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07. Difícil Por Aqui

01h22
22 de outubro
Gotham City

JENNI REED

Estou nessa cidade há duas semanas e a única grande pista que encontrei até o momento acabou de ser destruída em uma explosão.

E durante esse tempo, não teve um dia sequer em que o pensamento de arrependimento de estar aqui não tenha passado na minha mente.

Eu poderia voltar e dizer a Bruno e sua equipe que se virassem para trazerem outra pessoa para a missão. Meus pais contaram com a pessoa errada para essa responsabilidade.

Chuto a cadeira em frente ao computador principal, o que a faz cair no chão deixando as rodas para cima. Me apoio na mesa a frente respirando fundo e tentando me acalmar.

Eu tinha acabado de chegar da minha busca pelo primeiro dispositivo e, estava com tanta raiva, que a minha vontade era destruir por inteira essa sala dos computadores. Eu não tinha pretensões de me apegar a esse espaço, a esse apartamento e muito menos a essa cidade.

Gotham era uma mistura de Nova York, Chicago, Boston e até mesmo um pouco de Los Angeles do meu mundo, só que em todos os piores sentidos dessas cidades.

Agora entendo por que esse mundo precisa de super-heróis. Tudo aqui é completamente fora do normal.

Durante as duas semanas que passaram, foquei em tentar encontrar os 3 dispositivos que me ajudariam na busca da localização dos códigos. No entanto, os locais não eram precisos e decidi ir por partes.

O primeiro, esse que provavelmente foi destruído na explosão do prédio da NanoFuture, foi o mais fácil de encontrar.

Quando digitalizei o mapa que meus pais deixaram com as indicações de onde poderiam estar, o documento logo se tornou um ambiente virtual e 3 marcadores brilharam na tela com as posições aproximadas dos dispositivos.

Junto ao nome de cada um deles, encontrava-se a marca indicativa do último momento em que emitiram um pulso de localização.

E de acordo com cada um desses pulsos, também havia a intensidade da emissão.

Então, a partir desses dados, mapeei toda a região na qual o primeiro dispositivo poderia estar, e com a ajuda da inteligência artificial desses computadores, vasculhei cada imóvel para descobrir de qual deles a força do pulso de localização era maior. O da NanoFuture foi de longe o mais intenso de toda a busca.

E agora, olhando para a tela do computador, vejo apenas dois marcadores. Minha primeira pista, a primeira parte da missão, tinha sido queimada em uma explosão.

E como se não bastasse eu ter perdido o primeiro dispositivo, corri o risco de perder a minha própria vida fazendo algo que eu nunca tinha feito.

Eu estava em um edifício abandonado ao lado da NanoFuture usando as funções dos óculos inteligentes que encontrei na minha sala operacional. Ele tinha habilidades de aproximação de visão, emitindo dados em tempo real sobre o local e o que poderia estar atrás das paredes e janelas. Não era possível ver as pessoas, mas sim, qualquer dispositivo eletrônico.

Estava tentando rastreá-lo com essas funções. Até que veio a explosão.

Pessoas começaram a abrir as janelas do 4º andar analisando como poderiam sair daquele incêndio. E no minuto seguinte, eu já me encontrava no mesmo cômodo que elas.

Não sei o que deu em mim, mas quando vi as chamas se dissiparem pelo prédio, usei outra ferramenta doida que encontrei na minha sala que servia para escalar paredes. Lembro de ter treinado movimentos similares na NASA antes de vir para Gotham e, naquela hora do desespero, me pareceu convincente em usá-la.

Para a minha surpresa, eu tinha companhia para auxiliar naquela fuga. Tudo aconteceu rápido demais e o andar já estava tomado pela fumaça.

Mas eu o reconheci. Consegui perceber que, por trás de sua máscara, havia uma estranheza em encontrar outra pessoa ajudando civis a se salvarem.

O traje do Asa Noturna parecia infinitamente mais resistente e equipado do que o meu. Era todo preto com exceção da estampa azul que percorria seu peito, cobrindo parte dos ombros e que descia por seus braços até chegar em seus dedos médios e anelares.

Eu diria que teria sido um momento interessante em dar de cara com o primeiro herói nesse universo. Mas a situação não ajudou. Felizmente conseguimos retirar todas as pessoas que estavam presas naquele andar.

