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|Prêmios|


Depois de Ray voltar à direção, e prometer não largar mais o volante até que cada um dos passageiros estivesse em seu destino, o caminho voltou a ser tranquilo. Charlotte concentrou-se em terminar seu sorvete, quase perdido na confusão de antes, enquanto Jasper, Schwoz e o Manchester cantavam a música tema de ICarly e Três é demais.
Henry estava calado, mas ela podia sentir seu olhar sobre seu rosto. Talvez o garoto estivesse tentando avaliar sua reação a toda aquela bagunça com a competição que perdera, querendo enxergar por debaixo de sua expressão neutra.

– O que foi?– Confrontou, erguendo uma sobrancelha.

O Hart sorriu, embora seu rosto estivesse vermelho por ter sido pego. Seus pensamentos estavam perdidos numa infinidade de sentimentos conflitantes, mas, no momento, precisava muito de uma desculpa para usar como motivo de estar encarando sua melhor amiga.

– Hum, tem uma coisa aqui.– Ele limpou o lado esquerdo de seu rosto, agradecendo aos céus pela sobremesa rosa que manchava a pele da garota.

Charlotte repetiu o gesto, franzindo levemente as sobrancelhas.

– Aqui? Saiu?

– Não, espera.– Ele levou a mão ao rosto dela, aproximando-se para enxergar melhor, mas seus olhos traidores tiveram uma ideia... Melhor.

A boca dela estava pintada de gloss, levemente suja de sorvete, e Henry se viu lambendo seus próprios lábios como reflexo.
Sua respiração se prendeu com o choque.
Não devia mesmo estar olhando para lá.

Seu polegar deslizou pela bochecha dela, de repente registrando como era macia e suave contra seus dedos, e tirou a mancha do tal sorvete, e o gesto que durou segundos pareceu durar uma eternidade.

O loiro voltou a seu lugar, desviando o rosto extremamente quente e vermelho para a paisagem externa, não ousando descobrir qual havia sido a reação de Charlotte às suas ações.

Será que ela havia percebido? E se ela começasse a evitá-lo? Droga.

– Essa é sua casa?– Ele ouviu Schwoz perguntar a Jasper.

– É sim.– Seu amigo confirmou.

– Por que tem tantas...– Ray estreitou os olhos na direção da entrada.– Pás?

– Ah, isso? São do meu pai. Ele queria que eu continuasse a coleção algum dia...– Explicou, rindo sarcasticamente.– Como se baldes não fossem infinitamente melhores. São muito mais úteis, podem ser itens decorativos, ou ferramentas, ou...

– Ok... Tenha uma boa noite.– Desejou o Manchester, dando ré enquanto o cacheado ainda explicava as vantagens que baldes tinham sobre pás.     

───────•••───────

Ray fez a próxima parada algumas ruas depois, casualmente olhando para os dois adolescentes ao seu lado.

– Bem, acho que essa é minha deixa.– A voz da Page causou um sobressalto no garoto ao seu lado.– Obrigada pelo sorvete.

– Desculpe pela sua máquina.– Pediu Schwoz, olhando para baixo. A garota deu de ombros.

– Hum... Henry?

– SIM?– O loiro virou-se para ela, claramente nervoso.

– Eh... Será que você pode me dar licença?– Ela apontou para fora.

– Hum?

Charlotte franziu o cenho.

– Perguntei se você poderia me dar licença.– Repetiu pausadamente.

– Ah! Sim, claro, hum...– Ok, seu cérebro ainda estava meio desordenado. Completamente desordenado. Ele abriu a porta do veículo e empurrou-se no banco, dobrando as pernas para o lado.

Charlotte o encarou por um ou dois segundos hesitantes, como se esperasse que ele fosse fazer mais alguma coisa, mas ele não sabia o que podia ser.

– Certo, então...– Murmurou, levantando-se desajeitadamente, procurando uma forma de sair daquele espaço apertado. Sua mão apoiou-se no ombro do melhor amigo, mas o toque pareceu passar uma corrente elétrica pelo corpo do garoto, ao julgar pela forma que sua coluna esticou-se automaticamente ereta.

Henry engoliu em seco porque sabia que estava ferrado. Se cada vez que sua melhor amiga pusesse ao menos um dedo nele fosse desencadear esse tipo de reação, ela não seria a única sob o risco de evitar alguém.

Por outro lado, Ray e Schwoz pareciam maravilhados com aquela demonstração de puro constrangimento, vozes gaguejando e rostos vermelhos.

Ah, o amor jovem... Às vezes era um ótimo espetáculo.

