Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 5: 🐺Sr. Mistério🐺

"O amor por todas as criaturas vivas

é o mais notável atributo do ser humano."

(Charles Darwin)

Continuação do relato do dia 07 de janeiro de 2026

Não descobri muito sobre o Encantador de Cavalos. Sei que se chama Volk, mora na floresta, é muito antissocial, que realmente cuida dos cavalos da estância e entende muito de animais. Acho que uma conversa com ele seria extremamente positiva para nossa pesquisa.

Tio Joey teve a ideia de tentar convencê-lo a ser o nosso guia na floresta. Planejamos explorar a fauna e a flora local e precisaremos de um guia. A questão é que ele nunca aceitou antes. Tio Joey acha que há uma chance do Volk concordar por se tratar de uma sobrinha dele. Disse que pode ser mais fácil se ele me conhecer.

O Sr. Misterioso não tem celular, então não sei como será avisado. Parece que existe um código entre eles, não entendi direito. Mais um mistério. Caso não funcione o pedido de guia, ele disse que tem outra ideia, só que é mais complicada. Um passo de cada vez. Espero que esse amigo dos animais aceite.

Seria perfeito, porque assim posso vê-lo atuando na natureza. No final, o foco da pesquisa será ele, a trilha na floresta serviria para isso, para analisá-lo em ação, posso aprender muito. Admito que estou bastante animada com isso. Tanto que não consigo dormir. A Drica está na varanda conversando com o Matt. Subi na ilusão de que ia conseguir dormir facilmente, já que acordei às 5h da manhã e não descansei o dia todo.

Durante o jantar, cheguei a bocejar algumas vezes, mas fiquei elétrica depois da conversa com tio Joey. Gostaria de saber lidar com os cavalos como o Volk. Será que ele me ensinaria? Por que a pessoa ideal para guia tinha que ser um antissocial? Seria tão mais fácil se ele fosse comunicativo como eu. Talvez eu também pudesse ensinar algo a ele, poderíamos trocar informações.

Vou ligar para os meus pais e depois tentar dormir. Benditos smartphones com projeção em holograma. Isso ajuda a matar a saudade... Nesses momentos, parece que eles estão aqui comigo.

Isabella Camponelle

Isabella foi à janela respirar ar puro após falar com os pais e as irmãs. Pensou que isso a acalmaria e que conseguiria dormir, mas o coração estava estranhamente sobressaltado. Era como se precisasse fazer algo, ir a outro lugar. Era uma sensação estranha, como se algo tivesse pendente, como se o cérebro permanecesse em alerta e, por isso, não desligasse.

Os cavalos estavam agitados no estábulo. Esse fato chamou a atenção dela, que olhou atentamente por um tempo para o local, mas não percebeu nenhuma movimentação humana por lá. Por fim, achou melhor tentar dormir.

Oi de novo, Relato de Viagem...

Liguei, falei um pouco com a minha família, mas o sono ainda não veio. Fui tomar um ar na janela. Os cavalos não estavam mais no cercado, acho que tio Joey e os Sullivan os recolheram. Com certeza não foi o Volk, já que tinha gente na varanda. Ele não apareceria nessas circunstâncias. Nem o conheço ainda e já estou aqui escrevendo como se o conhecesse tão bem a ponto de analisar o que ele faria ou não. De qualquer forma, ele não costuma vir duas noites seguidas.

Há uma agitação incomum. Mas Matt não pareceu se incomodar, e ninguém da casa saiu para verificar, então acho que não foi tão incomum assim. Deve ter sido cisma minha mesmo. Estou um pouco agitada e ansiosa. Quero fazer a trilha, explorar a floresta. Quero que o Volk seja o nosso guia. Será que realmente tem lobos por aqui ou é só falatório? Ele lida bem com os animais, será que isso inclui os lobos? Nunca cheguei perto de um, isso seria incrível. A mera possibilidade me deixa eufórica.

Realmente preciso tentar dormir, caso contrário, amanhã não renderei nada. Quero acordar antes de todos novamente para ir ver os cavalos.

Isabella Camponelle.

O dia ainda estava amanhecendo, e Isabella acordou com o barulho dos cavalos. Não foi um barulho tão significativo, mas o cérebro dela parecia estar em alerta mesmo durante o sono. Deu um salto da cama e foi até a janela olhar. Era ele, era o Volk. Mas por que estava lá novamente? Será que o tio Joey conseguiu fazer contato? Essas foram as indagações de Isabella.

Foi ao banheiro rapidamente escovar os dentes, lavou o rosto, passou as mãos nos cabelos, vestiu um casaco por cima do pijama e foi para o cercado. Não estava muito apresentável, mas não podia perder tempo se arrumando, caso contrário, ele poderia ir embora. Saiu da casa ofegante, mas não viu ninguém. Virou-se e viu que a entrada do estábulo estava aberta. Ele estava lá. Ela o viu de relance.

Deveria ir falar com ele? Talvez fosse melhor ir para o curral e deixá-lo vir até ela. Ela não sabia ao certo como agir. Por fim, decidiu ir para o cercado. A égua branca e preta estava lá. Isabella subiu no cercado ao perceber que a malhada vinha em sua direção.

A jovem esticou a mão, e a égua abaixou a cabeça para ser tocada. A estudante sorriu satisfeita e, com a visão periférica, percebeu que Volk a espiava. Ela esperou um pouco para ver se ele ia se aproximar, mas ele permaneceu nos estábulos. Então decidiu olhá-lo abertamente, porém, ele recuou. Ela desceu do cercado, e ele recuou mais, saindo do seu campo de visão.

— Olá, tudo bem? — disse Isabella, dando mais um passo em direção ao estábulo.

Silêncio.

— Meu nome é Isabella.

Silêncio.

Ela deu mais alguns passos e agora era possível ver o estábulo completamente, mas não viu o Volk.

— Eu sou a sobrinha do Joey. Quer dizer, não de sangue, mas sou de consideração.

Ela esperou mais um pouco, porém ele não se manifestou.

— Okay, eu vou entrar.

Ela ouviu um barulho, ele parecia estar tentando esconder-se mais.

— Eu estava me referindo à pousada. Vou entrar na pousada, assim você pode continuar a fazer o que estava fazendo de forma tranquila. Me desculpe, não quis te atrapalhar.

Isabella esperou um pouco, tinha esperança de que ele fosse dizer alguma coisa, mas o silêncio permaneceu. Após um longo suspiro, entrou. Ficou aguardando na sala tio Joey acordar ou a Matilda chegar.

— Tio Joey! — disse ela, levantando-se do sofá ao ver Joey descendo as escadas.

— Oi, minha filha. Madrugou?

— Um pouco. Sabia que o Volk passou a noite aqui? — perguntou, já ao pé da escada.

— Sim, quando você entrou ontem, ele apareceu.

— Mas o senhor disse que ele não vinha duas noites seguidas.

— Pois é, mas sempre tem uma primeira vez.

— O senhor o chamou?

— Não, ele veio por conta própria.

— Hã! Conseguiu falar com ele sobre a trilha?

— Mais ou menos. Ficamos de conversar com mais calma agora pela manhã. Eu estava indo para o estábulo.

— Fui lá fora e falei com ele.

— Isso é impressionante. E como foi? — perguntou Joey, surpreso, parado no último degrau.

— Ele se escondeu e não me dirigiu a palavra — respondeu ela, dando de ombro, em um tom desanimado.

Joey deu uma gargalhada, mas logo se recompôs ao ver o sorriso sem graça da sobrinha.

— Você deve ter assustado ele. Não está acostumado a ser abordado assim, ainda mais por uma moça bonita como você.

— Eu queria me aproximar, fazer amizade.

— Eu tenho uma ideia. Depois do café, vamos ao vinhedo, está bem? — disse Joey, com um sorriso amável.

— Mas o que isso tem a ver com eu fazer amizade com ele?

— Você verá. Agora me deixe ir antes que ele escape — disse ele, descendo o último degrau e indo em direção à porta.

Joey foi e menos de meia hora depois retornou. Matilda estava acabando de terminar o café da manhã, e Isabella ajudava a colocar a mesa. Após o café, a sobrinha foi se trocar para ir ao vinhedo, Adriana resolveu ir junto, já os rapazes preferiram ficar na central. O proprietário não chamou mais ninguém, pois a intenção dele era de ter o menor número possível de pessoas nessa ida ao vinhedo.

— Então... — indagou Isabella, impaciente após alguns minutos de caminhada sem Joey dizer alguma coisa, aproveitando que Adriana estava mais à frente.

— Então o quê?

— Tio! O Volk, como foi?

— Ah, sim... Eu enrolei ele um pouco. Disse que a minha sobrinha precisava fazer uma caminhada exploratória pela floresta, que eu ia precisar da ajuda dele sobre isso e que daria maiores detalhes após o café da manhã, então pedi para que ele esperasse.

— Por que o senhor está sussurrando? Quase não estou conseguindo ouvir.

— Shh... Ele tem a audição muito boa.

— Ele quem?

— O Volk... Ele está nos seguindo.

Isabella fez menção de se virar, mas Joey a impediu, segurando no braço dela.

— Não olhe, só continue andando e disfarce.

— Por que ele está nos seguindo?

— Foi uma isca que eu joguei. Após o café da manhã, eu disse a ele que precisaria levar você ao vinhedo, que logo retornaria, mas que se ele quisesse, poderia nos acompanhar. Claro que ele recusou, mas tinha esperança que ele viesse atrás e nos acompanhasse a distância.

— O senhor pode dar as mãos à minha família. É cheio das artimanhas.

O ardiloso senhor deu uma gargalhada.

— Do que vocês estão rindo? Posso saber? — perguntou Adriana, virando-se para eles.

— Depois eu te conto. Agora só continue andando — respondeu Isabella, dando um leve empurrão na amiga, fazendo com que ela continuasse alguns passos à frente.

— Tá bom, não precisa empurrar — disse Adriana, exagerando.

O estancieiro segurou o braço da sobrinha, desacelerando o passo, ela o olhava tentando entender o que ele pretendia. Quando Adriana se distanciou um pouco mais, ele disse:

— E a senhorita, não usou de artimanha durante o ano passado até convencer a todos a virem para Austrália fazer pesquisa?

Ela arregalou os olhos em resposta.

— Como assim? — ela se fez de desentendida.

— Seu professor me disse que a ideia do cisne negro foi sua. Que existia a pesquisa sobre a linguagem dos animais, mas você apresentou diversos estudos, pesquisas, relatórios, tudo para convencer a todos de que o cisne negro era o ideal para esse tipo de estudo. Tinha a minha estância que poderiam ficar, aqui na Austrália tem um centro de pesquisa renomado sobre isso, e que vocês poderiam se vincular, e assim por diante.

— Ehh... — ela parecia sem jeito. — Não foi exatamente assim. O professor precisava escolher um animal, e o trabalho passado para a equipe era...

— Que seja... Mas, me diga, sua escolha foi por causa dele, não foi? Por causa do dia da chamada de vídeo — indagou Joey, os olhos a perscrutá-la.

— Não entendi — disse, pigarreando em seguida, fingindo não entender.

— O que é isso, hem? Sempre foi sincera... eu vi seus olhos atentos naquele dia, e não era para mim que a senhorita estava olhando.

— Certo — disse ela, vencida, dando um sorriso sem graça por ter tentado dissimular e ter sido desmascarada; de fato, não era do seu feitio. — Era o Volk, não era?

— Sim, era — respondeu, sorrindo e balançando a cabeça em afirmativa. — Se queria saber quem era, podia ter perguntado.

— Ehh... é só que... bem, vi o Volk com os cavalos e fiquei observando, foi isso. O resto foi simplesmente acontecendo, nada premeditado, sempre quis conhecer a Austrália. Antes de iniciar a faculdade, estava previsto a gente vir, como sabe, mas veio a pandemia, outras complicações...

— O que tanto vocês conversam? — averiguou Adriana, novamente se aproximando deles. — Estão falando baixo. Segredos?

— Não é nada... garota indiscreta, só me faz vergonha.

— Eu?! — perguntou a encaracolada, fazendo cara de inocente.

— Não briguem, meninas — interferiu o mais velho.

Joey seguiu o resto do caminho explicando para as visitantes sobre as uvas e o processo da vinicultura:

— A colheita é feita manualmente, retiramos os cachos de uva com tesouras especiais para isso e armazenamos em caixas de vime ou plástico. Desse jeito os colhedores podem colocar as caixas uma em cima da outra sem danificar as uvas.

Joey explicou ainda sobre o momento em que as uvas estão prontas para serem colhidas. Esclareceu que é preciso examinar a coloração, que as uvas de cor precisam estar em tom fechado, escurecido; que nas uvas chamadas de branca, a coloração fica em um tom de amarelo-âmbar, e que essas são as conhecidas como uva verde. Depois de eles colherem e comerem algumas, seguiram para a parte onde o vinho era produzido.