Eu realmente não pretendo me intrometer com os heróis desse mundo. E tampouco tentar ser uma. Atrapalharia muito os meus objetivos aqui. Além do fato de essa ter sido a regra número 1; não deixar que as pessoas desse mundo saibam do nosso universo.

E por esse motivo, não respondi ao Asa Noturna quando ele questionou quem eu era. Ele não precisava saber. A minha jornada em Gotham não tem nada a ver com o trabalho que ele, o Batman ou qualquer outro herói faz aqui.

Respiro fundo mais uma vez. Eu sei que ainda é apenas o começo e a previsão que Bruno tinha para que eu finalizasse a missão era de um ano, mas sinceramente, não sei se seria o suficiente.

Estou tentando manter a calma para não desistir. Mas tudo é muito difícil por aqui.


・。.✦ ✧ ✩  ANTES  ✩ ✧ ✦゚・。

2 SEMANAS ATRÁS

07h30
08 de outubro
Gotham City

Meu interfone tocou às 7h30 em ponto, mas eu estava deitada. Meu corpo ainda estava dolorido e precisando de mais umas 10 horas de sono interruptas.

Olhei a tela do celular e vi uma ligação perdida de Caroline Lynn. Ela tinha dito na nossa ligação da noite anterior que chegaria aqui às 7h00. Merda.

Interfonei de volta na portaria avisando que ela poderia subir. Eu não conseguiria tomar banho, escovar os dentes, lavar o rosto, pentear o cabelo e trocar de roupa nos 2 minutos que ela levaria até tocar a minha campainha.

Então me limitei à higiene básica de escovar os dentes e lavar o rosto. Resolvi meu cabelo no pior coque que já havia feito na vida até que ouvi o din-don

Ao lado do interfone, tinha um visor que mostrava a imagem da câmera externa, que presumi estar instalada acima da porta de entrada do apartamento.

Uma mulher de cabelos ondulados e presos em um rabo de cavalo aguardava ser atendida por mim. Ela usava um terno cinza escuro e botas pretas de salto alto. Possuía uma bolsa preta no ombro esquerdo e em suas mãos haviam 2 cafés.

Respirei fundo e segui até a porta.

— Bom dia, senhorita Lynn — disse a ela assim que abri a porta e fazendo um gesto para que entrasse — Entre, por favor.

Analisei rapidamente a mulher dos pés à cabeça e uma ruga se formou no meio da minha testa. Eu esperava que ela fosse mais... velha?

Eu poderia dizer que temos a mesma idade.

— Obrigada. — Respondeu a jovem Lynn me oferecendo um dos cafés. — Pode me chamar apenas de Olívia.

Ela claramente percebeu a ruga na minha testa se intensificar, porque no mesmo segundo continuou a apresentação.

— Meu nome é Olívia Lynn. Caroline Lynn era a minha mãe. Ela faleceu há um ano.

Parece errado, mas a primeira coisa que veio na minha mente foi de que eu tinha sido enganada e aquela mulher iria me matar naquele momento.

Olívia nota que a confusão no meu rosto permanece e pega seu celular. Ela desliza os dedos sobre a tela e a vira em minha direção mostrando uma foto dos meus pais ao seu lado e, ao que parecia ser, sua falecida mãe Caroline Lynn.

— Imaginei que você fosse estranhar, pois nas suas instruções diz para você contatar a minha mãe. — Ela guarda o aparelho no bolso de seu casaco e coloca a sua bolsa e em uma das poltronas da sala, permanecendo apenas com o café em sua mão.

— Sinto muito pela sua mãe. — Digo, por fim.

— Tudo bem. Ela estava doente há algum tempo. Câncer no intestino. Já estava bem avançado quando descobrimos.

Lhe dou um olhar sincero, sem saber muito como reagir à triste informação sobre a mãe de Olívia. Eu realmente sentia muito e acho que ela entendeu me devolvendo um pequeno sorriso fechado.

— Bom, temos muito o que conversar. — Disse Olívia interrompendo o nosso silêncio. — Você já conseguiu configurar a sala operacional?

— Aquela cheia de computadores, telas e alguns instrumentos musicais jogados aleatoriamente no meio de tantos dispositivos?

— Essa mesma. Vai ser muito mais fácil te explicar a maioria das coisas com imagens.

Assenti e seguimos até a sala.

O ambiente estava parcialmente tomado pela luz do sol. A parte em que ficavam os computadores era mais profunda, dificultando os raios refletirem nas telas.

