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Capítulo 14


  - O que é isso?  - Harry me perguntou me mostrando um pequeno pote de remédio.

  - Meus supressores - respondi rindo da cara de nojo dele - eu não tomo desde que fui para o hospital, preciso voltar com eles logo.

  - Claro - Harry resmungou colocando o pontinho no bolso da sua calça - e isso?

  - Eu não sei - franzi o cenho - é um álbum de fotos,  mas não sei do que.

Harry abriu o tal álbum e ficou olhando as fotos, sua cara não estava melhor do que quando ele viu meus supressores.
  - Lou, a lareira ainda está acesa?

  - Acho que não - respondi confuso - por que?

  - Precisamos queimar essas fotos. Vou esperar o Zayn chegar, ele gosta de queimar as coisas - Harry respondeu pensativo.

  - Por que você precisa queimar essas fotos?

  - Porque o Ronan está nelas - ele disse como se fosse óbvio.

  - O que?  - eu fui do seu lado para ver do que ele estava falando - Ah, são as fotos do meu casamento.

  Eu olhei aquelas fotos, eu estava com os olhos inchados de tanto chorar, parecia miserável.  Além de Ronan e eu, estavam meu pai e o irmão mais velho de Ronan, Collin.
Eu me lembro daquele dia, provavelmente um dos piores da minha vida.  Estava gravido, fui expulso de casa e obrigado a casar com um alfa que eu não conhecia, mas já sabia que não prestava. Eu tinha apenas dezessete anos, não tive escolha sobre a minha própria vida.

  - Mais um motivo para queimar tudo isso - Harry resmungou irritado.

  - Tudo bem, não preciso de lembranças de um dos dias mais tristes da minha vida - dei de ombros.

  - Então posso queimar tudo o que for ligado a aquele verme? - ele perguntou interessado.

  - Se for diretamente dele sim, pode.
 
Era de tarde, Liv ja tinha ido para a escola e nós estávamos em casa, mexendo nas caixas que trouxemos da minha antiga casa.

Depois dos beijos trocados no sofá, ficamos um tempo abraçados. Ele fazia carinho na minha cabeça e cantava algumas músicas.

  - Lou, temos que ir para a cama - ele disse quando eu já estava quase dormindo.

  - Certo  - me levantei esfregando o olho, enquanto esperava que ele verificasse o sistema de segurança. Harry veio até mim, achei que ele fosse me abraçar, mas me pegou no colo - Harry, o que você está fazendo?

  - Te levando para a cama.

  - E por quê você está me carregando.

  - Porque eu quero - ele disse dando de ombros - Acostume-se, se eu já era protetor antes, imagina como vai ser agora que eu não preciso fingir que quero te agarrar toda hora.

Meu rosto ficou levemente corado.

Nós escovamos os dentes sorrindo para o espelho, rindo de besteiras que nem realmente eram engraçadas, mas só por estarmos ali, juntos, pareciam muito divertidas.

Nos deitamos e ficamos um de frente para o outro, ainda exibiamos sorrisos bobos nos nossos rostos.

  - Eu posso te beijar?  - ele perguntou.

  - Você não precisa pedir - respondi.

  - Então eu posso te beijar a qualquer hora e lugar que eu quiser? Porque eu pretendo fazer muito isso.

  - Contando que você não me faça passar vergonha, tudo bem. E também precisamos falar com a Liv, ela é a pessoa que temos que tomar mais cuidado.

  - Por que? - Harry já tinha me puxado para perto dele.

  - Ela é uma criança que, infelizmente, veio de um lar repleto de abusos. Ela se apegou muito a você, eu tenho medo de algo der errado entre a gente e ela sair magoada.

  - E o que daria errado entre a gente? - perguntou preocupado.

  - Não sei, podíamos acabar brigando e terminando ou algo assim.

  - Louis, nós não vamos brigar e não vamos terminar!  - ele falou ofendido com o pensamento de que podíamos terminar - Amanhã eu mesmo falo com a Liv!

  - Não é melhor eu falar?

  - Não,  vai saber como você vai falar com ela. Não quero a Liv com essa falsa impressão de que poderemos terminar.  Francamente - ele resmungou, me fazendo rir.

Naquela manhã, após a noite que nos beijamos, eu acordei me sentindo bem.

Abri os olhos preguiçosamente,  eu tinha tido uma das melhores noites da minha vida, e me deparei com um lindo ser de olhos verdes me observando.

  - Bom dia - Harry sorriu. Pisquei meus olhos ainda sonolento, mas devolvi o sorriso.

  - Bom dia - respondi.

  - Dormiu bem?  - ele perguntou acariciando meu rosto.

  - Sim, muito bem aliás - o carinho dele era muito bom, tanto que fechei meus olhos para aprecia-lo.

  - Lou? - Harry me chamou depois de alguns segundos. Abri meus olhos e o olhei curioso - Eu posso te beijar?

