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Capítulo 39



- Louis! - minhas irmãs gritaram e correram me abraçar.

Quando eu sai de casa, Daisy e Phoebe eram pequenas. Elas tinham quatro anos, mais novas do que Liv é hoje. Passei mais da metade da vida delas longe, então não sabia se lembrariam de mim, mas pelo jeito sim.

- Mamãe sempre fala de você - Fizzy me respondeu, sem que eu precisasse perguntar.

- Eu senti muita saudade de vocês! - as abracei forte - Vocês estão muito grandes!

- Não somos mais crianças - Phoebe fez careta e fiquei muito feliz de ainda conseguir diferencia-las.

- Fizzy falou que vamos viajar, é verdade? - Daisy falou animada, olhei para a minha irmã e a alfa deu de ombros.

- Sim, vamos para Londres, vocês vão conhecer a minha casa - elas começaram a comemorar. Meu coração se apertou com a inocência delas e não quis quebrar isso, depois explicaria a verdade para elas.

- Mas Lou - Daisy ficou triste de repente - papai não vai deixar. Ele ficou muito bravo com a mamãe quando a Lottie foi embora.

- Ele falou que nenhuma de nós ia poder sair mais - Phoebe choramingou.

Minha raiva voltou e precisei respirar fundo.

- Está tudo bem - falei com aquele sorriso falso que fazia tempo que eu não precisava usar - nós vamos ir ver a mamãe e depois todos nós vamos para Londres, vocês não precisam se preocupar.

- Você tem certeza? - Daisy ainda estava um pouco desconfiada.

- Claro, agora terminem as malas - elas concordaram felizes e foram ajudar Fizzy e Niall, que em momento nenhum tinham parado de arrumar a malas delas.

Demoramos quase uma hora, seguimos as instruções de Harry e só pegamos o essencial. Mesmo que eu ainda tivesse meus receios de usar do dinheiro dele, eu não me importaria de fazer isso se fosse para tirar minhas irmãs daquela casa o mais rápido possível.

Pegamos todos os documentos, algumas roupas, álbuns de fotos e coisas pessoais. As gêmeas que mais deram trabalho nisso, porque não conseguiam decidir o que deixar para trás, afinal ainda eram crianças.

Niall me ajudou a pegar as coisas da minha mãe e o que restou dos pertences de Lottie. Então nos reunimos no alto da escada com toda bagagem que levaríamos.

O quão triste era ter que resumir a vida inteira de cinco pessoas a apenas uma mala e três mochilas?

- Vamos - Niall nos chamou. Ele tinha ido olhar se não tinha nada "acontecendo" na sala.

- Estou tão animada para ir para Londres! E também quero ver a mamãe - Phoebe estava eufórica, tanto que pulava enquanto falava - Ela sempre falou que estava com saudades de você e que um dia a gente ia conhecer Londres. Ela vai ficar tão feliz!

- Vai ficar tudo bem - Niall disse baixinho, ele deve ter percebido o meu estado. Era tanta raiva e angústia misturada, que eu não sabia como processar muito bem tudo aquilo. Talvez eu só precisasse ver a minha mãe, porque quando eu tivesse toda a minha família em segurança, eu me acalmaria.

A sala da casa parecia intacta, não havia ninguém lá e o tapete da sala também tinha sumido, mas fora isso, tudo parecia no lugar.

- Vocês estão sentindo cheiro de queimado? - Phoebe perguntou.

Niall e eu nos entreolhamos na mesma hora. Opa!

- Quem gosta de donuts de chocolate? - o ômega loiro perguntou alto e animado, minhas irmãs gritaram concordando - Então vamos correr para o carro, porque o Harry comprou uma caixa cheia para a gente!

As gêmeas concordaram felizes com Niall e os três, praticaram, correram porta a fora. Eu tinha muito o que agradecer a ele.

- O que foi isso? - Fizzy me perguntou.

- Nem queira saber - respondi.

Nós ficamos encostados no carro, esperando por Zayn e Harry, enquanto comíamos os donuts e conversávamos.

- Então você tem dois alfas? - Phoebe perguntou para Niall.

- Sim, o Zayn vocês vão conhecer daqui a pouco e o Liam está no hospital com a mãe de vocês.

- E o seu alfa? - Daisy perguntou - Você também tem dois?

- Dois? - Niall riu - Se qualquer outra pessoa pensar em encostar no Lou, seja alfa, ômega ou beta, Harry vai. . .

- Niall! - eu gritei e ele riu mais ainda. A última coisa que eu precisava era que minhas irmãs ficassem com medo de Harry e achassem que ela era violento. Certo que naquele momento ele estava, provavelmente, torturando o pai delas, mas elas não precisavam saber disso - Tenho só um.

- Ele é ciumento? Ele bate em você igual o papai bate na mamãe? - minha irmãzinha perguntou preocupada, quase desesperada.

- É mais fácil o contrário - Niall cantarolou mordendo seu donut e Fizzy riu.

- Não querida - tranquilizei Daisy - ele é um alfa muito bom e me trata muito bem. Eu tenho certeza que vocês vão gostar muito dele.

- Como ele é? - foi a vez de Phoebe perguntar.

- Ele é alto, tem cabelos castanhos e olhos verdes. Também é muito inteligente e forte - respondi.

- Você o ama?

- Muito - eu sorri para elas - nós vamos nos casar em breve e todas vocês estarão lá comigo.

- É por isso que estamos indo para Londres? - Daisy perguntou com os olhos brilhando. Ela e Phoebe sorriam com a expectativa e eu não podia contar a verdade, não agora.

Minha mãe e Fizzy tinham feito de tudo para proteger minhas irmãs mais novas, eu não queria quebrar o coração das gêmeas desse jeito. Deixei que elas fossem inocentes por mais um tempo e minha mãe decidiria o que fazer.

Mesmo que eu achasse que Daisy e Phoebe deveriam saber as atrocidades que meu pai fez, elas ainda eram crianças. Então eu sorri e concordei.

- Eu estou curiosa para conhecer a Olivia - Fizzy me ajudou, mudando de assunto.

- Sim, mamãe falou tanto de vocês dois e ela mostrou uma foto da festa de aniversário da Liv - Phoebe falou e me deixou espantado - a gente não pode ir, mas a mamãe prometeu que a gente iria no próximo!

- Foto? Que foto? - perguntei.

- Uma de você e da Liv abraçados, ela estava com vestido de princesa tão lindo, azul e verde - Daisy tentou explicar - Foi o amigo da mamãe que deu a foto para ela.

- Mas a gente não contou para o papai, porque ele fica muito bravo quando a gente fala de você, ou quando a mamãe conversa com outro alfa - Phoebe disse - Mas o Dan não é seu amigo?

- Que amigo? - eu não estava entendendo nada.

- Sabe Lou, aquele amigo da mamãe que mora Londres e estava a trabalho aqui em Doncaster - Fizzy falou olhando no meu olho - que conhece o seu alfa.

- Danniel - eu sorri para as minhas irmãs - Claro, conheço ele sim. Na verdade ele é mais amigo do Harry - as gêmeas voltaram a comer seus donuts e Niall riu de mim.

- Sutil.

- Cala a boca - resmunguei para ele.

Ele ia retrucar, mas a porta da casa se abriu, de lá saíram Harry e Zayn. Zayn estava usando um pequeno pedaço de pano para limpar alguma coisa da sua jaqueta e resmungava. Harry parecia tranquilo e quando me viu, ele sorriu.

- Oi - ele falou alegre então veio até nós. Harry me abraçou e me deu um beijo rápido - Tudo bem?

- Wow - ouvi minhas irmãzinhas falarem e eu ri.

- Sim, agora estou bem. Daisy, Phoebe, esse é o Harry, meu alfa.

- Olá - ele sorriu para elas, mas as pequenas betas ainda pareciam espantadas.

- Você é alto! - uma falou.

- E grande! - a outra completou, o que nos fez rir.

- Eu sou - Harry concordou - é que sou um lúpus.

- Lúpus? - elas perguntaram juntas - Nós nunca conhecemos um lúpus antes.

- Então vão conhecer mais alguns, o Liam, um dos meus melhores amigos, é um lúpus. Mas lá em Londres também está a Lauren, que é uma amiga, e a minha irmã, Gemma. Todos eles são lúpus.

- Todos? - minhas irmãs ainda não tinham se recuperado do choque.

- Vocês vão adora-los - Harry disse confiante.

- Eu nunca pensei em ter um lúpus como cunhado - Fizzy comentou.

- Tente dois - Niall falou e Fizzy a olhou confusa - pergunte para Lottie, sua irmã te explica melhor.

- Niall - o repreendi, já Harry ria.

- Tem donuts para mim - Zayn perguntou olhando interessado para a caixa.

- Sim, eu sei que você faria um drama se eu não guardasse pelo menos um para você - Niall entregou o doce para o marido, que sorria feliz.

- Agora nós podemos ir para o hospital? Eu quero muito ir ver a minha mãe - pedi a Harry, que concordou e beijou meu rosto.

- Tudo bem, já pegaram tudo que elas precisam?

- Sim - eu concordei. Mas quando todos entraram no carro, eu segurei o braço de Harry - vocês o mataram?

- Se eu disser que sim, fará alguma diferença? - ele perguntou de volta.

- Não, na verdade não - eu soltei seu braço, mas ele me abraçou - eu só quero acabar com esse pesadelo e deixar tudo para trás. Mas ao mesmo tempo, ele fez a minha família sofrer tanto, que é injusto não acontecer nada com ele.

- Não o matamos, porque seria muito fácil - Harry sussurrou para mim - mas a forma que ele vai viver agora, caso sobreviva, será sua verdadeira tortura.

Eu apertei Harry contra meu corpo. A minha natureza de ômega teria me feito me sentir enjoado com a violência. Mas Mark merecia tudo de ruim que acontecesse com ele!

- Ele nunca mais fará mal para nenhum de vocês - Harry me prometeu.

- Obrigado - sussurrei de volta - eu te amo.

- Eu também te amo - ele sorria para mim e me beijou levemente - agora acho melhor irmos, porque temos plateia.

Ele indicou o carro com a cabeça e quando olhei, vi minhas irmãs prestando muita atenção em nós, o que me fez rir.



Quando chegamos no hospital, a recepcionista quis nos barrar, mas quando Harry mandou que ela verificasse o nome da minha mãe de novo, a atendente ficou pálida e nos deixou passar.

- O que você fez? - perguntei para ele quando estávamos no elevador.

- Nada - ele sorriu de canto - foi Liam.

- Liam? - Harry rindo de canto não passava credibilidade nenhuma. Já Niall não escondia a risada - E, por acaso, o que Liam fez, foi algo que você mandou?

- Talvez, vamos? - Harry se safou, porque a porta do elevador se abriu no nosso andar.

Foi preciso andar apenas um pouco para vermos Liam saindo de um dos quartos e vindo na nossa direção.

- O médico acabou de sair, ele deve voltar com o resultado dos exames daqui a pouco - ele nos falou - mas só poderemos fazer a transferência amanhã.

- Então teremos que voltar para casa? - Fizzy perguntou preocupada.

- Não vai ter muito o que para o que voltar - Zayn resmungou e todos nos viramos para ele - O que?

- Ele quer dizer que nós ficaremos no hotel, já reservei os nossos quartos - Liam falou olhando feio para o marido, esse apenas deu de ombros. Então o alfa lúpus sorriu para as minhas irmãs - Eu sou o Liam, estou muito feliz em conhece-las.

- Oi - as gêmeas disseram tímidas, depois uma delas sussurrou algo para Niall que riu.

- Eu sei - o irlandês respondeu convencido. Os alfas sorriram, mas eu fiquei sem saber o Phoebe disse. Maldita audição de alfa!

- Posso ver a minha mãe? - perguntei.

- Vamos - Harry envolveu minha cintura e me levou até a porta do quarto - você quer que eu entre com você ou quer fazer isso sozinho?

- Vem comigo, por favor - eu sussurrei e ele concordou com a cabeça.

Harry abriu a porta do quarto, enquanto me envolvia com seu outro braço, me trazendo calma. Isso era muito importante para mim, porque eu me senti no limite o tempo todo, mas sabia que tudo ficaria bem, porque ele estava ali comigo.

O quarto era maior do que eu esperava, um misto de hotel com hospital. Cores claras, havia um sofá que virava cama, mesa de centro, armários e duas poltronas. Da porta que devia ser o banheiro, saiu um alfa alto, de cabelos castanhos, que nos olhou como se pudesse nos atacar, até que viu Harry e relaxou.

Mas nada disso importava, pois no centro do quarto, deitada em uma maca, com um IV no braço direito, dormindo e parecendo muito frágil, estava a minha mãe.

Ao mesmo tempo em que era ela, não parecia ser. Jay sempre foi sorridente, cheia de vida, apesar de tudo o que acontecia em nossa vida. Minha mãe era espirituosa, engraçada, um pouco sarcástica e otimista. E linda, minha mãe sempre foi linda!

Mas deitada naquela cama, parecia o fantasma do que foi um dia. Ela estava muito magra, pálida demais, havia hematomas por todo seu corpo e rosto. Um de seus olhos estava inchado e preto. Sua perna esquerda estava imobilizada.

Lágrimas tomaram os meus olhos, andei vacilante até ela. Segurei a mão que estava livre, sua pele estava pálida e doente, mas possuía um pouco de calor. De todos os cenários que imaginei para um possível reencontro, nenhum deles era tão assustador.

- Mãe? - a chamei, mas ela dormia profundamente - Ela vai ficar bem?

- Vai, o médico disse que ela é muito forte e está se recuperando muito bem - Danniel estava do meu lado, mas não perto o suficiente para encostar em mim.

Nem ele ou eu olhávamos um para o outro, apenas para a minha mãe.

- Eu falhei - Danniel falou momentos depois - eu deveria te-la protegido, mas quando cheguei, ele já tinha. . .me perdoe.

- Do que você está. . .- quando me virei, vi que Danniel não estava falando comigo, estava falando com Harry.

Meu alfa estava sério, de braços cruzados e, daquela maneira, um pouco ameaçador. Ele não tirava os olhos do alfa do meu lado.

- Sim, você falhou. Que bom que sabe disso - sua voz era cortante - O que realmente houve?

- Eu consegui me aproximar de Jay, ganhei sua confiança e fui a mantendo informada sobre seus filhos, assim como eu já relatei - Danniel explicava e Harry concordava com a cabeça. Não me escapou que ele chamou minha mãe de "Jay", não de "Johannah" - Ontem, depois que você me ligou, eu contei a ela que estavam vindo busca-las, ela ficou tão feliz que me abraçou. Alguém deve ter visto e contado a seu marido. De madrugada meu telefone tocou e era Felicité, me falando que Mark espancara sua mãe e a tinha largado na rua, para que buscasse por ajuda sozinha.

- Então você foi até ela - Harry concluiu.

- Sim, a encontrei alguns quarteirões da casa, ela tentou caminhar até o hospital - Danniel olhou de forma carinhosa para a minha mãe - então a trouxe diretamente para cá e exigi tratamento. Tive que assinar como responsável, para que não notificassem a família.

- Por que você não me avisou imediatamente? Esse foi o seu maior erro - a voz de Harry chegava a ser mortal, sem aquele calor e carinho que eu estava acostumado.

- Eu não pensei muito, apenas sai correndo e tive problemas aqui com os documentos, quando percebi já era de manhã e meu celular estava sem bateria. Só consegui ligar, porque uma enfermeira me emprestou o carregador.

- Você não saiu de perto da minha mãe? - perguntei.

- Em momento nenhum - ele respondeu firme e eu olhei para Harry.

- Eu te dei ordens claras, a proteção delas era sua prioridade. Você sabe o que acontece agora - Harry falou.

- Sim - Danniel abaixou a cabeça - mas eu peço que me deixe me despedir, por favor, depois eu vou para onde você me mandar.

- Não vou esperar, sua nova missão começa agora - Harry respondeu e Danniel concordou triste - Vá para seu quarto de hotel, tome banho, se alimente, pegue sua mala e volte para cá.

- Perdão? - o alfa perguntou e eu sorri, entendendo o que Harry queria.

- A partir de agora, Johannah Tomlinson é sua prioridade em tempo integral e indefinidamente. Todas da família do meu ômega terão proteção, Jay será sua responsabilidade - Harry explicou - você terá certeza que ela se recuperou corretamente e a acompanhará em qualquer lugar que ela vá. Você entendeu?

- Si. . . Sim - ele respondeu aturdido.

