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Capítulo 8: Cisne e lobo

《 Sooyoung 》

Já tinha perdido todos os rastros de esperança. Mas mesmo assim eu seguia andando, não estava tudo perdido. Ou pelo menos eu esperava que não estivesse.

Eu queria mais do que tudo que isso acabasse. Me sentia cada vez mais ansiosa para que o dia dezenove chegasse. Estava implorando para o relógio que, de alguma forma, o tempo passasse mais rápido. Ironicamente, eu sempre pedia o contrário.

Andei por mais lugares do que em toda a minha vida. Seul parecia ter se transformado, ou minhas lembranças estavam se modificadando. Menos as memórias que ela estava junto, lembro dela como se fosse ontem. Brega dizer isso, eu sei, mas é a verdade.

Cheguei na entrada de um parque cheio de árvores e plantas. Os pássaros cantavam e voavam por ali, era uma bela visão, mas já estava tarde, o sol se pondo até que a noite chegou, levando mais um dia junto com ela. Mas estava muito bonita, daquele lugar era possível ver muitas estrelas, o brilho da lua fornecia uma iluminação, mesmo que fraca.

Parei de andar e subi em uma árvore, ficando por lá. Não era tão confortável, mas era o que tinha. Passei a noite me equilibrando, sem conseguir descandar, no entanto, desci de lá apenas pela manhã, sentindo o sol fraco cada vez mais esquentando a minha pele.

Eu mentiria se falasse que não gostei de ficar no Mobius. Mesmo que não tenha relaxado em momento algum, era melhor estar ali do que na minha vida normal. Também sentia falta de algumas coisas claro, como s sensação de deitar e poder dormir, colocar a mão no peito e sentir o coração bater, até ficar cansada depois de andar muito fazia falta. Ali as coisas simples pareciam tão imensas e inigualáveis que me deu uma sensação de desperdício, como se eu tivesse jogado minha vida no lixo e não aproveitado ela. Não aproveitar no sentido de fazer loucuras, isso eu realmente fiz muito. As inúmeras vezes que saia de madrugada com aqueles idiotas que são "meus amigos" e só voltava pra casa de madrugada, quase caindo de bêbeda, ou aquelas em que levava eles para casa tão bêbados que quase ligavam para todas as ex-namoradas, o que demoraria um bom tempo, eram loucuras suficientes para toda a minha vida e ainda sobraria.

Eu andei por aquele grande lugar, com muito esforço para não desistir de tudo e apenas me entregar para a morte. Mas encontrei uma área cimentada, que tinha algo como uma escada, uma longa escada que leva para uma superfície parecida grande e plana, que parecia ser bem firme, mesmo que eu não quisesse testar pra saber se era realmente. Fontinuei a andar, estava andando pelo caminho entre as árvores até ouvir uma voz.

— Alguém? — Disse gritando.

E foi nesse momento que eu apelei para todos os deuses, para a natureza e rezei em tudo quanto é língua, mas voltei todo o caminho até aquele lugar, vendo uma menina com os cabelos bem escuros usando blusa de mangas longas e um short preto.

Acenei para ela e sorri. Ela foi para a parte mais afastada da ponta e gritou:

— Bem, vamos aproveitar! — Correu pela parte plana e pulou.

Eu apenas dei alguns passos para trás quando entendi a ideia dela, fechando os olhos antes que ela estivesse no chão. Ouvi o barulho de queda e abri os olhos, vendo ela no chão.

— Quer ajuda? — Perguntei estendendo a mão.

— Claro — Ela levantou e sacudiu um pouco da areia que estava na roupa dela. — Isso é uma coisa que vou sentir falta. Olha só, nem um arranhão — Ela falou apontando para as pernas.

Realmente, nada de ossos quebrados, nem nada ralado. Nem mesmo um hematoma roxo ou vermelho em algum lugar.

— Me chamo Hyejoo. E você?

— Sooyoung.

Encostei-me na grade que tinha ao redor de uma área parecida com uma quadra de algum esporte, provavelmente basquete, pela cesta nos cantos do lugar.

— Sinto que vai ser um período mais interessante com você. — Digo sorrindo, ela também.

Hyejoo sentou na minha frente, se apoiando nas mãos e deixando o corpo um pouco para trás.

— Talvez seja. — Ela começou a se apoiar apenas em uma mão, usando a outra pra arrumar o cabelo — Vamos fazer o quê? Procurar ou ficar por aqui mesmo?

— Não temos nada a perder, certo? Vamos procurar...

— Nós não, mas alguma menina pode ter, uma coisa muito importante.

Ela levantou e passou os braços pela minha cintura.

— Me conte o que achar necessário. Se não quiser podemos falar sobre os pássaros. Ou ficar em silêncio. — Eu fiz que não. — Tem alguém que você queira encontrar?

Percebi que chegamos em outro lugar. Ele tinha uns muros que não eram tão altos, então conseguimos pular rapidamente.

— Vivi.

— Ela é alguma coisa sua?

Pensei um pouco. Não, mas eu queria que fosse, queria tanto que não conseguia explicar.

— Amiga. — Disse baixo e Hyejoo sorriu.

— Queria que ela fosse sua namorada?

Arregalei os olhos. Nunca ninguém tinha perguntado isso para mim, todos deduziam que eu gostava de homens e estava apaixonada por um dos meu amigos.

— Como...?

— Seus olhos brilharam quando você falou o nome dela. Provavelmente não reparou, mas você sorriu também. — Ela segurou minha mão. — Pode ficar tranquila, não vou te julgar, é normal.

Ficamos durante o resto do dia e da noite naquele lugar, mas coisas estranhas aconteceram.

