Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

24. Assombrações Da Cidade

02h04
04 de dezembro
Gotham City

DICK GRAYSON

As paredes ao fundo de Arkham estavam parcialmente destruídas. Foram abaixo com algum explosivo destroçador. A polícia estava no local desde poucos minutos após o ocorrido. Tim chegou antes do que eu, por volta das 00h30. Cheguei quase meia hora depois e com o caos já instaurado pelo lugar.

Havia funcionários, seguranças, policiais e detentos feridos. Alguns tentaram fugir, mas foram pegos por Tim e pela polícia. Só que, alguns minutos após contermos a maior parte da desordem, nos demos conta de um deles faltando em sua cela. Jonathan Crane.

Rapidamente, Tim saiu para vasculhar os arredores, mas não o encontrou. O Espantalho está solto e circulando livremente em Gotham mais uma vez. Como se já não bastasse as últimas ocorrências de crimes menores, mas em grandes quantidades, que a gangue da Harpia estava promovendo pelos quatro cantos da cidade.

— Parece até um déjà vu. — O comissário Gordon se posiciona ao meu lado olhando para o grande rombo na parede à nossa frente. — Achei que estávamos em tempos de trégua.

— Estamos em Gotham, Gordon. Isso não acontece aqui. — Digo.

— Eu sei — ele me encara através dos óculos, o olhar cansado — mas eu gosto de pensar que algum dia, sim.

Volto a minha atenção para o solo e os destroços da construção. Seja lá qual for o tipo de explosivo que usaram aqui, não foi algo comum. Toda a estrutura de Arkham passou por uma reforma de segurança altamente intensiva nos últimos anos.

— E eu sei que você também. — Gordon diz dando uns tapinhas em meu ombro e se afasta para o fundo do corredor.

Procuro por algum resquício do que pode ter levado essa parede ao chão ou que me ajude a calcular como aconteceu. Meus olhos percorrem as ruínas até que vejo um pequeno objeto metálico intacto no meio de toda a destruição. Eu sabia que tipo de material era aquele. E apenas uma empresa de tecnologia na cidade produzia itens de titânio fundidos com outros metais altamente resistentes para sobreviver a uma explosão dessa magnitude. A Wayne Tech é a responsável pela distribuição de itens raríssimos assim, mas quem desenvolve é a Troffle. Eram restos de um tipo de explosivo específico que Bruce já usou em missões. Eu já usei.

Sei bem quem estava atrás desses produtos, e a cada passo que dou nessas buscas, parece que as coisas se afundam mais e mais. O pior de tudo é saber que eles conseguiram ter acesso a alguns itens produzidos pela Troffle. Talvez os idiotas da Harpia não estejam concentrados apenas nos crimes de rua, mas também estão tentando alguma coisa com os piores criminosos de Gotham. Agora faz sentido terem conseguido demolir tão fácil essas paredes.

Mostro o que encontrei para Gordon e os outros oficiais e eles reforçam que irão acrescentar essa suspeita na investigação da gangue. E eu também, que estou atrás disso com e sem máscara.

No caminho da saída, vejo três funcionários realocando o Coringa, que está com os braços e as mãos atadas, para outra cela, já que a dele tinha sido afetada pela explosão. Quando passo por perto, ele para de andar e solta aquela risada irritante. Os funcionários tentam movê-lo do lugar, mas ele não se mexe.

— Ainda não chegou a minha hora, menino-prodígio. Eu sei que vocês sentem a minha falta — a voz dele começa a ficar cada vez mais distante, pois eu apenas o ignoro e sigo andando pelo corredor — mande beijos para o morcegão, porque nos veremos em breve.

Não nos veremos tão cedo, penso comigo mesmo. Por mim, esse palhaço pode apodrecer aqui dentro.

Tim estava a algumas quadras de distância, no topo de um prédio abandonado próximo a Arkham.

— Não consegui encontrá-lo. Se eu tivesse chegado aqui 10 minutos antes...

Me aproximo da beirada do prédio e olho para ele.

— Ei, não é culpa sua. Eu também não estava aqui, mas vamos achá-lo.

Ele balança a cabeça, ainda frustrado e o cenho franzido atrás de sua máscara. Nos viramos para trás ao mesmo tempo quando percebemos a presença de outra pessoa. Era Jason. Eu os havia chamado para pedir ajuda na localização de novos líderes que estavam surgindo pela Harpia. A coisa toda estava ficando fora de controle e muito maior do que eu previa e, sabia que mais cedo ou mais tarde, iria precisar de reforços.

— Perde toda a graça sabendo que nós 3 tivemos o mesmo treinamento — ele diz tirando o capacete vermelho e se aproxima de nós — e nunca vou conseguir dar um susto em vocês.

Tim lhe dá um sorriso fraco e o cumprimenta.

— Qual é o motivo da reunião familiar? — Jason questiona se sentando na beirada do prédio e abre uma cerveja. Sei lá de onde ele tirou aquilo.

— Dick precisa da nossa ajuda com os Harpias. — Tim responde mais rápido que eu.

— Ah — Jason dá um gole na cerveja e nos encara — tô ligado. Esses caras são tipo insetos. A cada esquina tá rolando uma infestação nova.

— Pois é. Preciso da ajuda de vocês com algumas coisas. — Tiro dois pen drives do meu bolso e entrego um para cada. — Preciso dos endereços, ligações próximas, como se juntaram a gangue e quem os pagou. Nos arquivos tem os nomes, são muitos, mas o foco são os líderes.

Ambos assentem e guardam o objeto em seus respectivos bolsos.

— Com essa loucura toda que rolou em Arkham, quase ia esquecendo de te entregar isso. — Tim me entrega outro pen drive. — Babs que mandou.

Agradeço e guardo no bolso.
Tinha pedido um favor a ela durante a semana para dar uma vasculhada nas câmeras de segurança dos aeroportos do país. Suspeitava que Martin não estava mais em Gotham. E a essa altura, eu precisava muito fazer uma visita a ele e conseguir respostas. Além disso, pedi que Babs me ajudasse a decodificar algumas transações vendadas que estavam nos documentos que Jenni me entregou semanas atrás.

— Então, acabou mesmo pra valer dessa vez? — Tim pergunta e eu franzo a testa. Ele logo percebe, pois emenda a explicação. — Você e Babs. Porque até onde eu lembro, ela faria questão de te entregar isso pessoalmente, se é que me entende.

Ouço Jason soltar um "hummm" nasalado e apenas balanço a cabeça.

— Sim, mas estamos bem. — Respondo, mas ambos ainda me olham com um certo julgamento. — Independente de qualquer coisa, somos amigos. E sei que ela anda bem ocupada.

E estava mesmo, a missão que ela estava com os Titãs pela Europa contra a facção de meta-humanos parecia estar terminando, mas ainda tinham muito o que fazer e Tim os ajudava de vez em quando também.

— Se você diz... — Ele ergue os braços, se rendendo a minha explicação claramente da maneira mais falsa possível. — Fiquei sabendo também que você está de babá de uma bilionária.

Jason libera uma risada que estava segurando.

— Sério mesmo? — Ele questiona erguendo o olhar para mim e Tim. — Você tá de babá ou virou um cuidador de idosas?

Reviro os olhos e aperto a ponta do nariz já me arrependendo dessa reunião.
Tim dá uma risada e se apoia em meu ombro.

— Pelo que eu vi, ela é da idade do Dick. Então, pensando por esse lado, acho que você tá certo, mas aí são dois idosos.

Ambos soltam uma risada mais alta e eu respiro fundo. Era apenas para entregar a eles as informações que preciso, mas já consigo até prever o que está por vir.

— Vocês nem são tão mais novos que eu assim para ficar com essa graça toda. — Eles não prestam atenção no que digo, pois Tim já havia pegado o celular e mostrado a tela para Jason. Não preciso nem olhar para saber o que era.

Os dois se contém e olham para mim ao mesmo tempo.

— Agora entendi. — Jason dá outro gole. — E retiro o que disse, Dick. Se precisar de ajuda com essa coisa de babá, estou totalmente à disposição. Eu vi o discurso que ela fez. É corajosa. E gata, muito gata.

Ouço Tim dar outra risada, mas até agora não achei graça nenhuma.

— E como está indo essa difícil missão? — Ele pergunta sorrindo. Mas eu não estou. E também não respondo.

— Opa, opa! Óbvio que tem coisa aí. — Jason se levanta e fica mais próximo de nós após perceber o meu silêncio. — A gente te conhece bem, você sempre foi o mais esperto de todos nós. Nesse quesito apenas, vamos deixar claro.

— Eu sempre fui mais esperto que vocês em muitas coisas.

— Então... — ele ignora o meu comentário e insiste — e aí? Vamos aproveitar o momento irmãos. Tenho até mais cervejas aqui dentro da jaqueta.

Jason começa a vasculhar o próprio casaco, mas Tim e eu recusamos no mesmo instante.

— Por que estamos falando sobre isso? Simplesmente o maluco das toxinas está andando pelas ruas de Gotham, e muito provável, já planejando a próxima assombração pela cidade nesse exato momento. Temos mais o que fazer. — Digo enquanto olho para o horizonte da cidade à nossa frente. Precisávamos mesmo procurar por Jonathan Crane.

— É porque você nunca se esquiva quando o assunto é garotas. — Agora Jason se apoiava no ombro de Tim.

