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Capítulo 6: 🐺Quando Nasce o Amor🐺

"Quando você toca em um animal, esse animal toca seu coração."

(Paul Shaffer)

Ao ver Adriana se virando, puxando o braço que Isabella segurava, e fazendo menção de falar algo, Joey se colocou na frente da garota.

— O Volk é meu convidado aqui, assim como vocês são. Quero que ele se sinta à vontade e não seja forçado a nada. A senhorita está entendendo?

— Sim, tio Joey — respondeu Adriana, repuxando o lado direito dos lábios.

Isabella suspirou aliviada. Também não queria que Volk se sentisse acuado, pressionado, ou algo do tipo. Queria que ele viesse até ela naturalmente. Ficou agradecida pela interferência.

Quando chegaram ao curral, Isabella pediu para o tio ajudá-la com os cavalos, intermediando a sua interação com eles. Também queria saber sobre o nome de cada um e mais detalhes sobre a história do Volk com os cavalos.

— Bom, esse todo negro é o Trovão. Já está comigo há um bom tempo. É o principal reprodutor aqui do haras.

— Por ser um puro-sangue, né? — indagou Isabella.

— Exatamente — confirmou Joey.

— O Malcon disse que o Volk escolheu o nome de vários desses cavalos.

— Isso mesmo.

— Do Trovão também?

— Não... Quando o Volk começou a se aproximar, o Trovão já estava aqui. Tudo começou com a Nuvem.

Adriana estava acariciando alguns cavalos, porém atenta à conversa. Também estava curiosa sobre o rapaz.

— Nuvem?! — as duas perguntaram ao mesmo tempo.

Isabella lançou um olhar de reprovação para Adriana, fazendo um sinal de zíper na boca ao ver que a amiga sorriu e que fez menção de dizer algo quando ambas falaram juntas. Adriana deu de ombros e ficou calada.

— Nuvem é essa égua toda branca ao lado da malhada — disse Joey, apontando para a égua. — As duas moças olharam em direção à égua. — Ela veio há uns seis anos. Volk era um adolescente ainda. Já tinha uns dois anos que eu e Helen tínhamos percebido a presença dele, então deixávamos coisas para ele na entrada da estância: roupas, comida, remédios.

Isabella acariciava os cavalos, ouvia atentamente tudo, mas os olhos dela estavam sempre vagando à procura de Volk, porém não havia sinal dele.

— Mas por que vocês tinham que deixar na entrada? — quis saber Isabella.

— Tentamos nos aproximar durante um tempo, mas não funcionou, ele sempre fugia. Tudo mudou com a chegada da Nuvem. A Helen estava dando uma volta com ela, e a Nuvem machucou a pata.

— E o Volk ajudou, acertei? — interrompeu Adriana.

— Sim... Ele as encontrou e as trouxe de volta. Deu uma primeira assistência à Nuvem. Fez umas misturas, coisas que ele pega na natureza e está acostumado a usar nos animais dele. O Dr. Taylor estava viajando e só ia voltar no dia seguinte. Quando ele veio, disse que se não fosse esse primeiro atendimento, provavelmente a pata dela estaria seriamente comprometida. Depois disso, ele vinha sempre para ver como ela estava. E assim cresceu nele o amor por esses cavalos e desses cavalos por ele.

— Então o nome dela também não foi ele quem deu? — perguntou Isabella.

— Foi sim. Nós ainda estávamos escolhendo um nome. Na verdade, dizíamos branca quando queríamos nos referir a ela, então não era exatamente um nome. Quando Volk a socorreu, simplesmente se referiu a ela como Nuvem, e ficou assim desde então.

— Depois disso ele começou a cuidar dos cavalos, dar nomes e ajudou alguns a vir ao mundo, não foi? Pelo menos Malcon me disse isso.

— Sim... O Trovoada, que é aquele todo preto com a mancha branca no chanfro...

— Chanfro? — questionou Adriana.

— A parte da frente da cara do cavalo. Tem a testa e essa parte que tem até o início das narinas se chama chanfro — explicou Isabella.

— Isso mesmo — confirmou Joey.

— Okay — respondeu Adriana, balançando a cabeça em afirmativa.

— O Trovoada é filho do Trovão e da Nuvem. Assim como a Tempestade, que é a de cor branca e preta. Eles são os favoritos do Volk.

— Por serem filhos da Nuvem? — indagou Isabella.

