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04 - CHEGOU!

"ᴀᴄʀᴇᴅɪᴛᴇ ɴᴀ ғᴏʀᴄᴀ ᴅᴀ sᴜᴀ ɪɴᴛᴇɴᴄᴀᴏ ᴠᴏᴄᴇ s ᴀʙʀɪʀᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴍᴀɢɪᴀ ᴅᴀ ᴍᴀɴɪғsᴛᴀᴄᴀᴏ"

O dia amanheceu extremamente bonito, com direito a sol raiando forte desde as 5:00 da manhã e o céu em um tom azul-celeste — uma cor intermediária entre o ciano e o azul. Sem mencionar que Londres estava registrando uma das maiores temperaturas nos últimos 15 anos, o termômetro marcava 35,3 °C naquela manhã.

Os que possuíam aparelhos de ar-condicionado ou ventiladores não saíam de perto, os que não, se contentaram em ir para as piscinas públicas, o que não foi lá uma boa ideia, já que vários compartilharam do mesmo pensamento.

Para a felicidade dos comerciantes, sorvetes, principalmente picolés, estavam em faltas nos mercados, o que era bem incomum, levando em conta o fato de que a capital sempre fora conhecida por seu clima rigoroso.

No coração da cidade, enfurnado em seu quarto, ainda deitado em sua cama, estava Harry Potter, cujo o qual fora obrigado a se levantar da cama as 6:30 da manhã. Existiam apenas duas razões: a primeira era que o calor excessivo atrapalhara seu sono e a segunda era que, para sua infelicidade, ele tinha de frequentar a escola trouxa naquele dia.

Seus padrinhos sempre o contaram que esse era um desejo de sua mãe, que nascida trouxa, considerava de extrema importância que ele tivesse contato com os mesmos e dominasse as matérias que lhe eram ensinadas, mesmo que bruxos não tivessem necessidade alguma de frequentar o colégio antes de completarem seus 11 anos e serem enviados à Hogwarts e sorteados em alguma das casas.

Harry sabia que eram quatro: Sonserina, Lufa-Lufa, Grifinória e Corvinal. Seu desejo era, sem dúvida, entrar para a terceira, afinal, não só seus pais, mas também seus padrinhos pertenceram a ela durante sua estadia na escola. Sirius costumava dizer que o chapéu nem hesitaria em o mandar para a Grifinória.

Está no sangue Jamie, aposto que você também integrará a esquipe de quadribol. Imagine se você fosse para a Sonserina, com certeza eu te deserdaria, brincava ele sempre, o que fazia o menino às vezes temer que ele estivesse realmente falando sério.

Vamos, você consegue. É seu último dia, depois disso você vai para Hogwarts e vai ficar tudo bem, pensava Harry, tentando se convencer, por mais que soubesse que não seria um dia fácil.

Seu problema tinha nome e sobrenome: Dudley Dursley. Um menino cheio, grande e alto, que tinha de barriga o que tinha de burrice e estupidez — era mais obtuso que uma porta. Ah, como ele adorava pregar peças em pessoas inocentes. O sorriso de satisfação que brotava em seus lábios quando batia, por pura covardia, em crianças pequenas era insuportável. Harry se sentia enojado só de lembrar que era parente dele; infelizmente descobrira isso quando estava em seu segundo ano escolar, ao que parecia, a mãe do garoto era irmã de sangue de sua mãe.

Seu problema não era o garoto em si, mas sim que ele o fazia de vítima de seus ataques constantemente.

Sua mãe não te ensinou que não responder os outros é feio Potter? Me esqueci, ela morreu antes de você se quer conseguir abrir o olho, fora a primeira. Olha se não é o testa rachada, onde conseguiu a cicatriz? No mesmo acidente que seus pais morreram? Você devia ter morrido junto, não teríamos de aguentar esse peso, fora a segunda. Abram alas para Harry Potter, o sem família infeliz, fora a terceira.

E juntas eram as frases mais frequentes. Isso sem contar a agressão física que sofria, porém suportava sem dizer uma palavra a Sirius ou Remus. Sabia que se contasse, Sirius faria o maior papelão da história.

— Meu Merlin, o que eu fiz para merecer isso? — resmungava, sabendo que de qualquer jeito, naquele dia sua vida de bullying terminaria.

O que o tirou de seus pensamentos foi uma batida na porta, que ele sabia muito bem o autor. Naturalmente era Sirius o chamando para tomar café ou se atrasaria.

— Pode entrar.

— Já está pronto, Jamie? Moony já está quase terminando de preparar seu café, animado para seu último dia de aula trouxa?

— Nem tanto, queria poder faltar hoje, mas estou feliz que logo receberei minha carta.

— Bobagem, não vai querer se despedir de seus amigos?

Que amigos?, pensou Harry. Até parece que ele tinha algum amigo.

Estava prestes a compartilhar seu pensamento, mas seu lado racional o convenceu de apenas afirmar com a cabeça e descer para o andar de baixo, onde era localizada a cozinha.

O cheiro de bacon, ovos e panqueca já foram lhe invadindo as narinas. Sentiria muita falta disso quando não estivesse mais com eles.

Com isso em mente, depois de comprimentar Remus, ele comeu, comeu o mais rápido que pôde — queria acabar com o sofrimento de uma vez por todas.

「• • •」

No geral, ele diria que seu dia na escola não fora tão ruim, foi apenas monótono: teve as mesmas aulas de sempre, sentou em seu lugar de sempre, e óbvio que Dudley implicara com ele. Mas nada disso importava mais, estava livre. Livre daquele ambiente tóxico e pronto para engressar seus estudos em Hogwarts.

Só havia um detalhe que ele não havia se dado o trabalho de se preocupar até aquele instante. Quando chegaria sua carta? Será que ele ia mesmo recebê-la? Seus padrinhos sempre disseram-no que ela tinha uma vaga na escola desde seu nascimento, mas seria isso verdade? Okay, talvez estivesse sendo paranóico, ainda era início de Junho, as aulas só começavam em Setembro, portanto ainda tinha 3 meses de férias pela frente, a carta chegaria em algum momento entre essas duas datas, né? Ela tinha de chegar.

「• • •」

Se encontrava sozinho em casa naquela tarde de 30 de julho, Remus tinha saído à questões de trabalho. Atualmente era Aritmânçoro equivalente a um matemático no mundo bruxo. Sirius havia saído pelo mesmo motivo, mas trabalhava como Auror — aquele que investiga crimes relacionados a arte das trevas.

Nos últimos quase 2 meses, o sentimento do qual mais compartilhara, sem dúvida, foi ansiedade, afinal no dia seguinte seria seu aniversário, depois viria Agosto e BUM! Chegaria Setembro e nada de sua carta chegar. Sirius lhe falou que sua carta chegara 2 meses antes, mas que isso não era motivo para ele perder a cabeça, já que uns recebiam mais cedo, outros mais tarde e isso era completamente normal.

E caramba: amanhã seria seu aniversário. Em sua obsessão com a chegada da tão esperada carta, nem notara que logo teria 11 anos, nem podia imaginar como o tempo passou rápido. Ele se pegou pensando no que seus pais fariam para ele se estivessem vivos, como seria sua vida se ambos tivessem sobrevivido? Gostaria de saber mais sobre, e estava decidido a interrogar os adultos com quem vivia com mais frequência.

— Como vai campião? Pronto para o seu aniversário amanhã? — Sirius adentrou a porta da casa, suas vestes em um estado um tanto quanto deplorável.

— Pensei que tivesse esquecido — perguntou um Harry surpreso. Era costume que começassem a comemoração de seu aniversário uma semana antes, o que não havia acontecido, já que seus padrinhos andavam trabalhando muito mais do que o habitual.

— Jamais, estamos tendo problemas demais no Departamento de Aurores, está uma loucura. Enfim, vou já subir para tomar banho, estou completamente destruído, coitado de meus cabelos.

Harry riu. Achava extremamente cômico o jeito como Sirius tratava o próprio cabelo, como se fosse algum tipo de preciosidade.

Observou o mais velho sumir na escada. Ouviu-se então um barulho perto da lareira e Harry se pôs alerta. Por mais que a casa fosse protegida com camadas e mais camadas de feitiços protetores, ele temia que alguma força maligna estivesse tentando penetrar. Ele foi se aproximando com uma frigideira na mão, por mais estúpido que pudesse parecer, era melhor do que nada. Levou um grande susto, e acabou recuando quando um chirrio de coruja preencheu o silêncio, e em meio as lenhas secas, uma carta apareceu, selada com o que lhe parecia ser o brasão de Hogwarts.

Abaixando e largando a frigideira, ele se aproximou do local e pegou a carta em mãos. Era mesmo o símbolo de Hogwarts. Sua carta havia chegado.

Depois de um longo tempo em transe, talvez tentando decidir se não estaria sonhando outra vez, saiu correndo desengonçado para o andar de cima.

— SIRIUS, CHEGOU. CHEGOU, VEM VER!

O adulto obviamente se assustou e com os cabelos molhados de um banho recém tomado, foi ao encontro da criança, sorrindo de orelha a orelha quando identificou o motivo de tanta euforia.

— Vamos. Abra, Jamie! — disse ele com entusiasmo.

— Ainda não, vamos esperar o Moony chegar, quero abrir com vocês dois. Nem acredito que chegou. Já estava achando que haviam se esquecido de mim.

— Te disse que era apenas paranóia, era óbvio que iria recebê-la em breve. Ah, estou tão orgulhoso de você, eu choraria se isso não me desse rugas.

— Só você mesmo — disse Harry, não se aguentando de rir.

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Como vocês estão? Espero que bem. Se eu disser que achei que já tinha postado, mas na verdade não tinha vocês acreditam? Eu sou uma completa anta, sério.

Não se esqueçam de votar e comentar 🤍

xoxo
-- A

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