Capítulo 28
*** ATT Dupla de Natal***
**Contém violência (mas vocês já devem imaginar)
O alfa me agarrou pelo pescoço e saiu me arrastando. A arma encostada nas minhas costelas, sinal claro de que ele podia atirar a qualquer momento.
Ele me levou pela porta de serviços e me arrastou pelo corredor dos empregados. Não sei porque, mas justo naquele horário não havia ninguém ali.
O alfa praticamente corria, me fazendo tropeçar várias vezes. Passamos por várias portas, até chegamos a encontrar algumas pessoas da limpeza do aeroporto, que tomaram um susto com o alfa armado, mas ele gritava que eram para correrem dali.
Meus olhos já estavam cheios de lágrimas. Tudo tinha sido tão rápido, que talvez demorasse minutos pelo notarem minha ausência, o que até podia significar minha morte.
Respira Lou, respira.
Nada ia acontecer, Harry ia me encontrar e tudo ficaria bem, pelo menos para mim.
Chegamos na parte de carga e descarga de aérea de serviço. Que, obviamente, não tinha ninguém porque era mais de dez da noite de uma sexta feira.
Resumindo, eu estava fodido!
- Merda - o alfa resmungou irritado - Cadê eles?
- Me solta ou o meu alfa vai te matar! - eu criei coragem para falar.
- Você acha que eu tenho medo dele - o alfa a minha frente respondeu, mas seu nervosismo era nítido.
- Com licença - uma voz feminina suave veio de trás de nós. Era uma ômega de longos cabelos castanhos, parecia ter decência hispânica acho, era um pouco mais baixa do que eu, tinha um nariz arrebitado. Ela parecia uma pequena fada - Você é o Louis, certo?
- Sou. . . Camila? - eu reconheci a voz.
- Sabia - ela sorriu - olha "Sr. Alfa eu tenho uma arma e vou atirar", eu não sei porque você está fazendo isso, mas você não devia. Principalmente com ele.
- Cala sua boca - o alfa gritou. Nisso ouvimos um barulho de um motor e uma SUV preta estava chegando perto de nós. Ao lado dela havia duas motos, uma de cada lado.
- Que rude - Camila disse negando com a cabeça - eu estou tentando te ajudar a não morrer e você faz isso?
- Rápido Greg - o motorista da SUV gritou, nisso outros dois desceram do carro para ajudar, os pilotos ficaram nas motos e eu vi que também estavam armados - Manda o Tomlinson. Quem é essa puta?
- Oh, não, eu não sou mais puta. Meus dias de prostituição ficaram para trás. Mas, bem, os seus dias vivos também ficaram, assim que o Harry por as mãos em vocês... - ela falava rindo.
- Quando ele descobrir, será tarde demais - o tal Greg falou - mas agora você vai ter que vir com a gente - ele me empurrou para um dos seus comparsas, que prontamente me agarrou, e apontou a arma para ela.
- Claro, eu só tenho que fazer uma coisa primeiro - ela disse sorridente. Camila colocou a mão sobre a enorme marca de mordida que tinha no pescoço e falou apenas uma palavra. Era só um nome, ela nem falou muito alto, apenas claro o bastante para que todos ali pudessem ouvir - Lauren.
Demorou três segundos, só isso. O suficiente para quase me jogarem dentro do carro e agarrarem Camila também. E então, a parede de concreto explodiu.
Um parte da PAREDE de CONCRETO simplesmente EXPLODIU!!!
Uma alfa de cabelos escuros, pele branca, olhos claros e expressão demoníaca, saiu desse buraco na parede, seguida por Harry.
- Oi amor - Camila gritou.
Aí foi uma grande confusão, Camila e eu fomos jogados dentro do carro. Haviam tiros, Lauren e Harry não pareciam estar armados, mas de repente estavam. Eu vi Zayn, Liam e duas alfas que eu nunca tinha visto, o carro disparou por aquela parte vazia do aeroporto.
Olhei para trás e vi Lauren pular (sim, PULAR) sobre um dos caras que estava em uma das motos, enquanto Harry simplesmente SEGUROU COM A MÃO a outra moto a impedindo de sair do caminho, então arrancou o piloto como se ele não pesasse nada.
Essa cena eu vi de longe, porque estávamos cada vez mais longe. O motorista fez uma manobras loucas, dirigindo a toda velocidade, tanto que derrapávamos nas ruas e nos deslizávamos no banco.
- Que merda foi aquela? - o motorista batia no volante.
- Melhor matar esses dois e jogar os corpos numa vala qualquer - o outro sequestrador disse aterrorizado.
- Claro, como se isso fosse deixa-los menos bravos - Camila revirou os olhos - Eles vão ir atrás de vocês de qualquer jeito.
- Eles estão vindo? Estão? - o motorista olhou desesperado pelo espelho retrovisor.
- Não - o terceiro sequestrador, o único que estava conosco na parte de trás, disse para alívio dos outros - não tem ninguém vindo.
- Mas eles virão - Camila cantarolou.
- Por Zeus - eu fechei meus olhos e massageei minhas pálpebras - eu só queria um final de semana normal. Só um!
- Lou, normalidade não tem graça - Camila riu - E imagine que história legal que a gente vai ter para contar para as pessoas quando perguntaram como nos conhecemos, "ah, foi um dia de outono, quase inverno, estávamos no aeroporto internacional de Londres e fomos sequestrados por seis idiotas que foram mortos pelos nossos alfas". Quem tem uma história dessas?
- Cala a boca - o alfa que estava conosco no banco gritou, Camila zombou dele e ele bateu nela. Eu a defendi e acabei levando um tapa - Eu devia matar você agora. O único que eu preciso é ele - ele apontou para mim - é por ele que estão pagando, não por você.
- O que você quer comigo? - eu entrei na frente, para que ele não batesse nela de novo.
- Não sou eu que quero, alguém está muito interessado em pegar você.
- O papo está bom, mas o tempo de vocês acabou - Camila falou, apontando para trás.
- Mas que merda é essa? - o motorista perguntou olhando para o espelho retrovisor.
Nós estávamos em uma estrada que parecia abandonada, no meio do nada e sem iluminação nenhuma. Mas dois pontos de luzes surgiram bem atrás de nós e estavam vindo na nossa direção muito rápido.
Os pontos estavam numa velocidade absurda, já dava para ouvir os barulho dos motores das motos e, quanto mais perto eles estavam, mas nítido ficava a figura de Lauren e Harry.
Eu não conhecia Lauren, mas eu nunca tinha visto Harry com uma expressão tão assustadora.
As motos emparelharam com o carro, uma de cada lado, Harry estava do lado esquerdo e Lauren do direito. Os dois socaram os vidros dianteiros, tanto do motorista como do passageiro. Eram socos tão fortes, que no segundo soco já tinha trincado o vidro.
O motorista tentou jogar o carro contra eles, Harry desviou, mas o carro, aparentemente se chocou com a moto de Lauren. Houve um barulho muito alto e eu vi a moto caindo e ficando para trás.
Mas não tinha sinal da Lauren, até que ouvimos um barulho vindo de cima do teto do carro.
Ela, literalmente, estava em cima do carro.
- Crossfit seis vezes por semana - Camila disse orgulhosa.
Já Harry avançou com a moto e a parou na nossa frente, ele sacou a arma e apontou para o carro.
- Põe o cinto - Camila falou alarmada. Eu estava no meio, entre ela e o alfa, para ela foi fácil.
Harry começou a atirar contra o carro, a porta do passageiro foi aberta e Lauren o arrancou dali, o jogando na escuridão da estrada. O alfa do meu lado atirou a esmo para o teto do carro, Camila socou a cara dele, o que deu tempo da Lauren devolver os tiros, mais luzes apareceram na estrada e eu ainda estava tentando prender o meu cinto!
Eu não sei como, mas de repente nossos amigos chegaram com seus carros. Estávamos muito longe do aeroporto, mas eles conseguiram chegar até nós.
- Porra - eu gritei quando meu cinto finalmente travou.
O carro estava prestes a atropelar Harry, quando ele atirou de novo e algo no carro fez um barulho gigantesco. Harry conseguiu sair da frente, Lauren pulou de cima do carro no momento em que o carro perdeu a estabilidade e começou a rodar.
Então capotamos e tudo virou um enorme barulho de metal sendo amassado, tudo girava e eu lembro de tentar proteger meu rosto dos cacos de vidro que voavam por ali.
Quando finalmente acabou, o silêncio parecia tão estranho depois de tanto barulho, que até incomodava.
Eu estava de ponta cabeça, preso pelo cinto de segurança. Olhei em volta e vi que no teto, que agora estava no chão, estava o corpo do alfa, ele estava morto e havia muito sangue.
Do meu lado esquerdo, Camila estava aparentemente bem, também presa pelo cinto de segurança.
- Você está bem? - perguntei.
- Na boa - ela respondeu dando joinha e sorrindo.
A porta do lado dela foi arrancada e Harry e Lauren apareceram.
- Vem aqui - Lauren se abaixou e abraçou Camilla, assim quando ela abriu o cinto de segurança da ômega, Camilla não caiu. Então Lauren a retirou do carro.
- Lou - foi a única coisa que Harry disse.
Ele repetiu o que Lauren fez, mas teve que entrar no carro, já que eu estava no meio do banco.
Quando Harry me pegou no colo e me tirou dali, eu afundei meu rosto no seu pescoço. Sentir seu cheiro me acalmava.
- Fique aqui - ele disse me colocando perto de Shawn. Quando que o Shawn chegou aqui?
Harry estava furioso, ele socou o carro tantas vezes, que a lataria ficou com o formato dos seus punhos.
- Quem sobreviveu? - Harry gritou para o bando, mas ninguém falou nada - Respondam!
- Esse - Liam e Zayn trouxeram o sequestrador que Lauren tinha arremessado do carro.
- Por que vocês sequestraram meu ômega? - Harry agarrou o sequestrador pelo pescoço. Ele estava diferente, até sua voz estava mudada, era ameaçadora, mais grave. Mas em momento nenhum aquilo me assustou - RESPONDA!
- Nós fomos pagos para isso. Pagaram um dinheiro bom para levar Louis Tomlinson e iam pagar mais depois - ele praticamente chorou.
- Para onde iam leva-lo? Responda que eu não estou com paciência!
- Não sabíamos, o cara ia ligar pra gente e falar o lugar. O celular está dentro do carro, no porta luvas, pode olhar, eu juro.
Harry olhou para Zayn, que imediatamente começou a procurar, então ele saiu com um celular antigo.
- Esse?
- Sim! Esse mesmo - o sequestrador falou na hora. Zayn colocou o celular dentro de um saquinho e guardou no bolso. Só então reparei que todos eles usavam luvas.
- Última pergunta - Harry disse calmamente - Quem contratou vocês para sequestrar o Lou?
- Eu não sei, eu juro. Ele não falou o nome, só sei que é um alfa e que não é de Londres, só isso, eu juro.
- Tudo bem, eu acredito em você - Harry falou e o sequestrador suspirou aliviado - mas agora você não é útil para nada.
Foi tão rápido, que o próprio sequestrador não viu o que aconteceu. Harry bateu a cabeça dele contra o carro tão rápido e tão forte, que ele morreu na hora.
O corpo sem vida caiu no chão, sangue por todo o capô do carro e no chão.
Harry ofegava, não do esforço, mas de raiva. Ele socou o carro de novo e depois o chutou. O chute foi tão forte, que moveu o carro.
Ele se virou para nós, seus olhos passaram por todos, até chegar em mim.
- Levem Lou para nossa casa - ele disse e se virou, indo para seu carro que alguém veio dirigindo.
- O que? Não!
Eu fui correr até ele, Shawn entrou na minha frente, outra pessoa tentou me segurar, mas eu escapei e consegui entrar no carro de Harry antes que ele saisse.
- Lou, saia do carro e deixe que alguém te leve para casa - ele disse entredentes - não é um bom momento agora!
- Foda-se se não é um bom momento para você, você não adora falar que eu sou o seu ômega? Então aja como meu alfa! Se alguém vai me levar para casa, esse alguém é você!
- LOUIS!
- HARRY!
Nós ficamos nos encarando até que ele bufou irritado e socou o volante. Mas ele saiu com o carro, deixando todos para trás.
A viagem até nossa casa foi silenciosa, a tensão era tão densa, que quase dava para cortar com uma faca.
- Eu não vou entrar se você não entrar - eu falei depois que ficamos um tempo parados dentro do carro em frente de casa.
- Você não entende - Harry bufou estressado.
- Então me explica porque, pelo o que me lembre, eu fui o único daqui a ser sequestrado e é você que está surtado!
- Foda-se - ele gritou saindo do carro e entrando em casa, batendo portas no caminho.
Eu fui atras dele, tentando segurar a vontade de socar a sua cara linda. Harry estava na sala, parado em um canto. Ele respirava pesadamente e então pegou um vaso e arremessou contra a parede. Ele pegou algumas garrafas que estavam no bar ali e deu o mesmo destino a elas.
- Acabou? - perguntei entediado.
- Você tem ideia que eu poderia quebrar essa cara inteira? - ele falava alterado.
- Mas você vai fazer isso? Se quiser, pode fazer, ninguém está te impedindo
- Você. . . - Harry parou e veio andando na minha direção, ele segurou meu rosto com força e seu olhar endureceu ainda mais - ele bateram você!
- Sim, mas. . . - não pude terminar de falar, Harry jogou a poltrona contra a parede - Eu gostava dessa poltrona. . . Harry!
- Você poderia ter morrido! - ele disse andando de um lado do outro.
- Harry, pare!
- Podiam ter levado e eu não ter encontrado, poderiam ter te tirado do país, poderiam ter te torturado. . .
Eu revirei os olhos e fui até ele, o puxando pelas jaqueta e o beijando. Ele demorou alguns segundos para reagir, mas então me abraçou e me prendeu contra a parede.
Harry me beijava intensamente, como se precisasse provar que eu estava ali. Suas mãos passavam por todo meu corpo. Seus lábios ainda me devoravam, suas mãos abriam minha blusa, a empurrando para trás. Abri o casaco dele do melhor jeito que pude, já empurrando para trás também.
Estávamos tão enroscados um no outro, que terminei de tirar minha jaqueta e ele tirou o seu casaco sem pararmos de nos beijar.
- Porra - ele gemeu quando mordi seu lábio - preciso te sentir - ele se afastou um pouco, apenas o suficiente para tirar minha camiseta e voltou a me beijar.
Tentei abrir cada botão da sua camisa, mas ele me beijava sem parar, suas mãos por todo o meu corpo, sua pélvis se esfregando na minha. . . Era muita coisa acontecendo ao mesmo tempo!
- Tira isso - eu reclamei empurrando o tecido da camiseta - agora! Eu quero você. . .
Harry gemeu contra a minha boca, ele segurou cada lado de sua camisa cara e puxou com força, rasgando a camisa e fazendo botões voaram por todos os lados. Isso sem parar de me beijar!
Ele se livrou do resto do pano e me agarrou de novo e com força. Ele puxou o meu cabelo e atacou o meu pescoço, beijando e mordendo.
Minhas mãos passeavam por todo o seu abdômen, pelas suas costas, eu o arranhei como pude, mas Harry não se importava, continuou a se esfregar em mim.
Desci minhas mãos até o cox da sua calça e a abri, logo chegando até a cueca. Me diverti um pouco com as reações do seu corpo e os gemidos que ele dava só por eu o apalpar por cima da cueca.
Mas eu queria mais, nós dois queríamos muito mais!
Fechei minha mão em volta do seu pau e ele gemeu alto, ofegando no meu pescoço. Movimentei minha mão bem devagar, só para deixar ele ainda mais louco.
- Eu disse para não me provocar - Harry gemeu, sua voz ainda mais grave do que o normal.
- Você fala tantas coisas, mas não cumpre todas - eu sorri provocativo.
Harry respirou pesado, seus olhos estavam fechados, seu corpo tremia levemente. Ele estava totalmente entregue na minha mão.
Quando ele abriu seus olhos eles estavam tão escuros, que a parte verde era apenas um mero risco. Ele agarrou meu cabelo e o puxou, colando sua boca no meu ouvido
- Eu sempre luto muito para manter o controle do seu lado, mas hoje eu o perdi por alguns minutos, você não vai querer ver isso de novo.
- Eu já e continuo te querendo - eu respondi.
- Harry - eu falei quando ele se afastou - o que houve?
- Você viu o que eu fiz, você não tem medo? - ele perguntou confuso - Eu sou muito pior, aquilo não fui eu usando toda a minha força ou minha raiva.
- E daí? - perguntei sincero - Você matou aquele alfa que tentou me sequestrar, ok, qual a novidade nisso? Você matou Ronan e Ralph e também não me importei.
- Mas você não me viu fazer isso - ele insistiu - O que você está fazendo?
- Tirando meu vans, já que não ia rolar o que achei que ia, melhor eu ir tomar um banho e relaxar - suspirei - E, convenhamos, eu me importar em ver você matar aquele alfa seria hipocrisia da minha parte. Se eu não me importei antes, porque me importaria agora? Eu ver ou não, não muda o fato de que isso aconteceu e eu sabia. Se tem alguém aqui achando que você é um monstro, é só você. Eu poderia usar várias palavras para te descrever, nenhuma delas seria negativa.
- Lou - ele falou - como você pode me querer sabendo como sou perigoso?
- Somos soulmates, lembra? No começo eu achei que podia ser exagero, mas depois dos últimos dias, eu tive certeza que realmente somos - dei de ombros - Eu te quero, eu te amo, eu estou duro por você agora, literalmente.
Harry me olhava boquiaberto, como se para ele fosse impensável eu realmente acreditar em tudo aquilo. Seus olhos passaram por todo o meu corpo, ele respirou fundo e quando chegou na minha pélvis, ele lambeu o lábio.
Eu sorri de canto, a fome que ele tinha pelo corpo, era nitida no seu rosto.
Levei as minhas mãos até o zíper da minha calça e o abri lentamente, nunca deixando de sorrir "inocentemente".
- Lou - ele gemeu - como você pode me querer ainda?
- Como eu poderia não te querer? - respondi abrindo minha calça.
- Mesmo eu tendo acesso de fúrias? - ele andava lentamente até mim.
- Eu achei sexy - confessei rindo.
Harry estava na minha frente, seu corpo colado no meu. Ele segurou o meu rosto com suas mãos, olhando bem nos meu olhos.
- Eu não poderia ter transado com você simplesmente porque eu estava com raiva - ele sussurrou, seus lábios tão pertos dos meus.
- Você está com raiva de mim? - perguntei e ele ficou confuso.
- Não, claro que não.
- Você me ama?
- Amo, mais do que eu achava que amava. Talvez mais até do que o saudável para a minha sanidade.
- Você me deseja?
- Com certeza mais do que esperado e mais do que o saudável para nós dois, eu não consigo parar de te tocar.
- Então - eu sorri, não havia espaço entre nossos corpos, apenas centímetros entre nossas bocas - não era por raiva que você ia transar comigo.
- Ia? - ele sorria comigo - Não vou mais?
Harry acabou com a distância entre nós e me beijou. Dessa vez o beijo era de quem estava degustando algo. Como se ele quisesse que aquele momento durasse para sempre.
Ele me levantou e me pegou no colo, me fazendo enrolar as pernas na cintura. Então eu não senti mais a parede nas minhas costas.
Harry começou a subir as escadas, o que foi uma tarefa complicada considerando que ele estava me levando no colo e não parávamos de nos beijar.
Chegar no corredor sem cair foi um milagre, nós esbarravamos nas paredes e ríamos, voltando a nos beijar logo depois. Harry também se livrou das suas botas pelo caminho e não deixou de apertar a minha bunda em nenhum momento.
Ele me deitou na cama, ficando de joelhos e beijando meu peito, sugando meus mamilos.
- Tão lindo. . . - ele mordeu levemente a minha pele, me fazendo gemer - gosto de sentir seu cheiro, de beijar você, lamber você, morder você - ele passeava suas mãos livremente pelo meu corpo, arranhando levemente em alguns pontos, beijando logo depois - sinto tanta falta do teu sabor, de sentir teu pau na minha boca - ele puxou minhas calças até as minhas coxas e mordeu meu pau por cima da cueca.