《 Hyejoo 》

Dias se passaram e quando eu não estava nas ruas, estava no terraço de prédios, observando tudo que meu olhar alcançava. Tudo isso ainda sozinha. Já estava me conformando com a provável morte. O que me preocupava era o que viria depois, ou se não haveria um depois.

Descobri que minha meia-irmã estava em recuperação em um hospital. Aparentemente minha madrasta não estava preocupada com meu desaparecimento e as investigações haviam sido encerradas, por algum motivo que eu não consegui ouvir, então fui dada como morta. E talvez realmente estivesse. Nunca me senti viva, afinal.

Não sou de fazer loucuras. Nunca fui para uma festa e cheguei tarde da noite, nem bebi, também não tinha muitas amigas. A única que eu tinha se mudou e perdemos o contato, não faço ideia se ela voltou para Seul.

Agora estava andando por uma rua que eu não conhecia. Ela estava deserta. Andando mais um pouco, ouvi uma voz.

— Hyejoo, certo? — Uma menina se aproximou de mim, enquanto outra duas vinham dos lados.

— Sim, e vocês?

Elas pararam de andar e a menina que estava atrás de mim, sendo a única com cabelo escuro das três, sorriu.

— Yerim.

As loiras sorriram também. Pareciam assustadoras fazendo isso.

— Sou Jungeun e ela Jinsoul.

— Entendi.

Elas ficam quietas por um tempo, até que em um momento de distração com um morcego que estava voando, quando eu olhei para onde elas estavam, não encontrei ninguém.

Saí dali o mais rápido que consegui, ainda assustada com o que aconteceu. A falsa esperança de finalmente ter encontrado alguém se esvaiu, me deixando sozinha novamente.

Por ser noite, não havia muita iluminação sem ser as dos postes de luz e a da lua, que mesmo assim era fraca, eu não vi direito para onde estava correndo e cheguei em um lugar cheio de árvores, parei na entrada na intenção de descansar. Passei o resto das horas por ali, até o sol nascer, que foi quando entrei. O lugar era realmente grande e muito lindo, nunca tinha visitado aquele espaço de Seul.

Cheguei em uma área que era cimentada e tinha um negócio que parecia ser uma escada com degraus mais largos. Parei de andar mas continuei ouvindo passos, então subi naquilo que tinha e gritei:

— Alguém?

Logo uma menina com cabelos escuros apareceu, sorrindo e acenando para mim logo em seguida.

Ele disse que eu não poderia me machucar, certo? E isso nunca mais aconteceria novamente, então fui para a ponta de trás daquela "escada", corri até não sentir nada embaixo dos pés, vendo a menina se afastar. Caí no chão, não me sentindo dolorida. Estava muito bem, como se tivesse apenas tropeçado.

— Quer ajuda? — Ela perguntou estendendo a mão.

Aceitei e levantei. Mostrando pra ela que eu estava apenas um pouco suja de areia.

— Me chamou Hyejoo. E você?

— Sooyoung. — Ela se encostou em uma grade. — Sinto que vai ser um período mais interessante com você.

Me sentei na frente dela me apoiando nas mãos.

— Talvez seja. — Dei uma pausa para arrumar o cabelo — Vamos fazer o quê? Procurar ou ficar por aqui mesmo?

— Não temos nada a perder, certo? Vamos procurar.

— Nós não, mas alguma menina pode ter, uma coisa muito importante.

Levantei e passei o braço pela cintura dela, que passou pelo meu pescoço.

— Me conte o que achar necessário. Se não quiser podemos falar sobre os pássaros. Ou ficar em silêncio. Tem alguém que você queira encontrar?

— Vivi.

— Ela é alguma coisa sua?

Chegamos em um lugar diferente, que tinha um muro bem pequeno. Ajudando uma a outra, nós o pulamos e passamos para o outro lado. Era um lugar parecido com uma praça, sem os brinquedos.

Ela ficou quieta por um tempo e eu observei o lugar imenso. Era lindo e dali tínhamos uma linda visão do pôr-do-sol.

— Amiga — Ela falou baixo olhando nos meu olhos.

Os dela brilhavam, não sei se eram lágrimas ou simplesmente era brilho, mas o sorriso dela já entregava: Ela estava apaixonada.

— Queria que ela fosse sua namorada?

Perguntei logo me arrependendo. Sempre dizem que eu não controlo bem a curiosidade, cada vez mais eu percebia isso.

— Como...?

— Seus olhos brilharam quando você falou o nome dela. Provavelmente não reparou, mas você sorriu também. — Eu peguei a mão dela, tentando passar pelo menos um pouco de segurança —Pode ficar tranquila, não vou te julgar, é normal.

Ela sorriu e nos sentamos no chão, observando o sol indo embora.

— Seu pulso! Está sangrando! — Sooyoung se aproximou e rasgou um pedaço da blusa. — O que eu faço?

Eu estava em choque. Meu pulso realmente deveria sangrar? Por mil estrelas, pulei de metros de altura, como saltar por um muro que não deveria ter mais de 2 metros fez meu pulso sangrar?

O sangramento ficou cada vez mais intenso e Sooyoung se deseperava, apertando o outro pedaço da roupa que arrancou. Depois de um tempo e muito sangue, foi diminuindo até o que sobrou foi apenas algumas gotas, que eu apertava com um pedaço da minha meia.

— Nunca fiz isso — Sooyoung diz se deitando no chão.

— As formigas...

— Não importa, acabei de interromper um sangramento e não sou médica. Achei que você iria morrer ou, sei lá, desmaiar.

— Não podemos morrer — Eu falei rindo um pouco.

— De qualquer forma, fiquei desesperada.

Ficamos ali a noite toda, tenho certeza que ouvi uivos. De cachorros ou de lobos.

TO BE CONTINUED

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