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08. Um Por Um

11h37
22 de outubro
Gotham City

DICK GRAYSON

Os dados do pen drive da Troffle estavam tão codificados que até mesmo o computador do Batman não conseguiu muita coisa.

Pensei em pedir ajuda para a Babs com isso, mas eu não queria incomodá-la com algo que eu conseguia fazer. Além do fato de ela estar como Oráculo, do outro lado do oceano Atlântico, em uma missão ajudando heróis contra uma facção perigosa de meta-humanos na Europa.

E, também, não temos nos falado muito desde que terminamos nosso... namoro, talvez? Nunca chegamos a rotular o que tínhamos. Ficamos juntos por uns bons meses no último ano. Sem ela, acho que eu não teria conseguido fazer todas as coisas boas que fiz em Blüdhaven.

Já tivemos diversas idas e vindas ao longo de anos e achei que, dessa vez, fosse para valer, mas agora está claro que fomos destinados a ser amigos. E a amizade dela é a relação mais importante para mim.

Ainda é confuso pensar sobre isso, porque sempre foi complicado para nós dois.

Wally me disse uma vez que não precisava ser e, no fundo, eu queria concordar com ele. Mas quando ambas as partes possuem o tipo de vida que temos, é um problema ainda maior.

Eu costumava zombar de sua cara dizendo que, para ele, as coisas poderiam ser mais simples, já que ele era o Flash, o homem mais rápido do mundo. E quase que poderia estar onipresente em uma cena de crime e em um encontro com Linda Park, sua namorada.

Era uma brincadeira, mas espero que ele nunca tenha feito isso mesmo.

Sempre admirei muito o otimismo de Wally e, principalmente, por termos o mesmo senso de humor idiota. Acredito que por isso somos melhores amigos há mais de 10 anos.

Babs e eu também nos conhecemos desde quando éramos crianças e sabemos praticamente tudo sobre um e outro. Tivemos o mesmo estilo de vida, começamos cedo demais a lidar contra as pessoas mais perigosas dessa cidade.

Temos medos semelhantes, mas também tivemos o mesmo treinamento de como lidar com eles.

Isso acabou criando um vínculo forte entre nós que, apesar do que aconteça, sempre apoiaremos um ao outro, não importa como.

"Arquivo parcialmente recuperado"
Ouço o comando de voz do computador ecoar pela Batcaverna, me despertando dos pensamentos.

Durante a noite, tentei de tudo para conseguir ler os arquivos do pen drive da Troffle, mas a única coisa que pareceu desconfigura-lo, foi criar um vírus para corromper os documentos e, assim, tentar recuperá-los de alguma forma, ou parte deles.

Deixei o programa trabalhando no dispositivo a noite toda para ter ao menos uma chance. E somente agora pela manhã, consegui um progresso. Isso é muito estranho. O padrão dos códigos que escondiam o conteúdo dos arquivos não fazia sentido.

Seja lá o que tentaram esconder aqui, coisa boa não é.

O que só aumenta a minha certeza de que grandes acionistas dessa empresa estão envolvidos com a Harpia ou até mesmo com os Falcones.

Espero conseguir uma resposta com o que sobrou dos arquivos desse pen drive.

Codificaram tudo isso por conta de três pastas? Sério mesmo?

"Projeto H" definitivamente era algo relacionado com a gangue Harpia. Assim que abri a pasta, vi diversos documentos de Jordin e os outros líderes do grupo.

Alguns arquivos estavam com datas de quase 4 anos atrás e os mais recentes, com data de apenas 3 meses. E estes, possuíam documentos alterados, alegando que os criminosos cumpriram a pena que lhes foram dadas, que consistiam em roubos de propriedades e bens de luxo.

Mas não foi exatamente isso que eles fizeram em Gotham e em Blüdhaven.

Esses homens foram responsáveis por milhares de mortes em ambas as cidades, pela simples ganância de poder e controle sobre os menos favorecidos.

Eles tinham as raízes da crueldade que as duas cidades sempre tiveram nas veias. Mas eu não vou deixar que isso volte. Não depois de tudo o que fizemos.

Dentro dessa mesma pasta, possuía um mapeamento de itens tecnológicos que a Troffle desenvolvia para a Wayne Tech, como nano chips, dispositivos de rastreamento, materiais para armaduras inteligentes, entre muitos outros.

Se a Harpia tiver acesso à pelo menos 2% das ferramentas que a Troffle produzia, isso dificultaria muito o nosso trabalho de capturá-los novamente, pois estariam bem mais capacitados do que antes.

Além disso, ainda não sabemos com quem eles estão trabalhando.

Em seguida, abro a pasta "Contratos" e encontro apenas 3 arquivos. De fato, são documentos sobre a posse da empresa e suas ações.

O primeiro possui data de um pouco mais de 50 anos atrás. É um contrato de compra assinado por Kennedy Reed e Gavin Brooks.

E ao que tudo indica, Reed era o fundador da empresa, mas a vendeu para Brooks, que manteve o nome original, mas a ocupação da mesma mudou de instituto de pesquisa para desenvolvedora.

O segundo contrato era mais recente, o registro era de 15 anos atrás, quando Paul Brooks, filho de Gavin, assumiu a presidência da empresa.

E o último, era uma minuta de venda, passando a posse da companhia de Paul para um homem chamado Martin Goldman. No entanto, esse documento estava apenas assinado por Goldman e o campo de assinatura do atual dono estava vazio. O documento tinha data de apenas 2 meses atrás.

Será que foi pelo fato de a empresa ter falido e a compra não ter dado certo? Ou Paul Brooks está por trás do projeto com a Harpia e decidiu fechá-la para facilitar a distribuição dos mantimentos para os criminosos? Ou o responsável seria Martin Goldman?

Dezenas de outras perguntas já se formavam na minha cabeça. Realmente seria um longo caso a se resolver.

Abro a última pasta, nomeada Equipe A, e vejo uma planilha com 15 nomes.

Reconheço a maioria. São criminosos que já trabalharam para os Falcones e, também para o Maroni. Os dois sobrenomes mais corruptos da costa leste desse país.

A ideia era localizar todas aquelas pessoas para trazerem o caos generalizado de volta a Gotham e a Blüdhaven, estava muito claro.

Ao lado de cada nome, haviam códigos de identificação. Fiz uma busca rápida e as fichas criminais começaram a aparecer. Metade constavam como presos e os outros como foragidos. Certamente, os que ainda estavam encarcerados, muito em breve poderiam estar de volta nas ruas.

Volto a minha atenção para os antigos donos da empresa. Por que guardaram nesse pen drive um contrato de 50 anos atrás?

Busco por Kennedy Reed no sistema de registro. Ele era um físico cientista originário de Washington D.C., com passagens pelos Laboratórios S.T.A.R até fundar o próprio instituto de pesquisa em Gotham, a Troffle.

Kennedy já havia falecido, mas junto a sua ficha, tinha a documentação de um filho chamado Jonathan Reed.

Nos arquivos dele, também constava que estava morto. Foi vítima de um acidente de carro com sua esposa, Maia, em uma cidade no interior da Irlanda.

A mulher também não sobreviveu.

Ambos eram cientistas, bem como Kennedy, e com históricos pelos Laboratórios S.T.A.R e pela agência espacial, Euro Planet.

Em seus arquivos, continham o registro uma filha chamada Jennifer Reed. Busco pelo seu nome, mas encontro poucas informações. As mais relevantes foram um histórico da Universidade de Berkeley, na qual se formou há 2 anos, e que atualmente vive em Los Angeles.

Talvez os Reed não tenham envolvimento nesse caso, mas ainda não os descartarei totalmente. Salvo a busca que fiz e anexo na pasta que abri para a investigação da Troffle com a Harpia.

Em seguida, faço o mesmo com Gavin e Paul Brooks. Ambos não tinham passagens pela polícia e nem histórico de envolvimento com os corruptos de Gotham. Mas assim como os Reed, eu também não deixaria pelo óbvio. Paul terá o seu momento de interrogação.

Já nos arquivos de Martin Goldman, apareciam diversas inconsistências e informações divergentes em sistemas de registros. Além de uma breve passagem pela polícia que foi paga para que apagassem o caso em que se envolveu, que coincidentemente, era de corrupção em uma empresa em que ele era sócio há 6 anos.

Martin possuía um nome forte no mercado tecnológico, tinha bons negócios com grandes incorporações e era sócio de algumas. Na Troffle, era um dos principais acionistas.

Talvez alguns detalhes tenham se perdido na recuperação dos arquivos do pen drive, mas acredito que consegui um caminho para começar.

Junto as buscas que fiz, acrescento uma anotação sobre o incêndio na NanoFuture na noite anterior. Vou precisar investigar se há alguma ligação direta com tudo isso.

Adiciono também um lembrete sobre a mulher de preto que me ajudou na fuga dos funcionários. Quem era ela? O que estava fazendo ali bem naquele exato momento?

Não apenas o Asa Noturna teria muito trabalho pela frente, mas Dick Grayson, o detetive, também.

Pego meu celular e procuro contato de Bruce.

Hoje cedo, ele finalmente me disse o que foi fazer na noite passada. Um membro da Liga dos Assassinos veio atrás de Damian e o levou para uma de suas bases na Ásia. Agora estão tentando descobrir o que querem com o garoto, pela trigésima vez.

A ligação vai para a caixa postal. Esse celular é o que uso para me comunicar como Asa Noturna, então todos os dados ficam fora de acesso das redes comerciais. Deixo um recado.

— Bruce, encontrei várias informações sobre a Troffle. Você vai precisar fazer alguma coisa sobre isso. Mas como Bruce Wayne, o empresário. Estou te enviando uma cópia.

Desligo e envio o compilado de arquivos.

Esses caras podem tentar aterrorizar Gotham e Blüdhaven novamente, mas não vão conseguir. Porque eu vou atrás deles, nem que seja um por um.



BLOQUINHO DE NOTAS DA AUTORA

Gente, um dia eu paro de mudar a capa dessa fic, prometo kkkkkk. Ainda tô em dúvida de qual deixar, tenho váááárias e nenhuma ainda me convenceu o suficiente, rs. Quem sabe daqui pro final da história (que está longe). Enfim, é isso. 

E obrigada por acompanherem! 🥹💙
Estamos chegando nos 500 views com menos de 1 mês! Deixem seus comentários também, bora conversar <3

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