— Por isso e também porque ele ajudou ambos a nascerem. O Trovoada primeiro. Um pouco depois da chegada da Nuvem. Ele andava afastado depois que a Helen nos deixou — a parte final, proferiu com um tom mais baixo, quase um lamento.

— Por quê? — Isabella quis saber.

— É uma longa história.

— Tudo em relação a ele parece ser uma longa história — respondeu ela, revirando os olhos.

— Bem, o fato é que ele se afastou e só se reaproximou quando chegou o dia do nascimento do Trovoada. Estávamos esperando o veterinário, ele estava demorando, então o Volk veio e ajudou. Quando nasceu, ele disse: Trovoada, filho do Trovão. Depois disso, voltou a vir na estância.

— E a Tempestade, como foi? — perguntou Adriana.

Isabella ia perguntar, mas a amiga fora mais rápida.

— Era um dia de tempestade. Os telefones estavam sem sinal, por isso não consegui chamar o veterinário. O parto estava difícil, então Volk simplesmente apareceu. Não consegui chamá-lo, mas mesmo assim ele veio. Ele simplesmente sabia.

Isabella fez menção de fazer uma nova pergunta, mas foi interrompida por Trovoada, que veio até ela como quem pede carinho. Ela e Adriana se familiarizaram um pouco mais com os cavalos, até que os três foram chamados para o almoço.

As meninas primeiro tomaram um banho e depois desceram. Isabella quis saber se Volk ainda estava na propriedade, e Joey confirmou. Eles ficaram de concluir a conversa após o almoço. Ao terminar a refeição, ela foi ao estábulo. Malcon estava dando banho em alguns cavalos, e a universitária se ofereceu para dar banho na Nuvem.

— Já deu banho em um cavalo antes? — perguntou Malcon, olhando Isabella de cima a baixo, como se estivesse contestando a habilidade dela para executar tal tarefa.

— O quê? Tá duvidando da minha capacidade? — questionou ela, arqueando as sobrancelhas. — Nunca dei banho em um cavalo, de fato, mas nos meus labradores... sim. E em outros cachorros que mais pareciam um cavalo por causa do tamanho.

— Então você tem labradores? É uma das raças que mais gosto.

— Um casal que já está fazendo hora extra na terra, Virgílio e Virgínia, cresci com eles. E os filhos deles, Marley e Marly. Além de outros animais.

— E o lance dos cachorros-cavalos?

— Por conta do trabalho voluntário em um abrigo de animais que eu ajudei a fundar.

— Uau! Okay, moça. Você tem o meu respeito — disse Malcon, jogando uma esponja molhada para a pesquisadora.

Respingou algumas gotículas de água e sabão nela, Isabella deu uns gritinhos, e Malcon sorriu com cara de inocente. A jovem não deixou por menos e jogou a esponja de volta nele. Eles riram um do outro. Após essa brincadeira, ela pegou a esponja novamente e começou a limpar o animal.

— Você parece gostar muito dos animais — disse o Sullivan mais velho, enquanto banhava mais um cavalo.

— Sim, na verdade, eu amo. Cresci em uma colina, meus pais sempre tiveram animais domésticos, selvagens também. Posso dizer que esse amor nasceu em mim desde bebê — explicou ela, sem tirar os olhos de Nuvem, que apresentava um comportamento inquieto.

— Então por que não escolheu ser veterinária?

— Bem, é que a formação em Biologia abrange todas as áreas que eu gosto: a natureza, os animais, estudos em laboratório do DNA humano e dos seres em geral. Eu me encantei com a Biologia porque posso estudar as duas áreas, tanto fauna quanto a flora. Posso me especializar em todas as áreas que citei e trabalhar em todas elas também. Um dia posso estar em um laboratório, mas no dia seguinte, posso dar uma volta na natureza para pesquisar, estudar o comportamento dos seres vivos, que é algo que eu amo.

— Uau!

— O quê? — perguntou Isabella, virando-se para Malcon.

— É que você fala com muita paixão sobre isso.

Ela sorriu em confirmação. De fato era apaixonada pela natureza, pelos seres vivos. Essa era a palavra certa. Paixão. Em vez de responder algo ao novo amigo, percorreu o olhar pela propriedade, tinha a sensação de estar sendo observada.

— Procurando alguém? — perguntou o rapaz.

Isabella viu Joey saindo da casa que estava vazia e caminhando em direção ao estábulo. Ela foi em direção a ele, deixando Malcon sem resposta. Estava ansiosa para saber sobre o desfecho da conversa entre o tio e Volk.

— E então? Ele aceitou?

Joey tirou o chapéu que estava usando e coçou a cabeça.

— Não.

— Não?! — repetiu Isabella em tom de decepção.

— Eu também não entendo. Antes do almoço, parecia que ia tudo bem. Ele nunca ficou aqui durante o dia. Parecia interessado sobre a ida de vocês à floresta, disposto a ajudar de alguma forma.

— Ele já foi embora? — perguntou ela, cruzando os braços.

— Está na casa — respondeu Joey, indicando com um movimento de cabeça a casa vazia a uma certa distância.

— E se eu fosse falar com ele? — perguntou ela, fazendo uma movimentação com os olhos e as sobrancelhas em direção ao local.

— Não acho que seja uma boa ideia — respondeu Joey, balançando a cabeça em negativa. — Ele é difícil. Foi um longo processo até confiar em mim. Não quero arriscar, não quero que ele pense que traí a confiança dele ou algo do tipo. Poderia acabar se afastando novamente.

— Entendo... Então não há muito o que fazer — disse Isabella, desanimada.

— Bem, tem aquela minha ideia que mencionei na outra noite — disse ele, dando um sorriso leve e erguendo as sobrancelhas.

— Hummm... Aquela que o senhor não me contou? — ironizou, assentindo com a cabeça.

— Sim, essa mesma — respondeu ele, sem fazer caso para a ironia dela. — Me diga uma coisa... Essa faculdade que você faz é para dar aula também?

— O senhor quer saber se é bacharelado ou licenciatura?

— Exatamente.

— Mas o que isso tem a ver?

— Você vai entender — disse ele, colocando o chapéu estilo cowboy novamente.

— Meu interesse é a pesquisa. Mas como também pretendo ser instrutora de trilha, faço algumas matérias na área pedagógica.

— Então acho que vai dar certo.

— O quê?

— Bem... É que no período da colheita, uma professora vem para dar aula de reforço para as crianças, boa parte são filhos dos colhedores.

— É, eu sei. Linda iniciativa.

— Eles devem chegar amanhã. Mas a Srta. Taylor adoeceu e não poderá vir dessa vez, pelo menos não até a próxima semana. Então pensei que você pudesse substituí-la por uns dias.

— Eu, tio Joey?! — rebateu, perplexa, descruzando os braços e juntando as mãos acima da altura do estômago.

— Sim... Você não quer ser instrutora? — respondeu ele, tranquilamente, confirmando com um movimento positivo com a cabeça.

— É... mas é diferente de ser uma professora dentro de sala de aula. E a minha área é só a Biologia.

— São crianças pequenas, as aulas são apenas um reforço. Tenho certeza que você consegue ensinar o alfabeto, ensinar a somar e subtrair, contar histórias.

— Eu não sei... — Isabella novamente cruzou os braços.

— Mas eu sei. Vai dar certo. Você lida muito bem com os animais. Não daria conta de meia dúzia de crianças?

— Meia dúzia mesmo?

— Talvez um pouco mais — respondeu ele, fazendo um movimento vago com uma das mãos.

— Sei...

— Então tá acertado — disse ele, ajeitando o chapéu.

— Eu só não entendi o que isso tem a ver com o Volk.

— Okay... É que ele não é muito escolarizado. Eu e Helen ajudamos um pouco com isso, mas como ele não fica muito, e quando vem se enfurna no estábulo, aí....

— Ainda não estou entendendo.

— Você pode se aproximar dele dessa forma, dando aula para ele também.

— Tio, não sei se o senhor percebeu, mas ele ainda nem chegou perto de mim. Acha mesmo que ele aceitaria ser meu aluno?

— Você dá a aula, e eu cuido do resto. Combinado? — disse Joey, estendendo a mão.

— Okay... Tentaremos isso por alguns dias, se não funcionar, irei explorar a floresta sem ele mesmo.

— Tudo bem. O Volk seria o ideal, mas posso pedir para o Malcon ou o Matt acompanhar vocês.

Isabella apertou a mão do tio, e assim eles selaram o acordo.

— Melhor o Matt, para a felicidade da Adriana — observou ela.

— E o Malcon?

— O que tem ele? — devolveu a pergunta, soltando a mão do tio e olhando em direção ao rapaz, que ainda estava no estábulo cuidando dos cavalos.

— Se ele fosse, seria para a sua felicidade?

— Tio!

— O quê? Só estou perguntando. Vi que vocês estavam se dando bem. Ele é um bom rapaz.

— Sim, excelente. Mas não estou interessada em ninguém. E eu vim para cá exclusivamente para a pesquisa, não penso em nada além disso.

— Só estou me certificando. Mas é melhor assim, dessa forma não tenho que me preocupar com o Malcon.

— Pode ficar tranquilo. Não há nada. Só o início de uma amizade.

— E não é assim que começam as histórias de amor? Pelo menos boa parte?

— Tio! — exclamou ela, abrindo um pouco os braços e colocando as palmas das mãos para cima.

— Okay, okay. Não falarei mais nada. Vamos ao lugar onde funciona a sala de aula das crianças. Vou te mostrar tudo.

Isabella acompanhou Joey até o anexo que ficava ao lado do alojamento, uma grande sala com dois pequenos banheiros. No local, além das mesas de dois lugares e das cadeiras, havia um quadro branco e um armário com alguns materiais. Ela deu uma organizada, limpou e depois foi dar uma olhada na central.

Quando anoiteceu, e todos se reuniram na sala para aguardarem o jantar, Isabella pegou o diário, uma caneta e caminhou em direção à casa em que Volk estava mais cedo. Sentou-se ao pé de uma árvore que ficava a uns dez metros da casa e começou a escrever:

Yarra Valley, 08 de janeiro de 2026

18h52

Acordei novamente hoje antes das 6h. O que me despertou não foi o despertador nem o meu relógio biológico, mas sim o barulho dos cavalos, que mesmo não sendo significativo, foi suficiente. Parece que ando com o sono leve.

Novamente era o Volk, ele dormiu no estábulo. Corri para fora, mas fiquei um pouco desnorteada após abrir a porta. Errei os passos, não sabia que direção tomar. Ele está me evitando tanto que isso está me deixando desconcertada e com uma expectativa exagerada para finalmente conhecê-lo.

Ele é só um cara retraído, meio bicho do mato, não precisa o meu cérebro derreter por conta disso. Tá ouvindo, cérebro? Ou melhor, está lendo isso? Não precisa bancar o louco. A questão foi que na hora perdi a capacidade de raciocinar e fiquei como uma demente sem saber o que fazer.

Por fim, decidi o que era mais fácil. Fui para o curral para tocar nos cavalos que já estavam lá. Não entrei, apenas subi no cercado. Queria ter facilidade caso decidisse repentinamente ir ao estábulo falar com o Volk, pelo menos era o que eu pretendia fazer se ele aparecesse.

Pude vê-lo com o canto do olho, mas em vez de fazer alguma coisa, não me movi, exceto para tocar um dos cavalos. Quando finalmente me libertei da minha paralisia parcial, me virei para ele, mas ele recuou e saiu do meu campo de visão.

Uma coisa eu pude perceber mesmo estando um pouco escuro e a distância: a figura dele é ainda mais imponente do que aparentava do alto do segundo andar. Ele deve beirar um metro e noventa, o que significa que eu devo sumir perto dele. Algo do tipo King Kong e a loira, porque além de alto, ele é forte e tem uma juba.

Talvez o cabelo dele seja maior que o meu, ou pelo menos do mesmo tamanho. O meu vai até o meio das costas, mas eu sou pequena. Se o dele for até o meio das costas dele, isso significa que em mim deve ir na cintura, caso eu pegasse os cabelos dele para fazer um aplique.

Não vi bem o rosto, pois foi algo rápido, mas tenho certeza que ele é bem bonito, uma beleza selvagem, bruta. Tentei me aproximar e conversar, mas ele se escondeu. Por fim, achei melhor entrar.

Logo depois que eu entrei na pousada, tio Jo

A jovem Camponelle não terminou de escrever o nome do tio, pois ouviu um barulho. Quando levantou a cabeça, viu um homem alto e com longos cabelos na penumbra da varanda da casa. Levantou-se em um sobressalto, deixando o caderno e a caneta caírem. Sentiu seu estômago gelar ao se deparar com um par de olhos acesos na semi-escuridão, como dois faróis de luz incandescente.

Olá, meus lobinhos...
Agora entendemos a devoção que esses cavalos tem pelo Volk e o cuidado dele.🥰🥰🥰🥰
Ai meu Deus!!! Enfim a Isabella conheceu o Volk, será que ela vai conseguir destravar e falar alguma coisa? E ele, será que vai falar com ela?😱😱😱😱🌚🌚🌚
Deixe seu uiivo na estrelinha
🐺🐺🐺

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