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• London Eye •

- Cecília, eu vou sair tudo bem? Para conhecer melhor a cidade. - disse chegando a porta de seu escritório.

- Claro, meu bem. - assim que ela respondeu me afastei da porta, já em direção à saída. - Liz, anjo, espere um minuto. - falou se levantando e foi em direção ao quarto de sua filha.

- Elizabeth, Anna vai sair com uma amiga hoje, ela disse que pode te dar uma carona. Espere apenas ela terminar de se arrumar.

- Claro, muito obrigada Cecí.

Me sentei no sofá da sala e então peguei o celular enquanto espero a garota. Meus amigos da Luisiana não param de me mandar mensagens perguntando de Londres, sinto tanta falta deles. Anna demora uns 15 minutos para entrar na sala.

- Bom, vamos? - Ela está linda, está sempre arrumada.

Entramos em seu carro e ela deu partida.

- Onde quer que eu te deixe?

- Pode ser na A3200. Onde você vai?

- Vou encontrar minha amiga na A3204, não é muito longe não. Mas então, você chegou 3 dias atrás e nós não nos falamos muito. - falou  sorriu gentilmente - você veio para estudar Direito na UCL, não é? Quando acabar o curso pretende voltar para os Estados Unidos?

- Na verdade não - rio fraco - Bem, eu não tenho certeza, vai depender de como as coisas forem, mas pretendo tentar encontrar algo por aqui.

- Então vamos nos ver por muito tempo - riu - você disse pra minha mãe que está procurando um lugar para morar, se quiser eu posso te ajudar, falar com alguns amigos.

- Nossa, seria ótimo, estou totalmente perdida com isso.

- Chegamos, senhorita.

- Muito, muito obrigada, Anna.

- Sem problemas, te vejo hoje a noite?- confirmei enquanto saia do carro.

Pisei na calçada e olhei adiante, já podia ver a famosa roda gigante de Londres, mal posso esperar para conhecer toda a cidade. Estar em Londres era um sonho realizado, morar aqui é tudo que sempre quis. Segui pela rua e virei a primeira esquina.

Havia tanta coisa para se visitar, tantos lugares para conhecer, Londres é uma cidade muito bonita, movimentada e com um clima sempre húmido e fesco. Me lembrava as noites frias e chuvosas que passava na casa de minha avó, mas a agitação da cidade grande contrastava com o jeito quieto e familiar da minha cidade natal.

Segui pela rua, caminhado a passos curtos e despreocupados, tentando aproveitar ao máximo cada segundo. Em pouco tempo cheguei ao meu tão sonhado destino, a grande roda gigante pairava a minha frente, tão bela e surpreendente quanto uma obra de arte que esperara séculos para ser apreciada. A enorme estrutura de metal brilhava ao sol, alheia a toda sua grandeza  e graça. Subtamente, senti uma vontade incontrolável de correr em sua direção e, como num impulso, parti apressada pela calçada. Me sentia livre, sentia como se estivesse correndo para minha própria felicidade, mas então, de subto, meu corpo se chocou contra algo e cai em disparada no chão, sentindo meus joelhos contra o piso duro e minhas mãos sobre o motivo de minha queda.

Abri os olhos, me recuperando, e então pude ver o belíssimo  homem em quem trombei segundos atrás. Sua expressão era da mais pura raiva, mas não pude nem mesmo me desculpar, tão hipnotizada estava por aqueles lindos olhos verdes.

- Garota, será que você poderia por gentileza sair de cima de mim. - podia sentir a irritação em sua voz, mas tudo que consegui pensar foi "maravilhoso sotaque britânico".

Com a falta de resposta ou de ação da minha parte, o homem me levantou ele mesmo, fazendo com que eu me sentasse sobre minhas pernas e se levantando em seguida. Já de pé ele me estendeu a mão, e enquanto eu me perdia nos meus delírios  momentâneos fui puxada para a realidade por sua voz que soou ainda mais irritada.

- Senhorita, não devia, ou melhor, não pode sair correndo assim por uma rua tão movimentada, acaba fazendo esse tipo de coisa, derrubando estranhos que nada tem a ver com sua displicência ou ataque de euforia! - Ele soava formal, mas parecia fazê-lo propositalmente.

- Desculpa, eu não quis te derrubar. Eu realmente sinto muito por isso.

- Ah, é claro, só podia ser americana. Uma dessas turistas que acham que podem fazer o que quiserem na nossa cidade.

- Ei! Eu só estava animada ok? Não é porque você é britânico que pode sair por aí sendo arrogante com as pessoas!

- Não estou sendo arrogante, estou sendo realista, você estava agindo como um animal selvagem sob efeito de adrenalina.

- Ah cala essa boca. Você realmente se acha muito superior aos outros não é?

- Não, eu não acho. Mas pelo menos eu não saio por aí derrubando os outros.

- Já disse que foi sem querer! - falei me aproximando dele. Péssima ideia, eu estava perigosamenteperto do homem estonteante com quem estou brigando.

- Olha,  se me da licença, estou no meu horário de almoço e pretendo aproveita-lo para descansar um pouco. - falou bem perto do meu rosto e se virou, indo em direção a roda gigante.

Não acreditei que estávamos indo para o mesmo lugar, a surpresa me fez rir. Se ele é de Londres, porque está indo lá?

Quando cheguei mais perto pude ver a enorme fila, estava disposta a enfrentar horas aqui para ter a vista mais bonita da cidade, mas depois de uma hora e meia eu já não estava tão certa disso. Havia um casal na minha frente entre eu e o homem que conheci mais cedo, atrás de mim estava uma família enorme que viera, aparentemente, de Chicago para conhecer a Inglaterra. Não tinha ninguém para conversar comigo e fazer o tempo passar mais rápido. Após duas horas e meia de espera eu estava finalmente perto de conseguir entrar em uma das cabines quando vi o rapaz da roda gigante discutindo com o homem dos olhos verdes.

- Eu já disse, estou sozinho, quero ir sozinho!

- Senhor, me desculpe, mas o mínimo são duas pessoas. Se não aceitar isso vamos passar os próximos na sua frente.

- Mas eu estou sozinho, não há nada que eu possa fazer quanto a isso.

- É simples, nós podemos chamar a próxima pessoa da fila que está na desacompanhada.

- Tudo bem.

O rapaz veio até a fila e perguntou quem estava desacompanhado. Eu levantei a mão e então ele me chamou, me guiando até o outro homem.

- Ah não, só pode ser brincadeira. Tem mesmo que ser ela? - revirei os olhos, sem paciência.

- Ela era a primeira. Algum problema?

- Não, nenhum. - respondi sorrindo para o rapaz - está tudo certo, podemos entrar?

- Claro moça, por aqui.

Entramos na cabine. O Homem parecia incomodado com minha presença.

- Olha, eu sei que não começamos bem, mas não quero atrapalhar seu precioso descanso e, bem, eu esperei minha vida toda por isso então também quero que fique tudo bem. Será que a gente poderia recomeçar?

- Tudo bem, mas só porque nunca mais vamos nos ver mesmo.

- Ótimo. Elizabeth Candace, prazer. - estiquei a mão.

- Harry Styles. - respondeu apertando minha mão.

- Bem, Harry, se você é de Londres, o que está fazendo aqui?

- Desestressando. É uma bela vista da cidade e me deixa mais calmo. Sabe, as vezes é tudo demais, minha vida está um caos e eu preciso de um tempo de paz.

- É, as vezes passava por isso na minha antiga cidade. Eu tinha um lugar, é do que eu mais sinto falta, de ter um lugar meu, bem, e das pessoas também.

- Então não está viajando? Você se mudou.

- Sim, eu vim estudar aqui.

- Que curso?

- Direito. - falei e ele me olhou com uma expressão estranha.

Ficamos em silêncio, apreciando a vista. Era realmente uma das coisas mais lindas que eu já vi. Eu estava simplesmente apaixonada por essa cidade, Londres era a mais pura perfeição.

- Lindo não é?

- Mais que lindo - respondi.

- Eu me formei em direito. Trabalho em um escritório mas o que eu realmente queria é dar aula. Por isso estou fazendo mestrado. Está sendo demais para mim, tenho vindo aqui com mais frequência ultimamente. Por isso, se quer um conselho, só faça algo se é realmente o que você quer.

- Você vai conseguir, vai valer a pena.

- Espero que sim. - falou e riu - nem sei porque estou falando isso, desculpa.

Depois disso passamos o resto do tempo calados, apreciando a vista. Afinal parecia que o homem estonteante e estupidamente insuportável não era assim tão insuportável.

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