  - Pode, eu já disse que não precisa pedir - eu sorri de volta - mas depois que eu escovar os dentes.

  - Por que? - ele franziu o cenho.

  - Porque acordamos de acordar e eu devo estar com bafo.

  - Ah - Harry abraçou minha cintura e me puxou para perto,  tomando minha boca para si, sem nem me dar tempo de falar nada.

  - Papais? - Liv nos chamou da porta, fazendo eu me afastar de Harry na hora, que bufou por eu o ter empurrado - Posso entrar?

  - Claro meu amor - respondi para ela, enquanto empurrava as mãos de Harry que tentavam me agarrar.

  - Bom dia - ela entrou sorrindo, cabelo bagunçado e vestia seus pijamas de unicórnios coloridos. Liv correu para cama, para nos abraçar - Bom dia papai, bom dia pai!

  - Bom dia, está com fome? - Harry perguntou depois de abraca-la e Liv balançou a cabeça confirmando - Vamos fazer o café da manhã, quem quer panquecas?

  - Eu! - Liv gritou pulando.

  - Eu vou escovar os dentes, já encontro com vocês - eu disse fugindo das mãos de Harry,  que riu de mim.

Demorei menos de cinco, quando cheguei na cozinha Harry e Liv estavam com colheres na mão fazendo um dueto de "Hot n Cold" da Katy Perry. Liv estava de pé no balcão da cozinha,  enquanto Harry estava de pé ao seu lado, eles cantavam e dançavam.

- Cause you're hot then you're cold, You're yes then you're no,  You're in then you're out, You're up then you're down, You're wrong when it's right, It's black and it's white, We fight, we break up,We kiss, we make up.

- Vamos lá, Liv - Harry gritou a pegando no colo e a girando - You don't really want to stay, no, You, But you don't really want to go-o, You're hot then you're cold, You're yes then you're no, You're in then you're out, You're up then you're down.

Liv começou a rir, Harry a atacou com cócegas e eu nunca fui tão feliz.

Agora estávamos aqui, Liv já tinha ido para escola e nós estávamos vendo o conteudo dessas caixas.

  - Vocês demoraram - Harry falou quando Zayn, Liam e Niall chegaram em casa.

  - A gata do Niall escapou, ele me fez procurar essa infeliz - Zayn resmungou.

  - Ela fugiu porque você rosnou para ela - Niall reclamou.

  - Foi ela que começou! - Zayn tentou se defender.

  - Vocês dois, já chega!  - Liam falou sério - Já resolvemos isso em casa, mas se continuarem com birra, quem vai resolver sou eu!

  - Desculpa - Zayn e Niall murmuraram juntos.

Até fiquei surpreso, eu sabia que ômegas eram submissos aos seus alfas, e Niall ainda tinha dois. Agora ver um alfa obedecendo outro que foi diferente.  E, pelo jeito, Liam tinha sempre a última palavra ali.
Liam é tão gentil, que me esqueço que é um Lúpus.
Mas se Liam pode fazer os outros se calarem apenas levantando a voz, o que será que Harry pode fazer, sendo que ele é um Lúpus Puro?

  - Zayn - Harry falou - tudo dessa caixa você pode queimar. Depois tenho uma lista de outras coisas que você pode dar o mesmo fim.

  - Eba! - Zayn parecia uma criança que ganhou presente de Natal, já indo mexer na tal caixa.

  - Antes de queimar, me deixe revisar isso - Liam disse - Eu conheço o Hazz, é muito bem capaz dele queimar qualquer coisa que tenha a ver com o Ronan, sem nem ver direito o que é.

  - Oops? - Harry falou como uma criança pega aprontando.

  - Falando em alfas imprestaveis - Liam voltou a falar - preciso falar com você, apenas resolver alguns detalhes.

  - Certo - Harry respondeu um pouco sério - vamos no escritório.

Eu achei estranho o comportamento deles, mas como Niall e Zayn não se importaram, deixei para lá.

  - Eu já volto - Harry falou me puxando pela cintura e me beijando na frente dos outros.

  Alguma vez eu ia parar de sentir que o mundo deixou de existir quando o Harry me beijasse?

  - Há! Eu falei!  - eu ouvi Niall gritar - Podem me pagar, cinquenta de cada um.

Eu escondi o meu rosto no pescoço do Harry,  que xingou os amigos por apostarem sobre nós.
Harry e Liam se trancaram no escritório e ficaram lá por bem mais de uma hora.

Niall me ajudou a separar roupas que íamos doar e cada vez que achávamos algo que poderia ser do Ronan ou algo ligado a ele, ia para a pilha que Niall batizou de "fogueira do Zayn".

  - Olha essa roupinha! - Niall disse segurando um dos macacões que Liv usou quando era um bebê - É muito lindo!

  - Sim - eu sorri com a lembrança - nem acredito que meu bebê já vai fazer seis anos.

