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Capítulo 33

Luke

O final de semana logo chegou, e com ele, a viagem de Kathryn e Austin. Confesso que estou um pouco preocupado com a amizade dos dois. Austin é meu amigo, mas também é um galinha. Não posso permitir que ele a trate como uma de suas ficantes e a faça sofrer. Porém, como estamos longe agora, terei que confiar no bom senso de minha irmã. Espero não ser decepcionado.

— Luke! — Maya grita, descendo as escadas com pressa. — Estou pronta, vamos? — pergunta, parando bem em minha frente.

Maya está vestida com uma blusa branca de cashmere que alcança seus pulsos, uma saia curta e rodada rosa e um salto baixo igualmente rosa. Simplesmente... maravilhosa.

— Você está... Uau. — Abro a boca levemente. — Achei que só fôssemos à biblioteca.

— Eu sei. Você acha que exagerei? Talvez seja melhor trocar de roupa. — Ela suspira tristemente, girando nos calcanhares para subir as escadas.

— Não! — Seguro seu pulso, fazendo-a parar e virar para mim. — Você está ótima assim.

— Ah. — Ela cora levemente, ficando ainda mais bonita do que já é. — Tudo bem, então. Vamos.

Quando chegamos à B&D, biblioteca e locadora, Maya vai direto olhar alguns CDs que estão na promoção, enquanto eu passeio por entre as estantes de livros, procurando alguma obra que chame minha atenção. De repente, sinto um impacto forte e ouço o som de coisas caindo. Olho para frente e percebo que acabo de derrubar os livros de uma garota de cabelos longos e negros.

— Me desculpa, eu me distraí. — Peço, me abaixando para ajudá-la.

— Tudo bem, eu também. — A garota aceita meu pedido de desculpas com uma voz doce e calma.

Ajudo-a a pegar seus livros até que vejo uma obra cujo título é A Marca de Atena. Abro a boca, surpreso.

— Você gosta de Percy Jackson? — Pergunto para ela.

— Você tá brincando? Eu amo! — Ela exclama, animada.

— Eu também! — Revelo, igualmente animado. Então, aponto para o livro que ela tem nas mãos. — Adoro quando eles chegam ao Acampamento Júpiter.

— Essa parte é incrível! Uma das melhores, com certeza. — A garota concorda.

— Com certeza! — Afirmo. — Me passa seu número? — Peço, mas sem segundas intenções. Só quero poder conversar com alguém sobre minha série de livros favorita.

— Claro! — Damos nossos números um para o outro e conversamos mais um pouco.

— Oi! — Maya surge do nada, me dando um susto.

— Oi, achou o que estava procurando? — Pergunto, me virando para olhá-la.

— Sim. — Ela assente.

— Bom, eu já vou indo. Prazer em te conhecer. Tchau! — A garota, cujo nome não faço ideia de qual seja, se despede.

— Quem é ela? — Maya fita a garota até que ela suma de nosso campo de visão.

— Não sei, acabei de conhecer. — Dou de ombros.

— Hum. — Maya murmura, se distanciando de mim.

— Você pegou algum CD? — Pergunto, indo atrás dela.

— Sim, do Ed Sheeran. — Ela responde, sem virar para me olhar.

Ao chegarmos em casa, estou morrendo de tédio. Kathryn não está aqui para eu perturbá-la e nem Austin para jogarmos videogame. Maya está assistindo uma série chamada Pretty Little Liars, e não estou nem um pouco interessado na trama.

— Tô entediado. — Suspiro, me jogando no sofá.

— Okay. — Maya responde, sem tirar os olhos da TV. Assisto ao episódio com ela até o final e não entendo nada.

— Tive uma ideia! — Ela diz de repente, me dando um susto.

— Qual? — Pergunto, curioso.

— E se... — Ela morde os lábios, chamando minha atenção para eles. — Eu te maquiasse? — Pergunta, com os olhos brilhando.

— Não. — Respondo, e ela faz uma cara de decepção. — Seria mais legal se eu te maquiasse. E você vai deixar porque faz o que eu quero por uma semana. — Completo. Maya revira os olhos.