- Ótimo - Harry caminhou até Danniel e colocou sua mão no seu ombro - há coisas que nem nós podemos impedir. Enquanto ela ainda era casada, estava a mercê do seu marido dentro de casa. Você interferiu o menos possível na vida dela, como eu te pedi. Agora vamos superar tudo isso e não deixar que se repita. Porque, caso se repita - Harry abaixou o tom de voz - aí sim, você terá com o que preocupar. Agora vá!

- Certo - Danniel concordou, ele deu uma última olhada para a minha mãe e saiu do quarto, indo obedecer as ordens de Harry.

Eu estava mexendo no meu celular, Fizzy estava deitada no sofá, adormecida e os outros tinham saído.

Niall tinha levado as gêmeas para o hotel, achamos melhor que elas não vissem nossa mãe ainda, pelo menos esperaríamos que ela acordasse. Zayn tinha ido ficar de olho neles, porque conhecemos Niall, sabemos do que é capaz.

Harry e Liam tinham ido resolver alguma coisa. Eu não perguntei, mas ele me garantiu que logo voltaria. Porém, ele nunca me deixaria sozinho, por isso Danniel estava em uma das poltronas, lendo um livro e parecia distraído, mas eu sabia que ele não estava.

Ashley tinha levado Liv, Lux, Lilly e Drew no zoológico e estava me mandando fotos. As crianças pareciam estar se divertindo, mas estavam cercadas de segurança, afinal para quatro crianças, além de Ashley, estavam Emma, Luke, Mike, Ashton, Calum, Lauren, Camila, Dinah, Ally e Normani.

Eu só conseguia imaginar a confusão que deveria estar acontecendo.

Estava tão perdido nessas fotos, que quase não percebi os suspiros baixinhos. Eram quase imperceptíveis, mas levantei minha cabeça, tentando identificar de onde vinham. Ao mesmo, tempo Danniel fechou o seu livro e se levantou rapidamente.

Nós, praticamente, corremos até a minha mãe, que estava acordando, ainda bem sonolenta e confusa. Um dos seus olhos não estava abrindo direito.

- Dan? - a voz dela era baixa e rouca, ela piscava, tentando olhar em volta.

- Estou aqui - o alfa respondeu carinhosamente, ele segurou a mão dela, fazendo carinho - Louis também.

- Louis? - minha mãe se virou rápido na minha direção, seus olhos se encheram de lágrimas e ela tentou esticar sua outra mão para me tocar, mas o IV atrapalhava - Louis, você está aqui!

- Sim, mãe - eu inclinei meu rosto na sua mão, sentindo o seu toque. Nossas lágrimas rolavam pelos nossos rostos - Eu vim te buscar, vocês vão ir morar conosco. Vocês estão seguras agora.

- Obrigada - ela tentou sorrir, mas os machucados no seu rosto não permitiram - eu estava com tantas saudades, meu amor. Eu queria tanto te ver - ela ainda chorava - Me perdoe porque eu não consegui te proteger, eu tentei, mas eu. . .

- Mãe, nada disso foi sua culpa - a interrompi - e não importa mais o que aconteceu, nosso futuro vai ser diferente, está tudo bem agora. Nós vamos para Londres, você vai se recuperar e seremos uma família unida e feliz.

- Eu sinto tanto orgulho de você - ela me disse - você se tornou um homem maravilhoso e um pai carinhoso. Dan me contou sobre Olivia e eu também vi fotos, você parece tão feliz.

- Eu estou mãe, eu sou muito feliz - eu fazia muito esforço para não chorar de verdade. Aquele momento era um misto tão grande de vários sentimentos, eu não sabia quanto tempo mais eu ia aguentar, sem desabar.

- Você merece ser feliz - ela sorriu, como pode - Dan me contou um pouco como a sua vida está agora, parece...hmm... diferente.

- Minha vida é um pouco diferente do tradicional e às vezes as coisas ficam um pouco confusas - confessei - mas tenho certeza que vocês vão se adaptar muito bem.

- Lou, se você estiver bem e feliz, eu não me importo com o resto - eu beijei a mão da minha mãe, porque era o único modo que eu conseguiria responder, sem começar a chorar.

- Mamãe? - Fizzy se sentou no sofá, esfregando os olhos sonolentas, então se deu conta de nossa mãe realmente estava acordada - Mamãe! - Fizzy correu até a maca, abraçou nossa mãe como pode e começou a chorar.

