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Enquanto encarava as paredes brancas e o teto iluminado do hospital, Jiwoo tentava esquecer a dor. Vez ou outra gemia e esticava-se na maca que estava sendo levada hospital adentro. Sentia algo molhado escorrer pelas pernas e tinha certeza de que aquilo não era um bom sinal, considerando a tontura e dor de cabeça que sentira mais cedo. A passos rápidos atrás das enfermeiras que a levavam, vinha o rapaz de cabelos negros, cuja feição era um misto de desespero e medo.
— Vai ficar tudo bem, meu amor. — ele gritou, na esperança de que ela ouvisse e se acalmasse. Como resposta, recebeu gritos de dor e agonia.
— O senhor não pode passar daqui. — disse uma das moças, ao alcançarem a porta que os separava da ala cirúrgica.
— Mas é a minha mulher e a minha filha! — ele tentou.
— Sinto muito, senhor. — ela despediu-se, fechando a porta em sua frente.
O choro da jovem se distanciava cada vez mais, o que aumentou o desespero do rapaz. Não demorou muito para que o chamado pelo cirurgião ecoasse por todo o hospital. Caminhando de um lado para o outro, Jungkook quase derrubou o homem que passara por ele correndo. Não se deu ao trabalho de pedir desculpas. Observou ao redor e viu pessoas de todos os jeitos, com todos os tipos de enfermidades. Pegou um copo descartável com as mãos trêmulas, depositando água e bebendo. Precisava se acalmar.
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Ao ouvir o chamado, o homem de cabelos loiros deixou em cima da mesa o café que acabara de pegar na lanchonete. Respirou fundo, vestiu o jaleco e se apressou pelos corredores do enorme hospital. Estava quase em seu destino, quando esbarrou em alguém. Olhou para trás esperando o pedido de desculpas, mas este não veio. Riu sozinho, ainda correndo e logo alcançando a ala cirúrgica.
— O que aconteceu? — ele perguntou, enquanto lia o prontuário da moça à sua frente.
— Gravidez de trinta semanas, hemorragia intensa e risco fetal. — disse a enfermeira.
— Doutor... Doutor... — a jovem chamou. — Por favor, poupe a minha filha. Não deixe que nada aconteça com ela.
— Fique calma, Jiwoo. Farei o possível para salvar as duas. Meu nome é Park Jimin, sou obstetra e vou precisar fazer uma cesariana de emergência agora mesmo, ok?
Ela assentiu com a cabeça e então começaram os preparativos. A mulher foi encaminhada para a sala de cirurgia e ainda sem o efeito completo da anestesia, segurou na mão do médico ao seu lado.
— Doutor, eu preciso que me prometa... — a jovem pediu entre gemidos e caretas. — Prometa que se precisar escolher entre mim e ela, vai dar prioridade ao meu bebê.
— Eu não posso...
— Por favor, prometa. — insistia já em prantos. — Prometa... — disse por último já com a voz falha, antes de adormecer.
Park lavou as mãos, colocou a máscara e se posicionou frente à mulher. Concentrado e acostumado com a cirurgia que já fizera tantas vezes desde a especialização, logo retirou a pequena criança do ventre da mãe. Fraca e muito debilitada, ela logo foi levada para a UTI neonatal.
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Jiwoo repousava em seu quarto, após a cirurgia bem sucedida. Depois de muito insistir, conseguiu fazer com que seu marido fosse para casa tomar um banho e descansar, assim poderia trazer algumas roupas para ela e sua filha. Sabia que ali no hospital ele mal pregaria o olho. Não era justo.
— Bom dia, senhora Jeon. — a enfermeira já conhecida cumprimentou.
— Bom dia. — respondeu baixinho. — Onde está a minha filha? Posso vê-la?
— Ela está na UTI agora, recebendo os cuidados necessários e...
— Eu preciso segurá-la, por favor... — a moça retomava a sequência de súplicas.
— Acho que você gostaria de ver sua filha saudável, não é mesmo? — Park comentou, adentrando o quarto. — Imagine como será para ela encontrar a mãe tão fraquinha? Precisa se recuperar primeiro. Sua pequena está em boas mãos.
— Quero carregá-la, eu preciso muito! — a mulher perdeu o controle subitamente, repetindo a frase por mais inúmeras vezes e o monitor começou a apitar, indicando que havia algo errado.
— Chame o neurologista, agora! — Jimin pediu com urgência para a enfermeira que saiu imediatamente. — Escute Jiwoo, precisa se acalmar! — segurou o rosto da mulher que agora ofegava.
— Saia da frente, Park... — disse o médico de cabelos avermelhados que acabara de chegar, já se posicionando para intervir.
A moça começou a tremer e se debater, indicando o início de uma convulsão. O ruivo injetou imediatamente o medicamento para reverter o quadro, deitando-a de lado e esperando a normalização da situação, mas ela permanecia em crise e em poucos minutos já estava perdendo os sinais vitais. Até que o monitor permaneceu no bipe contínuo e ensurdecedor.
Jimin assistia a tudo calado, ainda tentando entender como tudo acontecera tão rápido. Mantinha a atenção em Jiwoo, enquanto a mesma tentava ser reanimada, mas não houve sucesso.
— Hora da morte, 09:47h. — anunciou o outro médico, suspirando pesado em seguida.
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eaiii mores!!1! voltei de novo e espero não ter que abandonar essa bagaça rsrs nao resisti e tive q fazer outro jikook e enfiar greys anatomy no meio aaaaaa nao sei mt bem como vai ser isso ou se vai ser bom mas espero que gostem (digam se está bom) e continuem comigo, beijinhos e até+ 🐣
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