Percebi que Olívia analisava o lugar com calma até seu olhar parar na cápsula em que cheguei. Ela caminha até a máquina e passa a mão direita suavemente na superfície.

— Vejo que seus pais fizeram algumas melhorias. — Olívia começou a examinar a cápsula por dentro.

— E devem ter funcionado. Cheguei viva aqui.

— Você lembra do exato momento em que chegou? — Ela questiona ainda explorando detalhes internos.

— Não. Só lembro de acordar nesse chão, sem essas roupas — Disse apontando para o macacão e os outros acessórios que ainda estavam jogados pela sala — e com muita tontura e dor de cabeça. Perdi um pouco a noção de onde eu estava. Até que saí na rua, vi uma viatura da polícia de Gotham e tudo voltou na minha mente como um choque.

Ela deixa um riso escapar pelo nariz.

— É, a polícia de Gotham tem esse dom de chocar as pessoas. Você vai ver.

Senti uma simpatia instantânea por Olívia. Só não sei se o fato dela aparentar ter a minha idade me tranquiliza ou me assusta.

Tomo um gole do café que ela me trouxe. Talvez eu estivesse precisando muito de um ou esse era realmente muito bom, mas deixo um longo suspiro sair.

— Não sei sobre polícia de Gotham, mas esse café é incrível. — Viro o copo para ver a embalagem e leio o nome da cafeteria Art Coffee.

Realmente era uma obra de arte para o meu paladar. Nada parecido com aquele ácido que tomei na NASA e que chamavam de café.

— É o melhor da região. — Concorda Olívia saindo da cápsula e indo em direção aos computadores. — Ainda bem que acertei no café, agora a gente pode falar sobre negócios.

Ela abre uma gaveta da mesa dos computadores e me entrega um envelope branco.

Outra carta? Meus pais já haviam deixado uma e ainda tinham os vídeos das instruções que eu precisava assistir. Eles gostavam mesmo de escrever.

— É o testamento do seu avô e assinado pelos seus pais. — Olívia começa a explicar.

Será que ouvi direito? Testamento?

Quando meu avô faleceu, ele deixou algumas propriedades para os meus pais, para meu irmão e para mim. Eram casas que ele tinha no interior do país e outras pela Europa. Eu nunca nem cheguei a ir nesses lugares para tentar vender ou algo do tipo. Mas isso era no meu mundo. Não aqui em Gotham.

Começo a abrir e vejo que é um contrato extenso.

— Tanto seu avô quanto seus pais, costumavam vir para o nosso mundo com uma certa frequência. — Continua Olívia me olhando atentamente. — Eles prestavam serviços independentes para os Laboratórios S.T.A.R. e para a agência espacial europeia, a Euro Planet. Faziam descobertas sobre o nosso universo, e também, do nosso próprio multiverso.

— Aprendi no meu treinamento da NASA sobre isso, que vocês possuem o próprio multiverso com diferentes versões de uma realidade similar. — Menciono mais como uma lembrança do que para aclarar a Olívia de que eu entendia sobre o que ela estava falando.

— Exato. Seus pais vieram para cá como um estudo de como eles poderiam desenvolver o código Houdini para blindar o próprio universo de vocês e evitar uma dizimação. Pois acredite, o nosso universo já passou por poucas e boas, mas continuamos vivos. A ameaça do seu universo foi descoberta pelo seu avô e seus pais continuaram na missão de construir algo tão forte quanto o nosso para protegerem o futuro de vocês.

— Então é por isso que eles esconderam os códigos aqui em Gotham? — Questionei tentando encaixar pelo menos uma peça desse enorme quebra-cabeça.

— Isso. Gotham foi a cidade que eles conseguiram se transportar do seu universo até o nosso e acabaram iniciando os estudos por aqui.

— E o que isso tem a ver com um testamento do meu avô? — Olhei para o papel em minhas mãos.

— Há mais de 50 anos, ele fundou um centro de pesquisa que ajudaria outros cientistas do seu universo, além dos seus pais, a continuarem a busca por uma fórmula que pudesse melhorar a segurança do seu mundo. Mas logo ele viu que esse plano seria muito arriscado, pois as pessoas deste universo poderiam descobrir sobre a realidade de vocês e escaparem daqui para lá.

— Meu irmão me contou algo assim. Mas eu não sabia sobre esse centro de pesquisa do meu avô. — Revelei confusa. Quando parece que estou começando a entender, mais perguntas surgem.

