Capítulo 3
oi oi, desculpem os erros ortograficos, eu ainda não tive tempo de corrigir todos, mas logo q eu tiver acesso a internet novamente eu concertarei todos... bjão e aproveitem
Cada dia que se passava, a culpa e o medo de não ser capaz de quitar sua dívida consumiam os pensamentos do pequeno Louis. A angustia que se abatia sobre ele era tão grande que chegava a trazer uma dor física quase visceral, lhe roubando o sono a noite.
O único momento de paz que se permitia obter era quando Zayn, seu melhor amigo, o encontrava diariamente nos finais de tarde em um local marcado para conversarem sobre o as novidades do dia, enquanto espera seu irmão ir buscá-lo.
- Como um ser humano pode ser tão cruel? – o garoto moreno questiona desabando ruidosamente ao lado de Louis num banco da praça onde costumavam se encontravam.
- Dia ruim? – pergunta sem levantar a cabeça de um projeto pessoal em que estava trabalhando.
- Você não faz idéia do quanto.
- Aqueles moleques voltaram a te atormentar? – Louis interroga tornando sua atenção completamente para o rapazinho de 9 anos ao seu lado.
- Eles não são mais problema para mim, não se preocupe com isso... Hum... Você já comeu hoje Boo?
Como resposta, o maior desviou o olhar e abaixou a cabeça encarando os pés. O pequeno garotinho de cabelos negros, percebendo o momento fragilidade do outro, não disse nada a respeito, apenas se pôs a procurar incansavelmente por algo em sua mochila.
- Olha, o meu pai ultimamente anda com essa mania estranha de colocar um lanche extra na minha mochila... ele diz que é para o caso de eu ser roubado por valentões – dizia sob o olhar curioso do seu amigo ao que ainda remexia sua bolsa, finalmente, retirando dela um pacotinho de papel pardo, o estendendo para Louis – Para você.
- Zayn, eu agradeço muito, mas você realmente não precisa fazer isso sempre que nos encontramos... – o rapaz de olhos azuis o repreende abrindo o pacote, deixando o cheirinho maravilhoso do frango e do bacon presentes no sanduíche penetrar em suas narinas.
- É serio Lou, é coisa demais para uma criança magrinha, como eu, comer! – ele explicava na tentativa de convencer o mais velho a aceitar a oferta, arrancando uma risadinha do outro.
- Tudo bem – falava enquanto mordia seu lanche – Então? Por que o seu dia está tão ruim?
- Recentemente eu tenho pensado um pouco em relógios...
- Relógios? – Louis o interrompe confuso – o que relógios tem haver com seu dia particularmente péssimo?
- Tem tudo haver! Eu acho que ele estão errados! – ele sussurrou a ultima frase baixinho, como se confessasse um segredo de Estado.
- Oi?
- Eaxatamente! Pensa bem, o Sol nasce as cinco horas, certo? – Louis concordo, ainda não sabendo onde o menor queria chegar – Então por que contamos como a quinta hora do dia se é a primeira hora solar?
- Não faço a menor idéia... – ele encarava o menor com a sobrancelha arqueada meio desorientado, não era segredo para Louis que seu amiguinho era a criança mais inteligente que conhecera, mas às vezes o garoto extrapolava um pouquinho em suas idéias. – Deixa eu ver se eu entendi... você está chateado porque os relógios estão errados?
- O que? Não! Estou chateado porque hoje na aula de geografia eu propus como projeto para um trabalho valendo nota que todos atrasássemos 5 horas nos relógios para que o horário condizesse com a verdade... Assim o Sol poderia nascer as 00:00 horas.
- E o que seu professor disse?
- Ele disse que seria burrice tomar como referencial o nascer do Sol para acertar os relógios, já que não é uma constante confiável, porque em épocas como o inverso e o verão o tempo de luz solar varia demais – ele explicava com um pouco de raiva e frustração tomando a sua voz – É tão injusto que o ponto mais alto do Sol no céu seja um referencial mais confiável que o nascer dele, não concorda?
- É, realmente, muito injusto... – disse se controlando para não rir da situação, já que o pequeno tratava o assunto com bastante seriedade, defendendo seu ponto de vista.
- Você me acha louco por não pensar como as crianças da minha idade? – perguntou olhando nos olhos do amigo, que deixou o sanduíche pela metade de lado para retribuir o olhar.
- Sinceramente? Eu acho que não ser normal é o que te torna ainda mais precioso.– declarou com franqueza nos olhos antes de retornar a devorar seu lanche.
- Ed diz que se não soubesse que tenho 9 anos ele diria que eu andei fumando erva estragada por aí... – o moreno divaga arrancando uma risada sonora de Louis, que balança a cabeça em negação.
e então, estão gostando do rumo da fic?
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro