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02- Godric's Hollow part.2

" ᴍᴇɴᴛɪʀᴀ ᴜᴍᴀ sᴄᴏʟʜᴀ. ᴛʀᴀɪᴄᴀᴏ ᴜᴍᴀ ᴏᴘᴄᴀᴏ"

A aproximadamente duzentas milhas do vilarejo de Godric's Hollow, no bairro de Little Whinging, encontravam-se duas pessoas: Albus Dumbledore e, em sua forma de animaga, Minerva McGonagall.

— Eu deveria imaginar que estaria aqui Professora McGonagall — sussurrou o mais velho.

— Como eu não estaria? Vim assim que recebi sua coruja. Agora me conte, os boatos são verdadeiros? Ele se foi? E quanto a Lily e James? — falou em um tom um tanto quanto afobado, retornando para sua forma humana.

— Acalme-se Professora — exclamou, no tempo em que levantava sua palma da mão como pedido de silêncio, mas ainda sem deixar que sua expressão relaxada desse lugar a outra. — Lhe esclarecerei tudo quando estivermos na sede da Ordem. Já vou adiantando que os Potter não estão mais entre nós e, felizmente, ele foi derrotado.

— Pelas barbatanas flamejantes de Merlin!Como foi possível uma coisa dessas? Como Você-Sabe-Quem os achou?

— As teorias são muitas, eu mesmo tenho minhas suspeitas, mas a verdade ainda não está clara. Além disso, temos assuntos mais importantes para serem tratados.

— Que assunto seria mais importante do que esse? Ande Professor, me conte.

— O menino sobreviveu.

— Se refere a Harry? — Sua expressão de choque expandiu-se ainda mais quando ele balançou a cabeça em confirmação. — Sabe que falo de Harry Potter, não? O filho de Lily e James. Os senhor deve de ter se confundido, claro.

Dumbledore apenas abriu seu sorriso e começou a gargalhar. A mulher não entendia — qual era a graça? Seria esse um tipo de código que indicava que eles estavam em perigo? Ou será que o velho havia caducado de vez?

Mesmo naquela tensão, ele parecia não levar a situação a sério. Incrível, pensava a bruxa. Continue assim e parará numa cova de tanto rir.

— A quem mais eu estaria? O garotinho, não só sobreviveu, como causou a destruição de Lord Voldemort.

— Como ele poderia? Com a idade que tem, um ano e três meses se não me engano, nem falar mais do que algumas frases sabe, como e o que de tão grandioso um bebê dessa idade seria capaz de fazer para vencer um dos maiores bruxos da atualidade?

— Como eu já lhe disse Professora McGonagall, quando estivermos junto da Ordem, suas dúvidas serão todas sanadas — sibilou pausadamente, enquanto olhava de tempos em tempos para o céu, o que não passou despercebido pela mais nova.

— Estamos aguardando alguém, Albus? Notei que está frequentemente olhando para o céu.

Rubeus. Estamos esperando por Rubeus. Ele e Harry estão atrasados.

— Você o encarregou de trazê-lo? Sem ofensa, mas você acha prudente depositar uma confiança tão grande em Hagrid?

— Eu confiaria a minha vida a ele, Professora.

— Não estou me referindo a isso, quero dizer que não é como se você pudesse fingir que ele é cuidadoso.

Antes mesmo do ancião ter a possibilidade de responder, foram interrompidos por um barulho de motor, que consequentemente acabou com o silêncio daquela noite gélida. Foi ficando cada vez mais alto e estridente, até que, na neblina noturna, foi possível identificar um esboço de motocicleta, a qual os dois professores identificaram como a de Rubeus.

Finalmente, pensou Minerva.

Mas algo não estava muito coerente para ambos, podiam jurar que estavam enxergando não só um, mas dois veículos.

Como isso seria possível?, se perguntou a mulher, pela segunda vez naquela única noite.

Não havia enlouquecido, muito pelo contrário, quanto mais perto o barulho chegava, mais ela tinha certeza de que de fato não estava maluca. Porém, só foi ter completa certeza quando ambas motocicletas pousaram no asfalto da Rua dos Alfeneiros — rua do bairro onde a família Dursley morava —.

Ironicamente, mais uma vez havia se surpreendido, reconhecera de imediato quem estava pilotando o segundo veículo — era Sirius Black e, por mais que estivesse com o capacete, jamais o confundiria. Dumbledore não ficara para trás, obviamente também o havia reconhecido e compartilhava do mesmo sentimento de espanto, misturado com uma pitada de saudade.

Ambos ficaram tão vibrados em saber o porquê de Sirius estar ali, que nem notaram quando Hagrid e o mesmo se aproximaram.

Sirius? O que faz aqui? E Rubeus, onde está Harry? — exclamou o mais velho, saindo do tipo de transe que se encontrava.

— Professor, imagi-

— Boa noite, Professor. Insisti em vir com Rubeus para lhe avisar que Harry jamais ficará sobre a custódia dos tios. Afinal a família mais próxima dele sou eu. Lily e James me fizeram de padrinho, e vou continuar seguindo restritamente a vontade de meus queridos amigos.

— Acalme-se, Sirius — Tentou repetir o mesmo método que usara para calar a outra professora. — Garanto que há um bom motivo para eu querer essa criança aqui, a questão é que...

— Desculpe-me, Professor, mas foda-se você e suas vontades, criarei Harry queira você ou não.

— Sr. Black, eu entendo que esteja abalado agora, mas por favor, nos acompanhe até a sede da Ordem e lá tudo isso será esclarecido— interviu Minerva, prevendo que se não o fizesse, talvez Sirius perdesse o controle.

Sem reponder, Black apenas deu meia volta, subiu em sua moto e checou o sidecar — pequeno dispositivo removível de uma roda —, que fora aclopado na lateral da motocicleta. Lugar onde, tranquilamente, Harry dormia sem preocupações. Afinal ele era só um bebê, não conseguia compreender a gravidade da situação.

— Até breve, então — murmurou. Não tinha lá muita certeza se todos haviam conseguido entender, mas também não fazia questão que entendessem.

E assim ele deixou a Rua dos Alfeneiros. Mesmo sem olhar para trás, podia sentir que Rubeus estava o seguindo. Parte desse instinto foi graças ao seu treinamento de auror e a outra, acreditava ele, que era devido as constantes pegadinhas que pregava no seu tempo em Hogwarts, tendo sempre que ficar a espreita para não ser descoberto.

Lá estava ele, pela segunda vez na noite, perdido em seus pensamentos, tão envolto que nem sequer notou que já estava na frente da sede da Ordem da Fênix. Onde ficava localizada? Ele não conseguia dizer, isso devido ao feitiço Fidelius, apenas Dumbledore, o fiel do segredo e lançador do feitiço era capaz.

Finalmente, saindo de seus pensamentos, aterrissou na frente da sede, logo sendo seguido por Hagrid, que instantes depois também pousou. Sem perder tempo, rapidamente desceu da moto, retirando um Harry ainda adormecido do sidecar e entrou.

Lá dentro, os mesmos professores de mais cedo já estavam esperando-os — provavelmente haviam aparatado. Junto deles estavam os membros sobreviventes da Ordem e, até mesmo Severus Snape — o homem que ninguém entendia o motivo de estar ali — os esperava ansioso. Afinal, Dumbledore só iria começar a contar se Sirius estivesse presente.

Finalmente. Já podemos começar, sim? — perguntou Snape e, para a surpresa de Remus Lupin, Sirius Black e mais da metade da sala, o seu tom era choroso e não rude como o casual.

— Imagino que todos tenham ouvido muitos boatos sobre o que realmente aconteceu, sobre como Tom Riddle achou os Potter e principalmente o que o fez incapaz de matar Harry Potter — começou. — Ao escolher ficar e, por amor, sacrificar a própria vida, Lily Potter conjurou para Harry uma proteção, a qual chamamos de proteção sacrificial. É um contra-encanto antigo, poderoso e duradouro. Tão poderoso, que o assassino que for alvo jamais conseguirá tocar no protegido, a não ser que em alguma hipótese tenha seu sangue correndo nas veias. A maldição da morte que Tom tentou lançar ricocheteou, mas isso custou ao pequeno Potter uma cicatriz — terminou. Sendo ouvido com atenção por todos, sem nenhuma interrupção.

— Você acha que essa proteção foi conjurada propositalmente, Professor? Eu digo, ela já esperava por isso? — A voz de Remus ecoou pela primeira vez na sala.

— Acredito que não sr. Lupin, ela com certeza não imaginava que lhe seria oferecida a opção de viver, ser misericordioso não fazia muito bem o tipo de Tom.

— Professor, e quanto a Harry? Onde ele está? — perguntou Dedalus Diggle.

— Aqui, Diggle" disse Sirius, desembrulhando o bebê do cobertor, que ainda dormia despreocupadamente.

Logo todos se levantaram de seus lugares, ansiosos para ver a tal cicatriz; ansiosos para conhecerem o que muitos lá fora estavam chamando de salvador do mundo bruxo ou de o Menino-Que-Sobreviveu.

Incrívelexclamou Mundungus Fletcher. — Quanto será que está valendo uma foto dele? — A curiosidade e ganância presentes na voz.

— Espere aí, o senhor ainda não esclareceu uma questão. Como o Lord das Trevas foi capaz de achá-los?pontuou Severus.

— Eu não posso afirmar uma coisa da qual eu não tenho absoluta certeza, mas, se vocês repararem, só há uma pessoa que sabia da localização e não está presente.

— O senhor não está insinuando que Peter nos traiu, está? — disse Remus, um pouco abalado.

— Ele é nosso amigo há anos, não faria uma coisa dessas... Ou faria? — Sirius voltou a se pronunciar, tentando convencer mais a ele do que os outros.

— Minha intenção jamais foi descriminá-lo, não quero que os senhores me entendam mal, não. Apenas tenho observado ele realizando coisas suspeitas, e seu sumiço repentino só contribuiu.

— E a que tipo de atividades suspeitas o senhor se refere? — perguntou Remus, que não tinha muita certeza se queria descobrir.

— O estranho fato dele só usar manga comprida, mesmo em dias tão ensolarados. Sem contar que muitos aurores alegaram ter o visto se encontrando com pessoas encapuzadas em becos escuros.

— Pelas barbas de Merlin, como você foi capaz de esconder uma informação tão importante? Se ele for mesmo o espião que vínhamos procurando, então poderíamos ter salvado a vida de Lily e James. Por que não nos aconselhou a escolher outro fiel do segredo? Hã? Queria que eles morressem, era isso? Estava tudo no seu belo plano, não é? VOCÊ NÃO PASSA DE UM VELHO MANIPULADOR, ISSO MES-

— SIRIUS, JÁ CHEGA! — ordenou Lupin — Passou dos limites, ele não tem culpa de nada, só estava tentando nos proteger. Te garanto que ele tem uma ótima explicação para ter ocultado o que ocultou.

Sorrindo, como sempre, Dumbledore saudou ao loiro com a cabeça.

— Eu quero que os senhores compreendam que tudo o que aconteceu hoje poderia ter sido adiado, mas não evitado. A profecia foi bem clara a respeito disso. Harry é o escolhido, aquele que terá o poder para derrotar Tom Riddle e..

— O que o senhor quer dizer com 'terá'? Ele já não o derrotou? — interrompeu Severus.

— Ah, meu caro, esse foi só o início, ele retornará... mais forte. Mas bom, não precisamos nos preocupar com isso agora.

— Então, já podemos levar Harry à Surrey?— disse Minerva em um fio de voz.

— Eu já lhe disse que eu o criarei. Ele jamais irá para aquele ninho de cobras, que você tem a coragem de se referir como tios dele — Sirius explicou novamente. Já havia perdido a conta de quantas vezes se exaltara naquela noite.

— Ele é uma criança de verdade Sirius, você tem certeza do que planeja fazer? Não é como se pudéssemos abandoná-lo quando estivermos cansados — comentou Remus Lupin.

— Poucas vezes na minha vida eu tive tanta certeza de uma coisa como agora Moony — O brilho nos olhos do moreno era inexplicável. O loiro não teve como negar, afinal a felicidade de seu companheiro era a dele também.

— Muito bem senhores, sei que a falta da minha aprovação não vai impedi-los de realizar o que desejam, então tudo bem, têm minha permissão para criar Harry, mas antes quero que entendam uma coisa. Se a pessoa que conjura a proteção sacrificial possui um vínculo com a pessoa que salvou, isso pode dar a ela uma proteção adicional. Tal encanto impede que o assassino cause qualquer tipo de dano ao protegido enquanto ele estiver perto de um parente de sangue. Entendem o que eu digo? Na casa dos tios ele estaria protegido, na de vocês será diferente — falou em alto e bom tom, sempre alternando o olhar entre os dois moços.

— Não se preocupe Professor, iremos protegê-lo — disse o mais loiro deles.

— Não vamos te desapontar — concordou o mais moreno. — Você vai ser a criança mais feliz do mundo, Jamie — o mesmo susurrou para o menino, que acabara de abrir os olhinhos.

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Oiee gente! Enfim, o que vocês estão achando da história? Eu confesso que não gostei muito desse capítulo, mas bom, já foi.

Ah, sobre a proteção sacrificial, ficou bem detalhada por que eu realmente pesquisei sobre ela, queria colocar bastante coisas canônicas.

Não esqueçam de votar e comentar 🤍

xoxo
--A

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