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Capítulo 5 - O passado é presente

Rachel

Lembra quando te dizem que se há muita energia negativa em um lugar, o mesmo não pode ter paz, mas você simplesmente ignora, por não acreditar? Eu sou uma dessas pessoas e estou começando a levar em consideração essa hipótese. Dormir no novo apart... Quer dizer, no "meu" novo apartamento, como nunca havia dormido antes e como só acontecesse apenas uma vez na vida de todos nós! Aquela única noite em que você se deita e não tem pesadelos, nem acorda no meio da madrugada assustado com algo, ou precisa ir ao banheiro. Você simplesmente deita e dorme e, aquilo, por mais singelo que seja, te dá uma paz, uma tranquilidade imensa que parece até que o céu amanhece mais azulado, o Sol tão brilhante quanto, e às nuvens em forma de alguma criatura que por mais que não exista, muitas vezes nós vemos.

Remexo-me um pouco na cama e me levanto, já me alongando, vou em direção a janela e abro a cortina. Gosto bastante de observar a vista através daquele vidro; pois as pessoas de longe parecem formigas, é isso é até engraçado. Reparo que o aparelho celular que o Richard me deu, acende e apaga constantemente​ e, então, vejo que ele está me ligando.

- Bom dia! - Ele diz gritando em meio ao barulho de milhões de pessoas falando ao mesmo tempo.

- Bom dia! - Gritei. - Onde você está?

- Em uma conferência da empresa do meu pai! Olha, só liguei para saber se você está bem.

- Sim, eu estou.

- Bem, olha, te mandei por e-mail alguns dados de um pet shop que abriu e há vagas. Está meio em cima da hora, vai abrir daqui a 20 minutos, tirando pelo o fuso da Irlanda!

- Amor! VAI COMEÇAR. - A mesma voz feminina que gritou com ele no carro, agora falava totalmente calma e ao mesmo tempo empolgada.

- Bom, eu tenho que ir. Se cuida, tchau.

- Tchau.

Assim que ele desligou, fui tomar um banho. Eu precisava de um senhor banho, pois não havia feito nenhuma higiene desde de cheguei de viagem... corrigindo, não tive tempo. Rapidamente olhei o e-mail que dizia que o pet shop ficava a 2 quadras.
Peguei um pedaço de torrada, esquentei o café e sai.

Já na esquina da loja, sinto uma mão envolver meu braço e me voltar para trás.

- Sra. D'Ângelo
Alguém pronúncia meu sobrenome que apenas familiares e amigos mais próximos conheciam. A pessoa parece sorrir para mim. Me viro por pura curiosidade, e sinceramente, não dá para acreditar.

- Ah, sério? Tá me seguindo? Isso é crime sabia! - Cruzo os braços.

- Siempre has sido el amor de mi vida. - Ele diz passando a mão no meu rosto.

- Não zoa, né, Lorenzo? Você parece que exagerou na bebida! - Tirei sua mão nojenta do meu rosto.

- Que eso chel, si nos encontramos es porque fue el destino. - Ele me olha "apaixonado".

- Querido, acorda! O destino traz coisas boas, você é um despacho mal feito na minha vida - digo andando para a loja.

- !Dame una oportunidad más! - Ele se ajoelha.

- Você me traiu com a minha melhor amiga. - acusei, indignada.

- Lo sé, fue un error. Sólo un almuerzo sólo eso.

- Só vou aceitar porque estou com fome.

- Certo! - respondeu empolgado. E eu estava tendo um refluxo mais passou.

- Eu preciso passar antes no Pet Shop, mas acho que você já percebeu, não é?
- Dou um sorriso e entro na loja onde sou muito bem recebida.

- Bom dia, meu nome é Rebecca. - Ela estende a mão. - O casal quer adotar algum animal?

- Prazer, me chamo Rachel Velásquez. - Aperto sua mão. - Não estamos aqui para adotar nenhum animal, nem somos um casal! Vim por saber que há vagas para trabalhar aqui!

- Ah, Sra. Velásquez, o Sr. Fremman me falou que viria. Bom, posso lhe informar que a vaga já é sua e que começa amanhã se quiser, porque no final de semana fechamos mais cedo. Então, pode ser?

- Claro! - afirmo com um sorriso e uma alegria que me invadem na mesma hora.

- Ya que todo está bien, vamos? - Lorenzo se intromete.

Sabe a alegria que mencionei? Ela sumiu.

- É. - Revirei os olhos.
- Até amanhã, Rebecca! - Dei um sorriso e acenei com a mão, já na porta.

- Tchau Sra. Velásquez
- Ela retribuiu.

- Hay un restaurante cerca, en la otra ruá. - Ele quebrou o silêncio.

- Quem te disse que eu viajei para cá? - perguntei, porque não me lembro de ter dito a ele.

- Lo vi usted entrando en el tren en la estación. - Ele respondeu parando de andar.

- E não teve nem a decência de falar comigo? - pergunto me alterando.

- No sabía que usted tenía ese lado arrogante e irónico.
- Não respondendo a minha pergunta, ele me insulta, oque é de se esperar dele.

- Não seria assim se você não fosse merecedor! Você desperta isso em mim, me fez ser assim, não entendo porque o espanto - respondi e comecei a andar novamente.

- Pensé que ya habíamos superado eso.
- Ele anda junto comigo.

- Eu superei, mas isso não significa que eu adquiri uma amnésia.

Em alguns minutos chegamos no tal restaurante, que eu não havia notado quando passei, também não era grande coisa.

- ¿Qué quieres comer?
- Ele perguntou indo para a primeira mesa do lado direito.

- Não sei, ainda não cheguei a ver o cardápio.
- Afastei a cadeira que estava ao lado da dele, a posicionei de forma que ficamos frente a frente e me sentei.

- En realidad, estoy arrepentido, lo siento.
- Ele disse pegando em minhas mãos.

- Eu não duvido! Porém, você me abandonou, e resolveu contar que havia me traído no dia da morte dos meus pais, me desculpe, mas isso eu nunca vou perdoar, não posso fazer isso comigo e não vou. - Puxei minhas mãos.

- ¿Todo esto es debido a una traición? - Ele murmurou se aproximando de mim.

- Não, não é por causa da traição - respondi sentindo uma certa repulsa. - É sobre o que você sentiu ao beija-lá! É sobre ter preferido passar uma noite inteira transando com aquela vadia, enquanto eu estava em casa, lidando com a perda e com a sua notícia nada agradável! - Bati as mãos na mesa e me levantei. - O que dói de verdade não é a "traição", é saber que você é obrigado a dividir o coração da pessoa que tanto ama. - Todos em volta me olhavam como se eu fosse uma louca.

- Yo ... Lo siento, ya he dicho que estoy arrepentido.
- Ele disse envergonhado

- Palavras erradas e um pouco tarde para isso. Bom, eu preciso ir! Tchau - falei mais calma, logo me levantei com o coração acelerado e a respiração profunda eu sabia o que estava por vir.

- ¿Y el almuerzo?
- Confuso ele perguntou.

- Perdi a fome.

Saindo daquele lugar, senti às lágrimas escorregando pelo o meu rosto. Era como se toda aquela dor que eu havia sentido estivesse voltando. A traição e o luto me golpeavam e o meu coração doía cada vez mais. Chegando no prédio, subi às escadas rapidamente.

- Está tudo bem Sra. Rachel? - O porteiro me perguntou, mas apenas o ignorei.

Chegando no apartamento, abri a porta e me joguei em cima da cama. Abracei o travesseiro, querendo tanto que essa dor fosse embora.

Parece que é algo planejado, não é mesmo? Ou alguma ironia da vida! Quando estamos bem algo tem que acontecer! Alguma coisa dá errado para nos fazer chorar e pensar em algo que devia ter esquecido, deixado no subconsciente.

Essa é uma verdade que não podemos negar, pois a nossa mente é um mundo só nosso, que quando você se toca que não pode controla-lá, vira uma tortura e, vai por mim, quando você se pega lembrando do que quer esquecer, é porque de fato essa pessoa ou esse acontecimento ainda é um passado, ironicamente, presente na sua vida.

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