— Vou ter que concordar. E eu raramente concordo com o Jason. — Tim recebe um cutucão e eu só penso que ele mereceu mesmo.

— Eu não tenho nada a dizer. Mesmo se tivesse, não é da conta de vocês.

E o pensamento que eu estava ignorando e tentando tirar da minha cabeça há mais de duas horas, volta a minha mente como um raio e me sinto a porra de um adolescente. Se não fosse essa merda de explosão, ainda estaríamos no meu apartamento, aquele beijo teria acontecido e sabe-se lá o que mais. Foi difícil manter o controle a partir do momento que a vi usando uma camiseta minha. Naturalmente, já é um desafio ficar perto dela e não querer agarrá-la e beijá-la e não a soltar nunca mais. Agora, imagine a mulher por quem você se sente atraído desde que a conheceu, usando uma roupa sua e apenas isso. É difícil. Às vezes, sinto que é recíproco e outras vezes, sinto que não. As malditas camadas. A muralha de sentimentos que ela ergueu para se proteger. Só que, bom, eu estou disposto a escalar.

Mas não digo nada disso aos dois. Sempre bom manter a imagem que eles têm de mim e tirar proveito quando precisar. Afinal, é para isso que servem os irmãos, certo?

— A gente sabe que você tem uma queda por mulheres perigosas, Dick. — Jason diz após largar a cerveja que estava bebendo. — Tem o nosso apoio.

Ele dá uma cotovelada em Tim mais uma vez e mais forte. Tim libera uma careta e eu, uma risada.

— Ela é mesmo muito bonita, diria que até fora do seu alcance, mas você é o Dick Grayson, né? — É tudo o que Tim diz, mas eu não preciso de um complô dos meus irmãos essa noite.

— Já que vocês estão com tempo livre para ficarem opinando na minha vida, me ajudem a revirar essa cidade para encontrarmos o Espantalho.

✩✧✦

05h27
04 de dezembro
Blüdhaven

Depois de horas de buscas e saltando de bairro em bairro, não encontramos nada relacionado ao Espantalho. No entanto, paramos assaltos e negociações de tráfico de armas em alguns becos. E adivinhem só, todos encorajados pelos Harpias. A coisa em Gotham está ficando muito mais séria do que eu imaginava. Li esses dias alguém dizer que a era das trevas estava de volta à cidade, mas a verdade é que eu acho que ela nunca saiu, estava apenas adormecida numa falsa sensação de trégua. É como um tsunami em que o mar recua para depois vir o dilúvio e a devastação.

Quando volto para o meu apartamento em Blüdhaven, encontro Jenni na cozinha pegando um copo d'água. Ela está exatamente como a deixei horas atrás, mas com o rosto gritando de sono e o cabelo desgrenhado. Tiro a máscara e passo a mão nos olhos na tentativa de dissipar o que eles querem que eu veja. Mas não adianta, porque não sei como uma pessoa consegue ficar tão linda com cara de sono e os cabelos bagunçados.

Ela dá um sorriso fraco quando percebe a minha presença.

— Por que você está acordada a essa hora? — Pergunto me sentando em uma das banquetas da cozinha.

— Não consegui dormir. — Jenni se apoia na bancada, ficando de frente para mim.

Ficamos em silêncio por vários segundos até que ela pega o celular que estava na ponta da bancada e vira a tela para mim.

— Recebi essa mensagem assim que você saiu. — Ela diz após um suspiro e leva o copo de água até a boca.

Leio o conteúdo e é uma ameaça. Seja lá quem for, sabe o número de telefone dela e poderia estar rastreando-a nesse exato momento.

— Isso é perigoso demais — passo as mãos pelos cabelos pensando no que poderia fazer primeiro. — Precisamos fazer um bloqueio de segurança no seu celular, se bem que, a essa altura, já podem ter achado a localização e...

— Dick, não se preocupe — ela coloca uma mão sobre a minha. Como assim não me preocupar? — Olívia já fez isso meses atrás quando decidi comprar a Troffle. Vai por mim, ela tem todas as paranoias tecnológicas.

Pego o celular dela e verifico o sistema de segurança, e realmente já existe um bloqueio de rastreamento. Era bom.

Deixo um suspiro sair e penso que talvez eu consiga achar o caminho de onde veio a mensagem. Pego o meu computador na prateleira da sala e volto para a bancada conectando o celular de Jenni para verificar a criptografia dos últimos contatos.

— Relaxa, eu não vou invadir a sua privacidade. — Digo enquanto ela se senta na banqueta ao meu lado e vejo uma pequena, mas bem pequena curva em seus lábios.

— Desculpe por desapontar a sua curiosidade, mas não tenho nudes. — A curva em sua boca aumenta e ela pisca. É impressionante como ela sabe provocar mesmo falando a coisa mais sutil possível.

Limpo a garganta e obrigo a minha cabeça jogar para longe as palavras que acabei de ouvir e me concentro na tela do computador.

A origem da mensagem da ameaça não tem um número, mas para ela chegar, teve que passar por uma rede de dados e, bem, esses dados são números, mesmo que codificados. O que para mim, já é um caminho.

— Você disse que fez faculdade do que mesmo? — Ela pergunta também atenta a tela.

— Direito. Justiça Criminal.

— E eles ensinavam como hackear o histórico de uma operadora de telefonia? — Podia sentir que ela estava sorrindo ao perguntar, mesmo sem olhá-la.

— Eu não estou hackeando, estou apenas verificando. — Digito mais alguns comandos. — E não, não ensinavam. Aprendi sozinho hackeando o computador do Batman. E acredite em mim, era um milhão de vezes mais difícil que isso aqui.

— Eu acredito. — Assim que ela responde, consigo uma possível localização.

O mapa na tela à nossa frente mostrava uma emissão de sinal vinda de uma rede de telefonia da costa oeste do país. Poderia ser da California ou de Oregon, a informação não era muito precisa.

Jenni está tão confusa quanto eu, mas um estalo me vem à mente. Pego o pen drive que Tim me entregou com as imagens de câmeras de segurança dos aeroportos que Babs conseguiu e os documentos decodificados.

Abro primeiro os vídeos que ela selecionou. E como eu suspeitava, Martin Goldman foi visto há uma semana deixando o aeroporto de Gotham em um jatinho privado. Ele estava acompanhado de outro homem alto que usava um boné, um óculos de sol e uma máscara descartável preta que cobria o rosto. Quem não tem nada a temer, não se esconde tanto assim. Quem era esse outro cara?

O voo não tinha identificação, mas Babs não brinca em serviço e sempre vai além do que precisa. Tinha imagens de um voo privado saindo de Gotham no mesmo horário e rastreado por satélite que pousa na Califórnia. Mas novamente, a localização não foi precisa. Mas já é o suficiente para ligar 2 + 2.

— Onde você conseguiu isso? — Jenni pergunta com as sobrancelhas franzidas.

— Uma amiga ajudou.

Abro a pasta de documentos com as transações da Troffle que Babs decodificou e confirmamos o que já temíamos. Martin Goldman está financiando os Harpias.

— Merda! Eu sabia que esse filho da puta estava por trás disso tudo. — Jenni se levanta da banqueta e passa as mãos pelos cabelos. — Mas por que ele quer me matar? Isso me parece meio exagerado demais. Eu mal conheço esse imbecil e pelo que sei, o meu avô e meus pais tiveram pouco contato com ele há anos. Anos. Muito antes de eu vir para Gotham, isso não faz o menor sentido.

Ela andava de um lado para o outro pela sala. Seu rosto estava ficando vermelho, a testa franzida de raiva. Me apresso para ir em sua direção e a pego pelos ombros olhando em seus olhos. Ela estava aflita.

— Você não está sozinha. Nós vamos descobrir e esse homem vai responder pelo o que está acontecendo em Gotham — dou um passo para frente — e pelo que fez com você.

Ela baixa o olhar e fita os próprios pés, balançando a cabeça.

— Isso não faz sentido. — Ela repete.

E então, eu a envolvo em um abraço. Ela não recua e sinto suas mãos em minhas costas, a cabeça apoiada em meu ombro. Ela aperta o abraço e eu faço o mesmo levando uma das mãos em seu cabelo enquanto a outra está em suas costas. Eu poderia ficar o resto do dia aqui, aninhado nesse abraço. Quero tê-la ao meu lado e protegê-la de todo esse caos.

— Me sinto tão perdida, Dick. — Sua voz reverbera em meu peito. Podia sentir a angústia.

Nos afasto por poucos centímetros para que possamos nos olhar, quero que ela saiba que não a abandonarei e que isso tudo vai acabar algum dia.

— Jenni, você tem a mim e a seus amigos que não te deixarão. Você não vai passar por isso sozinha. Pode contar comigo para absolutamente qualquer coisa.

Qualquer coisa mesmo. Mas não digo mais nada, não é o momento. Por mais que a minha mente esteja teimando comigo mesmo.

Ouço o meu celular apitar no bolso de utilidades e o pego. É o celular que uso na polícia como detetive. Quando o desbloqueio, meu rosto se fecha ao ler a mensagem que recebi:

Me ajude a encontrá-la e a sua amada fundação estará a salvo. Caso contrário, diga adeus a sua instituição de caridade, detetive. Nos falamos em breve.


AVISOS DA SEMANA

Até sexta sai mais um, e domingo que vem serão TRÊS.
Não sou malvada o suficiente pra parcelar o que vem aí kkkkkk

Bjs no core <3

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro