Capítulo 6 - Pesadelos
Andrew
O despertador toca ás 06:00 da matina me levantei e ainda cambaleando um pouco fui para o banheiro, molhei meu rosto e em seguida coloquei minhas mãos sobre a pia tentando acalmar os nervos e manter a sanidade.
– Andrew!!! Socorro, não me deixe aqui.
Catherina gritavam desesperadamente e sem cessar sua súplica ecoava nos meus pensamentos e em meu peito um sentimento de tristeza se alastrava, não era a primeira vez que sonhava com Catherina pórem já era milésima vez em que eu não conseguia alcança-lá, havia uma grande escuridão e sua voz de choro solçucando por ajuda. Liguei o chuveiro e me sentei no chão do mesmo e lágrimas já corriam e dançavam pelo o meu rosto enquanto a água gelada caía sobre o meu corpo. Talvez já esteja ficando louco, afinal já faz 5 anos que estes pesadelos me assombram e por mais mórbido que seja poderia viver toda as noites tendo o mesmo "sonho" pois só nele ainda escuto sua voz, vejo seu rosto mais logo acaba! Não passa disso, a graça do sonho ou pesadelo é que eles nunca estará nem perto da realidade. Depois de alguns segundos refletindo me levantei e desliguei o chuveiro e em seguida troquei de roupa pra não ficar resfriado, por mais que meu psicológico estivesse abalado não poderia esquecer do projeto e muito menos da viagem, de imediato escuto a campainha tocar e em seguida batidas repentinas na porta, descendo as escadas rapidamente abro a porta e me deparo com o Sr. Corfield.
– Bom dia Andrew, tenho novidades. – Ele disse já entrando e indo em direção ao sofá.
– E quais seriam ? – Pergunto após fechar a porta.
– Bom como havia dito que você irá viajar me antecipei em algumas coisas e uma delas foi o lugar onde você irá ficar, tenho um grande amigo na Irlanda dono de condomínios e apartamentos por lá e me fez um favor de reservar um para que você ficasse durante o período do projeto. – Ele me deu a notícia de um sorriso de um canto a outro da boca.
– Que bom senhor! E quando exatamente é o dia da viagem ?
– Quanto antes melhor então hoje, Boa viagem. – Levantando do sofá ele deu um tapa no meu braço e foi saindo. – E antes que eu me esqueça o voo sai ás 12:00 e o endereço do apartamento está aqui. – Ele tira um tipo de cartão do bolso e coloca em minha mão e em seguida vai embora.
Voltando para o meu quarto peguei um pequeno banco para me ajudar a tirar a mala do guarda-roupa, estava empoeirada já fazia um tempo que não a usava, fui até a cozinha buscar uma franela velha molhei um pouco e voltei para o quarto. Após terminar comecei a colocar ás peças de roupas que na verdade só era ternos ou smoking, peguei o passaporte, relatórios e pen-drive e definitivamente não estava esquecendo nada. Depois de descer ás escadas novamente resolvi fazer uma última ligação antes de sair.
– Alô ? – Docemente mamãe falou.
– Preciso te falar uma coisa, está ocupada ?
– Não, aconteceu alguma coisa com você ? – Ela pergunta preocupada.
– Não, estou bem. Só estou ligando pra avisar que a minha viagem foi antecipada e estou saindo agora pra não pegar transito e chegar a tempo no aeroporto.
– Ah... Que Deus te abençoe meu filho. – Sua voz soou triste.
– Você irá ficar bem?
– Claro. Faça uma boa viagem.
– Tchau. Eu te amo.
– Também te amo.
Encerrei a chamada e coloquei o celular no bolso, puxei a mala junto comigo e desliguei o gerador em seguida fechei a porta, olhei no relógio e já estava em cima da hora.
– É, vamos lá. – Pensei empolgado.
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