notando que as luzes antes apagadas voltaram, um homem corpulento subiu na plataforma anunciando a próxima apresentação, mas ela sabia que nenhuma teria o mesmo impacto que Taehyung.

As pessoas vibravam por mais dele, eram como dependentes, súbitos que esperavam um rei, o domínio que ele trouxe a fez perceber a razão pela qual os rumores espelhados sobre o garoto misterioso eram atrativos.

Taehyung cantava com a alma, seja ela quebrada ou remendada.

Ele era um furacão tempestuoso ao mesmo tempo que era um vazio ambíguo.

Eleanor não esperou por ele em seu camarim, foi direto para fora procurando algum carro que remetesse a ele. Sentia sua pele quente, seu interior latente por um toque, mínimo que fosse, de Kim em sua carne. Os lábios ainda marcados pelo beijo recente, sua calcinha guardada com ele não deveria deixa-la excitada, não deveria pensar nos dedos dele dentro de sua boceta, acariciando a carne, era inebriante pensar nele.

Enquanto pensava nos momentos que antecederam essa noite, tentava estabelecer um padrão uniforme em meio a floração juvenil, um borrão de sensações consumidas em pólvora, memórias fragmentadas do latente toque, da inconsequente ideia de possuir. Ainda sentia arrepios por sua pele, uma empolgação embrulhava seu estômago na medida que o frio aumentava em sua espinha dorsal.

Fechou os olhos por segundos, sentido o toque vivido em sua cintura, o hálito quente batendo em suas orelhas, levando-a à rendição.

Abrindo-se novamente, dispensando os devaneios abraçou o próprio corpo enquanto esperava por Kim.

E se ele desistisse?

E se ele percebesse que ficar com ela era chato demais?

A inquietude dominava a insegurança formulada desde criança, um temor apossou sua consciência. Nervosa batia o pé sob o chão, perguntando se deveria voltar para dentro ou pedir seu irmão para buscá-la.

Um suspiro frustrado saiu de seus lábios.

─ Sentiu minha falta, ángel?

De repente, braços fortes enroscaram em sua cintura, a abraçando por trás. Puxando seu corpo para perto, tão perto que podia sentir seu coração através da camisa. Lábios macios acariciavam sua orelha, enviando arrepios ansiosos por todo corpo. Eleanor sentiu o calor subir quando ele a tocou, o mínimo dos atos a levava a uma névoa fumegante.

A morena tentou desvencilhar-se, contudo, quanto mais lutava, mais seu corpo colidia com Kim.

─ Alguém pode nos ver. ─ sussurrou temerosa.

Eleanor sentiu uma vibração por trás, sabendo que ele estava rindo, tentou virar para alertar o perigo de serem vistos juntos, porém Taehyung permanecia segurando-a.

─ Responda minha pergunta e sairemos daqui despercebidos.

A morena ficou envergonhada ao ponto de sentir seu rosto arder, sentia-se sortuda por sua vergonha ser mascarada pela pouca iluminação. Entretanto, nem a falta de luz podia esconder suas seguintes palavras:

─ Sim.

Taehyung plantou um selar em seus pescoço, passando o nariz pela área sensível da mulher, consumindo seu cheiro de lírios como um viciado.

─ Sim, o quê? ─ vociferou provocativo, querendo arrancar mais dela.

─ Isso é o máximo que receberá.

Taehyung riu, arrancando a surpresa da mulher, era primeira vez que o via descontraído de verdade, era uma risada sincera, algo que nunca esperou dele. Lógico que era ela o motivo da piada, mas aquilo se tornou um assunto menor quanto ao vê-lo em uma nova faceta.

Kim afastou-se e ela quase pediu por seu calor de volta, passando em sua frente ele a conduziu a um caminho afastado, logo seus olhos pousaram em carro de modelo antigo mas muito bonito, era preto e possuía um brilho que chamava atenção demasiada.

Abrindo a porta da frente, o moreno segurou o material, estendendo sua mão a mais nova.

─ Está pronta, fugitiva?