- Harreh - gritei.
- Amo ouvir você gemendo meu nome - Harry disse antes de puxar minha cueca e começar a me chupar.
Eu nem sei como ele tirou as minhas calças, só sei que ele abriu minhas pernas e ficou apertando minhas coxas, sem parar de me chupas.
Ele começou a massagear minhas bolas com uma mão, a outra apertado meu mamilo e ele levava meu pau no fundo da garganta.
- Harreh. . . Eu vou. . . Aaaahhhh. . .
- Ainda não - ele disse tirando meu pau da sua boca e eu gemi de frustração - Calma Lou, temos muito tempo - ele se levantou e tirou as calças e a cueca de uma vez, então se ajoelhou no meio das minhas de novo. Harry passava as mãos pelo meu corpo, como se apreciasse a visão - Tanta coisa que eu quero fazer com você. . . - ele colocou uma das suas mãos no seu pau, se maturbando levemente, enquanto a outra ainda passava pelo meu corpo - 69. . .te amarrar . . . Te vendar. . . Te fazer gozar repeditas vezes até você quase desmaiar. . . São tantas possibilidades. . .
- Harry, por favor - eu implorei choramingando.
- Lou, estamos apenas começando - ele se deitou sobre mim, me beijando ferozmente - se sentir dor e quiser parar, basta falar.
- Só vai! - eu gritei e ele riu.
Harry começou a me penetrar, centímetro por centímetro, lentamente, me deixando me acostumar com o seu tamanho. Eu gemia muito,meu coração disparado como se não fosse aguentar, mas meu corpo queria mais.
- Lou - ele gemeu alto quando estava inteiro dentro de si, ficando parado por um tempo.
- Pode se mexer - eu sussurrei, minha voz estava falha demais - eu estou bem.
- Mas eu não - ele riu - estar dentro de você é melhor do que pensei, eu não sei quanto tempo eu vou durar.
Eu não pude responder, porque nesss momento Harry se moveu lentamente, mas com forçar.
Gemi vergonhosamente alto.
- Lou - ele segurou minha cabeça para que eu o olhasse - eu prometo que dessa vez serei carinhoso e irei devagar, mas nas próximas será bem diferente! - ele atacou meu pescoço com a sua boca e aumentou a velocidade, entrando e saindo cada vez mais rápido. Então ele acertou um ponto em mim que me fez gritar e ele riu maliciosamente, só acertando aquele ponto a partir dali.
- Eu vou gozar. . . - eu choramingava e gemia.
- Eu quero tanto te morder. . . Eu preciso te marcar. . . - ele gemeu no meu ouvido e isso fez algo dentro de mim, porque de repente parecia que eu só sobreveveria se ele fizesse aquilo.
- Me morde, por favor, me morde!
- Você tem certeza? - ele não falava, gemia.
- Sim! Por favor, faz isso agora, eu preciso! - eu implorava desesperado, dando mais acesso ao meu pescoço a ele.
- Te amo - ele sussurrou beijando meu pescoço. Eu ofeguei um "também te amo" e então Harry me mordeu.
Assim que suas presas perfuraram minha pele, eu explodi de dentro para fora. Gozei tanto que vi manchas escuras ns minha visão e tenho consciência que gritei.
As ondas de prazer não tinham acabado ainda, quando Harry gozou, gemendo no meu pescoço sem ainda ter largado a mordida. E então seu nó se formou, apertando aquela parte sensível e gozei de novo.
Nós demoramos muito tempo para controlarmos a respiração, Harry apenas me alojou em seus braços e ficamos deitados, esperando o nó soltar.
- Agora você tem uma marca de mordida de verdade - ele disse beijando o local, que ainda estava sensível.
- Então foi por isso que você demorou para largar - eu ri - para deixar uma marca funda.
- Sabe como é, só para garantir - ele deu de ombros, rindo - eu te amo.
- Eu também te amo - respondi o beijando.
Viram, não sou tão má!!!!
O que acharam do capítulo??
Alcançou as expectativas?? kkkkkkkkkkk
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