— Tudo bem, eu deixo. Mas, por favor, me deixa fazer em você primeiro. Por favor, por favor! — Ela usa uma voz manhosa e faz um biquinho fofo. Como resistir a isso?

— Okay. — Me dou por vencido.

— Uhulll! — Ela comemora, jogando os braços para o alto e me fazendo rir baixinho. Depois, sobe as escadas correndo, voltando com três maletas de tamanho médio. — Vamos começar!

O tempo parece passar devagar. Maya já passou tantas coisas em meu rosto que começo a senti-lo pesar.

— Okay, agora só falta o delineado. — Ela revela.

Maya me pede para fechar os olhos e eu obedeço. Então, de repente, sinto-a sentar-se em meu colo, e abro as pálpebras imediatamente.

— Luke! Quase que eu colocava o pincel dentro do seu olho!

— Desculpa, é que... você... — Engulo em seco. — Você sentou no meu colo do nada e eu me assustei.

— Ah. Desculpa, devia ter avisado. É que assim fica melhor para eu fazer o delineado. Mas posso sair, se você não estiver confortável. — Ela diz, começando a levantar-se.

— Não! — Agarro-a pelos quadris, a firmando em meu colo. Maya arregala os olhos, levemente assustada. — Tudo bem para mim.

— Okay. — Ela sussurra, me encarando. — Pode fechar os olhos novamente.

Mais uma vez, faço o que ela me pede. Maya começa a traçar o delineado, e eu continuo com minhas mãos em sua cintura. Depois de um tempo, essa posição se torna angustiante. Não consigo evitar de pensar em beijá-la.

— Agora, vou fazer os lábios da Kylie Jenner. — Ela anuncia.

— Como faz isso? — Pergunto, mas não obtenho resposta.

Maya coloca uma coisa em minha boca que eu nem sabia que existia e logo a tira. Coloca pela segunda vez e sorri de satisfação ao tirar novamente.

— Uau, você está muito gata! — Exclama, sorrindo. — Só falta o batom.

— Tenho mesmo que usar batom? — Faço careta.

— Claro! — Responde. Em seguida, passa um batom vermelho em minha boca, e o sinto secar rapidamente.

— Por que ele está secando? — Pergunto, admirado.

— Porque é matte. — Ela explica, rindo.

— Meu Deus, não sei como vocês conseguem decorar tanta coisa! — Murmuro, fazendo-a rir novamente.

— Hora da selfie! — Maya diz, pegando seu celular e tirando uma foto de nós dois. Saio com uma cara de assustado por me ver maquiado e parecendo uma drag queen, enquanto ela ri de minha expressão.

— Minha vez. — Declaro.

Ela sai de cima do meu colo e eu me levanto. Maya senta-se no sofá e eu começo a mexer em suas maquiagens.

— Isso é o pó, não é?

— Sim. — Confirma.

Depois de passar o pó, passo o blush e uma sombra azul bem forte. Tento mesclar com preto, como vi uma atriz usando. Acho que deu certo.

– Qual o nome disso? - pergunto, pegando um produto em forma de cilindro.

Ela abre os olhos e logo os arregala.

— Rímel. Mas você não vai passar isso em mim nem pensar, vai acabar furando meus olhos!

— Tá bom. - me dou por vencido. — Vou passar o batom que seca na boca então.

Ela assente, concordando. Em seguida, fecha os olhos novamente. Escolho um tom de roxo e passo o mais delicadamente possível. Porém, acabo me desconcentrando ao estar tão próximo de seus lábios cheios, macios e atraentes, e acabo borrando no canto sem querer. Tento limpar, mas só piora, então finjo que nada aconteceu.

— Terminei!

— Tô até com medo de olhar. — Maya confessa, receosa.

Então, pego um espelho e mostro seu reflexo a ela.

— Ai, meu Deus! — Ela arregala os olhos. — Eu tô horrível! Que maquiagem é essa? De Halloween?

Não consigo segurar, rio e gargalho alto. Logo, Maya também começa a rir.

— Bom, eu fiquei linda. — Brinco.

— Maquiagem e seus poderes. — Ela me alfineta.

— Agora vou lavar o rosto e tirar tudo isso.

— Eu vou com você.

***

Austin

Quando chegamos ao nosso destino, vamos direto para o hotel em que ficaremos hospedados. Pego o quarto 100, e Kathryn, o 101.

À noite, vou até seu quarto e entro sorrateiramente. Kathryn está de costas para mim, na sacada, e decido lhe dar um pequeno susto. Aproximo-me lentamente e, quando já estou perto o bastante, grito:

— Rá!

— AAAH! — Kathryn berra, quase caindo da sacada, se não fosse por mim segurando sua cintura. — Seu idiota! Você quase me matou! — Ela grita comigo, desferindo vários socos no meu peito.

— Calma, calma. — Seguro seus pulsos. — Você é muito esquentadinha.

— Esquentadinha vai ser minha mão na sua cara! — Ela tenta me bater novamente, avançando sobre mim.

Rapidamente, me desvencilho e corro dela, que vem ao meu alcance. Corremos por todo o quarto até que ela me empurra na cama e sobe em cima de mim, com as pernas em volta do meu tronco para me paralisar. Em seguida, tenta socar meu peito novamente, mas consigo virá-la e ficar por cima, segurando seus pulsos acima da cabeça.

— Me solta ou eu vou gritar. — Kathryn ameaça.

— Você não seria capaz. — Digo, me arrependendo nos segundos seguintes.

— Socorro! Alguém me aju...

Imediatamente, tampo sua boca antes que dê merda.

— Tá maluca? — Faço cara feia, destampando sua boca e saindo de cima dela em seguida.

— Você que está! — Ela retruca.

— Claro que não. Aliás, gostei da sua cama. — Digo, testando o colchão. — Acho que vou dormir aqui.

— Nem pensar! Pode ir saindo daqui agora! — Kathryn me expulsa.

— Educação mandou lembranças. — Cantarolo.

— Pena que não me importo. Agora, sai daqui!

***

Kathryn

— Não vou sair. — Ele sorri largamente, adorando me irritar.

Respiro fundo para não perder a cabeça, porque é exatamente assim que me sinto quando estou com ele: prestes a perder a cabeça.

— Eu vou tomar banho, e quando voltar, se você ainda estiver aqui, vou até a lanchonete do hotel, pego uma faca e te mato! Eu assisto CSI, posso fazer isso parecer um suicídio. — O ameaço.

Então, entro no banheiro e fecho a porta, trancando-a antes que ele fale mais alguma coisa que me tire do sério.

Me dispo e entro dentro do box. A água quente relaxa cada centímetro do meu corpo. Depois de passar o sabonete e terminar de me enxaguar, me ajoelho no chão do banheiro e encosto a cabeça na parede, deixando a água cair sobre mim. Fico algum tempo assim e, depois, desligo o chuveiro.

Seco meus cabelos tingidos de branco com a toalha e visto meu blusão cinza de dormir. Escovo os dentes e abro a porta do banheiro. Para minha surpresa, Austin ainda está ali, estatelado na minha cama.

— Quando eu disse que te mataria, estava falando sério! — O ameaço novamente.

— Tudo bem, eu morrerei feliz.

— Argh! — Cruzo os braços, encarando-o irritada.

— Tá, tudo bem, eu vou embora. — Ele levanta, erguendo as mãos em rendição. — Mas eu volto. — Completa.

Abro a porta do meu quarto e o espero sair.

— Boa noite, Kathryn.

Então, Austin faz algo que me faz paralisar de choque: cola seus lábios aos meus em um rápido e sutil selinho, me dando as costas em seguida e entrando em seu quarto ao lado do meu.

Pisco várias vezes, sem acreditar no que acabara de acontecer. Com os dedos, toco minha boca e arregalo os olhos.

Ele... me beijou?

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