Volk continuava seguindo a distância, sendo discreto e ocultando-se o máximo que podia. Isabella às vezes olhava de esguelha, na esperança de conseguir vê-lo melhor, mas tudo o que conseguiu foram fragmentos. Apenas sobras ou pequenas partes dele, como o pé, uma mecha do cabelo, mão, uma parte da roupa.

— A fabricação do vinho é uma alquimia que demanda cuidado. Os processos são esmagamento das uvas para remover os grãos e romper as cascas das uvas; fermentação é a transformação do açúcar natural presente no suco da uva em álcool ou dióxido de carbono. Pode ser fermentado em tanques de aço inox ou barris de carvalho.

Isabella conhecia um pouco do processo, uma vez que a empresa da família dela tinha um vinhedo também e produzia suco de uva. Apesar disso, prestou atenção nas explicações de Joey, tirando algumas dúvidas quando surgiam.

— Como vocês podem ver, eu tenho tanto tanques quanto barris — disse ele, apontou para os dois recipientes. — Assim posso ter os dois tipos de vinho — prosseguiu, andando pelo local enquanto explicava o processo. — O tanque de aço tem o poder de preservar o frescor das uvas, oferecendo ao vinho maiores sabores de frutas. Já o tanque de madeira, deixa o vinho com aromas e sabores amadeirados. A temperatura também é muito importante. Por exemplo, para vinhos brancos e rosés, a baixa temperatura deixa seus aromas e sabores mais delicados. Já a alta temperatura aumenta a cor do vinho tinto. E se deixar mais tempo na fermentação com as cascas, mais cores e sabor vai dar ao vinho tinto.

Após mostrar os tanques de inox e os barris enquanto explicava, Joey as conduziu a um outro tanque.

— Prefiro só beber mesmo — murmurou Adriana, recebendo uma cutucada de Isabella.

— Depois de todas essas etapas, eles são transportados para esse outro tanque — continuou Joey, sem prestar atenção no que Adriana dissera —, um recipiente limpo para armazenamento. Então vai para as garrafas e deixamos em repouso na vinícola.

— Maravilhoso! — disse Adriana, aplaudindo.

— E quando iniciará uma nova leva de produção? — perguntou Isabella, no intuito de tentar demonstrar algum interesse, uma vez que passara boa parte da explicação dispersa, olhando ao redor, em busca de um indício da presença de Volk.

— Bem, os colhedores devem chegar por esses dias. A colheita total dura menos de duas semanas. Após isso, alguns deles ficam para trabalharem na produção do vinho.

— Okay, então presenciaremos todo esse processo, já que passaremos um mês aqui — disse Adriana, entusiasmada.

— Isso mesmo — confirmou Joey.

— E o Volk? Ele ajuda com isso também? — indagou Isabella em tom baixo.

— Volk? Aquele que o tio mencionou na van? O que não é muito de falar?

— Shh! Esse mesmo, mas vê se fala mais baixo — repreendeu Isabella.

— Você já conheceu ele e não me falou nada? — questionou Adriana, subindo um pouco mais o tom e colocando as mãos na cintura.

— Shiu!!! — exclamou a menor, colocando a mão na boca da amiga.

Adriana virou as palmas das mãos para cima e levantou os ombros, numa expressão de quem pergunta o que está havendo.

— O Volk, ele está perto. — Adriana tentou virar a cabeça, mas contida. — Não vire. Depois eu explico. Okay?

Adriana assentiu, e Isabella retirou a mão da boca da amiga.

— Okay, vamos continuar — disse Joey.

Pouco depois, eles retornaram. No caminho de volta, aos poucos, e em tom baixo, Isabella foi contando tudo o que sabia até o momento sobre Volk e por que ele estava por perto.

— Que saber? Vou acabar com essa história agora — disse Adriana, parando de andar.

— Como assim? — inquiriu a jovem Camponelle.

— Eu vou voltar e chamar por ele.

— Não faça isso, você vai espantá-lo — advertiu Isabella, segurando o braço da amiga.

— Não tem problema.

— Tem sim. Ele vai fugir.

— Eu corro atrás dele, ué — retrucou a morena, dando de ombros.

Adriana puxou o braço e se virou para chamar por Volk.

Olá, meus lobinhos...
Tá difícil da gente saber como é esse Volk ein 😒😒, mas pelo visto ele está curioso também, já que andou seguindo as meninas kkkkkkk🌚🌚
O que será que a Drica vai aprontar?! 😳
Deixe seu uiivo na estrelinha
🐺🐺

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro