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Capítulo 5: Pinguim e borboleta

《 Jiwoo 》

Aparecer do nada na frente do prédio onde trabalho depois de estar num quarto com outras onze garotas e um homem louco falando sobre um Mobius não é coisa rotineira, eu tinha o direito de ficar em choque por uns dias. Dias esses que foram completamente dedicados a tentar lembrar o endereço de Sooyoung e Vivi.

Era estranho não sentir meu coração bater, como estar morta mas continuar viva. A todo momento me pegava pensando que eu estava prestes a morrer, mas, pelo menos naqueles dias, a morte não chegou para mim.

Tomei coragem para sair de casa durante a noite do quarto dia. O que me passou na cabeça para ter dito uma ideia desse tipo? Realmente não sei, talvez estivesse com alguns parafusos soltos.

Andei até estar perdida, absolutamente desnorteada em um lugar completamente diferente do que estava acostumada a frenquentar em Seul. Era como um parque, com muitas plantas e árvores, eu provavelmente estava sozinha, mas também sem um mínimo rastro de medo. Imaginei que caso fizesse um plano, que funcionasse claro, provavelmente sairia dali rápido, então continuei a andar, mas ainda pensando em um.

O sol havia nascido algumas horas atrás, quando já estava no tal lugar, então comecei a observar tudo que podia ao meu redor, até mesmo o tom esverdeado das plantas e do chão. A cor do céu foi mudando do azul claro para um rosado meio alaranjado, até atingir um roxo peculiar para trazer, finalmente, a noite escura, dessa forma, não poderia seguir meu caminho enxergando quase nada, mesmo que não pudesse morrer ali, não sentir meu coração dava a breve sensação de inatividade.

Me sentei no chão e me encostei uma árvore grande, pensando que aquilo daria um ótimo filme ou livro, daqueles onde a protagonista morre em uma floresta, mesmo que eu não estivesse em uma.

Meus pensamentos eram completamente aleatórios e também altamente compreensíveis, pois eu estava no meio de algo como um nada, sendo apenas uma existência ignorada por tudo e todos. Nada muito diferente do que era antes, falando a verdade.

Pensar que havia mais de sete bilhões de pessoas no mundo e apenas 11 delas poderiam ter a chance de me ver, ouvir e sentir durante um mês era torturante. Nunca conheceremos todas pessoas, então por que seguia sentindo aquilo? Imaginar as milhares de histórias e experiências diferentes que nunca saberia era estranho, um choque de realidade para mim, que me achava importante para o mundo, mas minha vida era resumida em ir ao trabalho, talvez uma balada com Sooyoung e os amigos dela durante a noite, às vezes uma confraternização com as pessoas do trabalho, um passeio com Vivi, realmente não conhecia muita gente que me chamasse de amiga. Por que eu estava me importando tanto e me sentia como um desperdício ds espaço depois disso? Mesmo nunca tendo feito algo como uma descoberta que melhoraria o mundo, não havia tido essa sensação antes.

A noite foi longa. Longa como se o dia fosse uma criança pequena no seu primeiro dia de aula com medo de se afastar da mãe, ou como um episódio de um seriado que não gostamos antes do outro que estamos aguardando, como um dia de trabalho em um lugar que não gostamos, e mesmo com toda aquele longo tempo, não encontrei respostas a nenhuma das minhas perguntas. Mas como tudo que usei para comparar anteriormente, o dia chegou, como sempre. O sol iluminou aquele parque, aquecendo as partes descobertas da minha pele e dando a ilusão de que meu cabelo havia ficado um pouco mais claro.

Levantei e olhei ao meu redor. Passarinhos voavam e cantavam algo como uma canção alegre, todas as espécies presentes ali com seu jeito, mas que quando estavam juntas formavam um som tão agradável e organizado como uma sinfonia. Haviam algumas formigas tão pequenas no chão que poderiam passar despercebidas. Comecei a andar em frente focando também no canto agradável das pequenas aves, não era tão normal para mim parar e ouvi-los. Segui um caminho reto até ver uma bela borboleta azul e a seguir.

《 Chaewon 》

Eu passei dias deitada, completamente imersa em pensamentos até ter coragem de fazer mais do que coisas como tomar um banho. Não estava fome ou sono, era uma tortura não me sentir como fui acostumada durante toda a vida, nem meu coração batia mais, era como estar morta.

Demorou até que sentisse motivação, mas algo dentro de mim gritando "você precisa, por si mesma e por outra." E eu fui, com medo e ainda aflita com tudo aquilo, saí apenas seguindo a brisa, que eventualmente se tornou um vento comum, para uma coisa suave novamente. O toque do vento em meu cabelo, mesmo que muitas vezes tenha me causando certa irritação quando o jogava em meu rosto, mas trazia um sentimento nostálgico, bom o suficiente para me fazer sorrir.

Segui o caminho que era desconhecido por mim, me sentindo tão livre quanto presa, apenas seguindo meus instintos enquanto os pensamentos inundavam minha mente como a água de uma pia transbordante chegando ao chão.

A noite estava relativamente mais bela que todas as que eu me lembrava. Havia tantas estrelas no céu quanto era possível observar pela grande quantidade de poluição que havia em Seul, mas gostava de imaginar que algum dia poderia ver um céu cheio de estrelas. Aquele momento me pareceu o mais
belo de toda a minha vida, eu não estava bem, talvez não nem ficasse, mas a visão fazia todas as sensações ruins valerem a pena.

Reflexões tomaram conta da minha mente, bem do tipo "quem sou eu?", mesmo que não soubesse a resposta eu sempre me perguntava o mesmo, e me perguntei também se algum dia saberia. Afinal, existem muitas perguntas sem respostas que seguimos indagando, levantando hipóteses e criando teorias, mas não sabemos se um dia teremos conhecimento da resposta certa. Isso era esperança? Talvez realmente seja, e também sentia muito dela enquanto andava, ela estava florescendo em grande quantidade dentro de mim.

Em meio aos vários pensamentos que estavam preenchendo minha mente, um questionamento surgiu: Esperança pelo quê? Eu estava em uma rua, com apenas algumas poucas pessoas andando por ela, sendo apenas mais uma das incontáveis existências do planeta, correndo contra o tempo para encontrar alguma menina, completamente perdida e com uma chance mínima de ser encontrada, mas aquele sentimento não parava de tomar conta de mim, chegou como uma onda fraca que em algum momento, virou um grande tsunami que inundou todo o meu ser. Me sentia estranhamente bem, como nunca antes, era algo bom do fundo da minha alma e algo ruim na minha mente, tão estranho que eu não sabia como agir, apenas fui seguindo minha intuição.

Até o sol nascer eu já estava em um lugar muito parecido com um parque, grande e cheio da cor verde em seus vários tons, a cor bonita do céu tinha um bom contraste com aquela área, parecia um quadro daqueles que eram expostos em grandes galerias de arte das melhores do mundo. Uma grande sensação de bem-estar me tomou ali, com os passarinhos começando a cantar ao meu redor, me fazendo presentir algo bom naquela imensidão de coisas ruins.

Até que apareceu uma bela borborletinha azul, que me rodeou e descansou em uma árvore até começar a voar novamente. Eu, como se fosse uma criança, comecei a segui-la, mas claro, nunca terei como agradecê-la.

O inseto sumiu do meu campo de visão, continuei andando em frente até ouvir passos próximos de onde estava e ver novamente a borboleta azul batendo suas asas frenéticas. Seguindo ela mais um pouco eu me deparei com uma garota. Não uma qualquer, sabia que era ela quem eu procurava, aquela que ficou comigo enquanto eu chorava.

—  Jiwoo! — Digo dando um abraço nela, que foi retribuído com o mesmo carinho.

— Oi, Chaewon. — Ela disse sorrindo e saiu do abraço ainda segurando minhas mãos. — Fico tão feliz de ter te encontrado.

Nós decidimos continuar andando, poderíamos encontrar mais alguém ali. Não encontramos, mas achamos algo que fugia do padrão de várias árvores, era algo parecido com um parquinho abandonado, tinha até uma área parecida com uma quadra, então decidimos permanecer ali.

TO BE CONTINUED

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