Eleanor o encarou refletindo, ela estava pronta para a intensidade dele? Estava preparada para o caos que Kim deixaria nela?

A resposta era notória em todos os casos: não. Todavia, a noite cobria seus pecados e Kim seria a razão de todos eles.

A mulher segurou a mão estendida, entrando no carro somente para ser dominada pelo aroma de hortelã, tudo cheirava a ele.

Ela o conhecia nos filmes antes mesmo de conhecê-lo, nas cenas proibidas que os pais não deixaram os filhos assistirem, no clássico modelo de garoto problema no qual alguma garota ingênua se apaixonava perdidamente, já era atraída por anti-heróis nas fantasias de uma protagonista que não era ela, eles clamavam sua atenção, seja pelo sarcasmo como mecanismo de defesa ou pelas fugas constantes da realidade onde as mocinhas se aventuravam. Os olhos não podiam cobrir o interesse, imersa aquilo representado na película fina de encanto, uma espectadora que queria assistir mais onde aquele espetáculo a levaria, seria semelhante ao fim dos longas trágicos? Ou uma aventura escondida as quatro paredes?

O aroma agridoce trazia ele em sua essência mais pura.

Enquanto o automóvel ganhava movimento, a morena tentou mudar seu foco para a paisagem, um céu com poucas estrelas ou as luzes brilhantes da cidade junto a arquitetura baronesa. Todavia, como se tivesse um fio fino sobre sua cabeça, as íris castanhas quase verdes estavam novamente sobre Kim, precisamente nas mãos que seguravam o volante.

Era impossível acreditar que estava ali, se permitindo fazer o quê desejou desde primeiro dia que o viu na festa de noivado, era louca ou uma jovem impulsiva?

Seus olhos percorriam cada centímetro do corpo do mais velho, memorizando cada detalhe, das sobrancelhas grossas até a manchinha perto do nariz, avançando de modo onisciente e somente por camada de imaginação, sentindo-se corajosa por não afastar-se da intensidade quase íntima das íris castanhas, da boca carnuda, à espreita, esperando um passo de atrevimento.

Como se sentisse seus pensamentos sobre ele, Kim a fitou, desafiando seu encorajamento anterior.

Eleanor não moveu o rosto para longe, prosseguiu perto, querendo que o rapaz sentisse como um olhar podia desmontar qualquer pessoa.

─ Para onde está me levando? ─ quebrou o silêncio, por mais que lembrasse da estrada em que eles foram, desejava mais dele, saber um pouco sobre sua identidade.

Taehyung a mirou de soslaio.

─ No lugar que mais deseja, ángel ─ O garoto moveu sua mão livre até o rosto corado da mais nova, colocando um mecha do cabelo comprido para trás da orelha

─ Acho que ambos sabemos o local.

─ Pare o carro.

A morena pediu exasperada.

Taehyung não mostrou confusão diante da sua declaração, assentiu brevemente como se soubesse que aquilo iria acontecer, o carro encostou em uma rua pouco movimentada, com postes de luz falhando, trazendo uma atmosfera assustadora.

Eleanor não pensou quando fez seu pedido, não racionou quando permitiu se entregar a uma noite sem compromisso e muito menos considerou quando tirou seu cinto de segurança e subiu sobre o colo de Taehyung.

Era irracional, imprudente e errado, mas por que seus batimentos estavam tão sincronizados? Por que sua boca seca desejava mais dos beijos viciantes de Kim?

Euforia magnética dominou seus pensamentos, tudo nele era suave e áspero como nunca tinha visto antes. Parecia inofensivo e ameaçador, mas ainda carregando a mesma obscuridade. Seus cabelos esvoaçantes, escuros como aquela noite, deslizam nas mãos trêmulas. Seus dedos tocaram sua nuca, se enroscando nos fios molhados, como se ele tivesse acabado de sair do banho. Aquele foi o primeiro sinal que tudo era real, os dois e primeiro aquele momento.

Taehyung arfou surpreso.

─ Você é um completo mistério para mim, pequena Eleanor, e isso não deveria ser tão bom...

O moreno levantou os olhos, como um ardoso incêndio, possuía o mesmo olhar nublado hipnótico.

Eleanor ajustou o peso do corpo em seu colo, nunca havia feito um movimento tão ousado, enquanto se ajustava, mãos fortes tocaram em sua cintura, esperando paciente o que ela faria, sua proximidade nas lâmpadas falhas quase tiravam seu pudor. Kim não fez nada, somente a mirou, aguardando o que a dócil garota faria, dedos macios começaram um carinho terno por cima do tecido sedoso.

─ Me beija, Kim.

As palavras saíram como se fossem por uma força de uma insanidade própria, projetado para catástrofes dos possíveis cenários. A garota obteve uma dose de veneno nos lábios de Kim, um antídoto era uma opção irrelevante, de todas as perseguições, na comemoração, no bar ou na cafeteria, Eleanor sabia desde início a direção que estava indo, dos percalços que iria encontrar, as alternativas seguras diziam para fugir, seguir em frente, ele era um homem como quaisquer outros. Todavia, um olhar que a assombrou até em seus quadros não sairia rapidamente de seu sistema, ela precisava consumir um pouco da loucura de Kim para  sentir sua sanidade de volta.

Ele não falou mais nada.

A luz clareou parte de sua face, dando atenção as íris escuras enigmáticas.

─ Vamos isso deixar claro, pequena fugitiva. ─ Taehyung se aproximou, quase tocando seus narizes, seus lábios tocaram a clavícula mansamente, suas bochechas e em seguida, raspou os lábios sobre os dela ─ Nesta noite, você me pertence, e eu sou seu, dê o primeiro passo, faça o que quer.

É cruel e primitivo.

A sensação de queimadura ardeu por dentro dela, tão diferente das coisas que já havia experimentado.

Eleanor fez o que quis.

Segurou o rosto frio entre seus dedos, suas mãos tremiam, era a primeira vez que tomava uma decisão sem se preocupar com a opinião alheia, olhou para Taehyung, não confirmaria que ele seria paciente, o rapaz apenas assentiu.

Hesitante sua boca pressionou a dele com tanta inocência, a proximidade dele quase a fez hipersensível, a serenidade em sua voz a acalmou, se partiu na última chance de fugir.

Se afastando minimamente, segurou os lábios dele em seus dentes, sentindo-o enrijecer abaixo dela, sorriu feliz por causar sensações nele também. O atrevimento tomou conta dela, o tecido macio do vestido havia subido até metade de suas coxas, sem a peça íntima o movimento de fricção de sua bunda para cima e para baixo na ereção dele, esfregando a carne macia em cima dele.

A rigidez em seu corpo diminuiu lentamente. Seus músculos relaxaram, lento mas seguramente moldando-se aos dele.

Seus movimentos ousados, embora inocentes, foram suficientes para transformar Kim em um animal furioso.

Ele colocou sua mão no cachos da mais nova e os puxou para trás, arrancando sua boca da dela e forçando-a a fazer uma pausa em seus cuidados.

─ Mas o que...

Suas falas são cortadas quando seus lábios batem contra os dela, eles são violentos e absolutamente reivindicativos.

Taehyung a beija como se fosse seu mestre, e ela apenas uma peça moldada para ele.

É muito mais animalesco do que o beijo no camarim. Aquele era exploratório, erótico mas lento e conhecedor.

Esse beijo era impiedoso, uma punição por todas as vezes que hesitou. Taehyung mordeu sua língua com tanta força que ela gemeu e resistiu, lágrimas formaram no canto de seus olhos quando as dedos do garoto beliscaram seus seios por cima do vestido. Mais lágrimas escaparam quando ela mordeu de volta, com mais força até um gosto metálico explodir em sua boca.

Kim bebeu o sangue em seus lábios e a fez engolir, ele brincou com a alça do vestido para cima e para baixo deixando os seios carentes por sua atenção, com a outra mão ele puxou mais os cabelos, empurrando sua cabeça para trás para que pudesse aprofundar mais o beijo, mais perto, ainda mais doloroso e prazeroso.

Era como se ele tivesse punindo-a por seu pedido.

Por tudo que disse sobre os dois.

Quando o moreno arrancou sua boca da dela, Eleanor ofegou, inalando fortes entradas de ar.

Taehyung a observou com o poder bruto em seus olhos, o furacão em seus olhos castanhos, enquanto polegar limpou o sangue do canto de seu lábio inferior. Deslizou seu dedo na bochecha molhada pelas lágrimas de prazer.

─ Você é uma lutadora admirável, Eleanor. ─ soprou em seu ouvido, mordiscando o lóbulo da orelha da morena.

Kim Taehyung era um homem que pegava sem remorso, destruía impiedosamente e se afastava silenciosamente.

Contudo, tinha algo nele que parecia melancólico demais, demasiado arrebatador para um ser humano.

Era como se a dor andasse entrelaçada com o prazer quando se tratava de Kim.

Eleanor nunca havia experimentado esse tipo de dor antes. Contudo, aquilo não a deixava assustada, na verdade, a fazia atraída por mais, sem desejo de escapar, concordando em ser a presa para atrair a fera dentro dele e transformá-lo em um ser enlouquecido.

Ela queria algo além da realidade.

Algo que quebrasse as regras.

O limite da linha tênue entre certo e errado.

─ Você vai fazer sexo comigo?

Sua respiração áspera começou a sair da sua boca quando ele a forçou a ver a evidência doentia de suas tendências. Taehyung manteve os olhos firmes sobre ela quando baixou a alça do vestido, a garota sentiu seus seios enrijecidos com o olhar faminto de Kim sobre eles, o moreno beliscou seus mamilos endurecidos, torturando, apertando-os. Um ataque de emoções correu através dela quando percebeu que somente ela estava seminua enquanto ele ainda se mantinha arrumado, na evidente demonstração que ele detinha o poder ali.

─ Eu não vou fazer somente sexo com você, ángel, irei fazê-la se arrepender de todas as vezes que negou meus dedos em sua boceta.

A garota tentou abaixar seu rosto mas Taehyung agarrou seu queixo firmemente.

Eleanor estava trêmula, sensível e pegajosa.

─ Você não é angelical quanto imagina, sua cabeça é um lugar fodido, assim como a minha, pode pagar de puritana mas está tão molhada para o meu pau, tão sensível e com tesão.

Vergonha e apreensão correu através dela.

— Essa noite você é meu, Kim Taehyung.

A declaração estremecida saiu como uma promessa, um aviso claro sobre seus sentimentos conflituosos.

Então a erupção aconteceu.

Ele lançou a língua para fora e lambeu o sangue seco nos lábios carnudos, perseguindo, tomando tudo que podia dela na mesma proporção que torcia os bicos de seus mamilos.

Duro. Sagrado e ilógico.

Um golpe de prazer atingiu a base de seu estômago e se expandiu para o resto de seu corpo.

Um orgasmo atingiu o extremo de suas capacitações, Kim mordeu novamente fazendo o beijo ter gosto metálico de sangue.

A dor.

A loucura.

Seu sangue.

Era doloroso.

E erótico.

─ Isso é apenas o começo, mi ángel.

Errado.

Mas tão absolutamente certo.

Eleanor não argumentou, apenas balançou em afirmação.

Devastada.

Arruinada.

E pronta para ele.

 

Continua?

Que capítulo foi esse minha gente, o que acharam?

Gente juro que esse capítulo era para ser fofo, porém conforme eu escrevia as coisas tomaram um rumo bem diferente.

Estão gostando do rumo da história?
Finalmente os refrescos desse casal começaram.

Me digam aqui qual é a sua parte preferida em Lost in your eyes?

Vamos fazer uma meta para o próximo capítulo, 25 comentários para o próximo capítulo.

Compartilhem a história para alguém vamos fazer LIYE chegar a 12k de leituras.

O próximo capítulo promete 🔥🔥🔥

Até a próxima :)
 




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