Acabei conversando um pouco com a minha mãe, contando coisas sobre Liv e mostrando fotos. Ela ria de tudo e quase gargalhou quando contei da vez que ela chamou uma beta de vadia para "me defender". O que deixou claro que ela e Niall se dariam muito bem.

- Pelo o que você fala, ela parece ter a personalidade do seu alfa - minha mãe falou. Fizzy estava deitada na maca, abraçada a ela, eu estava sentado do lado dela e Danniel estava do outro lado do quarto, lendo seu livro e fingindo que não estava nos escutando.

- Até demais - respondi - e Liv acha que tem proteger todos, principalmente a mim e as "ômegas dela".

- É muito humilhante minha sobrinha de seis anos ter duas namoradas e eu sozinha - Fizzy bufou e nós rimos dela.

- Quando será o casamento? - minha mãe perguntou.

- Pelo Harry seria no dia que a gente se conheceu - elas riram do meu "exagero", mas para quem realmente conhece a nossa história, sabe que eu não estava brincando - algumas amigas nossas vão se casar em breve, vamos nos casar depois delas.

- Espero que eu esteja recuperada até lá - mesmo ainda estando machucada, ela parecia mais tranquila, quase feliz.

- Você vai estar e vai entrar comigo - eu respondi e ela concordou com a cabeça emocionada - eu ainda não sei se tem alguma tradição específica para os lúpus, mas eu quero você comigo.

- É verdade que os lúpus tem regras próprias e fazem as coisas diferentes de nós? - Fizzy perguntou animada.

- Um pouquinho - respondi para minimizar o assunto por enquanto. Como Liv e eu também temos que seguir o código e Harry estava colocando minha família sob proteção, elas provavelmente também terão que seguir. Então eu só sorri e finge estar tudo bem - só uma coisa ou outra, mas é bem tranquilo.

Mas aí Danniel riu e tentou disfarçar a risada com uma tosse bem forçada.

Revirei meus olhos, mas antes que eu respondesse, uma mulher entrou no quarto trazendo o jantar para a minha mãe. A mulher sorria, mas parecia ligeiramente tensa, como se estivesse com medo de fazer algo errado. Até fiquei com dó, porque sabia que a culpa disso era do meu alfa.

- Essa é da paciente - a beta que estava servindo o jantar colocou uma bandeja próxima da minha mãe - E essa é do acompanhante - mas então ela hesitou e ficou olhando um pouco nervosa entre Fizzy, Danniel e eu.

- Ele - apontei para Danniel. A beta sorriu para mim e foi levar a comida para o alfa. Acho que ela tremia levemente.

- Vocês dois também querem? - a beta perguntou para Fizzy e eu - Porque se quiserem, eu posso pegar mais comida, sem problema nenhum!

- Não precisa, obrigado - respondi enquanto ajudávamos minha mãe a se ajeitar para se alimentar. Harry tinha me mandado mensagem dizendo que estava vindo buscar Fizzy e eu, depois todos nós iriamos jantar juntos em algum restaurante.

- Tem certeza? Eu posso pegar agora mesmo - ela insistiu.

- Tenho, mas obrigado por oferecer você é muito gentil - eu falei, a beta concordou com a cabeça e, praticamente, saiu correndo.

- O que será que deu nela? - Fizzy sussurrou para mim. - Deve ser o cansaço e o estresse de trabalhar em um hospital - respondi.





Eu não quis postar fotos da Jay ou da Fizzy por motivos de: não tenho psicológico para isso.

Ocasionalmente deve ter uma ou outra foto delas, mas vou tentar colocar o menos possível. Foi por isso que não coloquei uma música ou vídeo que fizesse referencia a elas. O capítulo já é pesado sem acrescentar mais isso ainda.

Vocês já viram o clipe de KILL MY MIND, né?

Apesar de eu ter gostado, eu sinto falta de fazerem algum bem produzido e, eu não sei vocês, mas me deu a impressão que estão contando quase a mesma história do clipe de JHO...
Sei lá, o que vocês acharam? (Lembrando que não falei que não está ruim, só achei que a música merecia uma grande produção)


Ah, eu não usei KMM nesse capítulo, porque tem um capítulo PERFEITO para essa música. . .

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