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Capítulo 15: Rosa amarela

"Pode simbolizar o ciúme, desconfiança, infidelidade e suspeita de algo." — Astrocentro

《 Haseul 》

Minha cabeça doía insuportavelmente. Foi tão difícil abrir os olhos e mantê-los assim, eles imploravam que eu os fechasse, mas não podia atender um pedido assim. Percebi que além da dor de cabeça, sentia um peso enorme, não fisicamente, mas psicologicamente, como se tudo estivesse voltando aos poucos, se instalando em seus devidos lugares.

Olhei ao meu redor, paredes brancas tomavam conta do lugar, assim como cada uma das meninas envolvidas no Mobius. Não conseguia me mexer, até o mínimo movimento respiratório parecia doer, porém, pude observar mais do local. As garotas estavam deitadas, algumas tinham manchas vermelhas em roupas claras, já outras, tinham tinham as vestes completamente limpas e de um branco tão claro quanto se era imaginável, e elas dormiam, imóveis e em posição desconfortáveis.

Eu podia ouvir gritos, mesmo que o lugar fosse completamente silencioso. Inconscientemente, imaginei que eles estavam dentro de mim. Quis me mexer, mas uma dor intesa no pescoço me fez apenas conseguir observar minha roupa, branca e com manchas vermelhas. Horas pareceram se passar até que finalmente consegui me sentar, sentindo dor em várias áreas do meu corpo.

Observando melhor cada menina no cômodo, pude ver Yeojin, ela vestia a mesma roupa que todas, com a diferença de que a sua era completamente branca. Também vi Yerim e Vivi, suas roupas eram como as minhas, manchadas. Ao todo, seis vestiam roupas brancas e vermelhas e outras seis, roupas limpas.

Vi cada uma das onze abrir o olhos, piscar inúmeras vezes e lutar para conseguir levantar. Tudo isso aconteceu no mais completo e absoluto silêncio, nenhuma de nós abriu a boca para pronunciar uma palavra, ou apenas uma letra, por mais curta que a pronúncia fosse. Apenas nos encaramos, procurando silenciosamente, algo que justificasse todos os acontecimentos mais recentes.

Pensamentos me prendiam e eu não conseguia sair, junto com eles, mais e mais indagações chegavam. Quem conseguiu fazer aquilo? Eu estava morta? Quando eu mudaria de personalidade novamente já que o Mobius acabou? O que aconteceria daqui para frente? Por que tínhamos roupas brancas e apenas algumas com manchas vermelhas? Parecia uma criancinha querendo buscar respostas para cada coisa que não sabia, mesmo que tivesse a chance da resposta fosse desconhecida até ao mais sábio dos adultos.

A porta, juro não ter reparado nela até o momento, foi aberta com uma imensa agressividade e pressa. Aquele mesmo homem, que anunciou o Mobius para nós, entrou juntamente com várias pessoas atrás dele. Consegui reconhecer um rosto, o do psicólogo que me tratou durante muito tempo. Nem a dor foi capaz de me fazer colocar a mão no meu pescoço, involuntariamente, e sentir o olhar dele me queimando. Observei os outros rostos junto dele, o irmão de Yeojin estava ali também, sorria enquanto me olhava com a mão no pescoço. Pude ver um pouco da reação de Yeojin, que estava com a boca aberta, algumas lágrimas eram derramadas e corriam livremente, sem ter a mão da menina as impedindo.

— Quem diria! Imaginei que teriam enlouquecido, mas vocês me parecem bem lúcidas! — O homem direciona o olhar para mim. — Claro que temos nossas exceções também, mas esse não é o assunto! Vocês precisam entender o que aconteceu e quem somos, antes de tudo.

Todos eles entraram e fecharam a porta. O barulho dela batendo fez algo despertar dentro de mim, o desespero veio junto. Senti uma guerra começar, lutavam pelo controle do meu ser, por quem dominaria agora.

— Creio que tenham conhecimento, mesmo que errôneo, sobre magia. Foi ela que moveu vocês durante o último mês, a magia não deixou a morte chegar perto de vocês mesmo no mundo onde teria total controle de vocês.

Minha cabeça doía e meu coração implorava pelo fim, ele não aguentava mais bater. Queria poder pular todo esse sofrimento.

— O conhecimento sobre o funcionamento da magia não importa agora. Preciso que saibam o motivo de terem sido escolhidas.

— Vidas passadas têm uma enorme influência sobre a vida que vocês vivem agora. Afinal, por elas cada pessoa aqui presente já passou pelo Mobius. — O irmão de Yeojin explica, apenas ouvir a voz dele me enfraqueceu para a guerra, mas sinto que a culpa não era dele. — Existem regras para usá-lo. Uma delas é que todas as pessoas participantes precisam de uma ligação de longa data, uma conexão que venha de vidas e não de anos. Cada uma aqui teve alguma relação nas vidas passadas, umas mais desprezíveis que as outras, preciso destacar.

— Toda aquela história de quem não encontrar outra menina vai morrer, era mentira. Iremos matar quem achamos que merece, quem pecou e deve arder no fogo do inferno, sem ter mais reencarnações. — A única mulher presente ali se pronunciou. — Observem as roupas de vocês, descobrirão quem irá morrer e quem não. Não é o assunto que viemos tratar inicialmente com vocês.

Tudo pareceu mudar e continuar idêntico. A mudança foi apenas minha? O desespero tomou conta de mim, junto com a vontade de gritar com a tamanha dor que eu sinto.

— Talvez vocês queiram saber o que irá acontecer com quem não vai morrer. — Meu antigo psicólogo começou, lembranças invadiram minha mente e tudo mudou novamente. — Quem não morrer, na próxima vai reencarnar com algumas lembranças dessa vida intactas, principalmente sobre a existência de magia, iremos usar uma tranca mental, de forma que vocês se lembrem apenas quando nós quisermos. Vocês serão capazes de saber quem tem conexões de vidas, saberão das magias, todas as respostas para as burras questões da humanidade, mas não poderão fugir, a alma de vocês nunca irá descansar até que o fim chegue.

— Fim? — Uma menina de cabelos loiros, com a roupa branca limpa, pronunciou a primeira palavra que não saiu de um deles.

— Cale-se! Argh, até a sua voz irrita, garota! Nem deveria estar aqui para início de conversa. — O homem que nos explicou sobre o Mobius falou, andando em direção a ela, mas um homem que eu não conhecia o pegou pelo braço.

— Controle-se. Ela não tem culpa!

Eles ficaram em silêncio por um tempo, observando cada uma de nós. Seus rostos não traziam pena, ou conforto, eram frios e os olhos, tão gélidos e cruéis. Como seres com vida poderiam ser assim?

— O fim do mundo. Com ele, quase todos os tipos de criaturas mágicas irão morrer, todas as almas torturadas no inferno ou aproveitando o paraíso, todos serão apenas pó, esse que será utilizado pela Morte e pela Vida para reconstruir a humanidade. Apenas com ele iremos, finalmente, morrer. — A mulher explicou.

— Já as que morrerem, irão para o inferno, onde deveriam estar desde a primeira vida. — O irmão de Yeojin disse, transbordava ódio e olhava diretamente para mim. Devolvi com o mesmo olhar. — Podemos parecer pessoas ruins ou desprezíveis, mas ainda daremos a chance de escolherem viver conosco ou morrer.

Tentei me manter calada, como todas as outras meninas da sala, mas algo gritava dentro de mim. Eu iria ouvir esta voz antes de ser tarde demais.

— Não é por darem escolhas que vocês são bons. Veja só, apenas dando chance para algumas de nós, isso não é uma atitude de pessoa boa. Vocês são falsos, falaram algo que não são. Vocês nos querem mortas, essa é a verdade, certo? — Tomei consciência do que era a voz. Exatamente o que eu tanto temia, minha personalidade masculina.

— Continua atrevida. — O irmão de Yeojin veio até mim, se abaixou e agarrou meu queixo. Vi Yeojin tentar se mover, mas provavelmente sentia dor, pela careta que fez. — Irei precisar fazer o que fiz antes? Daí você teria motivos para me achar ruim. — Ele correu a mão até meu pescoço, tocando um corte recente, que ainda escorria um pouco de sangue. — Gostou do presente, meu amor? Eu prometi que daria o mesmo para você.

Minha cabeça começou a doer mais, o corte ardia e as manchas na minha roupa começaram a aumentar, provavelmente o resultado do sangue que começou a escorrer mais. Ele saiu sorrindo, como se meu sofrimento fosse sua grande vitória na vida.

— Vamos matar vocês, esperamos que em breve. Precisamos da lua cheia bem no topo, às três da madrugada, é o melhor horário para mandar almas para o inferno. Isso pode demorar dias ou meses, fiquem tranquilas, a morte virá para vocês agora. — Um dos homens que eu não conhecia disse. Após essas palavras, uma menina de cabelo muito liso e escuro, com as roupas brancas limpas, começou a chorar muito.

O homem resmungou alguma coisa e saiu, logo a mulher saiu, provavelmente para procurá-lo. Os outros quatro homens continuaram nos observando, pareciam pensar no que dizer, ou no que fazer. Decidi fazer o mesmo que eles e olhar as outras meninas. Vi Yeojin, lágrimas solitárias rolavam pelo rosto dela de vez em quando, vi também Yerim, que parecia estar preocupada com sua roupa, pois a encarava com uma cara não tão boa. A mais preocupante era Vivi, ela tremia muito, mas não chorava, apenas encarava uma mulher de cabelos castanhos, que também a olhava.

— Como vocês são dramáticas! — O irmão de Yeojin disse, cruzando os braços. - Iriam morrer uma hora ou outra, qual o problema de morrer agora?

— Queríamos viver mais um pouco, seu burro. — Uma menina de cabelo longo e escuro disse, a voz dela era calma, mas sua expressão transmite raiva, tristeza.

— Que atrevida! Deveria ficar calada, ainda não decidimos como mataremos vocês, queríamos dar uma morte menos dolorosa, já que foram bem no Mobius, mas se continuarem assim, podemos fazer ser muito pior. — Ele respondeu, falando algo mais baixo para o meu antigo psicólogo.

Novamente o silêncio fez morada na sala, o que pareceu confortar Yeojin, pois ela parou de chorar. Observei as outras meninas na sala, a grande maioria não tinha uma expressão que transmitia muitos sentimentos. Minha cabeça voltou a doer, cada vez mais insuportavelmente, deixei meus olhos fechados, na esperança da dor passar, ou ao menos, diminuir. Percebi que não era apenas a cabeça e meu pescoço que doíam, tudo em mim, na verdade, parecia ter sido despedaçado como pétalas de uma rosa amarela caídas em uma rua movimentada demais, com pessoas muito atrasadas e que não prestam atenção por onde pisam, apenas importa onde eles chegarão por aquele chão.

— Vocês estão tão quietas! Podem falar, igual quando me afrontaram achando que era bobagem. — O homem do primeiro dia falou, cruzando os braços. — Espero que tenham entendido, nem tudo vocês vão saber, muito menos precisam desse conhecimento. Vamos embora, todos esses olhares tristes estão fazendo com que eu me sinta culpado. — Ele foi embora, sendo seguido por todos os outros que estavam presentes junto com eles.

O barulho da porta batendo foi muito alto, piorando parte da minha dor de cabeça. Eu gostaria de acordar, como se acorda de um pesadelo, chorar, levantar com medo e ir até a cozinha, beber água, voltar a dormir, mesmo sem que eu tivesse vontade, pois meus olhos pesariam e adormeceria. Apenas a última parte irá acontecer, adormecerei, mas não irei acordar.

TO BE CONTINUED

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