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Capítulo 2: Deixando, Dando

A primeira coisa que impressionou Louis não foi a aparência do alfa, mas o cheiro que lentamente se apoderou dos seus sentidos. Era díficil respirar fundo. O cheiro do alfa invadiu todo o quarto e Louis poderia suspeitar que tinha sido marcado na porta. Mas ele estava muito dístraido pelo facto de que o cheiro não era nada desagradável, pelo contrário, era o mais delicioso que Louis tinha sentido em muito tempo.

Suas narinas se dilataram rapidamente e ele nem tentou esconder isso enquanto salivava abertamente, sentindo-se acalmado quando mais daquele almíscar poderoso invadiu seu nariz.

O alfa cheirava a folhas de sálvia, recém colhidas e moídas em pedacinhos. Debaixo da sálvia, havia um tom de cravo, tornando o perfume do alfa picante e doce ao mesmo tempo. Louis balançou para a frente, o nariz se contorcendo e os dedos se estendendo antes que ele pudesse se conter.

Seus pequenos dedos afundaram na frente do capuz do alfa e ele agarrou o material macio, suspirando um pouco pelo contacto e por estar ao alcance de um alfa cujo cheiro o estava deixando tão relaxado. Ele queria puxar o alfa para a frente, para fechar aquela distância impossivelmente enorme entre eles, embora estivessem a apenas alguns metros de distância.

"Bem...Oi." A voz profunda, como ondas do mar calmo batendo na ponta dos calcanhares de Louis, o fez estremecer um pouco mais e o ômega saiu de seu transe, olhando para cima e finalmente encontrando os olhos do alfa.

Oh. Seus olhos eram mais verdes do que sua foto. Eram uma miragem de seu perfume, folhas de sálvia em uma floresta encantada. Seus cachos eram, no entanto, tão selvagens quanto na foto e emolduravam seu rosto, curvando-se ao redor do queixo. Eles pareciam brilhantes na luz fraca do corredor. Louis instantaneamente quis puxá-los, passar os dedos por eles e...

"Eu estava começando a pensar que você não ia responder."

A voz do alfa perturbou o fio de seus pensamentos e os olhos de Louis se arregalaram quando ele percebeu que ainda estava com a mão enrolada no casaco do alfa.

Ele soltou o material, arrastando os pés para trás, tentando colocar alguma distância entre eles e suas costas bateram no batente da porta. Uma dor surda percorreu suas costas, mas ele estava feliz por ter algo sólido para se sustentar enquanto respirava outra onda calmante de sálvia e cravo. Seus joelhos estavam um pouco trêmulos e Louis pediu uma oração aos céus para que o alfa não notasse. Mas é claro que ele notou. Malditos instintos de alfa.

"Você está bem?" O alfa avançou, tornando a tentativa de Louis de apagar a distância, completamente inútil e olhou para ele com leve preocupação. Ele era mais alto que Louis e o ômega teve que levantar a cabeça para encontrar o olhar sincero do alfa.

"Sim..." Sua voz estava rouca e soava a não usada. Ele rapidamente limpou a sua garganta, se endireitou e tentou sorrir, o que definitivamente parecia mais uma careta.

"Oi." Ele desabafou, a mão se erguendo para colocar sua longa franja atrás da orelha. Levou-lhe todo o autocontrole para não fugir do olhar ardente do alta e ele enfiou o pé no tapete abaixo dele. O desejo de escapar e se esconder era forte, mas também quase tão forte quanto o desejo de abraçar o alfa.

Covinhas que ele sabia que existiam apareceram quando o alfa inclinou a cabeça para o lado. "Oi." Ele falou demoradamente, sorrindo para o ômega e Louis quase podia ver seus olhos verdes de floresta dançando em diversão.

"Desculpe...eu nunca fiz isso antes." Louis murmurou, sentindo o rubor subindo pelo pescoço. Ele mexeu nos fiapos rasgados do bolso de suas jeans timidamente.

"Boas notícias. Nem eu." O alfa disse em um tom calmo.

Com isso, os olhos de Louis voltaram para encontrar os do alfa. As covinhas nunca desapareceram e permaneceram no lugar, tornando o rosto do alfa brilhante e vibrante.

"Acho que o primeiro passo que foi escrito no meu manual de treinamento, em negrito, devo acrescentar, foi conhecer seu parceiro."

O comentário foi seguido por uma grande mão estendida. Louis olhou para a mão do alfa, palmas para cima e dedos balançando um pouco como se estivesse chamando Louis para fazer o mesmo.

Ah, aperto de mão. Certo, modos sociais.

"Sou Harry." O alfa disse calorosamente quando Louis finalmente pegou sua mão. Ele tentou não olhar para como as mãos do alfa engoliam inteiramente as suas. Seu rosto formigava com calor quando ele olhou para cima.

"Louis. Eu sou Louis." Ele disse isso duas vezes como se estivesse se tranquilizando e isso fez Harry soltar uma risada leve.

"Prazer em conhecê-lo, Louis." Porra. A maneira como seu nome saiu da boca do alfa estava enviando choques de calor pelo corpo de Louis.

Ele se assustou, os olhos se arregalando quando sentiu apenas um pouco de humidade saindo de sua entrada. Que porra, ele pensou ao mesmo tempo que seu ômega susurrava as palavras por favor fale meu nome novamente.

Ele agarrou a ponta de sua camiseta solta, tentando se conter e não deixar outra quantidade de lubrificação sair dele. Se ele cruzasse as pernas agora, o alfa iria entender.

"Entre..." Ele disse rapidamente, afastando-se da porta e quase correndo para o quarto para se proteger.

"Tudo bem." O sorriso de Harry era evidente em sua voz e Louis fingiu que não ouviu o clique suave da fechadura seguido pelo som da corrente deslizando para que a porta ficasse totalmente trancada. Ele estava encarando Harry enquanto o alfa se virava, sorrindo timidamente para o ômega.

"Isso faz com que meu alfa fique mais calmo."

Louis corou com isso e se ocupou em olhar ao redor da sala. Ele ficou horrorizado ao encontrar metade de suas roupas rompendo de sua mochila e por todo o chão.

"Desculpe...O quarto está meio bagunçado..." Ele murmurou, se abaixando rapidamente para pegar as roupas e enfiar de volta na mochila. Sua visão turvou nas bordas quando ele se levantou um pouco rápido demais e pequenas manchas brancas apareceram em torno de sua visão periférica.

Ele caminhou parra trás tropeçando em seus tênis descartados. Ele teria o rosto plantado no tapete se não fosse pelo braço de Harry circulando em volta de sua cintura. A grande mão do alfa veio para segurar seu pulso antes de erguer as roupas que Louis estava segurando. O ômega instantaneamente paralizou com o contato. Ele estava sendo tocado e gostava bastante da onda de calor que o alfa emanava, cercando-o.

"Não se mova muito quando estiver em seu pré-aquecimento, amor..."

Um zumbido de prazer vibrou através de Louis e ele sentiu o carinho do alfa. Nunca ninguém o havia chamado de "amor" segundos depois de se conhecerem. 

"Eu posso me cuidar muito bem." Ele argumentou francamente enquanto se deixava afundar no peito de Harry. O toque era tão reconfortante que seu ômega não podia deixar de querer mais do conforto do peito largo do alfa.

"Mas é claro que você pode. Nunca duvidei de você, pequeno ômega forte." Ele sentiu o alfa guiando-o com um pequeno empurrão em direção à cama. Ele ia acabar corando pelo resto da noite se o alfa continuasse falando assim.

"Sou grande." Uma vez que ele se acomodou na cama e se enfiou debaixo das cobertas, ele não se esqueceu de retrucar. Ele se enterrou mais fundo no espaço encasulado. O ômega sentiu como se o quarto estivesse queimando segundos antes, mas agora ele estava congelando.

"Vamos concordar em discordar sobre isso." O tom do alfa era totalmente provocador quando o ômega o encarou. Harry riu, estendendo a mão inesperadamente agarrando os tornozelos finos do ômega antes de colocá-los sob as cobertas. 

Harry parecia satisfeito e contornou a cama, sentando-se do outro lado. Ele carregava uma mala de viagem que depositou sob a janela. Seus aromas, estavam lentamente se misturando e enchendo a sala. Folhas de sálvia misturadas com baunilha.

"Então, você gosta de animais?" O alfa começou quando Louis bocejou, aconchegando-se nas cobertas.

"Quero dizer," Louis contemplou sua resposta. "Eles são fofos e o jeito que eles nadam parece tão despreocupado." Ele acenou com a mão para a televisão onde os pinguins estavam fazendo fila antes de mergulhar no mar.

Agora que eles não estavam olhando um para o outro (Louis podia fingir que estava assistindo à televisão), o ômega aproveitou o tempo para absorver toda a aparência do alfa.

Harry estava vestido com um moletom preto com as letras TPWK (o que quer que isso significasse, Louis estava tentando descobrir) bordadas sobre o peito esquerdo e ele usava shorts de basket soltos que mostravam suas longas pernas desengonçadas. Louis podia ver os pequenos pêlos sobre as fortes panturrilhas do alfa antes que eles desaparecessem em meias brancas até o tornozelo. Ele nem se preocupou em usar tênis, em vez disso, ele estava com chinelos Adidas preto e branco.

Ele estava vestido casualmente e Louis estava feliz porque isso o fazia sentir como se, em outro universo distante, talvez o alfa fosse apenas um amigo em sua casa. Mas rapidamente riu de si mesmo porque mais cedo ou mais tarde esse alfa estaria lhe dando um nó.

"Porque está sorrindo?" Ele sentiu um pequeno toque em seu braço e se encolheu. Ele se arrependeu de sua ação, mas era seu instinto agindo e fazendo com que ele se afastasse desse toque. Seu movimento súbito fez o alfa franzir a testa, mas Harry não comentou, apenas esperando pela resposta de Louis.

"Eu não estava sorrindo." Ele disse sacudindo a franja e cruzando os braços. Ele se certificou de que sua expressão fosse de passividade enquanto se virava para encarar Harry que já estava sorrindo.

"Sim, você estava e para que fique registado, você tem um sorriso muito bonito."

Deus, o que havia com esse alfa? Louis pensou, corando e agarrando as cobertas perto de seu peito.

"Aposto que está apenas dizendo isso porque foi o que ensinaram no treinamento. Você não tem que beijar minha bunda, Harold." O apelido simplesmente escapou de sua boca e seus olhos dispararam para o alfa cujas sobrancelhas ergueram em diversão.

"Não é parte do meu treinamento, Lou. É o jeito que eu sou. Eu nunca digo coisas que não quero dizer. Eu sou como..." O alfa mordeu seus lábios macios por um segundo, distraindo Louis com sucesso que acompanhava todo o movimento com os olhos. "A pessoa mais honesta que você já conheceu." O alfa terminou, ainda sorrindo enquanto dava uma cutucada brincalhona no braço do ômega. "O facto de você me dar um apelido quer dizer que confia um pouco em mim? Porque eu continuo tendo a sensação de que não confia."

Louis franziu os lábios. Esse alfa era bom em ler as pessoas. E ele não ia mentir. "Claro que eu não confio em você...Você é um estranho que eu paguei para me ajudar com meu cio e..." Ele engoliu em seco. "Eu realmente não o conheço como pessoa, por isso não me pode pedir que eu confie logo assim de cara."

Ele podia sentir a cama se mexendo quando Harry se virou totalmente para encará-lo. A expressão em seu rosto era aberta e séria. Louis não pôde deixar de inspirar outra respiração profunda do delicioso cheiro de sálvia e cravo. Seus olhos azuis o traíram e ficaram cravados na curva do pescoço de Harry. Ele queria enterrar o rosto ali naquele espaço.

"Eu não estou pedindo que confie em mim...Mas eu preciso que saiba que eu estou aqui para você e somente para você. Seu ômega tem que se sentir seguro comigo. Dessa forma, você pode realmente se deixar levar mais facilmente sem precisar se segurar."

Louis culpou o sotaque lento de Harry porque ele meio que se perdeu olhando para os lábios do alfa para realmente absorver e digerir as palavras amigáveis e consoladoras. Ele se forçou a assentir, completamente atordoado.

"Eu notei que na sua folha de preferências, você marcou nenhuma para todas as opções...Não há realmente nada que prefira ou algo que não goste? Você pode ser aberto e honesto comigo, amor."

O ômega imediatamente balançou a cabeça, as orelhas queimando com o flash de memória. Lembrou-se de ler a interminável lista de preferências sexuais que a Pleasing House exigia que ele preenchesse.

"Eu realmente não tenho preferências...Eu só preciso que meu cio acabe em três dias. É tudo." O que eu realmente quero é que me abrace um pouco, me toque, me faça sentir seguro. Não foi dito porque Louis simplesmente não conseguia fazer sua boca formar essas palavras.

O rosto de Harry suavizou com isso quando ele estendeu a mão para escovar a franja de Louis de onde estava caindo nos olhos do ômega.

"Então seu desejo é uma ordem. Vá em frente, eu consigo notar que precisa de um cochilo. Durma, amor."

A voz profunda de Harry parecia possuir uma qualidade tranquilizadora, fazendo Louis abafar um pequeno bocejo na palma da mão, esfregando os olhos. Ele se deixou afundar no travesseiro e sentiu o sono puxando-o para baixo. Antes de adormecer, ele sentiu a mão de Harry se enroscando na sua, fazendo círculos suaves em sua palma.

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Um calor estranho acendeu dentro dele e o choque de dor em seu abdômen o fez acordar com um gemido suave. Ele piscou sob as luzes fracas do quarto lentamente registando que estava encostado no ombro de Harry, com seu peso apoiado nele. Ele virou o nariz para o ombro do alfa quando sentiu uma mão apertando a sua. Ele não consegue perceber se já passaram alguns minutos, ou algumas horas desde que ele adormeceu e perdeu a consciência. Ele sente suas mãos húmidas e definitivamente consegue ver um brilho de suor cobrindo sua pele. Mesmo que estivesse sentindo muito calor, havia arrepios que o faziam estremecer. Seu corpo sacudiu, como se não tivesse a certeza de como se sentir e ele assobiou enquanto tentava lutar contra seu ômega para que ele não assumisse o controlo tão rapidamente.

Tudo o que ele sabia era que a única coisa que tinha a capacidade de mantê-lo são era aquele aroma sedutor. Ele ergueu o nariz e fez um barulho triunfante quando alcançou a curva do pescoço do alfa. Ele cheirou Harry sem pensar muito, aproveitando a forma como o cheiro amadeirado do alfa amenizava um pouco do calor sob sua pele.

Ele inconscientemente gemeu na pele doce, arranhando a frente do moletom do alfa porque porra, ele precisava de mais e o maldito moletom estava atrapalhando. Ele choramingou quando a palma da mão de Harry chegou em seu peito, empurrando-o para longe.

"Acalme-se, bebê, vou tirar meu moletom para você."

O ômega assistiu, através de sua visão nebulosa, enquanto o alfa tirava a peça de roupa rapidamente e abria os braços para deixar o ômega cair de volta nele. Desta vez, Louis não hesitou enquanto engatinhava desajeitadamente no colo do alfa e enterrava o nariz no seu pescoço.

O cheiro de Harry o inundou com um conforto instantâneo e ele lambeu a pele levemente bronzeada. Ele podia sentir o alfa inclinando mais o pescoço, oferecendo a pele quente para a boca do ômega provar.

Louis deixou escapar um sinal de alívio quando sentiu as mãos de Harry subindo e afundando na curva de sua cintura. Era tão bom ser segurado assim. O ômega se ajeitou colocando ambas as coxas na cintura do alfa e afundando em seu colo enquanto continuava farejando avidamente o seu cheiro.

"Deixe-me cheirar você também, Lou." Veio uma voz rouca em seu ouvido. Ele nunca acenou com a cabeça tão rápido enquanto mostrava o pescoço convidativamente.

"Oh..." Sua boca se abriu quando sentiu o nariz de Harry cutucar sua pele e o alfa o cheirou antes de começar a lamber sua pele frebrilmente quente. O ômega empurrou seu ombro e pescoço para cima buscando o toque da sua língua, implorando por mais enquanto Harry beijava uma trilha de seu ombro até sua orelha.

"Mmm...Você tem um gosto tão bom..." Harry murmurou baixinho e Louis engasgou alto quando o alfa deu uma mordida na concha de sua orelha.

"Por favor." Ele se ouviu pronunciando enquanto agarrava o alfa mais perto pela parte de trás de seu pescoço. Começou querendo se esfregar cegamente no colo do alfa, procurando por contato e...Oh! ele sentiu o contorno do pau pressionando bem entre as bochechas de sua bunda. Mesmo através do tecido de seu jeans, ele podia sentir que Harry já estava duro.

"Coisinha ganaciosa, não é bebê?" Ele sentiu o alfa raspando em seu pescoço enquanto continuava a lamber a pele do ômega com beijos e pequenos chupões. "Posso te marcar, pequeno ômega? Quero te fazer meu."

"Sim sim sim..." Louis cantarolou e gemeu alto quando o alfa afundou os dentes na lateral de seu pescoço. Ele podia sentir faíscas de luz surgindo atrás de suas pálpebras quando um pouco de lubrificação escorreu de sua entrada, se sentindo completamente molhado e encharcado. Com cada roçar de seus lábios, Harry conseguia fazer com que ele ficasse mais e mais excitado.

Ele estava muito fora de si para pedir permissão, pois também mostrou seus caninos e começou trabalhando em um chupão na clavícula do alfa. Suas mãos começaram a vagar por todo o peito forte do alfa, curiosamente acariciando os mamilos. Através da neblina de seu olhar, o ômega podia ver que o peito de Harry estava cheio de tinta e ele não conseguiu controlar o impulso de colocar a língua na ponta da asa esquerda do pequeno pardal.

Harry soltou um grunhido baixo com isso e virou Louis para que ele ficasse pressionado contra as cobertas, as coxas ainda presas em cada lado do alfa.

"Isso é sobre você, bebê. Não sobre mim...Você não tem que fazer nada, apenas deixe-me fazer você se sentir bem."

Louis corou. Seu alfa estava aqui. Ele estava seguro.

"Posso te beijar, Lou?" Os olhos verdes como floresta cintilavam e brilhavam sob as luzes amareladas do teto.

Louis queria dar um tapa no alfa pela pergunta. Em vez disso, capturou os lábios ligeiramente entreabertos do alfa nos seus e sentiu seu ômega ronronando em vitória. Ele lambeu impacientemente os lábios do alfa e sentiu a boca embaixo dele formando um sorriso antes de Harry finalmente deixá-lo entrar. 

O alfa tinha gosto de cítrico picante com um toque de hortelã e pimenta fresca. Louis nunca tinha experimentado um gosto tão delicioso e quente, chupando avidamente a língua do alfa para conseguir tirar mais um pouco daquele gosto.

Suas línguas deslizaram juntas, ficando mais desesperadas a cada toque. Ele podia sentir as mãos de Harry sobre o seu moletom e as palmas ásperas e calejadas deslizando sobre sua cintura. Louis quebrou o beijo, momentaneamente paralisado pelo fino rastro de saliva ainda conectando suas bocas antes de deslizar a roupa para fora do seu corpo e consequentemente para fora da cama, afundando os dedos nos cachos do alfa, puxando-o de volta para mais um beijo desesperado.

Ele estava ocupado chupando a mandíbula de Harry quando sentiu que o alfa se estava afastando e respirando descontroladamente.

"O que é isso?"

Louis não queria que o alfa começasse a conversa, ele queria que eles se beijassem por toda a eternidade.

"Lou, o que é isso no seu braço?" Harry estava se afastando agora, pairando sobre ele enquanto apertava levemente seu braço. Seu cheiro rodopiava, como se sálvia e cravo estivessem encharcados em gotas de chuva, mais escuras e mais pesadas ao redor de Louis. Ele podia dizer que os feromômios do alfa tinham ficado perturbados e o ômega choramingou, buscando conforto.

Louis fez beicinho antes de finalmente abrir os olhos, piscando contra a claridade e seguindo o olhar de Harry que estava fixo na mancha de arranhões em seu braço direito.

Louis não se apercebeu que ele esteve se coçando o dia todo devido à comichão proveniente de seu cio. Ele podia ver que algumas linhas dos arranhões cor-de-rosa haviam se tornado vermelhas e algumas estavam até um pouco cobertas de crostas de sangue seco.

Ele deu de ombros, a mente se turvando lentamente enquanto alcançava Harry tentando tirar a mão do alfa de seu braço. "Não é importante...apenas...estava com muita comichão durante o pré-aquecimento..."

As covinhas lindas de Harry haviam desaparecido e foram substituídas por uma carranca severa. "Isso sempre acontece?"

Louis assentiu, erguendo os quadris impacientemente porque Harry ainda estava congelado e não fazia nada além de o examinar como um maldito paciente.

"Por favor, preciso de você..." Louis implorou baixinho quando sentiu Harry cedendo e indo de encontro aos seus quadris.

"Eles machucam?" O alfa pressionou um beijo em sua boca. Louis balançou a cabeça rapidamente, negando.

A próxima coisa que aconteceu, no entanto, foi além de suas expectativas. O alfa se inclinou, os cachos caindo e roçando o braço de Louis, e beijou os arranhões feios, um a um.

A respiração do ômega engatou quando ele sentiu a humidade da língua em sua pele. Harry estava lambendo as feridas de Louis e sugando suavemente como se pudesse fazer as cicatrizes desaparecerem.

Seu ômega estava gemendo quando o vazio em seu estômago voltou com força total. Harry estava cuidando dele como um companheiro e isso o estava fazendo se contorcer de desejo.

"Haz...por favor, me dê mais...eu não posso...me sinto tão vazio..." Ele estremeceu quando outro temido choque de calor destruiu seu corpo. Ele queria, ansiava tanto. Seu ômega estava chamando para que seu alfa respondesse e o tomasse.

"Não se preocupe, pequeno ômega...Vou te dar tudo." O alfa o tranquilizou antes de suas mãos se fecharem ao redor do cós do jeans de Louis. Por um segundo, o ômega entrou em pânico porque e se o alfa não gostar de seu corpo? E se Harry achar que ele não era sexy? E se...Mas não havia tempo para "E se" porque o tecido estava deslizando por suas coxas e o ar frio estava correndo entre suas coxas.

Ele podia sentir mais lubrificação escorrendo entre suas pernas enquanto as separava. Ele virou seu rosto em chamas nos lençóis, muito envergonhado para testemunhar a expressão do alfa.

"Você não está vestindo nada por baixo?" Pela primeira vez naquela noite, Harry parecia ter perdido a compostura e a frieza de seu tom desde que sua voz falhou na última palavra. Louis choramingou necessitado, os olhos cerrados e todos os sentidos concentrados nas mãos de Harry que estavam acariciando suas coxas.

"Apenas me foda já..." Ele susurrou depois de outro longo e cheio silêncio, enterrando sua bunda nos lençóis e se esfregando contra eles como se isso pudesse diminuir o vazio dentro dele.

Harry respondeu com um mero grunhido e o ômega gritou quando sentiu os dentes afundando na carne de sua coxa. Harry abriu as pernas e Louis soltou mais de sua lubrificação com a ação dominante do alfa.

"Pobre bebê, você tem arranhões em suas coxas também..." Ele ouviu Harry murmurar em sua pele e então sentiu o alfa tocando a ferida nas laterais de suas coxas. "Não precisa ficar mais sozinho, pequeno ômega. Não precisa suportar toda a dor. Seu alfa está aqui."

Ouvir isso fez Louis erguer os quadris. A palavra ecoando em seu cérebro, fazendo seu ômega pular de alegria em resposta. Seu alfa. Seu alfa está aqui.  Ele tinha um alfa. Ele não estava sozinho.

"Preciso do seu nó!" Louis praticamente gritou de frustração ao sentir os dedos curiosos do alfa deslizando entre suas coxas e traçando sua entrada. Louis separou ainda mais suas coxas, tão largas quanto conseguia, mostrando-se ao alfa e jogando a cabeça para trás com um pequeno grito quando sentiu o primeiro dedo entrar dentro de si.

"Ômega, você se abriu antes de eu chegar?" Ele mal podia registar o pico de repreensão na voz do alfa. Ele assentiu cegamente, se contorcendo, mas ao mesmo tempo, movendo seus quadris de maneira a foder o dedo dentro dele. Um segundo dedo deslizou facilmente enquanto Louis choramingava.

"Você estava tão desesperado que decidiu não esperar para eu cuidar de você? Ômega mal comportado."

Seus olhos se abriram quando ele sentiu Harry girando seus dedos, esticando-o para abri-lo. As luzes do teto nadavam acima dele enquanto gritava em protesto quando um terceiro dedo o abriu.

O ômega finalmente teve coragem de se concentrar no rosto de Harry e a visão o deixou ainda mais molhado. O alfa estava olhando de volta para ele, os olhos verdes nunca deixando seu rosto enquanto enfiava seus dedos ainda mais dentro de si.

Harry apoiou sua testa contra a de Louis enquanto o ritmo de seus dedos começou a acelerar em estocadas, o som molhado da lubrificação saindo e entrando e respingando pelos lençóis ecoando em todo o quarto. Louis quase podia se ver refletido nas esferas dilatadas das pupilas de Harry. Cada impulso perfurava uma angústia e um ah necessitado do ômega.

"Estou pronto...Por favor...Quero sentir você antes que eu..." Ele soluçou, fodendo seu pau endurecido em Harry e sentindo sua pele se arrastando no short de Harry (por que diabos ele ainda estava usando roupa??) "Antes de eu gozar." Ele conseguiu terminar sua frase e assobiou quando sentiu os dedos do alfa sendo puxados para fora de seu buraco, que se contraiu com o vazio.

Ele fez um ruído apreciativo quando o alfa se balançou para trás para retirar a única peça de roupa em seu corpo. Seus olhos se arregalaram quando o pau duro e vermelho saltou à vista.

Harry era provavelmente o maior que ele já tinha visto e o nó se formando na base o fez gemer lamentavelmente. Antes que o ômega pudesse começar a implorar, Harry estava se inclinando e beijando-o novamente.

"Vou dar a você agora, doce ômega." O alfa susurrou em seu ouvido e Louis sentiu arrepios em sua espinha.

"Por favor.." Foi tudo o que ele conseguiu dizer e, em seguida, os sinos tocaram em seus ouvidos quando ele sentiu o primeiro golpe do pau do alfa contra a borda de sua entrada.

"Quase esqueci...Camisinha..." O alfa pareceu se repreender antes de dar um beijo suave na testa do ômega. Louis o sentiu pegando uma caixa na mesa de cabeceira e deu uma mordida impaciente no peito de Harry. Ele sentiu o desejo de estender a mão e golpear a embalagem que o alfa estava buscando. O ômega não se importaria se ele o levasse sem uma camisinha e esse pensamento repentino deveria tê-lo assustado, mas ele estava muito fora de si para se importar. Ele ouviu Harry soltando uma risada enquanto empurrava a camisinha em seu membro antes de pegar Louis de volta em seus braços.

"Ohh..." O primeiro empurrão para dentro o fez sufocar seu grito no pescoço de Harry. Foi um pouco doloroso, mas tão delicioso que o choque o fez tremer da cabeça aos pés.

Ele podia sentir sua entrada abrindo espaço para o pau de Harry enquanto o alfa continuava a empurrar dentro dele, beijando-o durante todo esse tempo entre seus múrmurios e grunhidos. Louis não conseguia ouvir nada, exceto o zumbido em seus ouvidos e susurros de "tão fodidamente apertado", "ômega adorável", "eu peguei você" e "seja bom para mim". Seus olhos se encheram de lágrimas não derramadas quando ele agarrou a nuca do alfa. Louis engoliu um grito quando sentiu sua entrada ser ainda mais esticada, e ficando cada vez mais alargada.

"Mmm!" Uma sensação de euforia, muito parecida com a que você sente quando ouve sua música favorita de repente tocando no rádio, atravessou Louis como uma flecha e tudo de errado dentro dele parecia certo pela primeira vez naquele dia.

Sua boca se abriu quando o pau de Harry mergulhou ainda mais em seu ponto mais fundo e ele provavelmente devia estar gritando, mas seu ômega finalmente encontrou serenidade quando ele sentiu a borda de sua entrada presa no nó do alfa.

"Só mais um pouco, Lou... Vamos lá, você consegue..." A voz de Harry estava distante em seus ouvidos quando ele sentiu o alfa acariciando seu pau que estava preso entre seus quadris, todo esse tempo, vazando e pulsando em necessidade.

Ele gozou com um grito, tentando e falhando em impedir que as lágrimas caíssem e ele podia sentir Harry ainda se movendo dentro dele antes que o nó do alfa se fechasse por completo dentro de si.

O alfa estava rosnando enquanto salpicava o rosto do ômega com beijos. O zumbido em seus ouvidos só ficou mais alto quando o alfa começou a pulsar dentro dele. Tudo estava se trasnformando em uma névoa quando o prazer de ser atado e saciado finalmente ultrapassou seus sentidos.

Seu ômega o estava arrastando para baixo, nas profundezas daquele escuro desconhecido, mas desta vez, não havia dor à espreita, pronto para devorá-lo inteiro. Foi uma onda de conforto e segurança que o levou adiante. Ele mal podia sentir a impressão do beijo exuberante de Harry contra seus lábios antes que tudo desaparecesse.

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Olá docinhos! Obrigada pela recepção no primeiro capítulo e pelos comentários motivadores.

Espero que estejam gostando dessa tradução tanto como eu gostei quando a li pela primeira vez!

O que estão achando? Votem e comentem muito. Voltarei em breve.

todo o amor, mia ♡

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