  - Falando nisso, precisamos terminar de organizar a festa dela. Você ainda não fez a lista de convidados - Niall me lembrou.

  - Verdade - Zayn concordou - preciso da lista, para planejar a segurança e investigar os convidados.

  - Planejar a segurança e investigar os convidados? - perguntei sem acreditar naquilo - Zayn!  São crianças de seis anos! O que você acha que elas vão fazer?

  - Nunca se sabe, melhor se prevenir.

  - Ele está brincando? - perguntei para Niall,  que deu de ombros.

  - Não, eles realmente levam isso a sério, acostume-se.

  - Lou, não são só as crianças convidadas, também investigamos os pais, pessoal do buffet, a empresa que vai fazer a animação da festa... - Zayn foi enumerando - Liam ainda está tentando convencer Harry a fazer a festa na casa pública e não aqui.

  - Sinto que vou me arrepender de perguntar isso - falei passando a mão pelo meu cabelo e me sentando no sofá - Como assim,  casa pública?

  - Lou, Harry pode ser o amor da sua vida - Niall disse e eu corei - mas ele só é um "amor" para você. Você se esquece que ele é um alfa lúpus puro temido no Reino Unido inteiro. Ele pode ser bonzinho conosco, mas ele não tem umas coisinhas que chamamos de paciência e misericórdia, por exemplo.

  - E eu não vejo problema nisso - Zayn resmungou.

  - Porque você é outro psicopata - Niall respondeu e Zayn ofegou, se fazendo de ofendido - Zee, eu te amo muito, mas você tem tendências psicopatas e sabe disso.

  - Talvez - Zayn deu de ombros, como se aquilo não fosse nada.

  - Voltando ao assunto - Niall continuou - Harry tem uma casa pública, que todos sabem o endereço, é lá que ele recebe visitas e as vezes dá festas. Mas essa casa aqui que estamos é  privada, só os mais próximos sabem que ela existe.

  Recebe visitas?

De quem o Harry recebe "visitas"?

  - Então só vocês vieram aqui? - perguntei sem intenção nenhuma de saber se ele já trouxe outro ômega para essa casa.

  - Nós, o pessoal que você viu na festa de recepção que fizemos para você - Niall respondeu distraído - e aquela vaca nojenta,  só que eu acho que ela não chegou a morar aqui, só. . .

  - Niall! - Zayn o repreendeu, o loiro tomou um susto e tentou mudar de assunto.

  - O importante é que você precisa fazer essa lista. Semana que vem vamos começar a provar os doces e escolher o sabor do bolo!

O irlandês continou a falar animado, eu respondi cada pergunta e fingi muito bem que tinha esquecido o assunto.  Mas eu ia descobrir quem era "aquela vaca nojenta" e porque eu não poderia saber nada daquilo.

Eu não lembro exatamente do que estávamos conversando, Niall muda de assunto muito rápido,  quando ouvimos o Harry rugir no escritório dele, então veio um barulho muito alto, eu acho que ele socou alguma coisa.

  - Fiquem aí, vou ver o que está acontecendo - Zayn falou - Não deve ser nada, sabem como Harry é.

Por mais que ele tentasse nos acalmar, eu sabia que estava mentindo.  Eu tinha noção que Harry era o Alfa Lúpus Puro temido por todos e toda essa história, mas comigo não.

Comigo Harry sempre foi gentil e carinhoso, nunca ergueu a voz para mim, prometeu cuidar da minha família e tinha jurado amor (ou algo assim) na noite anterior.  Ele até queria me marcar!

Então não, não tinha como aquilo "não ser nada", algo o tinha enfurecido.

Antes que Zayn chegasse até a porta, Harry a abriu com força e veio na minha direção.  Parecia marchar de tanto ódio que emanava dele.

Eu não tive medo, ele nunca faria algo contra mim, mas aquilo e surprendeu.

  - Você! - ele me pegou nos braços e de repente eu estava preensado contra a parede. Ele me tirou do chão, me fazendo enrolar as pernas na sua cintura - Você é meu! MEU! Ninguém vai tocar em você!  Nunca! Eu não vou deixar que nada te aconteça! Você só sai daqui comigo ou com dois seguranças!

  - Harry, o que está acontecendo?

  - Dois não, três! Três seguranças!

  - Harry! - eu insisti.

  - Prometa, Lou. Prometa que não vai se afastar de mim e sempre vai estar onde eu possa chegar até você!

  - Ok, eu te prometo.

  - E promete que você é meu! Que se alguém tentar encostar em você, vai me avisar, para eu poder matar essa pessoa lentamente!

  - Do que você está falando?

  - Promete, só promete!

  - Harry, eu sou seu, lembra?  - eu segurei seu rosto entre as mãos - Eu sou seu, você é meu e eu prometo o que você quiser, principalmente se for relacionado a minha segurança ou da minha filha. Agora me fala o que está acontecendo, por favor.

Em vez de me responder, ele me beijou furiosamente.

 

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