– Eu só vou...– Murmurou Charlotte, antes que seu pé pisasse numa poça de sorvete derretido que havia caído durante a confusão de minutos atrás e ela escorregasse.

Caindo no colo do Hart.

Henry mordeu o lábio inferior, encarando subitamente a casa da amiga com um enorme interesse recém-adquirido.

– E-eu devia ter... eh, devia ter saído primeiro, né?–Questionou, soltando uma risada nervosa.

– Ah, você jura?– A garota perguntou, irônica, evitando  o olhar de qualquer ser humano naquele veículo. Ela voltou ao seu lugar, esperando que o loiro finalmente se movesse.

Mas Ray tomou a iniciativa para ajudar a situação miserável de seu assistente.

– Aqui, Charlotte.– Ele abriu a própria porta e saiu para que ela passasse.

– Obrigada.– Agradeceu, saindo rapidamente.– Vejo vocês amanhã.

O Capitão Man observou a cacheada sumir pela porta de sua casa antes de voltar a seu carro.
Henry, que ainda olhava para baixo, estranhou a falta de movimento, erguendo a cabeça apenas para encontrar os sorrisos sugestivos nos rostos do chefe e seu cientista.
Ele grunhiu algo ininteligível.

– Charlotte e Henry, sentados debaixo de uma árvore...– Cantaram alegremente.

– Calem a boca! Nós não estávamos... Nós não íamos...

– Prove que não gosta dela e fique de pé.– Desafiou Ray, erguendo uma sobrancelha.

– Ridículo.– Murmurou Henry, cruzando os braços e desviando o olhar.

– Ele ainda está com as pernas bambas.– Schwoz gargalhou.

– Dá pra gente ir embora logo?!– Exclamou irritado.

– Ui, tá bom, garoto apaixonado.– Disse Ray, ainda rindo enquanto dava partida no motor.

───────•••───────

Charlotte fechou a porta de seu quarto e encostou-se contra a madeira, tentando controlar seu ritmo cardíaco acelerado.

O que foi aquilo?!– Exigiu de si mesma, sentindo o rosto esquentar.

Talvez fosse melhor não pensar no assunto...
Ela balançou a cabeça, caminhando até seu armário e puxando um pijama qualquer e seguindo para seu banheiro. Sua sorte era que não precisaria explicar nada daquela loucura à sua mãe hoje. Até mesmo plantões noturnos sabiam ser convenientes de vez em quando.

A Page voltou ao quarto já vestida, amarrando o cabelo no topo da cabeça ao mesmo tempo que vasculhava o espaço em busca de alguma distração. O celular não era uma das opções no momento, desconfiava que encontraria algumas mensagens de Schwoz que ela não queria ler.
Então, seus olhos pousaram sobre sua escrivaninha.

Ou mais precisamente, nos papéis de seu projeto.

Seu estômago afundou, mergulhado num sentimento amargo de perda. Será que ela teria vencido? Será que eles ficariam tão animados com seu projeto quanto ficaram com o de Schwoz?

Os minutos se passaram, perdidos entre os sentimentos da garota, quando batidas em sua janela interromperam sua linha de raciocínio, e ela piscou para forçar as lágrimas teimosas a não caírem enquanto levantava-se.

Era Henry. Espera...

HENRY?!

Certo... Teria que lidar com aquilo mais cedo do que previsto.

– Ah... He-hey! Hum, o que traz você aqui?– Ela recuou mais do que necessário para que ele entrasse.

– Hey.– O loiro cumprimentou com um sorriso tímido, esfregando a nuca.– Desculpe vir tão tarde, eu... Eu meio que não pensei direito.

– Percebi pela escolha do pijama.– Brincou, apontando para a camisa branca amassada e a calça estampada com pequenos dinossauros.

– Mamãe tinha levado o resto pra lavar, ok?–Cruzou os braços e mostrou a língua na direção dela, como uma criança de cinco anos se defendendo.

Charlotte riu, levada pelo sentimento que a aquecia, era como tomar chocolate quente numa noite gelada.

– Você é tão maduro, fico impressionada.– Ela levou a mão ao peito, fingindo emoção.

– Quer saber pelo que eu vim ou não?– Questionou, corado.

A garota deu de ombros, caindo na cadeira de sua escrivaninha.

– Diga.– Respondeu, girando em movimento de meia lua, ao mesmo tempo que seu estômago se agitava de ansiedade.

O Hart limpou a garganta, saltando da janela onde permanecia sentado desde então. Ele respirou fundo, puxando a mochila que carregava desde que chegara.

– Sei que você ficou triste pelo seu projeto.– Começou, caminhando até ela.– Não adianta me dizer que não.

A morena abaixou a cabeça, brincando com a barra do short azul com estampa de cerejas de seu pijama.

– Eu nem sonharia com isso.– Murmurou com um suspiro.– Mas, sério, está tudo bem.

Henry se ajoelhou em sua frente, segurando uma de suas mãos com um olhar determinado. Charlotte mordeu o lábio inferior na tentativa de não se distrair demais dentro do brilho que a lua refletia sobre o castanho dos olhos dele. Pareciam piscinas de mel salpicado com ouro.

– Não, não está tudo bem.– Afirmou, apertando a mão dela para impedir qualquer protesto.– Você teria ganhado, eu tenho certeza. Seu projeto era brilhante, Charlotte. Você... Você é brilhante.

A Page deixou um sorriso pequeno transparecer em sua feição, carregado de uma sensação quente de afeto que fazia seu estômago embrulhar.

– Eu sei.– Piscou, entrelaçando seus dedos um a um. Henry sentiu o coração tropeçando enquanto suas mãos se juntavam, como se fagulhas elétricas corressem por seu corpo e algo estivesse dando nós dentro de si.– Pena que eu tenha amigos tão idiotas.

O loiro deu graças a Deus por já estar ajoelhado, porque quando o sorriso dela se abriu e iluminou todo o seu rosto, ele jurou que despencaria no chão. O ar simplesmente pareceu sumir, como se fosse desnecessário a ele com Charlotte por perto.

– É...– Concordou, meio hipnotizado, e em seguida balançou a cabeça.– Gostaria de recompensar você por isso.

A adolescente mordeu o lábio, o calor de suas bochechas subindo até a ponta de suas orelhas.

– Pensei que esse era o motivo do sorvete.– Comentou, tentando parecer descontraída.– Como você me recompensaria, exatamente?

O tom rubro do rosto do loiro pareceu se intensificar. Ele, relutante, soltou suas mãos para pegar a mochila que trouxera, tirando dali um objeto dourado.

Um troféu.

– Charlotte Page, eu, testemunha do seu incrível e superior intelecto, declaro você a ganhadora do primeiro lugar do Gizmo Show.– Ele estendeu o prêmio improvisado para ela.

– Turma júnior de bas– Charlotte leu, segurando a risada com um brilho carinhoso iluminando seu rosto.

– Era tarde para comprar um novo, então peguei um dos meus. Tentei tirar isso, mas só consegui arrancar uma parte, desculpe.– Explicou, coçando a nuca envergonhado.

– É perfeito.– Ela riu, olhando para o objeto com um carinho que fez o coração do jovem a sua frente doer. Então, sua expressão se tornou aquela mistura de intensidade e algo que ele não sabia o que era, mas que o deixava com vontade de beijar o chão por onde ela passava.– Você sabe ser doce, Hart.

– Você merece, Page.– Sorriu de volta.– Mas não se acostume.

A cacheada revirou os olhos, empurrando o ombro do amigo, mas ainda sorria.

– Oh, cale a boca.– Repreendeu.– Mereço troféus todos dias só por suportar você, Jasper e aqueles malucos da Caverna Man.

– Claro, o que seria de nós sem a nossa Char?– Perguntou, plantando um beijo nas costas da mão da amiga.

– Exatamente nada.– Respondeu, sentindo a pele formigar.– Quer ver um filme? Podemos fazer pipoca.

Henry sorriu com a sugestão.

– Jasper vai ficar bravo se descobrir.– Alertou, tirando o tênis surrado que havia calçado, o primeiro que vira pela frente ao sair, e jogando o corpo na cama do cômodo enquanto puxava o celular da amiga de cima do criado-mudo.– Ou talvez não fique...– Murmurou, lendo as mensagens.– Cara, ele e Schwoz realmente nos shippam.

– Você tem que parar de mexer nas minhas coisas sem pedir.– Ela reclamou, sentando-se ao lado dele e puxando seu aparelho para ler as mensagens.

– Por quê?– Ele deitou-se de bruços, olhando pra ela, ansiando por mais contato, mas não sabendo como conseguir ou porquê queria.– Você vive mexendo nas minhas.

– Se eu não fizesse isso, você já teria morrido de alguma forma.– Ela revirou os olhos, digitando furiosamente.– Aquele gnomo de jardim é um fofoqueiro...

– Você também é baixinha, Char.– Henry riu, recebendo um olhar fulminante da amiga.

