27°Capítulo
Madelyn's Pov
O que será de mim se ele... Não, Maddie, não sejas pessimista. Ele está bem. Ele tem de estar bem...
Algumas lágrimas caem na minha camisola rosa e depressa as limpo.
Eu tenho tanto medo de o perder. Tenho medo de nunca lhe poder dizer que... O amo. Sim, eu amo o Corbyn, mais do que amei outro rapaz. Na verdade, acho que nunca amei nenhum rapaz, ao menos, não dá mesma forma que o amo.
Flashbacks dos nossos momentos atravessam a minha mente. A primeira vez que o vi, na praia, com a sua guitarra enquanto cantava Lose you to love me. Ele tinha aquele olhar... Foi isso que me atraiu nele. Depois voltei a encontrá-lo na discoteca, depois novamente na praia e aí finalmente soube o seu nome. Lembro-me da festa em minha casa onde lhe disse o que sentia e nos beijamos pela primeira vez. O dia seguinte foi um dos melhores dias da minha vida. Ele veio a minha casa e admitiu também gostar de mim, fizemos amor e ele pediu-me em namoro.
Lembro-me do nosso primeiro encontro e o quão horrível fui a patinar. Sorrio com a memória.
Quando ele me foi buscar à faculdade para irmos à praia e levou a guitarra e cantou-me What Am I música dos Why Don't We. Agora sei que é deles...
Lembro-me do quão bem me sentia quando ele me abraçava, os seus abraços são os melhores do mundo.
Eu não o posso perder.
Demoramos cerca de 15 minutos a chegar ao hospital, mas para mim pareceu uma eternidade.
A Annie deixa-me à porta e vai procurar lugar para estacionar o seu carro. Eu corro até à entrada e logo vejo Jonah, Zach, Daniel e Jack. Este último tem apenas uns arranhões na cara.
- Como é que ele está? - pergunto.
- Não sabemos, ainda não nos disseram nada. - diz Jack. Noto tristeza na sua voz e um pouco de culpa. Ele não tem culpa, foi um acidente.
- Ele vai ficar bem! - assegura Zach colocando uma mão no ombro para me reconfortar.
- Familiares de Corbyn Besson? - pergunta um médico e todos nós nos viramos na sua direção.
- Como está ele, doutor? - pergunta Jonah.
- O Corbyn partiu uma costela e teve um pequeno traumatismo. Ele ainda não acordou devia à medicação que lhe tivemos de dar para as dores, mas não tardará a acordar. - Informa.
- Quando é que ele poderá ir para casa? - pergunta Daniel.
- Pelo menos, esta noite ficará aqui em observação. Em princípio, deve ter alta dentro de um ou dois dias.
- Podemos vê-lo? - pergunto.
- Sim, mas uma pessoa de cada vez. - diz.
Os rapazes olham para mim e acena que sim, como a dizer para eu ir primeiro.
Sigo o médico que me leva ao quarto de Corbyn.
- Obrigada. - agradeço e ele deixa-me a sós com Corbyn.
Aproximo-me da cama e sento-me na beira da mesma pegando na mão de Corbyn. Está fria.
Sem dar conta, algumas lágrimas escorrem pela minha cara e nada faço para as impedir.
Odeio vê-lo assim.
- Desculpa... - peço. - Desculpa por ter demorado tanto a perceber que não consigo viver sem ti. Desculpa não te ter perdoado mais cedo. - não sou capaz de o encarar e apenas olho para as nossas mãos. - Eu perdoo-te, Corbyn! Eu perdoo-te, mas por favor, acorda. Não aguento mais ver-te assim... - choro. - Eu amo-te. Amo-te tanto, Corbyn. - sinto um aperto na minha mão e olho para o meu namorado. - Corbyn? - limpo as lágrimas.
- Eu amo-te! - sorri.
Olaaaa!!!
Espero que tenham gostado deste capítulo (este é o penúltimo 😭)
Votem e comentem, por favor!
Beijinhos e até ao próximo capítulo! 😘
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