Coisas de Ômegas - CASTHON
Voltamos a descer a ladeira
Calum e Camila estavam dançando em um dos pequenos palcos da Hot's, foi culpa da Camila, aquela doida. Eles estavam dançando na pista e Mike apontou que o palco estava vago, Camila começou a puxar o ômega moreno para ir com ele. Calum nem teve tempo de pensar direito, dois dos alfas que estavam os servindo e tinham feito o show de strip antes, os levantaram e os colocaram no palco.
A pista de dança estava fervendo, o lugar não estava cheio não como o normal pelo menos, mas quem estava lá estava se divertindo como se não houvesse amanhã. Camila e Calum só estavam brincando de inicio, mas aí começou a tocar Pussycat Dolls e a coisa ficou séria.
Eles começaram um verdadeiro show, outros ômegas assistiam e gritavam, não dava para ouvir por cima do barulho da música, mas Calum gostava daquilo. A sensação de ser observado, de ser desejado excitava o ômega, certo que na maior parte do tempo ele gostava quando era seu alfa que o olhava daquele jeito, mas naquela noite estava tudo bem.
Asthon foi o primeiro que viu com atenção, além do pobre garoto ômega abandonado. Ele entendeu Calum, entendeu seu senso de humor estranho e se divertiu junto. Ele o desejou de um jeito que nenhum alfa o tinha desejado, porque antes era tudo meio infantil ou apenas por ele ser um ômega sozinho, presa fácil para quem queria ter quem foder. Mas seu alfa o olhava diferente, o fazia se sentir especial, inabalável.
Eles nem tinham um relacionamento ainda, mas Calum podia contar com Ashton sempre. Como da vez que ele passou mal na escola e ninguém do abrigo onde o ômega vivia atendia o telefone. Asthon atendeu no primeiro toque e correu buscar o ômega, o levou para o hospital e passou a noite inteira cuidando dele.
Alguns dias depois, eles estavam conversando e Calum acabou falado que nunca tinha ido à praia, Ashton nem pensou e levou o ômega em uma viagem para conhecer o litoral. Certo que eles foram sem ninguém do abrigo saber, mas eles nem ligavam para Calum mesmo e, mesmo que Liam tenha brigado com Asthon no telefone, tudo ficou bem e o alfa ainda sorria para ele. Aquela noite também foi a primeira vez que se beijaram.
Eles ficaram cada vez mais juntos e sair dos braços de Asthon toda noite, para voltar para aquele abrigo, era uma tortura. Mas o pior veio quando Asthon avisou que ficaria longe por uns dias, já que entraria no seu rut. Calum passou duas noites em claro só imaginando que outro ômega tocaria seu alfa, que o beijaria, que eles...
- O que você tem? – Asthon perguntou um dia, depois de buscar Calum na escola – Você tem dormido? Está parecendo doente.
- Eunãoqueroquevocêpasseseurutcomninguémalémdemim – ele disse de uma vez.
- Espera - Astohn falou estacionando o carro – respira e fala com calma.
- Eu não quero que você passe seu rut com ninguém além de mim – o ômega falou pausadamente, mas sem o encarar.
- Baby, olha para mim – Asthon pediu e Calum o olhou a contragosto, totalmente constrangido – eu não vou passar meu rut com ninguém, eu vou passar sozinho.
- O que? Por que? – o ômega perguntou surpreso.
- A única pessoa com quem eu passaria seria você, mas eu achei que podia ser um passo muito grande, estamos juntos a pouco tempo e você é muito novo.
- O que? Não sou tão novo assim, você só tem quatro anos há mais do que eu!
- Eu sei – Asthon sorriu e acariciou o rosto do seu ômega – o que eu quis dizer é que você pode ser muito novo para assumir um relacionamento desse jeito. Eu não quero te apressar e te forçar para alguma coisa, mas se passarmos o meu rut juntos, eu vou ficar um pouco possessivo com você. Quando eu te disse que me apaixonei por você, eu não estava exagerando, mas eu ia te levar para jantar e conversar direito com você sobre isso, não conversar dentro do carro no meio de uma rua aleatória.
