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Capítulo 62


Quando tiver palavras em outro idioma, procure nos primeiros comentários, normalmente alguém já colocou a tradução do que é (vocês que traduzem são anjos!!!)


— Aqui — Camila entregou bebidas Louis e eu.

Merci — Louis sorriu agradecendo.

— Obrigado — eu também agradeci. Estávamos na No Control, só os ômegas no camarote, os alfas estavam por perto e conversavam sobre algo. Assim como todos os ômegas estavam empolgados por estarem com Louis, os alfas estavam empolgados e um pouco amedrontados por estarem com Lestat.

— Como o Zack está? — Calum perguntou.

— Ele vai ficar bem, mas Shawn e Nick ficarão uns dias na casa de vocês até que a casa deles fique pronta — quando Shawn e Nick resolveram ter filhotes, o alfa decidiu que era hora de ter uma casa. A busca não demorou muito, porque acabaram comprando uma casa na mesma rua que Luke.

Na verdade, todos moramos perto, mesmo a casa que Lauren só usa quando vem para Londres é duas ruas atrás da casa de Jesy. Harry quis que todos ficassem por perto, porque se um precisasse, os outros estariam disposição.

— Faz sentido — Calum deu de ombros

— Esse drink é muito gostoso — Louis comentou  — délicieuse!

— Foi a Ally que criou — Camila falou e a ômega grávida ficou um pouco sem graça.

— Você é muito talentosa, eu adoraria que você pudesse passar um tempo no meu restaurante. Seria muito legal se pudermos trabalhar juntos — Louis falou sorrindo e eu nunca via a Ally ficar sem palavras — Aliás você está muito bonita.

— Você está bem? — perguntei para a ômega que pareceu travar no lugar.

— Me deixa curtir meu momento — ela respondeu e eu ri.

— Je l'aime vraiment ici — Louis falou distraído, bebendo e olhando a pista de dança — nunca fui muito de sair, na França eu não tinha muitos amigos, só quando cheguem Nova York comecei a me divertir mais.

— Aí logo conheceu o Lestat — eu brinquei e ele riu.

— Nosso primeiro beijo foi em um bar, acredita? — ele sorriu com a lembrança.

— Vocês não se conheceram em um restaurante?

— Sim, mas nos reencontramos no bar naquela mesma noite, desde aquele dia estamos juntos. Acho que passamos poucos dias separados, só quando ele precisou fazer viagens para resolver negócios ou assuntos lúpus e eu não pode ir. A última foi quando ele precisou ir para Irlanda fazer um favor para Harry. Mas mesmo assim passou menos de vinte e quatro horas fora.

— Sobre o banco, eu sei — eu nem queria lembrar daquilo — mas e agora, vocês não saem com seus amigos?

Mon Loup não é uma pessoa de ter muitos amigos — Louis riu — mas fora vocês, só temos Jake e Heidi, Matteo e Jordan. Não temos um bando como o de vocês, aliás ninguém tem.

— Não? Eu achei que fosse comum — comentei confuso.

Non, por isso que esse bando é tão admirável. Todos os líderes de território tiveram que provar seu direito a aquele território para o conselho, normalmente são lúpus do conselho ou que servem o conselho. Harry é o único, que eu me lembre, que simplesmente tomou um território para si sem entrar em batalha. Ele foi aos poucos e agora todo mundo entende que esse território é dele, mesmo que não seja oficial.

— Isso quer dizer que algum lúpus pode ir até o conselho exigindo Londres ou até p Reino Unido?

Qui serait le fou? — Louis riu — Não só porque tem toda essa história de "puro", mas olha o bando de vocês, ninguém está aqui só porque trabalha para vocês ou porque serve o código. Quem faz parte do bando mataria e morreria um pelos outros, é um tipo de lealdade que não se vê por aí. Se qualquer um quiser chegar até o Harry, terá que passar por diversas pessoas. Se alguém tentar fazer mal a qualquer pessoa do bando, além de lidar com o próprio bando, tem o Harry.

— O bando se protege mesmo — eu falei orgulhoso dos meus amigos.

— Sim, por isso que já pensei em morar aqui várias vezes, principalmente agora que meus filhotes teriam os filhotes do bando para cresceram juntos. Minhas duas filhas, principalmente Sophie, tem algumas dificuldades nas escolas convencionais. Por mais caros que sejam, a maioria dos colégios não estão preparados para quem é diferente — ele disse com pesar e eu o entendi. Deveria ser difícil para uma criança criada no código interagir com crianças que não seguem, porque as regras e a forma de agir são diferentes.

— Por que vocês não vêm para cá?

Vraiment? Isso não iria te incomodar? — ele perguntou receoso e eu não entendi.

— Por que me incomodaria? Você é gentil e seu alfa, bem, ele parece ser legal — Louis riu — Sophie e Liv já se dão bem e eu sei o quanto Harry admira Lestat, a não seu que vocês tenham outro impedimento, eu não veria problemas.

Pardon, por um minuto esqueci que você é novo no código — ele sorriu carinhoso — existe uma razão para as únicas três famílias puras morarem em continentes diferentes.

— Por que disputariam poder? — questionei e Louis concordou com a cabeça, tomando mais da sua bebida — Mas não vejo Lestat e Harry fazendo isso, pelo menos nunca tinha pensado nisso.

Mon Loup nunca disputaria poder com Harry, ele realmente gosta do afilhado, e sei que Harry gosta de Mon Loup como um irmão mais velho. É só um daqueles costumes estúpidos que ninguém fala, mas todo mundo segue. Fora que eu seria uma "ameaça" para você, porque você não seria o único "ômega de um puro", ainda mais que, mesmo que Harry seja herdeiro, ele não é do conselho, Mon Loup é. Na hierarquia lúpus, isso coloca meu alfa acima do seu... — sua voz foi morrendo e eu entendi o que ele quis dizer. Ele queria ser meu amigo, mas estava com medo que eu encarasse isso como uma competição ou algo assim, provavelmente já deveria ter acontecido antes.

— Louis, eu realmente e de todo meu coração não dou uma merda para nenhuma dessas coisas. O conselho inteiro e todos os ômegas poderiam se mudar para Londres, não me enchendo o saco, não estou nem aí. Eu sendo o "único ômega de Harry Styles" para mim é o suficiente.

O outro ômega sorriu feliz pela minha resposta e me abraçou, o que foi a minha vez de rir. Continuamos a conversar sobre diversas coisas e os outros ômegas se aproximaram de nós, era muito engraçado como eles agiam com Louis, como se ele fosse uma celebridade e ficava extremamente felizes por terem a atenção dele. E, por sua vez, Louis era sempre gentil e muito simpático, mas ele também tinha um humor afiado, o que foi uma grande surpresa.

— Lou — ele me disse depois do seu terceiro copo de bebida — posso te ensinar coisas sobre os puros, vai ser tão divertido. Vous allez adorer!

— Aposto que sim — eu ri, até eu tinha bebido um pouco mais do que o normal e estava tão alegre quanto ele.

— Vamos começar as lições — ele sorria travesso, como quem vai aprontar — já te ensinaram a chamar seu alfa pela sua marca, não é? Mas nós podemos ir além, porque podemos nos conectar direto com o lobo deles, porque também temos um.

— Como assim? — eu me interessei pelo assunto e Louis riu.

Venez! — ele me puxou pela mão e saímos escondidos, o único que nos viu foi Calum, Louis fez sinal de silencio com o dedo e o ômega concordou dando de ombros.

— O que estamos fazendo? — eu perguntei sussurrando.

— Vou te mostrar, não pense no seu alfa, não chame pelo nome, ignore completamente que ele existe, foque só em você. Quando ele não conseguir te encontrar o lobo dele vai tentar achar o seu — nós nos esgueiramos por trás dos seguranças e nos abaixamos quando vimos Ashton e Perrie mais à frente.

— Mas eu não passei pelo heat ainda, então não me transformei em lobo.

— Não importa, o seu lobo está aí dentro, você só não viu ele ainda.

Passamos abaixados para que nenhum dos nossos amigos nos vissem, estávamos seguindo pelo bar, mas tivemos que mudar nossos planos quando vimos Jesy lá. Puxei Louis para o lado, nos metendo no fluxo de pessoas que iam para o banheiro, isso fez com que ficássemos perto da grade que separa a pista de dança do "corredor escuro".

Voir! — Louis apontou para nossa direita, Harry e Lestat conversavam com Lauren, Normani, Dinah e Emma. Nossos dois alfas olharam ao mesmo tempo para nossa direção, como se soubessem que estavam sendo observados. Imediatamente puxei Louis para baixo e fomos para trás, ficando na parte um pouco mais escura. Harry e Lestat ainda olharam para o camarote e depois voltaram a prestar atenção na conversa — Por aqui.

Louis me puxou como se fossemos para o "corredor escuro", o que me assustou, mas ele deu a volta em um dos palcos e finalmente conseguimos chegar até a pista de dança. Ficamos na parte sem muita iluminação, não no corredor, mas escondidos pelos palcos, então começamos a rir sem parar porque conseguimos escapar sem ninguém nos ver.

— Foque apenas na música e quando ouvir Harry te chamar, não responda, deixe que o lobo te ache — Louis me disse e começamos a dançar como doidos, rindo e nos escondendo sempre alguém do bando estivesse à vista.

Quando Louis disse que Harry me chamaria, eu não achei que fosse ser tão nítido, eu, literalmente, pude escutar sua voz chamando pelo meu nome como estivesse próximo a mim. Até olhei em volta assustado e Louis riu, me puxando ainda mais para trás do palco. Como ele disse, eu ignorei e fiquei apenas pensando na letra da música que dançávamos. Deveria fazer uns quinze minutos que tínhamos escapado e eles deveriam estar loucos.

Feels so good being bad
There's no way I'm turning back

Eu praticavelmente gritava a música, assim como Louis, mesmo que mal pudéssemos nos ouvir, já que estávamos praticamente do lado da mesa do DJ, nos escondendo. Eu sentia a voz de Harry ficando mais urgente, como Louis me ensinou eu pensei no lobo, eu sentia a conexão acontecendo. Meu alfa não estava com medo que estivesse em apuros, ele sabia que eu estava por ali.

Now the pain is for pleasure
'Cause nothing can measure

— Foque só no lobo, ignoro a voz do seu alfa — Louis disse sorrindo.

— Como?

— Você já o viu, pense nele, na textura dos pelos, nele andando, nos rosnados e uivos, qualquer coisa — ele riu, aquilo era bizarro, mas divertido. Então eu ri também.

Love is great, love is fine
Outta box, outta line
The affliction of the feeling leaves me wanting more

Então eu não ouvi mais meu nome, eu ouvi um rosnado. Alto e claro, direcionado a mim, como se dissesse "Eu vou te pegar!"

— Sentiu? — Louis riu do meu susto e eu concordei com a cabeça, então ele me abraçou para que eu pudesse o ouvir melhor — Do lobo não tem como a fugir, ele já conhece o nosso cheiro e vai nos encontrar, mesmo que demore um pouco. Fora que ele é conectado com o nosso lobo, um sempre busca pelo outro.

Nós olhamos na multidão e vimos Harry e Lestat andando por aquelas pessoas, eles scaneavam o lugar a nossa procura. Haviam pessoas que tentavam chamar atenção deles, encostavam ou dançavam perto demais, mas eles ignoravam. Eles estavam atrás de nós.

— Sabe o que eu falei sobre a conexão entre nossos lobos? — de novo Louis estava com aquele jeito de quem ia aprontar, mas eu realmente estava me divertindo com aquilo.

Ele bateu sua mão com força na grade que separava a mesa o DJ de um dos palcos pequenos. Foi tão forte que chegou a fazer um pequenino corte nas costas da mão esquerda. Mas ele ria, levantou a mão direita e contou até três.

— Te peguei! — Harry falou no meu ouvido quando me envolveu em seus braços e me puxou para ele. Meu alfa me virou para ele, me pegou no colo, fazendo minhas pernas envolverem sua cintura e me prendeu contra a parede — O que você acha que estava fazendo?

— Me divertindo — eu respondi sorrindo de canto.

— Hazz — eu gemi e ele puxou meu cabelo.

Aparentemente nem Harry e nem Lestat tinha achado nossa pequena fuga muito divertida. Lestat saiu praticamente carregando Louis dali, que ria para seu alfa. Harry me puxou para seu escritório e me prendeu contra a parede.

— Não se finja de inocente — ele rosnou pra mim — se tivéssemos tempo, agora você estaria amarrado na nossa cama e eu teria a noite inteira para me vingar dessa sua "brincadeira". Mãos na parede o tempo todo!

Ele colocou as palmas das minhas mãos na parede e encostei minha testa quando ele se abaixou atrás de mim. Hazz não teve a menor calma, tirou meus tênis e minha calça foi logo depois. Ele afastou minhas pernas segurando com força minhas coxas, a ponto de eu achar que as marcas dos seus dedos ainda estariam na minha pele no dia seguinte.

Harry não falou nada, apenas seus dedos foram subindo pelas minhas pernas até chegarem na minha bunda. Eu sabia o que estava por vir, por isso prendi a respiração, ele não fez nada por alguns segundo, mas logo o tapa veio com força.

Um, dois, três, mais tapas vieram. Eles não doíam, mas ardiam um pouco, só que era de um jeito bom, prazeroso. Depois ele massageou com força por cima de onde tinha batido, causando atrito.

— Eu sei o que você fez — ele sussurrou no meu ouvido — você me ignorou para provocar meu lobo.

— Não era isso... — murmurei, mas levei outro tapa.

— Não foi isso que pareceu — ele zombou de mim, seus dentes raspando na minha pele.

Seus dedos circularam a minha entrada, a pressionando e esfregando. Engoli em seco e seu corpo estava tão grudado no meu que ele sentiu minha apreensão, assim como eu sentia cada respiração dele. 

Sua língua estava na minha nuca, indo até o glóbulo da minha orelha que logo foi capturado por seus dentes. Inspirei com força e vacilante, ele riu baixinho no meu ouvido, o que me fez arrepiar inteiro. Sua distração estava me fazendo ficar cada vez mais excitado e eu sentia minha entrada umedecer rapidamente.

— Sun, eu sempre te digo que você não pode me provocar e você vai provocar justo o meu lobo? — ele murmurou rouco.

Com os dedos ainda dentro de mim, ele desceu pelas minhas costas com beijos, até chegar na minha bunda, onde mordeu e eu gemi. Hazz usou suas mãos para separar minhas nádegas e dar mais espaço para sua língua chegar tão fundo quisesse dentro da minha entrada.

Fui incapaz de segurar os gemidos e tentava me lembrar de de não tirar as mãos da parede, mas era quase impossível me conter.

— Hazz... por favor... eu implorei... por favor...

—  É ruim você querer algo e não poder ter, não é? —  ele levantou rápido, pressionando meu corpo entre o dele e a parede. Mesmo sem pensar, eu esfregava minha bunda em seu pau, que estava muito duro e me dava desespero, porque eu o queria dentro de mim —  Ei fiquei te procurando por todo esse clube e não podia te achar.

—  Sim, já entendemos, você quer me punir , agora enfia logo sue pau na minha bunda! — eu ofeguei com raiva e ele riu de mim, se esfregando contra meu corpo.

— Amo ver você tão desesperado —  ele me provocava mais, segurando na minha cintura e me deixando sentir seu pau duro coberta pela sua calça.

—  Por favor —  eu implorei, sem saber conseguir pensar direito. Quase chorei de alivio quando ele abriu o zíper da sua calça e pude sentir seu pau contra a minha pele sem nenhum tecido como barreira. 

— Se segure —  foi a única coisa que ele falou antes que eu sentisse seu pau entrando dentro de mim.

Eu já estava molhado o suficiente, mas meu alfa foi com calma no começo, cuidadoso como sempre. Suas estocadas foram aumentando gradativamente de força e intensidade. Ele me puxava pela cintura contra ele ao mesmo tempo que investia seu corpo contra o meu. O som dos nossos corpos batendo estava ficando cada vez mais alto e eu o sentia acertar aquele mesmo ponto que me fazia gemer alto.

Meu alfa rosnava e gemia, isso arrepiava o meu corpo. Eu tinha a plena consciência que nenhum dos dois ia durar muito e era isso que queríamos, não era para enrolar, era para ser intenso como nós.  Logo as estocadas estavam tão fortes, que senti o prazer se formando dentro de mim, sendo impossível segurar.

—  HAZZ —  eu gritei quando gozei e o senti morder meu pescoço segundo depois, quando ele também gozou.

Meu alfa me carregou para o sofá, já que eu parecia mais uma massa sem ossos e sem capacidade de andar, o que o fez rir. Ele se sentou no sofá e ficou fazendo fazendo carinho, já que tínhamos que esperar seu nó se soltar. Era raro seu se formar quando dávamos uma rapidinha, mas considerando os últimos acontecimentos, eu não estranhava.

—  Você me assustou por alguns segundos —  ele falou fazendo carinho no meu cabelo.

—  Eu juro que não foi intenção, só foi divertido—  eu ri e ele mordeu me pescoço, me punindo —   Louis estava me ensinando coisas sobre "ter um lúpus como soulmate".

—  Percebi —  ele disse a contragosto, o que me fez sorrir mais —  foi o fato que sabia que você estava com Louis que não me fez surtar.

— Como assim?

—  Primeiro porque eu sabia que vocês não seria loucos de sair da No Control sem Lestat e eu. Segundo que eu sei Lestat esfolaria vivo qualquer um que pensasse em fazer algo contra o ômega dele, então não tinha como algo ter acontecido. E, terceiro, Louis sabe muito bem o que fazer em qualquer situação. Ninguém ia conseguir tocar em vocês. Além dele reagir, iria chamar Lestat na hora.

—  Louis iria reagir? Aquele Louis que eu conheci hoje? O fofo? — perguntei espantado.

— Louis pode ser gentil, fofo e carismático, mas não se esqueça que ele é o soulmate de Lestat de Lioncourt e vive com ele há dez anos. Se você vive comigo há meses e já fez tudo o que fez, imagine alguém que viva com Lestat há dez anos.

Eu parei para pensar e aquilo fazia muito sentido. Harry já tinha me dito que Louis tinha matado três alfa uma vez em que estava na sua forma de lobo, mas nunca tinha dito que aquela tinha sido a única vez. E se Sophie, que é uma alfinha de sete anos, sabe como arrancar o olho de alguém, o que Louis não sabe?

— Mas ele é tão fofo —  eu repeti e Harry riu.

—  Ele é, mas se qualquer pessoa ameaçar alguém que ele goste muito, ele vai revidar do jeito que for. Talvez seja algo com o nome, porque você faz isso também — ele e me provocou e eu ia fazer o que? Tentar negar?


 

Hazz e eu ainda ficamos um pouco no escritório conversando, ele estava muito orgulhoso que eu estava aprendendo coisas sobre nossos lobos e como nos conectar a ele, mesmo que tudo que eu tenha aprendido até agora era sobre como provocar o lobo dele.

— Onde vocês estavam? —  Camila perguntou desconfiada quando voltamos ao camarote e ey revirei os olhos.

— Não começa —  eu avisei e ela abriu seu sorriso malicioso.

Logo Louis e Lestat também voltaram, ele ainda tinha aquele sorriso travesso e riu quando se sentou do meu lado. O riso dele também me fez rir de toda aquela situação, o que me fez pensar como que esse cara tão doce, poderia ser um assassino. Mas aí olhei para seu soulmate e me lembrei como.

Nossos alfas não saíram mais do nosso lado, o que só tornou as coisas mais engraçadas. Dançamos, bebemos, contamos histórias, tudo estava tão divertido, que eu quase me esqueci por completo do caos que estava a minha vida. Nós fomos embora pouco tempo depois e quando chegamos em casa, as crianças dormiam na sala, que estava forrada com colchões.

—  Vai para sua cama —  eu falei para Lottie que acordou quando entramos. Ela e Gemma estava deitadas abraçadas em um sofá, Fizzy dormia no outro e as crianças nos colchões pelo chão.

—  Mas e os filhotes? —  ela perguntou coçando os olhos de tanto sono.

—  Podem ir, os pais deles viram amanhã cedo busca-los —  meu alfa respondeu.

Louis pegou Raoul e levou com ele para o quarto com Lestat, as outras crianças ainda dormiam e tudo estava bem. Fui com meu alfa para nosso quarto, tomamos um banho rápido e deitamos juntos, abraçados. Ele fazia carinho nos meus cabelos e adormeci tranquilamente nos seus braços. 

Mas a tranquilidade durou poucas horas.

Um pouco antes do amanhecer o telefone de Harry tocou, eu demorei para perceber o que estava acontecendo e só me afundei mais nas cobertas, tentando voltar ao meu sono. Harry atendeu com sua voz rouca, mas a mudança do seu tom foi tão brusca, que eu me assustei.

— Onde? —  ele perguntou e pulou da cama, correndo para o closet,

—  Hazz, o que foi? —  fui atrás dele preocupado, ele continuava a ouvir o que a outra pessoa falava e se vestia ao mesmo tempo —  no galpão agora, quero todos lá!

Meu coração disparou e senti como se água gelada escorresse pelo meu corpo, espantando todo o sono ou cansaço que eu poderia ter. Comecei a me vestir também, mas mal coloquei minha calça e bateram na porta do quarto. Só pela força das batidas, eu sabia quem era.

— Onde ele está? —  Lestat perguntou assim que abri a porta para ele.

—  No closet —  eu respondi e o alfa foi até meu alfa, ninguém se importou se nem Lestat ou eu usávamos camiseta ou se Louis, que estava atrás dele apreensivo, usava apenas uma camisa do seu alfa. Não parecia que havia tempos para brincadeira — o que está acontecendo?

— Eu também não sei —  o outro ômega respondeu me abraçado —  mon loup recebeu uma ligação e pulou da cama, eu apenas o segui.

Harry e Lestat conversavam  rapidamente e baixo, estavam decidindo algo e não saber o que era me irritava e me assustava ao mesmo tempo. Assim que me viu, meu alfa respirou fundo e veio até mim, ele estava sério e não havia nenhum traço de humor nos seus olhos. Ele me envolveu em seus braços, me deixando seguro e disse com calma, olhando nos meus olhos?

— Lou, o alfa que te comprou chegou no Reino Unido e quer falar conosco —   aquelas palavras me fizeram travar no lugar e minha respiração falhou, senti minha cabeça girar e não conseguia assimilar aquilo — Lou? Louis!

— Eu... eu estou bem... continue... — falei hesitante, com medo do que viria a seguir.

— Vamos reunir o bando e ir até ele, ele não veio sozinho e não iremos também. Se você não quiser ir, eu entendo, fique em casa onde é mais seguro. Posso ir com os outros e resolver isso — ele estava me dando a escolha.

Ficar em casa onde é mais seguro?

— Não —  eu murmurei e meus olhos voltaram a encontrar os seus —  Não, eu não vou me esconder disso. Eu sabia que esse momento ia chegar e eu não vou fugir, eu quero encarar esse desgraçado e mandar ele enfiar aquele recebido de pagamento no cú!

 Harry sorriu e em abraçou com força. Inspirei o cheiro do meu alfa, eu ia ser forte e ia passar por aquilo. Eu podia saber há pouco tempo que sou um lúpus, mas eu agiria como um.

Ma lune...

—  Non, eu vou junto também! —  Louis respondeu seu alfa e só então me lembrei que eles estavam ali.

—  Pelo menos termine de se vestir —  Lestat suspirou.

—  Você também —  o ômega retrucou. É, pode ser coisa do nome.

Louis e Lestat voltaram para seus quartos para se arrumarem. Coloquei uma roupa muito parecida com a que tinha usado na missão em que salvamos as crianças. A jaqueta de couro grosso que Harry tinha me dado de presente não só me protegia do frio da madrugada londrina, como escondia minha arma muito bem. Minhas botas tinham bico de aço e meu alfa me deu luvas militares para usar. As luvas eram um pouco grossas, protegiam muito bem a mão, mas tinham pontos duros sobre os dedos para o soco fazer mais estrago.

Hazz acordou Gemma e explicou tudo o que estava acontecendo, ela entendeu na hora e jurou proteger todos os filhotes. Dei um beijo em Liv, se pudesse teria a acordado para dizer o quanto a amava, mas eu não seria justo assusta-la com algo que eu nem poderia lhe explicar.  Louis deixou Raoul com Gemma e Lottie, nenhuma das minhas outras irmãs ou das crianças tinham acordado e saímos o mais silenciosamente possível.

— Vai ficar tudo bem — Harry disse apertando minha mão.

— Se não ficar, matamos todos os envolvidos e nunca mais eles nos trarão problemas — Lestat disse tranquilamente do banco de trás.

Mon Loup — Louis o repreendeu.

A viagem até o galpão não era demorada, mas naquele momento parecia se arrastar. Eu ficava imaginando como seria meu comprador e porque ele teria feito isso? Quem compra um ômega? Um ser humano!

Aos poucos o medo foi escorrendo de mim e dando lugar a raiva, se ela achava que poderia fazer isso com outras pessoas e sair impune, eu mesmo o mostraria que aqui, com esse bando, as coisas são bem diferentes!



Só para lembrar, eu não libero mais novas adaptações/inspirações de nenhuma fic minha. Por dois motivos: 1) tem muitos plágios e ficou cansativo lidar com isso 2)agora eu tenho contrato com editora, como LAY vai ser publicado, não tem mais como eu ficar liberando versões.


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