17 - VAI DAR MERDA!
Lentamente ele vai retirando a sua fantasia...
─ HÓOOOOO! ─ todas as pessoas não acreditam no que veem, já que a noticia de sua morte foi amplamente divulgada em todo o reino dos lobos.
Todos ficam perplexos ao ver de quem se trata, imediatamente o próprio povo o mantém firmemente seguro pelos braços e o obrigam a ficar de joelhos, eles estão revoltados e o xingam de muitos palavrões, inclusive de estuprador.
─ Tios, isso não é verdade! Ele era um dos violadores! ─ Zalon aponta com a cabeça para o rei dos lobos.
─ Vossa alteza, Zalon não é o violador de virgens e você sabe disso, por favor solte-o! ─ a tia dele suplica de joelhos, junto do seu esposo.
Asfar ignora-os, olha bem para Drina e diz:
─ E agora que o idiota se mostrou, eu sou obrigado a tomar providencias! Afinal, ele é o violador das virgens, o criminoso mais procurado do nosso reino!
─ Isso é um problema seu, se você não cumprir com o nosso acordo agora, eu acabo com os seus planos! Eu juro! ─ ela se mantém firme, pois sabe que a vida dele depende disso.
─ Eu darei um jeito, só prossiga com o combinado e não se esqueça... quero uma declaração de que sempre me amou, em voz alta! Bem alta!
─ Ok!
─ Continue padre.
─ Onde paramos, deixe-me ver... Então Drina, você aceita ou não Asfar como o seu homem?
─ Sim, eu aceito! ─ até este momento ela conteve as lagrimas, mas ao dizer sim, ela sabia que estava deixando o seu grande amor de infância para trás e isso a destruiu naquele momento. Os olhos de Zalon estão diretamente conectados aos dela. ─ EU SEMPRE AMEI ESTE HOMEM ─ ela aponta para Asfar com a sua mão esquerda, que olha para ela e depois para o seu rival de peito estufado e queixo erguido ─ DESDE A NOSSA INFÂNCIA, O MEU CORAÇÃO E A MINHA ALMA... ─ respira fundo ─ SEMPRE PERTENCERAM A ELE!
─ Eu sei que isso não é verdade! ─ ele balança a sua cabeça e fala baixinho consigo mesmo, enquanto olha para ela que compreendeu exatamente o que seus lábios desenharam.
Os noivos viram-se um para o outro e colocam as suas alianças belíssimas.
─ Eu os declaro oficialmente, rei e rainha!
Os dois se beijam ardentemente.
De repente começou uma gritaria dentro do salão.
─ Senhor, temos um grande problema! ─ Lael apontando para o chão atrás do rei enquanto bate em seu ombro. O rei demora um pouco para voltar a si, pois ainda saboreava do beijo doce da sua esposa.
─ Mas o que foi?! ─ virando-se para onde ele apontava. ─ Drina, eu quero que saia pela porta que há atrás do trono, tranque-a e suba para os nossos aposentos.
─ Não vou deixar você matar ele! Não mesmo, seja homem Asfar e cumpra com a sua palavra!
─ Confie em mim, eu tenho tudo sobre controle. Só não posso garantir que ele não vai se machucar, mas eu cumprirei com o nosso acordo eu prometo. Vocês dois, levem ela em segurança para o meu quarto. ─ ele apontou para dois guardas reais que a acompanharam.
Zalon está se transformando em lobisomem e todos sabem o que isso significa: a morte.
─ Senhor, o que faremos? ─ Lael.
─ Avise aos homens para evacuar totalmente o salão, levem os reis para os aposentos pela escada e rápido. ─ Asfar dá as ordens e imediatamente ele as cumpre.
─ Nos vamos ficar, não perderíamos isso por nada desse mundo! ─ O rei anão Modrau e sua rainha Iris. ─ Se quiser uma ajudinha é só falar.
─ Eu não preciso de ajuda de ninguém, pode assistir, mas não se meta! ─ Asfar parece muito irritado.
─ Então esse é o filho de Zairom?! ─ diz o rei mago Lants. ─ Ele herdou a maldição do Lobo Mau do pai, acho que é a primeira vez que passa de pai para filho!
─ Meu bem, eu preciso ver com os meus olhos do que ele é capaz. ─ Madra.
─ Com certeza todos os reis e rainhas, ficarão para ver como os lobos farão para conte-lo minha poderosa rainha.
─ Pelo que vejo todos ficarão não é mesmo?! Mas não se metam na luta é muito perigoso! ─ Asfar faz um gesto para alguns dos seus homens e eles formam fazendo uma linha de defesa, protegendo as mesas onde estão os reis.
─ Senhor é melhor mata-lo logo, enquanto está completando a transformação, se aproveitar que a transformação dele é muito lenta! ─ um soldado afoito quase enfia a sua lança nele pelas costas.
─ NÃOOOO! EU QUERO ELE VIVO! SE ELE MORRER EU MATO TODOS VOCÊS!
─ SIM MEU REI! ─ todos os soldados, batem com a mão direita no peito, enquanto abaixam a cabeça em sinal de reverência.
─ Asfar eu não gosto da ideia de mata-lo, mas como vamos lutar contra essa fera, sem feri-la mortalmente?! ─ Lael ao lado dele, vendo a transformação quase completa.
─ Eu pedi ao Ganda para trazer os meus novos mercenários recém chegados. Tudo o que temos de fazer é não deixa-lo fugir daqui.
─ SIM SENHOR! ─ todos os soldados da linha de frente cercam a gigantesca fera, que neste momento vai ficando de pé.
─ Ele é um espécime magnífico, maior do que o pai dele! Imagine quando se tornar adulto?! ─ o rei vampiro.
─ Eu adoraria enfrenta-lo, ele parece ter potencial para ser o meu maior desafio até hoje. ─ a jovem rainha vampira massageando as mãos.
─ Eles vão mata-lo, façam alguma coisa pelo amor dos deuses! ─ a tia está desesperada.
─ Fazer o que mulher?! Todos os soldados da guarda real, estão se juntando envolta dele! ─ Koler assiste impotente ao que parece ser a morte certa do seu sobrinho.
─ Tio e tia, deixem comigo eu darei um jeito, mas preciso que vocês fujam na frente e vão arrumando as suas coisas, somente o necessário para sobreviver, principalmente comida e cobertas! Vocês conseguem fazer isso? ─ Ayla abraça os dois enquanto fala.
─ Sim minha querida, tome cuidado! ─ a tia diz enquanto vai caminhando as pressas.
─ Vamos esperar no quintal de casa. Ayla você sabe realmente o que está fazendo?! ─ Koler.
─ Sim, o meu plano é muito bom e não quero machucar ninguém. Nós só vamos dar um jeito de fugir daqui e rápido.
─ Ok então, não demorem! ─ ele corre atrás da sua esposa.
─ Cavalinho sem você eu não vou conseguir, você está comigo? ─ Ayla pergunta ao animalzinho mágico que está nos braços da Eva.
─ Mas é claro! Vamos mostrar para eles quem manda por aqui! ─ o cavalinho pula dos braços da sua amiga e cai no chão fazendo varias caretas, poses, ficando todo empinado.
─ Eu vou também irmã. ─ Agatha.
─ Não, você vai esperar aqui com a Eva, tome conta dela. Um cavalo está vindo para vocês, assim que o avistarem montem nele e sigam na frente, eu estarei logo atrás com Zalon e o cavalinho.
─ HUM! Eu já falei que eu não sou um cavalinho! ─ o animalzinho cruza as patas da frente com a cara feia, enquanto cai sentado no chão.
─ Vamos meu amiguinho. ─ pegando ele do chão e correndo com ele nos braços. ─ Então me conta o que você é de verdade, que eu paro de te chamar assim.
─ Mas você sabe que eu não posso! ─ resmunga o animalzinho.
─ Você é muito engraçado cavalinho! ─ ela termina de falar e ri.
─ Hum!
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