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Capítulo 11: Margarida vermelha

"A margarida tem como principal significado a pureza – de corpo e de espírito –, além de representar a inocência, o amor, a paz, a bondade e o afeto. [...]

Margarida vermelha ou rosa: Impulso amoroso" — HomeIT

《 Jungeun 》

— Bem me quer — Arranco uma pétala da margarida vermelha que encontrei — Mal me quer — Tiro outra. — Bem me quer. — Tirei a última e sorri.

Joguei o cabo da flor na grama e ouvi passos. Quando me virei, vi Jinsoul se aproximando.

— Está apaixonada para brincar com uma margarida? — Ela diz se sentando do meu lado.

— Não. — Dou risada. — Apenas não tenho nada melhor para fazer. — Peguei outra margarida e estendi para ela.

— Não acredito que vou fazer isso. — Ela pegou a margarida. — Bem me quer, mal me quer, bem me quer...

Terminou em mal me quer.

— Ah, que pena, não me querem bem. — Jinsoul joga o cabo da flor longe e eu dou risada.

— Onde está Heejin?

— Encontrou um coelho. Acho que agora ela deve estar brincando com ele.

— Como que se encontra um coelho no jardim pequeno de uma casa de Seul?

Ela puxou um pouco da grama e pareceu pensar.

— Sorte, talvez.

Logo Heejin apareceu correndo com um coelho vindo logo atrás.

— Será que ele tem dono? — Diz abaixando e fazendo carinho no coelho. — Se não tiver eu gostaria de ficar com ele.

— É nosso último dia no Mobius, talvez você nem lembre desse coelho, Heejin! — Digo levantando do chão e indo até ela. — Melhor largá-lo antes que você se apegue.

— Jungeun tem razão. Alguém pode estar procurando por ele.

Heejin deixou o coelho no chão e ele saiu pulando, ainda estava cedo então entramos na casa dela e ficamos caladas por um tempo.

Aquele tempo no Mobius foi destrutivo e não houve meio termo, nem um dia que começasse bom e terminasse bom, sempre nós terminamos todos os dias no Mobius com reflexões estranhas ou lágrimas derramadas. Mas finalmente acabaria.

— O que vai acontecer? — Jinsoul pergunta se deitando no tapete da sala. — Simplesmente vamos voltar a ser vistas? Só isso?

— E você quer mais? — Heejin riu. — Isso finalmente vai acabar!

Elas começaram uma discussão de um possível final para o Mobius enquanto eu simplesmente continuava a olhar para fora pela janela. Quantas vezes eu senti vontade de procurar aquele cara e buscar respostas? Simplesmente não aguentava mais, tanto que precisei sair da minha casa junto com as duas mulheres que estavam me acompanhando.

Bom, Jinsoul não ficou muito tempo, ficamos aqueles três estranhos dias dormindo, logo faltavam apenas mais três para o fim. Saímos da minha casa no mesmo dia que acordamos e viemos para a de Heejin.

— Ei, Jungeun! — Jinsoul joga uma almofada em mim. — Como acha que o final do Mobius vai ser? — Joguei a almofada de volta para Jinsoul e Heejin começou a rir de forma escandalosa.

— Sinceramente? Não faço ideia. Não pensei sobre isso em momento algum.

— Vamos conversar para distrair um pouco. Ainda faltam horas para o fim, vamos nos conhecer um pouco mais. — Jinsoul sugere.

Não conversamos muito sobre nós, sobre quem fomos antes ou o que somos agora. Apenas sabíamos superficialmente uma coisa ou outra mais pessoal, nunca tínhamos tido uma conversa longa voltada, por exemplo, aos nossos sentimentos ou vivências. Então eu aceitei logo, assim como Heejin.

— Jungeun, você disse que era dançarina, certo? — Jinsoul pergunta se sentando no chão.

— Sim, eu fazia parte de uma escola de dança.

— Como você começou a dançar? — Heejin perguntou se levantando e indo até a cozinha, mas voltando logo em seguida. — Às vezes esqueço que no Mobius não podemos comer.

— Realmente. Da última vez que eu e Heejin tentamos, antes de você chegar, passamos mal quase por um dia inteiro.

— O quê? — Ela arregalou os olhos.  — Se bem que, eu não senti fome em momento algum...Como vocês descobriram isso?

— Em um dia de tédio, não saímos para procurar ninguém porque estava tendo uma chuva e ventania muito forte...

" — Ei, Jungeun! — Heejin joga uma almofada em mim. — Vamos comer?

Eu me sentei na cama e encarei a menina que estava encostada na porta do meu quarto. Olhei para o lado de fora, vendo que a ventania tinha aumentado, provavelmente era perigoso ir lá fora, mesmo que não tivesse a possibilidade de nos machucarmos.

— Comer? Sério? Não estou com fome.

— Não comemos esse tempo inteiro. Nem fome tivemos! Vamos comer alguma coisa, sua mãe deixou alguns biscoitos na cozinha.

— Está bem, Heejin, vamos comer então...

Me levantei e fui atrás dela. Ao chegarmos na cozinha vi dois biscoitos na mesa, o que me gerou memórias de quando eu ainda era criança. Nos sentamos e assim que eu engoli o primeiro pedaço do biscoito, senti meu estômago revirar e muita vontade de vomitar.

Olho para Heejin, que está com a mão na boca.

— Vou ao banheiro! — Ela disse saindo correndo.

— Depois eu vou também..."

— Resumindo: Passamos mal até dar meia-noite e melhoramos. Nunca mais comemos nada. — Heejin disse cruzando os braços. — O biscoito estava tão bom! Foi uma pena não poder comer.

Jinsoul começou a rir. Entre risadas e muitos "Vocês se ferraram", eu me lembrei da pergunta inicial de Heejin. Curioso que nem mesmo eu sabia a resposta daquela pergunta. Acabei não respondendo.

Heejin estava discutindo com JinSoul novamente, claro que uma discussão amigável, sobre a culpa dela no caso do biscoito, como nós havíamos apelidado aquele ocorrido, então decidi não interromper para simplesmente responder algo que já tinha morrido. Após pensar isso, a palavra morte vem como o vento de uma janela aberta e me atinge tão fortemente quanto um tapa. Mesmo tendo encontrado Yerim, Heejin e logo depois ter encontrado Jinsoul, ainda sentia medo. Muito medo.

Não sabíamos se eles falavam a verdade. Afinal, o que eles ganhariam matando quem ficou sozinha? E se, na verdade, foi tudo um truque e quem se encontrou com alguém que vai morrer? Eu não costumava ser tão paranóica assim, o que estava acontecendo comigo? Apenas não aguento mais, sinto saudade de me apresentar, de abraçar minha mãe, de tantas coisas e outras mais que talvez eu não lembre agora. De sentir meu coração bater e não me sentir morta.

— Jungeun! — Jinsoul bate palma na frente do meu rosto. — Em qual mundo você está? Não ouviu o que falamos?

Me sentei no sofá, realmente não havia ouvindo uma palavra que elas disseram.

— Desculpa, meninas. Apenas estou cansada mentalmente. Sinto que se o Mobius fosse mais extenso eu não aguentaria mais.

— Tudo bem, o Mobius já vai acabar. — Jinsoul faz carinho no meu cabelo. — Perguntei se você lembrava o que iria fazer quando foi pega.

Fiquei um pouco quieta, apenas sentindo os olhares delas. Com certeza também sofriam, não podia ser tão ruim ao ponto de implorar por piedade enquanto elas aguentavam firme.

— Lembro. Eu recebi uma mensagem do meu chefe, em um número desconhecido, me informando um endereço que eu deveria fazer uma apresentação. Quando cheguei lá não havia ninguém e, bem, fui pega.

— Você não estranhou o número desconhecido? — Heejin perguntou.

— Eu não tinha o número dele salvo, ele tinha mudado e não me passou. Na foto de perfil era ele.

Jinsoul olhou para mim, parecendo confusa. Até eu estava, na verdade.

— Qualquer um pode ter pego a foto dele e colocado, claro...Mas pode ter sido realmente ele. — Heejin diz, cruzando os braços. — Isso é muito confuso! Qual era o lugar que você foi?

— Era bem grande, circular e... — Fui interrompida por Jinsoul.

— E se a gente fosse lá?

Heejin começou a rir e Jinsoul ficou olhando séria para ela, que parou de rir aos poucos.

— Está brincando, certo?

— Não. Podemos ir lá tranquilamente, é só ficarmos juntas o tempo inteiro, já que faltam poucas horas para o fim do Mobius mas ainda está de dia.

— Isso é idiotice. — Heejin falou séria.

— Claro que não é!

— É sim, mas não é por isso que eu vou deixar de fazer.

Olhei para ela tentando demonstrar minha confusão. Onde eu fui me meter?

— Vamos logo. Heejin me dá meu celular. — Heejin joga o celular, que cai no sofá. — A gente está no Mobius e não se machuca, mas meu celular ainda quebra.

Saímos de casa e estávamos nos localizando com o GPS. Não estava tão tarde, teríamos tempo para ir e voltar. Ou não?

— O que foi, Heejin? — Perguntei depois de perceber que ela estava meio trêmula.

— Achei que tinha visto alguém do seu lado, Jungeun. — A rua estava deserta e Jinsoul estava do lado dela.

Jinsoul olhou para os lados e teve a mesma conclusão que eu: Não havia ninguém naquela rua.

— Pode ter sido uma sombra.

— Não, não era! Deu para ver um pouco do rosto, ele estava olhando para gente!

Jinsoul entrou numa conversa com Heejin para tentar acalmá-la e eu segui as guiando junto do GPS. Meus pensamentos estavam mais agitados que Heejin e eu queria a calma da menina loira que tentava tranquilizar a situação. Estávamos chegando quando ouvi o barulho de algo caindo.

— Vocês ouviram isso? — Perguntei apenas esperando receber um "Sim, ouvimos, você não está doida!", mas não foi essa resposta que veio.

— Isso? Não ouvi nada de anormal.

— Nem eu. — Heejin concordou com Jinsoul. — Estávamos distraídas, podemos não ter prestado atenção.

— Pode ser...

Olhei para frente e vi que já estávamos nos aproximando do lugar, ele estava mais sinistro do que antes. O chão estava molhado e mais na frente a luz de um poste soltava faíscas.

— É ali na frente.

— Eu conheço esse lugar. — Heejin disse olhando ao redor. — Aqui é um atalho que às vezes eu pegava para chegar ao teatro. Ali é onde, algumas vezes, o pessoal que participa de peças ensaia.

— Fazem apresentações de dança? — Jinsoul pergunta e Heejin balança a cabeça fazendo que "não". — Cada vez mais confuso, inferno! — Ela chuta uma latinha, que pelo que eu vi foi de cerejas.

— Afinal, vamos até lá ou não? — Perguntei parando de andar, por mim daríamos meia-volta antes de chegarmos até lá.

— Vamos logo! — Jinsoul agarra o meu braço e o de Heejin, parecendo a mais corajosa dali.

Chegamos na grande construção branca, meio acinzentada pelo tempo, com uma plataforma circular no meio. Ao redor tinha um bosque, as folhas da árvores ainda eram poucas e estavam começando a surgir pela aproximação da primavera. Com o céu nos tons rosados e alaranjados, os toques de azul e roxo juntamente das nuvens brancas, o lugar seria uma linda visão em outras circunstâncias.

— Aquele bosque...Vamos entrar? — Jinsoul perguntou olhando para mim e para Heejin.

— Não estamos em um filme de terror para cometer os mesmos erros que os personagens deles. Vamos voltar para casa, com sorte ainda conseguimos um pouco de companhia indireta daqueles que voltam para suas também. — Heejin diz cruzando os braços.

Começamos a andar na direção contrária do bosque e, poucos passos depois, ouvi um barulho de coruja. Me virei e vi aquela ave pousada no centro da plataforma circular. Logo me lembro da chamada pouco tempo antes do sequestro, havia uma coruja e a voz de um homem. Não sei o que pensar em relação a isso, então tento deixar meus pensamentos focados nos meus passos e batuquei meus dedos na minha perna, mas não durou muito tempo. Logo eu estava me perguntando o motivo de termos ido até lá se não fizemos nada, apenas perdemos tempo. Foi apenas uma distração incomum? Qual foi a vontade de Jinsoul de nos trazer até aqui? Mesmo com as inúmeras questões que eu indagava, segui em silêncio e andando com passos lentos.

O céu já havia perdido seus tons coloridos e estava escuro quando chegamos na casa de Heejin. Juro que não lembro de nada específico do que aconteceu durante aquele intervalo de tempo entre nossa chegada e até a meia-noite. Simplesmente lembro que fiquei com Jinsoul e Heejin, as observando enquanto conversavam como se eu não estivesse ali, já que não falei nada durante esse tempo.

Quando o relógio marcou meia-noite, tive apenas uma sensação ruim, como se eu estivesse anestesiada, ou uma boa, como finalmente dormir depois de muito tempo cansada. Mesmo assim, pude ver isso acontecer com as outras duas meninas que estavam comigo.

TO BE CONTINUED

Dessa vez eu não matei nenhuma delas. Algum chute do motivo? Até agora, apenas Vivi e Hyunjin foram mortas com o fim do Mobius.

Não se liguem muito ao significado da margarida vermelha, percebam mais o significado geral mesmo, em especial o amor, já que a cor foi apenas por ser a oficial da Kim Lip.

E eu nunca falei isso, mas animais vêem as meninas.

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