A Nova Chapeleira (Pt. 1)
Voar... Uma sensação mágica... Una sensação boa, de prazer, liberdade...
Eu adoro voar...
Me dá paz...
-Ei,- Ginger gritou, estragando a minha paz- falta muito?
-Para de reclamar feito um bebê chorão, Ginger!- eu olhei para a cara dele- Esse é o meu trabalho!
Nós rimos feito retardados por vários minutos, até chegar a casa dele.
A casa do Chapeleiro.
-Chegamos!- eu avisei a Ginger.
-Como você sabe que é essa casa?- Ginger perguntou, desconfiado.
-A casa tem formato de cartola, se não é essa, ele se mudou!
Uns dez minutos depois e eu pousei.
Ginger estava tremendo de frio, mas mesmo assim, adorou voar.
-Wow, isso foi incrível! Apesar do frio, e daquele pato babão, mas, tirando isso, foi INCRÍVEL!
-Para de gritar, porra!- eu o repreendo- E depois diz que eu sou maluca!
Batemos na porta.
Ninguém atendeu.
Ía bater de novo, mas Ginger segurou minha mão.
-Escuta...- ele sussurrou levando o dedo aos lábios.
Eu conseguia ouvir alguém andando e chorando.
Ouvia uma faca raspando pele.
O Chapeleiro iria cometer suicídio!
Eu quebrei a porta com um só chute.
Mais uma vez, eu senti aquela força vinda do além.
O Chapeleiro nos olhou.
Ele era, realmente, muito estranho.
Usava uma capa e um sobretudo, verdes, uma camisa estampada com bolinhas coloridas, e um chapéu-coco azulado.
Mas nada do que ele usava se comparava a aparência dele.
Ele tinha tufos de cabelos pretos e enrolados saindo por baixo do chapéu, olhos enormes, verdes, e pele pálida.
Parecia um gnomo, não sei o porquê.
-Então... O que vocês querem?- ele falou, largando a faca.
-Eu quero ser a Chapeleira!- eu respondi.
-Ah, você veio me matar.- ele falou, dando ênfase na palavra "matar"-Não precisa, eu já vou fazer isso por você. Toma- ele me deu o chapéu-coco-, se colocar isso em sua cabeça, será a Chapeleira. Agora, se me dão licença...
-Eu quero ver!- eu falei.
O Chapeleiro ficou espantado.
-Você... Quer me ver morrer?
-Quero!
-Bem...- ele pareceu que ía argumentar, mas desistiu- Já que não mando em vocês...
Ele pegou a faca de novo, a apoiou na barriga, e enfiou, com toda a força.
Ele tentou retirar a faca, mas não conseguiu, então, retirei para ele.
Jorrou sangue por toda a casa. Ele se contorcer, caiu no chão, e lá ficou.
O Chapeleiro está morto, pensei, Eu sou a Chapeleira agora.
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