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Capítulo 2

Mais tarde e mais calmo lembro do trabalho que tenho que fazer e pego na mochila o livro que eu nem olhei o titulo, confiei totalmente na indicação do garoto esquisito da biblioteca. Acho que o jeito tímido e contido dele me passou confiança, mesmo com as alfinetadas que ele me deu durante a nossa conversa ele pareceu realmente saber do que estava falando. Foi divertido conversar com ele, apesar de tudo, diferente de quando eu tô com meus amigos, não que ele seja meu amigo, a gente mal se conhece, mas ele tem um jeitinho muito característico que de um jeito estranho eu acho que me identifico? Não sei dizer, foi uma conversa estranha.

O livro que ele me deu se chama Noite na Taverna e parece bem velho e muito manuseado, tem uma dessas capas feias de livro antigo. Antes de tentar ler eu pesquiso um pouco sobre o livro na internet e de acordo com a Wikipédia esse é realmente um livro do romantismo e conta a historia de uns caras bêbedos numa taverna, cativante, e ele disse que eu ia gostar. Me pergunto o que o garoto da biblioteca acha de mim.

Anoto algumas coisas aleatórias sobre o romantismo e o livro quando meu celular apita. É uma marcação no Instagram de Rafael numa foto da galera na pelada mais cedo. "Pelada top com a rapaziada só faltou o furão do Gabriel que virou nerd”. Essa piada de virar nerd já não tem mais graça mas eu ignoro, comento alguma coisa e fico umas duas horas rolando o feed e batendo papo com Rafa quando lembro do trabalho.

Abro o livro e logo na primeira página tem um post it com várias das informações que eu já anotei super resumidas, não deve ser a primeira vez que a professora Maria passa esse trabalho, e algum anjo salvador das notas baixas já marcou o livro inteiro. Nas primeiras paginas da história tem vários trechos riscados de lápis e anotações nas margens da página.

A linguagem é um pouco antiga e complicada mas a mesma pessoa que riscou o livro todo também anotou o significado das palavras difíceis. Li o primeiro capítulo e não foi tão ruim, alguma coisa entre os trechos riscados, anotações sobre as partes mais doidas do livro e essa atmosfera antiga e proibida que ele tem me fez continuar lendo até terminar outro capítulo às duas da manhã. Quando fui dormir pensando alguma coisa entre homens bêbados e garotos tímidos.

Acordo no dia seguinte com a minha mãe abrindo a cortina com tudo e gritando que eu sou um preguiçoso que não ajuda em nada em casa e estou atrapalhando a arrumação dela e só fico dormindo até tarde. A rotina normal do fim de semana. E tudo que ela diz não é nem um pouco mentira mas poderia ter sido dito de outra forma, poxa, meu cérebro ainda nem processou que está acordado.

Ajudo ela a arrumar meu quarto a contragosto e depois do almoço recebo uma mensagem do Rafael me chamando pra ir na pracinha. E é claro que eu vou porque ficar o sábado inteiro nessa casa com a minha família não seria muito agradável.

Lá encontro meus amigos e algumas meninas da escola e Ricardo logo avisa que está tudo no esquema pra cada um de nós ficar com uma das meninas e que a Natália já disse que gostava de mim e eu devia aproveitar a oportunidade porque ela é uma gostosa. Eles me dão uma bebida e fazem praticamente um baile funk em plena duas da tarde. Dá pra perceber as outras pessoas na praça encarando a gente e eu fico um pouco desconfortável no começo mas depois a bebida faz efeito e eu me solto e começo a curtir quando volto no banco que colocaram as bebidas pra encher meu copo eu noto uma sombra de uma pessoa toda vestida de preto sentada embaixo de uma árvore e algo me diz que eu sei quem é. Sem pensar muito vou até lá e todos os meus amigos estão tão bêbados e concentrados em conquistar as meninas que nem percebem minha saída.

— Por que é que você escolheu esse livro?— Falo meio embolado e o garoto esquisito da biblioteca se assusta, ele está —obviamente — lendo um livro.

— O que?... Você encanou comigo mesmo né, garoto? — Ele parece menos tímido que da outra vez, parece meio com raiva até.

— Nem vem, Você que escolheu um livro de homem bêbado pra mim.

— Acho que combinou bastante, né? — Ele nem tira os olhos do livro pra responder.

— Tá me chamando de bêbado?

— Eu não te chamei de nada. Não sei nem o que você veio fazer aqui. Vai lá ficar com seus amigos.

— E se eu quiser ficar aqui com você?

— Acho que você não vai querer ficar comigo.

— Quê?

— Nada, faz o que você quiser, a praça é pública.

— Então vou te fazer companhia. — Deito no chão ao lado dele. — Qual seu nome, aliás?

Ele esfrega o rosto e me olha estranho. Tudo nele é estranho, não sei o que me atrai tanto nele (não, não messe sentido.)

— Que foi? Pra que a cara feia? Não combina com seu rosto bonitinho. — falo e ele engasga com o ar. — Eu sou o Gabriel.

— Legal. — Ele se levanta. — Tô indo embora. Tchau, Gabriel.

— Tchau... — Aceno bobamente. — Perai você não disse seu nome.

Eu grito mas ele finge que não ouve e continua andando. Eu não sei o que me deu com esse garoto, mas eu vou descobrir quem ele é.

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