— É porque ele vendeu. — Esclarece Olívia. Ela se vira em direção ao computador principal e o desbloqueia. Abre o navegador e começa a digitar. — O centro de pesquisa virou uma empresa de tecnologia chamada Troffle.

Olho para a imagem que aparece na tela. É a página da empresa que tinha falido naquela semana. A empresa que vi na manchete do The Gotham Times na banca dos Sylver. E que era conhecida por ser a principal fornecedora da Wayne Tech.

E o meu avô que havia fundado.

— Eles mantiveram o nome original, mas a função da empresa mudou. Viraram uma mão de obra de desenvolvimento tecnológico. Até que faliram recentemente. — Olívia abre o histórico da empresa mostrando seus atuais dirigentes. Ou ex.

— Eu vi essa notícia numa banca de jornal quando a minha memória estava voltando em um surto assim que cheguei. Mas não li o motivo da falência. — Revelo na esperança de ela saber a resposta.

— Suspeitam de inconsistências fiscais. Mas a Wayne Tech também não anda bem nas ações e a Troffle era praticamente dependente deles. Então de duas, uma.

Assinto e volto a olhar o contrato em minhas mãos.

— Seu avô e seus pais investiram o dinheiro da venda dessa empresa. — Olívia continua a explicação do testamento pegando o contrato da minha mão e folheando algumas páginas. — Além disso, venderam os direitos de algumas descobertas do nosso universo, tanto para os Laboratórios S.T.A.R. quanto para a Euro Planet.

— Então esse testamento é a grana que eles deixaram. — Digo revirando os olhos. Acho que a única coisa, além do universo, que despertava interesse nos meus pais, era o dinheiro.

— Sim. Essa é a grana que eles deixaram. — Disse Olívia apontando para um número irreal de zeros que preenchia um considerável espaço no parágrafo.

Pego o contrato da mão de Olívia e passo os olhos rapidamente sobre algumas cláusulas. Balanço a cabeça negativamente sem querer ter lido aquilo.

— No fundo, era só isso que importava para eles. — Digo jogando o contrato em cima da mesa e me sentando na cadeira em frente ao computador principal.

— Jennifer, agora você é uma bilionária. Pode usar todo esse dinheiro a seu favor na busca dos códigos. — Olívia cruza os braços sem entender a minha reação após saber que estava muito rica.

Minha família sempre teve muito dinheiro, mas estávamos longe de sermos bilionários. Bom, até o momento ao que parece.

— E como eu faria isso exatamente? Compraria os Laboratórios S.T.A.R e vocês resolveriam o meu problema do dia para a noite? — Sei que soei grossa, mas me irritava a ideia de ter tanto dinheiro assim para uma finalidade, quando no meu mundo, e com certeza nesse também, tem muita gente precisando do mínimo para sobreviver.

Olívia ainda me analisa tentando decifrar a minha frustração.

— Tenho uma equipe de 13 cientistas que poderão te ajudar na missão. Eles sabem do seu universo. Conheceram seus pais e trabalhavam com a minha mãe. Mas vamos precisar montar uma infraestrutura tecnológica para avançarmos nas pesquisas. Não podemos fazer isso nos Laboratórios S.T.A.R. Esse dinheiro pode nos ajudar.

— Quantos anos você tem para ter uma equipe? — Talvez eu tenha escolhido a pergunta menos apropriada para o momento. Mas Olívia estava falando como a minha mãe e talvez um pouco como Bruno também. Eles tinham o dom de olhar para as situações da maneira mais racional possível. E isso me irritava, às vezes.

— Tenho 32. E quantos anos você tem? — Ela me devolve a mesma pergunta. Errei 7 anos na idade que pensei que Olívia tivesse. Ela tinha a mesma idade do meu irmão.

— Tenho 25. — Respondo.

— Você é muito nova. Na nossa previsão, a filha dos Reed chegaria aqui com 30 anos de idade.

— Acho que o apocalipse não espera. — Olívia muda seu olhar de examinador para fuzilador. — Desculpe. É só que... eu estou exausta. E a cada dia que passa, desde que soube dessa missão, mais e mais informações vão aparecendo. Mas até agora, nenhuma resolução.

Vejo Olívia me analisar e soltar um respiro fundo.

— Olha, não vai ser fácil e essa era a intenção dos seus pais. — Diz ela, por fim. — Então, se quiser salvar o seu mundo, você vai precisar ter paciência e fazer isso ser a sua vida aqui.

Assinto e lhe lanço um olhar cansado.
Eu precisava acreditar que tudo daria certo e, confiar nisso, seria a parte mais difícil.

— Você já assistiu aos vídeos deles? — Pergunta Olívia apontando para o dispositivo que meus pais deixaram mensagens gravadas.

— Vi rapidamente um da pasta "Códigos", não respeitei a ordem. Estava muito cansada ontem.

No mesmo segundo, Olívia começa a vasculhar os arquivos de vídeo dos meus pais como se buscasse algum em específico.

Em seguida, ela ativa a função de escanear todo o dispositivo.

— Você acha que tem algum vírus nisso aí? — Questiono sem entender o porquê de ela estar procurando algo em particular.

— No seu mundo, os seus pais deixaram um documento totalmente codificado para ser decifrado. E aqui, tem quase um caça ao tesouro para achar um código que, quando for encontrado, precisará ser decodificado para transformá-lo em uma fórmula. — Olívia olha atentamente para a barra de escaneamento na tela chegando aos 95%. — Então sim, estou procurando algo a mais. Eles nunca faziam apenas o simples.

O escaneamento atinge os 100% e vemos uma nova pasta oculta que antes não estava lá.

— Sabia. — Diz Olívia satisfeita por estar certa.

Assim que ela abre a pasta, vemos diversos documentos em pdf e algumas fotos.

São documentos da Troffle, de quando o meu avô a fundou.

Encontramos a planta original do edifício da empresa, o contrato da venda e arquivos das primeiras ações e projetos.

— Por que eles esconderiam isso? — Perguntei mais em voz alta para mim mesma do que para Olívia.

— Não sei. — Ela estava tentando abrir um arquivo que pedia uma senha. — Mas acredito que tenha sido por precaução. Caso alguém indesejado tivesse acesso a esses materiais.

Olívia vasculha uma das gavetas até encontrar um pen drive e o conecta no computador principal.

— Nesse pen drive tem um programa para decodificar arquivos. — Revela.

— Hackear arquivos, você quis dizer? — Questiono ao ver o arquivo destravar instantaneamente.

— Decodificar soa menos invasivo. — Ela responde me dando um meio sorriso.

Não adiantou muito, pois assim que o documento foi aberto, vimos páginas e páginas de diversos tipos de códigos. Olívia tentou o truque com o pen drive novamente, mas nada aconteceu.

— Isso vai ser mais difícil do que eu imaginava.

— Agora estamos falando a mesma língua. — Respondo me colocando ao seu lado e encarando aquela tela cheia caracteres indecifráveis.

.・。✦ ✧ ✩  AGORA  ✩ ✧ ✦゚.・。

Olívia ainda não conseguiu decodificar o arquivo que encontramos na pasta de documentos da Troffle.

A sua equipe de cientistas que nos ajudariam na localização dos códigos Houdini estavam em outra missão pelo Laboratórios S.T.A.R. e, estariam livres para nos ajudarem somente daqui 1 semana.

Então, arredondando meus cálculos, se passaria quase um mês desde a minha chegada em Gotham e um total de zero avanços.

Nos últimos dias, uma ideia maluca se passou pela minha cabeça. Eu poderia me arrepender. Talvez comprometesse toda a minha missão, mas eu não conseguia ver outra maneira.

Os outros dois dispositivos que ainda precisavam ser encontrados, tinham uma localização aproximada na região empresarial de Gotham, onde as principais empresas se encontravam. A Troffle e a Wayne Tech ficavam nesse bairro.

Eu não conseguiria me infiltrar naquelas empresas toda encapuzada de preto sem ser pega e parar na prisão. Mas eu preciso estar naquele ambiente. Preciso ter domínios e acessos para facilitar a minha busca.

Não faço ideia de onde os 37 códigos podem estar. Mas de uma coisa eu tenho certeza, não quero ficar pulando de prédio em prédio para descobrir. Não possuo treinamento suficiente para isso e, só de estar aqui, já é um risco para a minha vida.

Olívia estava certa, era fundamental usar o dinheiro que a minha família deixou para agilizar e assegurar que a missão desse certo.

Eu poderia retomar o instituto de pesquisas do meu avô e usar isso em favor da busca dos códigos. Além de tentar achar respostas para inúmeras perguntas sobre a relação da minha família com esse universo.

E a única solução que faz sentido na minha cabeça nesse momento, é comprar a Troffle.

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