– Eu vou ter que bater em um garoto?– Questionou, erguendo uma sobrancelha.

– Não, senhora.– Negou rapidamente, assistindo-a continuar enviando mensagens.

Charlotte desviou o olhar para ele mais uma vez, franzindo as sobrancelhas levemente, como se o avaliasse. Seu melhor amigo a observava como um filhote de cachorro recém-adotado.

– Você está carente ou o quê?– Ela questionou, esticando as pernas para frente e os braços para trás.

– Hum?– Questionou, com a mesma expressão que sempre fazia.

A Page revirou os olhos.

– Deita logo aqui, filhote de cachorro abandonado.– Ofereceu, com sua melhor feição de indiferente.

O rosto de seu melhor amigo brilhou com uma felicidade infantil.

– Prefiro ser um filhote de gato.– Disse, movendo a cabeça para descansar no colo dela enquanto encolhia as pernas para continuar cabendo na cama.

O garoto suspirou quando uma das mãos dela se prenderam em seu cabelo, o fazendo fechar os olhos quase automaticamente.

– Eu juro.– Ela proclamou de repente. O Hart achou difícil prestar atenção ao que ela dizia com as carícias lhe tirando do foco.– Se Schwoz, Jasper e Ray tirarem alguma brincadeira comigo amanhã, vou fazer os três desejarem não ter nascido.

Henry observou a expressão brava dela e sentiu o peito aquecer de repente, incapaz de parar o sorriso de canto que cresceu no lado esquerdo de seu rosto enquanto olhava a amiga. Sentiu sua frequência cardíaca acelerar, com o corpo lentamente ficando derretido e formigando ao mesmo tempo.
Foi naquele exato instante, naquele momento comum para os dois, que ele percebeu:

Tinha uma queda por sua melhor amiga.

✎ the end﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏﹏












                            
🄵🄸🄽🄰🄻 🄰🄻🅃🄴🅁🄽🄰🅃🄸🅅🄾

Henry tentou muito prestar atenção no filme que passava na tela. Bem, no começo ele tentou...
É que ficava difícil prestar atenção em qualquer coisa depois de descobrir que gostava da garota que estava ao seu lado, sentada de pernas cruzadas, com seu cabelo solto e uma camisa tão grande que cobria seu short e parecia gigante sobre seu corpo esguio. Tinha certeza que era dele.

– Você não assistiu nada.– Ela acusou, virando-se para ele depois que os créditos finais começaram.

– Queria ver se você ia gostar.– Inventou de última hora, casualmente jogando uma pipoca dentro da boca.

– Você não me disse que já tinha visto Meu Eterno Talvez.– Ergueu uma sobrancelha.

Era verdade, mas ele mal estava funcionando quando ela perguntou se eles podiam assistir aquele título. O garoto deu de ombros.

– Piper estava vendo e acabei me juntando a ela, só vi metade.– Explicou, coçando a nuca como sempre fazia quando estava nervoso.– Mas é um bom filme, não é? É bem mais engraçado do que romântico, mas nenhum de nós dois é muito meloso mesmo. Quer dizer! Não que... Não que nós sejamos românticos ou algo assim, ou-

– Henry?

– Sim?– Ele a olhou, seus ombros e joelhos estavam colados.

A Page segurou seu rosto, o trazendo para perto do seu, e encaixou seus lábios num beijo lento, deslizando a mão para dentro dos fios dourados, arranhando o lugar devagar e suavemente.
Mil fogos de artifício estouraram dentro de Henry enquanto ele se derretia. Charlotte conseguia fazê-lo questionar o real do imaginário, o possível do impossível. Ela tinha gosto de sonho enquanto seu toque o levava ao paraíso.

– Seu prêmio por ter sido incrível hoje.– Sussurrou em seu ouvido.

Automaticamente, Henry começou a fazer uma conta mental de quantos troféus tinha em casa e quantos era capaz de comprar com sua mesada.

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Hey!
Como você está?
Bem, como eu disse que "seguiria" o cânon, deixo o final em alternativo para não influenciar muito na história original. Apesar de fazer o Henry e a Charlotte terem sentimentos que ultrapassem a amizade, talvez eu traga algum momento em que eles estejam apenas na friendship. É difícil fazer isso porque shippo aqueles dois pra cacete, mas pode acontecer.

Leiam as histórias das minhas adoráveis rainhas: AutoraMediana, Goneg1rl, emirasz, gi-linsky, lyralion.
Além das que fazem parte do dapmsquad.


See you😘

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