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Capítulo 16: Dente-de-Leão

"[...]simboliza a força, a esperança e a confiança." — GreenMe

《 Chaewon 》

Eu ouvia sussuros perto de mim, incrivelmente próximos. Pareciam dizer palavras sem sentido algum e aquilo estava me desesperando, não conseguia mover meu corpo, não tinha forças para isso. Até a palavra "anjo" fazer sentido. Depois dela, comecei a entender outras ditas, "desprezíveis", "falsos" e "mortas", não conseguia arranjar nenhuma conexão. Os sussuros pararam e finalmente consegui abrir meus olhos.

A luz branca me deixava quase cega, com um pouco de dor nos olhos. Observei que não só a luz era assim, as paredes e minhas roupas também. Fiquei com medo de me mover muito, então apenas coloquei meu braços em cima da barriga, como não senti dor, tentei me levantar. Não obtive sucesso nessa tentativa, mas consegui ao menos me sentar. Olhei o resto da sala, desde as paredes até o teto e o chão. Consegui ver uma menina de cabelos curtos, sentada como eu, vestindo roupas claras e manchadas, assim como algumas outras ainda deitadas com olhos fechados.

Algumas sombras continuavam presentes, de pé, ao lado da porta preta que brilhava como nova e limpa. Não se mexiam, apenas estavam ali, paradas de forma esquisita e que me deixava aflita o suficiente para fazer com que sentisse vontade de roer as minhas curtas unhas.

Depois de um tempo, outras meninas sentaram, ou pelo menos abriram os olhos. Jiwoo usava uma roupa no mesmo estilo da minha, apenas se diferenciava pelas manchas vermelhas presentes, ela estava deitada, com os olhos abertos. Fiquei esperando ela sentar, mas não aconteceu, então voltei a encarar as sombras, ainda no mesmo lugar de antes.

Senti um pouco de tontura e minha visão começou a ficar um pouco escura, quando eu estava quase me deitando novamente, um barulho na porta me impediu. Seis pessoas entraram, uma delas era o homem que contou do Mobius para nós, já os outros eram desconhecidos para mim, sendo cinco homens e uma mulheres. Eles vestiam roupas pretas e vermelhas, contrastando com o branco da parede e tendo muito destaque, assim como a porta. Percebo que as sombras sumiram assim que eles chegaram.

— Quem diria! Imaginei que teriam enlouquecido, mas vocês me parecem bem lúcidas! —  O homem falou enquanto encarava uma menina de cabelos curtos, a que já estava sentada quando eu acordei. — Claro que temos nossas exceções também, mas esse não é o assunto! Vocês precisam entender o que aconteceu e quem somos, antes de tudo.

— Creio que tenham conhecimento, mesmo que errôneo, sobre magia. Foi ela que moveu vocês durante o último mês, a magia não deixou a morte chegar perto de vocês mesmo no mundo onde teria total controle de vocês.

— O conhecimento sobre o funcionamento da magia não importa agora. Preciso que saibam o motivo de terem sido escolhidas.

— Vidas passadas têm uma enorme influência sobre a vida que vocês vivem agora. Afinal, por elas cada pessoa aqui presente já passou pelo Mobius. Existem regras para usar o Mobius. Uma delas é que todas as pessoas participantes precisam de uma ligação de longa data, uma conexão que venha de vidas e não de anos. Cada uma aqui teve alguma relação nas vidas passadas, umas mais desprezíveis que as outras, preciso destacar.

— Toda aquela história de quem não encontrar outra menina vai morrer, era mentira. Iremos matar quem achamos que merece, quem pecou e deve arder no fogo do inferno, sem ter mais reencarnações. — A única mulher presente ali se pronunciou. — Observem as roupas de vocês, descobrirão quem irá morrer e quem não. Não é o assunto que viemos tratar inicialmente com vocês.

— Talvez vocês queiram saber o que irá acontecer com quem não vai morrer. Quem não morrer, na próxima vai reencarnar com algumas lembranças dessa vida intactas, principalmente sobre a existência de magia, iremos usar uma tranca mental, de forma que vocês se lembrem apenas quando nós quisermos. Vocês serão capazes de saber quem tem conexões de vidas, saberão das magias, todas as respostas para as burras questões da humanidade, mas não poderão fugir, a alma de vocês nunca irá descansar até que o fim chegue.

— Fim? — Perguntei, curiosa sobre o sentido dessa palavra no contexto da conversa.

— Cale-se! Argh, até a sua voz irrita, garota! Nem deveria estar aqui para início de conversa. — Falou andando até mim. Fiquei com um certo medo, aquilo me trazia uma sensação ruim, como se eu já tivesse vivido aquilo.

— Controle-se. Ela não tem culpa!

Eu não entendia nada, então simplesmente fiquei quieta. E percebi que as sombras voltaram, agora, estavam bem acima da porta, se dobrando com o teto.

— O fim do mundo. Com ele, quase todos os tipos de criaturas mágicas irão morrer, todas as almas torturadas no inferno ou aproveitando o paraíso, todos serão apenas pó, esse que será utilizado pela Morte e pela Vida para reconstruir o planeta. Apenas com ele iremos, finalmente, morrer. — Uma mulher falou. Ela vestia uma blusa vermelha, com um casaco preto e calça da mesma cor, os cabelos estavam soltos, os lábios pintados de um vermelho escuro, quase bordô.

— Já as que morrerem, irão para o inferno, onde deveriam estar desde a primeira vida. Podemos parecer pessoas ruins ou desprezíveis, mas ainda daremos a chance de escolherem viver conosco ou morrer.

— Não é por darem escolhas que vocês são bons. Veja só, apenas dando chance para algumas de nós, isso não é uma atitude de pessoa boa. Vocês são falsos, falaram algo que não são. Vocês nos querem mortas, essa é a verdade, certo? — A mesma menina de cabelo curto que o homem no início encarava, falou.

Anjos, desprezíveis, falsos e mortas. As mesmas palavras ditas pelos sussuros mais cedo. De repente, as sombras começaram a se mover, saindo do ligar onde estavam e indo até a garota, que tinham o homem que a respondeu falando algo com ela.

Não consegui prestar atenção no que falaram depois, simplesmente aquelas palavras rodavam minha cabeça como abelhas faziam com flores. Meus pensamentos estavam transbordando como cortes sangrando e eu não tinha nada para fazer parar. Memórias esquisitas pareciam voltar, me fazendo não ter certeza se eram realmente recordações, ou era loucura da minha mente.

"Uma grande luz, vinda de algum ser, iluminava meu quarto escuro. Eu estava encolhida no canto da cama, com os olhos abertos um pouco tapados pela mão, tentando impedir a luz intensa daquele ser. Eu queria gritar, mas estava sem voz o suficiente para isso, apenas o observo, com medo.

Ele tinha asas grandes, brilhava muito e não tinha rosto, vestia roupas brancas, ou era a luz que vinha dele dando essa impressão. Estava parado perto da porta, de frente para mim, não se movia, apenas sua luz aumentava cada vez mais.

— Isso foi um erro, Chaewon. — O ser disse, sumindo tão subitamente quanto surgiu."

Meus olhos pesaram, me entreguei ao sono e a tontura que sentia. Alguns sonhos curtos e rápidos, pareciam ser flashbacks de momentos aleatórios da minha vida. Não tenho certeza de que eles realmente aconteceram, mas eram conectados por alguns outros que eu me lembrava.

Acordei pelo barulho da porta, agora apenas o homem que explicou o Mobius veio. Eu me sentei, vendo algumas outras meninas fazendo o mesmo.

—  Park Chaewon, venha comigo. — Levantei minha cabeça, o encarando. — O que está esperando? Venha logo! — Ele disse indo na minha direção e eu fiquei de pé, mas mesmo assim ele segurou meu braço usando mais força do que o necessário.

Passando pela porta, era como um lugar completamente diferente daquela sala. Cheio de portas grandes e chiques, com as paredes de um tom de amarelo claro, puxado pro creme, com janelas grandes em algumas. Era parecido com um grande castelo dos filmes.

— O que vai fazer? — Perguntei, eu apenas o seguia, para não ter qualquer complicação.

— Descobrir quem você é. — Ele apertou mais meu braço.

— Eu sei quem sou! — Falei tentando soltar o meu braço.

— Você sabe quem é nessa vida. — Ele segurou mais forte ainda, fazendo com que eu parasse de tentar me soltar. — Quem você é agora, não é o que sua alma deveria ser.

Ele abriu uma porta e entramos em uma sala. Era grande, cheia de pinturas e detalhes delicados, todas contrastando, algumas cadeiras de madeira estavam alinhadas em certas áreas. Havia também uma porta menor, mas no mesmo estilo daquela de antes, não a atravessamos.

As sombras não estavam ali, mas sentia como se algo estivesse me seguindo. Dava uma sensação boa, de proteção, não me deixava com medo. Eu olhei para as pessoas presentes, todos os que entraram naquela sala antes.

— Sente-se. — A mulher disse, apontando para uma cadeira isolada, na frente das organizadas juntas, fiz o que ela mandou, deixei as mãos descansarem nas minhas coxas, observando o vestido que não se sujava em momento algum.

— A presença dela é irritante. Não podemos deixar um bilhete? — Ele leva um tapa no ombro do homem que está ao lado. — Contem logo, caso eu me viro e dou um jeito de matá-la.

— Você é fraco demais para isso. — A mulher disse. — Então, Chaewon, sabe sobre anjos, certo? — Apenas fiz que sim com a cabeça, sabia poucas coisas, na verdade. — Provavelmente não sabe que anjos podem viver na Terra por um tempo. Nosso problema é diretamente com você, sua alma não é comum, sendo de um anjo, então não poderíamos te matar, ainda mais com você tão perto de outras coisas.

— Você não poderia participar do Mobius, por não ter qualquer conexão de vida com as outras, mas conseguimos te mandar para lá. Aqui na Terra você é apenas uma humana, mas se você ficar conosco, será uma grande bruxa, juntando com os seus poderes e os conhecimentos de magia, e de quebra, não irá morrer no fim do mundo por não ser mais um anjo, apenas ter os poderes deles.

— Nós, por exemplo, não somos bruxos. Somos apenas pessoas com conhecimento de magia, mas como você é um anjo, pode ser bruxa. Iremos te dar até a lua cheia que vamos matá-las para decidir se quer ficar, ou se quer ir com eles.

— Por enquanto você volta para a sala com as outras. Não abra a boca sobre esse assunto, está entendendo? — O homem que reclamou de mim antes falou, se levantando.

Eles não esperaram minha confirmação, um deles pegou meu braço e me levou até a sala novamente. Trancou a porta e fui até onde eu estava antes, me sentando e tentando entender tudo. Qual a possibilidade deles estarem falando a verdade? Claro, depois do Mobius, eu não acho que algo é impossível, mas acreditar que eu sou um anjo já ultrapassa muitos limites.

Já estava começando a sentir sono, uma vontade incontrolável de fechar os olhos, mesmo que meu corpo parecesse descansado o suficiente. Antes que eu pudesse perceber, já estava me deitando no chão novamente, fechando os olhos e adormecendo.

Acordei na mesma sala e com as mesmas roupas. A única diferença era que as outras meninas não estavam presentes, apenas três seres de luz branca forte estavam no local além de mim. O lugar já é claro, com a luz deles era quase insuportável ficar de olhos abertos.

— Nós avisamos, você que não quis ouvir. Aprendeu alguma coisa útil além de que essa foi uma péssima hora para você decidir sair do Éden?

— Agora não tem volta. Você deve aceitar a magia, vire bruxa, salve aquelas meninas do inferno, elas não fizeram nada de condenável. Seus poderes vão conseguir impedi-los, apenas não se esgote, se você morrer, não vai viver novamente.

— Isso foi um erro, Chaewon.

Percebi que estava sentada, mas agora, não mais naquela sala com os seres brilhantes, estava com as outras meninas. Não foi como acordar e sim como se eu tivesse saindo de uma distração forte. Olhei para a parede, três sombras estavam lá.

Eu preciso aceitar, nem que custe a minha vida.

TO BE CONTINUED

Chae Won é realmente um anjo, eles não estão tirando uma com a cara dela. Talvez vocês tenham sacado o que eram as sombras, mas caso não, são os anjos que apareceram, os seres que brilham.

Eu coloquei os anjos sendo brilhantes e sem aparência, por ser assim como minha antiga professora da igreja dizia que anjos apareciam nos sonhos. Eu ahava incrivelmente legal essa ideia, mas morria de medo de rezar pedindo para ver um, então coloquei aí.

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