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jeong yunho

Eu nunca pensei que algum dia eu iria dizer que quero um taco de basebol. Mas é, eu quero um taco de basebol. Porque nesse exato segundo eu estou encarando a cara feia do meu padrasto e tudo o que eu queria era bater nele.

— O que esse garoto faz vestido assim, Jeonghan? — foi isso, é um tipo mais íntimo de "Oi". — Ele é um homem.

— E que diferença faz se um homem anda de cueca e camisa pela casa ou de saia? — ele entrou, me ignorando. Fechei a porta. Eu senti mamãe suspirar ao fundo e tirar o pano do ombro — Eu sairia assim na rua se não fosse tão frio. Bem vindo de volta.

— Suas pernas são muito grossas — mamãe disse, tentando aliviar o clima que se instalaria —, deixaria as meninas com inveja.

— Meninas querem pernas finas, — pensei — ou não? Lana diz que as ocientais gostam de pernas grossas e corpos sarados. As daqui querem pernas finas. Não entendo.

— Evite expor essas perninhas brancas, até eu ficaria com inveja se o visse na rua. — ela riu. — Olá Kim. Bem vindo.

Ela estava sem clima pra presença dele, eu também.

— Ensine esse menino a se vestir. — foi o que disse antes de dar-lhe um beijo e subir. Evitei gorfar mas olha, é difícil.

— Yunho! — ela sussurrou.

— Ele passa um mês na caixa prega e volta querendo ser o dono do mundo. Desculpa mãe, mas quem aguentou as barras foi você enquando ele usava uma desculpinha fajuta pra realizar um sonho sem rumo. Eu não tenho mais clima pra engolir isso e presumo que a senhora também.

Ela suspirou, cansada. Estava na cara. As olheiras, o rosto antes coradinho pelo sol da praia agora pálido e sem vida, os cabelos sempre amarrados num rabo de cavalo alto e as roupas do trabalho. Um universo se apagando.

Mamãe caminhou até mim e me abraçou.

— Só nos dois sabemos o que passamos, meu amor. Sempre fomos só nós. Desde o primeiro dia que respirou. Sempre. — eu queria chorar. — Me ajuda a deixar as coisas mais leves, por favor? Eu sei que não é fácil nem pra você mas... Me dá mais essa ajuda?

Ela queria que eu fosse agradável com o chato e tentasse não pisar na bola.

— Sem querer barganhar, — ela sorriu e me soltou, as mãos seguravam meu rosto e analisavam meu cabelo escuro — mas eu deixo você chegar mais tarde.

— Hm... Sem querer barganhar é? — nós rimos. Eu sinto falta da leveza que aquele olhar carrega. — Ok, eu aceito a barganha.

— Yes!— ela comemorou.

Eu me soltei totalmente mas não sem antes deixar um beijinho em sua testa e a abraçar bem fortão até que sentisse meu coração batendo.

— O som do teu coraçãozinho me acalma — ela me disse certa vez — Sabe o que ele diz? — ela me olhou com lágrimas nos olhos. Eu neguei — Te amo mamãe. Te amo mamãe.

Eu chorei com aquilo. Chorei junto dela.

— Vai lá. — ela sussurrou.

Eu subi correndo para vestir uma bermuda.

A vida da mamãe dava um bom livro. Ela teve uma infância extremamente difícil e lutou muito pra crescer, viveu uma paixão com um cara poderoso mas desistiu dele anos mais tarde, casou-se com um cafajeste manipulador (meu pai), quase deu um fim à sua própria vida e então decidiu me ter ( foi num momento de crise do relacionamento, o Médico a disse "Ou você tem esse filho agora ou não haverá outra chace" eu quase nasci morto mas sobrevivi graças à minha tia. Ela terminou com meu pai e batalhou sozinha para me criar. Meu padrasto a conhecia desde nova mas ela nunca quis nada com ele. Ela voltou com o cara com quem ela era apaixonada e uns dois anos depois eles terminaram (dessa vez de verdade) e ela seguiu sozinha até uns anos depois se envolver com meu padrasto. E eles estão até hoje.

Claro que no meio tempo rolou muita coisa. Mamãe desistiu de muitos de seus sonhos pra me criar e dói saber disso. Ela ficou com meu padrasto porque queria que eu tivesse uma família, um pai. Eu nunca liguei pra isso, pra mim mamãe é tudo, mas isso não entra naquela cabecinha oca.

A família do meu padrasto e conservadora e religiosa. Isso é um saco. Ele é uma boa pessoa e tal mas quando o bicho pega ele corre. Sonha em ser caminhoreiro e não gosta de estudar (apesar de ter muita facilidade pra aprender) e isso por causa de uma briga infantil que ele teve com o pai dele. Simplificando, ele é um desempregado sustentando pela irmã mais velha que sempre que as coisas ficam difíceis aqui em casa ele corre pra casa da mãe e deixa a mamãe sozinha.

Eu juro que queria um taco pra tacar na cabeça desse cara.

— Filho, venha jantar! — ouvi gritar.

— Já vou! — então falei pra mim mesmo — Vai com calma, sem espetar, sem tacos, se conseguir sobreviver você pode pular a janela e ver as estrelinhas no jardim. Isso.

E eu fui. E puta que pariu, eu não sei se vou conseguir não espetar ele com aquele hashi ou o enfiar em seu olho e enfiar a cabeça dele na panela.

Eu não sou agressivo, juro.

[🛹]
eu não revisei e nem vou revisar :)
acharam algum erro? se sim me avisa pfv
adeeeeeus

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