- Desculpa – Calum murmurou, mas ele nem estava arrependido de verdade – O que você quer dizer com "vai ficar um pouco possessivo"?
- Bem – Asthon suspirou – será a primeira vez que você estará com alguém de verdade, isso vai mudar as coisas, por isso quero que você tenha certeza do que você quer.
- Não será a primeira vez – Calum abaixou o tom de voz de novo e desviou o olhar – eu já passei meu heat com um alfa antes.
- Será a primeira vez de verdade – Asthon puxou o rosto do de Calum de volta e o beijou de leve – o que você fez antes foi para aliviar uma necessidade fisiológica e eu entendo, eu também já passei por isso, assim como Luke e os outros. Mas quando nós dois passarmos será diferente e é isso que eu quero que você entenda.
- Diferente como? – Calum perguntou, lambendo os lábios secos e Asthon seguiu o movimento com os olhos.
- Eu não sou um lúpus, mas sigo o código fielmente. Nunca que eu brincaria com você e seus sentimentos ou perderia meu tempo com um relacionamento que soubesse que não nos levaria a lugar nenhum. Quando eu digo que eu te quero comigo e que consigo nos imaginar muitos anos juntos, eu estou falando sério. Eu só queria ir com calma, para que você se acostumasse com tudo.
- Mas eu não quero ir com calma – Calum finalmente teve coragem de falar – eu quero ficar com você, eu amo dormir com você no seu quarto e odeio ter que voltar para aquele orfanato estúpido. Eu quero que a gente passe nossos ruts e heats juntos!
Asthon sorriu para ele e beijou o seu ômega, se o alfa ainda tinha dúvidas que o pequeno ômega era seu soulmate, elas tinham acabado ali. Ele queria fazer tudo certo, mas não abria mão de viver tudo o que pudesse com Calum. Esse era um dos motivos que ele não entendia a teimosia e burrice de Luke, como se privar de viver aquilo?
Eles passaram o rut de Asthon juntos, mas antes o alfa fez questão de fazer uma noite romântica com Calum para que a primeira vez deles não fosse sem que eles estivessem totalmente conscientes. Calum disse que não precisava, mas tinha amado o cuidado do seu alfa. Meses depois foi o heat do Calum e no mês seguinte ele completou dezesseis anos, assim Liam conseguiu tirá-lo do abrigo e ele pode viver com Asthon de vez.
Mas naquele momento ele estava dançando enlouquecido com Camila, a ômega estava na sua frente e eles esfregavam, garantindo a entretenimento de quem assistia. Calum tinha percebido que até alguns alfas tinham parado para assisti-los, o que o fez se sentir mais poderoso.
Camila parecia pensar da mesma maneira, ela se virou de frente, jogou os braços em volta do pescoço de Calum, que colocou suas mãos na cintura dele. Os dois sabiam que era só brincadeira, eles nunca teriam nada, mas era divertido brincar. Eles se mexiam juntos, com os corpos colados, o que serviu para chamar a atenção de alguns betas e alfas que assistiam a cena.
A ômega passou suas mãos pelo abdômen do outro, Calum não parou de dançar, mas pelo sorriso provocativo dela, ele sabia o que ela faria. Camila segurou, com os dentes, o puxador do zíper do colete do outro ômega e foi descendo, rebolando até quase o chão, abrindo o colete todo. Ela se virou para o público que os assistiam e se levantou, os dois ômegas riam e se divertiam, Calum não se importou com seu abdômen a mostra de todos, deixando que eles vissem suas tatuagens.
A música tinha trocado de novo, eles nem faziam questão de saber, alguém ofereceu outra bebida e eles beberem. A atmosfera escura, as poucas luzes, a fumaça esbranquiçada e a música alta quase dava impressão que estavam sozinhos, mas eles sabiam que estavam sendo observados e aquilo era divertido.
A sensação de estar sendo observado estava forte e fazia seu coração disparar, como se fosse pego aprontando alguma coisa que não deveria. Quase como estivesse em perigo, mas não havia um motivo para se preocupar, não é?
Ele olhou em volta, mas, se isso era possível, ficou ainda mais difícil de enxergar. Dava para ver as silhuetas na pista de dança, mas não dava reconhecer ninguém. Porém, Calum tomou um susto quando olhou para alto, no camarote que estava fechado aquela noite, e viu alguém o olhando fixamente.
Ou ele tinha bebido demais ou tinha acabado de ver Asthon o olhando sério. Foi menos de um segundo, mas Calum jurava que até conseguiu reconhecer o jeito que seu alfa fica mexendo os lábios quando está irritado.
O problema era que isso só aconteceu porque uma das luzes coloridas passou pelo balcão do camarote, mas foi tão rápido, que Calum não teve certeza de nada. Ele continuou dançando, mas aquela incerteza ficou em sua mente, estava ficando louco? Até olhou outras vezes e quando outra luz colorida passou por ali, não havia ninguém.
Minutos depois Camila tocou em seu ombro e mostrou o próprio celular, tinha uma mensagem de Ally chamando por ela. Calum concordou com a cabeça e eles desceram do palco, sob os protestos da pequena plateia. O ômega perguntou se ela queria que ele fosse junto, porque talvez Ally precisasse de ajuda, mas Camila o dispensou. Com a música alta, ela teve que digitar, mas ela disse que se precisasse o avisava, que deveria ser algo bobo e logo estaria de volta.
Calum concordou e foi atrás de Mike, mas o seu amigo não estava onde estava antes, será que ele estava com Nick e Ashley? Onde estavam os outros que ele não tinha visto?
Ele estava indo na direção das mesas e os sofás, se não estivesse alguém lá, pelo menos ele poderia descansar. O ômega estava se sentindo meio alto, tinha bebido muito e agradecia Louis por ter feito com que todos comessem bem e bebessem muita água antes de irem para a Hot's.
Segundos antes que seu braço fosse puxado, Calum já tinha sentido ele por perto, mas isso não impediu que o agarre não assustasse. Asthon não disse nada, apenas o olhou e depois saiu em direção as escadas que levavam para o camarote, levando o ômega com ele. Tinha um segurança lá, que bloqueava a passagem de qualquer um, menos a deles, que passaram reto.
Calum engoliu em seco quando percebeu que estava sozinho com Asthon ali. O longo camarote estava mergulhado na escuridão, as poucas luzes que vinham dali eram da pista de dança, mas que não iluminavam realmente. Os móveis estavam lá, mesas e sofás, mas apenas o alfa e o ômega estavam naquele espaço.
Eles se encararam por alguns minutos, sem falar nada. Calum acabou sendo o primeiro a desviar o olhar e olhou para baixo, percebendo que de onde estavam eles tinham uma visão privilegiada da pista de dança, mas que aquelas pessoas não conseguiam enxerga-los ali. Pior, ele estava bem perto do pequeno palco que Calum e Camila estavam dançando a pouco.
Asthon viu tudo que ele tinha feito.
- Espero que tenha valido a pena – Asthon falou, ele estava de braços cruzados e indicou o tal palco com a cabeça.
A garganta de Calum trancou, ele não sabia o que falar.
- Venha aqui – Asthon ordenou e Calum obedeceu na hora, os passos eram um pouco vacilantes, mas ele foi.
O alfa puxou o ômega e atacou sua boca, ele estava tão agressivo que Calum teve que se agarrar ao pescoço do alfa para não cair. Asthon beijou o ômega até o limite, até que ele implorasse por ar, até que seus lábios estivessem inchados e vermelhos.
- Ash...
- Eu já sei – o alfa o cortou – já sei do plano de vocês, já sei o que fizeram, inclusive as suas comprar estão no nosso carro e vamos resolver isso em casa, entendeu? – o ômega concordou com a cabeça efetivamente.
A vida sexual deles era muito boa e, mesmo que Calum gostasse de provocar seu alfa, Ashton nunca esteve tão sério. Ele já tinha fechado a cara outras vezes e a única vez que Calum o viu bravo de verdade, foi quando ficou com ciúmes de um dos garçons da No Control, mas o jeito que ele estava naquela noite era totalmente diferente.
- O show que você deu com a Camila foi divertido? Gostou de dançar para que aqueles alfas te admirassem?
- Não foi isso, nós só estávamos...
- Você sabe que pode mentir para qualquer um, menos para mim – Asthon segurou o ômega pelo cabelo, deixando suas bocas separadas por centímetros – eu te conheço melhor do que qualquer pessoa e sei que você gosta da atenção e do perigo, isso te excita. Me diz, você está excitado agora?
Calum engoliu em seco, porque no final era aquilo, não é? Ele gostava da sensação, da adrenalina. E como mentir justo para o seu alfa?
Asthon sorriu e voltou a beijar o ômega, tão furiosamente quanto antes. Mas o alfa os puxou para trás e se sentou em cima de uma das mesas. Calum ficou de pé entre suas pernas, eles ainda não tinham parado de se beijar.
- Não – Calum reclamou quando Asthon rompeu o beijo e tentou voltar a beijar o marido.
- Agora não – Asthon sorria como alguém que ia aprontar, ele abriu suas calças e puxou seu pau para fora, acariciando o próprio membro.
- Asthon – Calum falou revoltado, por estar sentado em cima da mesa, tinha a possibilidade de alguém na parte de baixo ver o seu alfa daquele jeito.
- Me chupa – o alfa disse calmamente – agora!
- Mas... alguém pode ver da pista da dança...e...
- Você não se importou em dar seu show antes – Asthon ainda se masturbava, provocando o ômega, que já sentia sua boca salivar – então ou você me chupa ou agora quem vai ser o astro do show, sou eu.
Calum levou segundos para pensar, se debatendo com aquilo. Asthon se espalhou mais, deitou se apoiando pelo cotovelo e se masturbando mais rápido dessa vez. Se alguém conseguisse enxergar ali, por mais improvável que fosse, conseguiria entender o que estava acontecendo.
O ômega sentiu uma onda de possessividade o consumindo, Asthon sabia que aquele era o ponto fraco dele. Calum passou os primeiros quinze anos da sua vida sem nada que fosse realmente seu ou ter alguma relação de afeto verdadeira, Asthon tinha sido o primeiro. Ele era o SEU alfa, SEU marido, SEU amante, SEU confidente...ele era de Calum.
Asthon contou mentalmente até três e então sentiu as mãos do seu ômega na sua perna. Existem duas coisas que mexem com o ego de Calum: se sentir desejado e mostrar a todos quem é o ômega de Asthon. E o alfa sabe isso usar a seu favor muito bem.
A música tocava alta lá embaixo, os corpos dançavam animados, as pessoas comemoravam e bebiam, mas lá no camarote, meio que protegidos pela escuridão, Calum lambia o pau de Asthon, da base até a ponta, rodeando sua língua em volta da glande, fazendo o alfa suspirar.
Ele raspou seus dentes, mordendo bem de leve, só para sentir alfa seu respirar mais fundo. Esfregou sua língua na fenda, que já soltava um pouco de pré gozo e então engoliu o que pode. Uma de suas mãos massageava as bolas do alfa, a outra subia pelo seu abdômen, arranhando sua pele.
Calum nunca entendeu porque seu alfa não gostava de se ficar se mostrando por aí, sendo que tinha um corpo tão perfeito. O máximo que ele fazia é usar blusas regatas, que apenas deixavam seus braços amostra, mas o resto do seu corpo era tão delicioso, que sempre deixava o ômega querendo toca-lo mais e mais.
- Cal – Ashton respirou mais fundo, gemendo o nome do seu ômega.
O ômega amava isso, ele amava ser aquele que deixava o alfa doido, que o fazia sentir tanto prazer. Ele amava como Asthon puxava seu cabelo, mantendo em um aperto de ferro, não querendo perder nenhum segundo de prazer. Ele também amava o desespero do alfa, movendo seus quadris.
- Não! – Asthon ordenou quando percebeu que Calum estava abrindo a própria calça para se tocar.
- Mas Ash, eu não estou aguentando.
- Você não está aguentando? – Asthon riu maldoso, sem humor, e o ômega sentiu um frio descer pela sua espinha.
O alfa se sentou, saindo das mãos do ômega que acabou recuando dois passos. Asthon voltou a se masturbar, nem lento, enquanto sorria malicioso para o ômega, que apenas assistia.
- Você acha que não está aguentando? E como eu me senti o dia todo? – o alfa gemeu e o ômega suspirou – Como você acha que eu me senti durante todo esse show que você deu lá embaixo?
- Asthon, eu...
- Tire a roupa.
- O que? – ele tinha entendido direito?
- Você me ouviu - Asthon falou ficando de pé – se você gosta de dar show, vamos dar um, tire toda a sua roupa e não me faça repetir!
Calum engoliu em seco, mas ele sabia que tinha que obedecer. Ele terminou de tirar o colete que já estava aberto, depois tirou suas botas e meias e por fim as calças, ficando apenas de cueca na frente do seu alfa, que o analisava atentamente.
- Eu não falei tudo?
-Sim – Calum respondeu hesitante.
- Então você está esperando o que?
O ômega deslizou o tecido por suas pernas, sentindo um misto de medo e excitação. Chegava a ser assustador como o seu alfa o conhecia e como sabia usar seus desejos contra ele.
- Você tem um rosto inocente, mas você está bem longe de ser isso, não é? – Asthon o abraçou por trás, virando de frente para a pista de dança – O que será que todas essas pessoas pensariam se pudessem nos ver agora?
Calum gemeu quando Asthon mordeu e lambeu seu pescoço. Uma das mãos do alfa foi para o pau do ômega, que realmente não estava aguentando, ele precisava de mais.
- Tão excitado – Asthon sussurrou no ouvido do marido, seu pau deslizava pela bundo do ômega – você me quer dentro de você, não é? Sua bunda precisa do meu pau dentro dela para se satisfazer, eu posso sentir isso pelo jeito que você se pressionando contra mim.
- Asthon, eu quero você – Calum gemeu.
- Você me tem – Asthon respondeu pressionando seu pau na entrada do ômega – e eu vou fazer de um jeito com que você nunca se esqueça disso.
Calum segurou apertado no balcão do camarote, seu alfa o penetrava, mas uma das mãos dele ainda masturbava o ômega e sua boca beijava e mordiscava a marca no pescoço.
Se, por acaso, alguma das luzes coloridas batesse no camarote de novo e alguém olhasse, eles poderiam ver a clara expressão de prazer do ômega. Ou seja, qualquer pessoa poderia ver o que estava acontecendo e a sensação de ser pego era muito excitante.
O alfa mal esperou que o ômega se acomodasse a invasão e já começou a estocar forte. Asthon estava completamente vestido e Calum totalmente nú. O alfa gostava da sensação de poder e seu ômega sempre se entregava tão bem, o apertava tanto, que tudo que ele podia pensar era em ir mais forte e mais fundo.
Calum encostou o peito nas barras de metal do balcão, ele não estava mais se aguentando em pé. Asthon estava sendo cruel, acertando em todos os pontos que faziam o ômega gemer alto, mas parava quando ele estava perto de gozar, mudando o ritmo.
- Ash, por favor – Calum choramingou – eu não tenho mais forças.
- Se você já está sem forças, como aguentará a noite toda? – o alfa o puxou pelo pescoço, fazendo que seus corpos estivessem colados.
- O que? Como assim?
- Você achou mesmo que tudo acaba agora? – o alfa sussurrou no ouvido do meu ômega – Quando estivermos na nossa cama, vamos ver o quão alto você pode gritar?
Ashton acelerou as estocadas e acertou repetidamente o ponto exato que fazia o ômega gritar. Calum não teve nem tempo de avisar ou de se segurar, ele gozou forte e perdeu as forças. Se não fosse por Asthon o segurar, ele teria caído no chão.
O alfa não precisou de mais do que apenas alguns segundo para gozar também. Ele andou para trás, trazendo seu ômega com ele e os dois caíram no sofá.
- Estou muito encrencado? – Calum perguntou depois de alguns minutos.
- Baby – Asthon falou beijando os cabelos do ômega e acariciando as suas costas - Você não tem ideia do quanto!
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