Floresta
Notas Iniciais: E mais uma fic do halloween :v Aiai cada dia uma fic diferente sendo postada, gosto muito, mas logo mais acaba o halloween. Ainda sim, eu ainda tenho 2 ones pra posta XD
Mas faze as longs ._.
Sou uma tragedia, faço trocentas ones, mas não continuo as demais XD
E gente é pra ser Mal mesmo, antes que alguem ache que eu errei e tals pq os lobos ficaram mal falados por conta do lobo mau :v
++
Era patético, completamente ridículo e humilhante, mas o que o hibrido lobo podia fazer? O rapaz a sua frente era tão... tão, não havia palavras para descrever tamanha existência.
Eijiro Kirishima, sabia que estava ferrado ao ter reparado naquele humano, sua vida tinha mudado de cabeça para baixo, aquelas sardas espalhas pelo rosto — lindo, muito lindo. — aquelas duas esmeraldas que estavam no lugar dos olhos e o cabelo? A o cabelo, Kirishima tinha noção que devia ter um perfume maravilho e ser algo de outro mundo poder tocá-lo.
Queria poder se aproximar, conversar, beijar e até mesmo abraçar aquele corpo. Só que eram de mundos completamente diferentes, os humanos tinham medo de si, odiavam os híbridos e ainda mais os lobos, motivo?
Chapeuzinho vermelho.
Por conta de um lobo hibrido, uma senhora e uma garotinha foram assassinadas, de forma brutal. Depois daquele dia, tudo mudou.
Tem uma leve diferença entre híbridos lobos e lobos híbridos.
Lobos Híbridos: são lobos que andam em duas patas — como os humanos — sem mudar nada fisicamente ou esteticamente, sendo fiéis a sua raça.
Híbridos lobo: São humanos com traços de lobo como: Orelha, cauda, patas traseiras, caninos e dificilmente as mãos.
Kirishima não era mau, muito menos tinha a necessidade de ficar caçando ou matando humanos, mas o mundo o obrigava a ser assim, não só os humanos o viam como aberração e monstro, como sua raça queria comer os humanos.
Mas ele não ligava, a única coisa que importava para si, era a segurança do pequeno a sua frente. Já tinha feito inúmeras lutas, para que o mesmo ficasse protegido, já tinha se arriscado e até mesmo brigado com pessoas de sua família.
Não ia deixa-lo se machucar, se recusava a isso, o pequeno era um dos poucos humanos que ainda tinha coragem de atravessar a floresta e não o caminho seguro.
Afinal as melhores flores e frutos se encontravam nas florestas, o pequeno de cabelos esverdeado pegava o caminho mais longo e mais perigoso, apenas para pega-las. Sempre parava para apreciar o vasto jardim de flores tão belas, assim como demorava um pouco para escolher uma fruta madura e suculenta.
Como ninguém podia enxergar tamanha beleza naquele humano? Claro que, Kirishima não ia querer dividi-lo, mas ficaria feliz caso alguém aceitasse sua escolha, ele seguia o pequeno em todo o trajeto para protegê-lo. Até que ele voltasse a utilizar o caminho mais seguro.
Não que Kirishima fosse um stalker ou algo do gênero, já que sabia de cor os passos do humano— menos seu nome —, mas ele amava, mesmo sem conhecê-lo de verdade, todas suas ações e gestos eram o suficiente para fascinar o rapaz.
E tinha que tomar cuidado, seu cabelo era um tom vibrante de vermelho, uma coisa muito difícil de esconder naquela imensidão verde, então ficava o mais escondido possível, para que seu amado não o visse.
Mas um dia, toda a rotina mudou, mesmo que Kirishima estivesse ali para proteger seu pequeno. Ele viu uma movimentação estranha, um imenso lobo preto, pior um hibrido de lobo andando em quatro patas, ele praticamente babava ao encarar o esverdeado.
Kirishima ficou assustado, nunca tinha visto um tão grande naquela região, achou que a grande maioria tinha saído daquela floresta, por ser tão próxima ao caminho protegido. Só que estava enganado.
Quando viu o imenso lobo negro correr para pegar o humano, que logo percebeu um barulho atrás de si. Kirishima havia sido mais rápido, pegando o mesmo no colo e corrido como se sua vida dependesse disso — e dependia. O menor em seu colo, estava em choque. Ficou com medo do mesmo lhe odiar ou ficar com aquele tipo de olhar assustado para si ─Já que viu o olhar do menor quando encarou a grande fera.
— Por qual motivo, me ajudou? — perguntou chamando a atenção do hibrido. — Ele vai vim atrás de você depois.
— E deixar que você morresse? — Respondeu com outra pergunta um tanto bravo, vendo os olhos verdes que tanto amavam ficarem confusos. — Eu prefiro arriscar minha vida a ver alguém te machucar.
— Então era você — falou com um sorriso carinhoso para o rapaz que ficou um tanto confuso. — Eu sempre soube que alguém me protegei-a, sou o único que sempre saiu ileso daqui.
— Eu... e-eu não — falou um tanto envergonhado, mas não deixando de prestar atenção aonde ia.
─ Obrigada por sempre cuidar de mim, é... — ficou um tanto confuso em saber como chamar o híbrido.
— KIRISHIMA! — falou um tanto alto, ficando ruborizado. — Meu nome é Eijiro Kirishima.
— Izuku Midoriya — respondeu com um sorriso. — Pra onde estamos indo?
— Eu vou levá-lo mais a frente, assim você pode ir para um lugar mais seguro.
— Mas isso vai fazer com que ele fique irritado e te ataque! — falou nervoso encarando Kirihsima que abriu um sorriso, revelando seus dentes pontiagudos.
— Tudo bem, eu já disse que me recuso a vê-lo se machucar — falou vendo Izuku apertar sua camisa feita de peles.
— Não, vamos para outro lugar — disse determinado, fazendo o ruivo ficar confuso. — Ao Leste, depois da cachoeira tem...
— Uma bruxa! Você quer ir em uma casa onde vive uma bruxa? —se exaltou, afinal bruxas eram bem mais perigosas.
— É uma amiga, sem contar que tem uma barreira que impede de qualquer um atacar o local, só quem tem permissão, pode entrar — falou com um sorriso pequeno.
— Mas eu não tenho! — falou um tanto nervoso.
— Não se preocupe com isso — disse vendo então o imenso lobo correr na direção deles irritado, não podia negar que estava com medo, tinha medo daquele tipo de híbrido, mas nos braços de Kirishima se sentia tão bem e tão confortável.
Izuku sempre sonhou em conhecer seu salvador, mas nunca imaginou que o mesmo fosse um híbrido, se contasse para alguém, certamente falariam como ele era louco. Se falasse então que o mesmo era lindo, o queimariam na fogueira.
Nunca tinha visto homem mais encantador e bonito como aquele rapaz, ainda mais pelos detalhes que tinha como lobo, deixava tudo mais encantador e sedutor. Via que pelas pernas serem mais parecidas com patas, o mesmo tinha mais facilidade para correr, caso ao contrário já teriam morrido pela fera que corria atrás deles.
Viu que Kirishima corria em direção ao local que tinha informado, o lobo enorme atrás de si, pareceu não se importar pela rota — mesmo sabendo que ia na direção da casa da tal bruxa —, mas ele corria com mais receio, como se olhasse para os lados esperando que algo o acertasse, fazendo com que a diferença entre eles e o lobo aumentasse um pouco mais.
Assim que chegaram na pequena casa, que parecia bem mais aconchegante e bonita — parecia um pequeno chalé — Kirishima colocou o menor no chão, um tanto nervoso, enquanto encarava Izuku e depois para trás, esperando o enorme lobo.
— Como vamos entrar agora? A casa parece estar vazia, não escuto ou sinto cheiro de ninguém la dentro — Kirishima estava desesperado, escutava o rosnado do lobo.
Izuku tocou um pouco mais a frente, fazendo com que uma barreira se formasse na frente deles, revelando sua existência. Kirishima ficou impressionado, já que nunca tinha visto algo do gênero. Viu o menor lhe estendendo a mão, com um pequeno sorriso.
Kirishima não pensou duas vezes, confiava no menor e sabia que o mesmo não o largaria ali para morrer sozinho. Só que não esperava que o mesmo lhe puxasse tanto a ponto de selar seus lábios.
Eijiro ficou sem saber o que fazer, mas ao notar que estava beijando aquele que tanto amava, sua calda começara a balançar muito rápido, sem contar que as orelhas ficaram em pé — e arrepiadas. Só separou dos lábios do menor, quando escutou um estrondo, vendo então o lobo negro balançar a cabeça por ter batido a cabeça no escudo, enquanto encarava os dois com ódio.
— Saia — falou Izuku bravo, encarando o lobo. — Se não sair, vou matá-lo.
O lobo choramingou e correu dali, não sabia que o humano que estava perseguindo era a bruxa, pra falar a verdade até mesmo Kirishima estava em completo choque, ele abria e fechava a boca inúmeras vezes, sem saber como agir com aquela informação.
— Mas..., mas você ia até a cidade — falou Kirishima sem entender.
— Eu vou para curar algumas pessoas, por isso sempre ando na floresta, naquele local para ser mais exato. Pois tem a maioria dos meus ingredientes, eu sempre me protegia das criaturas que viviam me atormentando, mas em um certo dia isso parou de acontecer e depois nunca mais tive que me preocupar com minha proteção — falou pegando a outra mão de Eijiro.— Estou muito grato pela proteção, por isso lhe dei permissão para entrar em meu território.
— Mas você falou que era uma amiga sua, não que você era o bruxo! — falou balançado a cauda, como se não tivesse gostado de ser enganado.
— Não sabia se você ia me aceitar, nem todo mundo gosta de bruxos — disse fazendo uma expressão triste para o rapaz, que riu e encostou a testa com o menor.
— Nem todo mundo gosta de híbridos — disse vendo o menor sorrindo.
— Vamos, que tal eu fazer um ensopado para nós? — disse o menor divertido, enquanto puxava o híbrido para sua casa.
Kirishima estava radiante, finalmente tinha conseguido coragem para falar com seu pequeno, não só tinha conversado, mas tinha descoberto coisas novas e ainda sim o amava — até mais do que anteriormente.
Agora queria ver se alguém da sua família falar mal de seu amor. Afinal, ninguém mexe com uma bruxa, quem dera um bruxo.
Kirishima balançava a calda animado, enquanto segurava a mão do pequeno, trocando sorriso com o mesmo. Aquele era o início não só de uma grande amizade, mas também de um amor.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro