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Capítulo 35

Maya

Abro meus olhos lentamente, e uma claridade toma conta das minhas íris, fazendo-me fechá-los novamente. Abro-os pela segunda vez e os coço, acostumando-me à luz. Olho para minha perna direita e a vejo engessada, e então me lembro da minha queda.

No canto do quarto, Luke dorme desajeitadamente no sofá. Sua roupa está amassada, e seus cabelos louros estão bagunçados. Fico olhando para ele por algum tempo e concluo que ele realmente parece com o deus Apolo. Alguns segundos depois, ele abre os olhos e, ao me ver acordada, se levanta rapidamente do sofá, ficando ao meu lado.

— Você está bem? — pergunta, parecendo realmente preocupado.

— Sim, mas minha perna dói um pouquinho — confesso.

— O médico falou que, se você não se esforçar muito, pode tirar o gesso em um mês — ele revela.

— Um mês?! — pergunto, apavorada. — Isso quer dizer que vou ficar sem dançar esse tempo todo!

— Infelizmente — ele afirma. Suspiro, chateada.

— Você ligou para Austin? — pergunto.

— Não, achei que seria melhor não falar nada. Ele vai querer voltar e perder o campeonato.

— É, você tem razão — assinto. — Que horas são?

— Três horas — responde, olhando no relógio.

— Bom, então vou voltar a dormir. Ainda estou cansada — digo, aprofundando minha cabeça no travesseiro.

— Tudo bem, eu também vou fazer isso — fala, indo em direção ao sofá.

— Luke — o chamo antes que ele se deite.

— O quê? — pergunta, virando-se.

— Dorme aqui, comigo — peço, baixinho.

Ele me encara por alguns segundos e logo concorda. Então, se deita ao meu lado, e nós dormimos.

---

Acordo com Luke mexendo em meus cabelos, tão distraído que nem percebe que já estou desperta. Ele faz carinho no centro da minha cabeça, e eu rio, sentindo cócegas. Luke para de mexer no meu cabelo quando, enfim, percebe que eu acordei.

— Hey, bom dia — ele sorri.

— Bom dia. Você pode continuar mexendo no meu cabelo, por favor? — pergunto, manhosa.

Ele sorri de canto e volta a mexer no meu cabelo.

— Bom dia, vejo que a senhorita dormiu bem — comenta o médico, entrando com uma prancheta nas mãos.

Imediatamente, coro de vergonha. Em parte porque Luke está deitado ao meu lado, mas também porque o doutor é simplesmente lindo!

— Bom dia. Sim, eu dormi muito bem — sorrio fraco.

— Bom, pelos seus exames, creio que a senhorita já pode ser liberada amanhã.

— Amanhã? Mas já tão cedo? O hospital é um lugar tão agradável... — murmuro, encantada com aquele homem.

Ele dá uma gargalhada.

— Minhas pacientes sempre dizem a mesma coisa, nunca sei o porquê.

— Sério? — pergunto.

— Sim. Agora, já vou indo. Vou pedir para a enfermeira trazer uma sopinha para você — diz antes de sair.

Viro para Luke, que está emburrado. Me sinto culpada e digo:

— Olha, você não precisa ficar aqui comigo. Não sou sua responsabilidade. Hoje é domingo, pode ir aproveitar.

— Você acha mesmo que vou te deixar aqui sozinha? Nem pensar! — ele se opõe, me arrancando um sorriso.

— Oi, com licença — diz a enfermeira, entrando no quarto. — Aqui está sua sopa.

Ela coloca a bandeja na mesinha ao lado e se retira.

— Eca! — faço uma careta. — Não vou comer isso, tá com uma cara horrível!

— Ah, mas vai sim. E nem tente dizer não, eu mando em você por uma semana — ele me lembra.

Faço cara emburrada, e logo depois ele começa a me dar a sopa na boca.

— Isso é muito ruim — falo, fazendo uma careta.

Luke apenas ri e continua a me alimentar, mesmo eu pedindo para parar. Aquilo era... estranho.

— Como está minha paciente? — pergunta o médico, adentrando a sala.

— Ah, tô bem — falo. — Mas será que eu posso ser liberada tipo agora?

O médico ri.

— Infelizmente não. Só amanhã.

— Aff — resmungo, recostando minha cabeça no travesseiro.

— E como está sua perna? — pergunta o médico.

— Dói um pouco, mas dá para suportar — respondo.

— Com o passar dos dias passa, é assim mesmo — ele diz. — Vou ver meus outros pacientes. Boa tarde.

O médico sai, deixando-me a sós com Luke.

— Sabe, agora eu queria uma Nutella — falo.

— Eu posso ir comprar — ele oferece.

— Sério? — pergunto.

— Sim, me espera aqui — diz. — Ah, fica com meu celular.

— Qual a senha? — pergunto.

— 03978 — ele fala e sai.

Fico olhando algumas fotos de Luke e sua família, escuto algumas músicas e entro no WhatsApp dele. O que me chama bastante atenção é um grupo que só tem ele, e nesse grupo há algumas letras de músicas que ele mesmo compôs. E são simplesmente lindas.

— Cheguei — diz ele, entrando com uma sacola nas mãos.

— As suas músicas são muito boas — comento, admirada.

— Você não devia estar olhando isso! — ele diz, tomando o celular das minhas mãos bruscamente.

Encolho, sentindo-me culpada.

— Desculpa, eu só...

Antes que eu pudesse falar, Luke me interrompe.

— Aqui está sua Nutella.

Dito isso, ele sai rapidamente.

— Nossa. - Murmuro, sentindo um misto de culpa, tristeza e irritação.

Pego meu pote de Nutella, abro e logo começo a devorá-lo.

Algumas horas se passam, e Luke não volta, o que me deixa apreensiva. É verdade que ele foi bem grosso comigo, mas consigo entendê-lo. Eu invadi sua privacidade, e não deveria ter feito isso. Apesar de que ele não me disse o que eu poderia e o que não poderia mexer em seu celular. Suspiro pesado. O pior de ficar em um hospital é que não há nada para fazer, a não ser assistir televisão, o que já está me deixando entediada.

Depois de alguns minutos que mais parecem horas, decido tirar todas aquelas agulhas do meu braço e me levantar. Estou me sentindo bem, então não deve dar em nada.

Tiro as agulhas e me levanto, pulando em uma perna só. Conforme pulo, minha perna quebrada dói cada vez mais, e tudo ao meu redor começa a girar. Só lembro de chegar até o sofá e, depois disso, apago.

***

Acordo com dor de cabeça, abro meus olhos lentamente e...

— Você tá maluca? Nunca mais faça isso! Poderia ter acontecido alguma coisa com você e Austin e toda sua família iam me matar! — Luke me dá uma bronca, me deixando incomodada.

— Não grita comigo! — grito de volta.

— Eu não posso gritar e você pode? — ele pergunta, arqueando às sobrancelhas. No entanto, o tom de sua voz já está mais baixo.

— Tanto faz! - respondo, sem conseguir pensar direito pela dor de cabeça que estou sentindo.

— O que foi? Não aguenta ser contrariada? Você é mais mimada do que pensei. - ele suspira alta, passando a mão pelos cabelos.

Ouvi-lo me chamando assim, por mais que seja verdade, é como um soco na barriga. No entanto, não vou deixar isso numa boa. Nunca fui de levar desaforo para casa e não será agora que irei levar. Então, irritada, me levanto e dou um pisão em seu pé com minha perna boa.

— Ai! Você tá maluca? — ele pergunta, aproximando-se.

— Bom, talvez eu esteja! - ergo o queixo.

Ele diminui ainda mais a distância entre nós, me encarando nos olhos.

— Você é realmente uma patricinha mimada. — ele comenta.

Abro a boca para falar, mas sou silenciada pelos lábios de Luke nos meus.

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