Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 31

Maya

Acordo com Kathryn esparramada na minha cama. Rio baixinho e pego meu celular para olhar as horas.

— Duas da tarde! Meu Deus! — exclamo baixinho. Se bem que ontem fomos dormir bem tarde.

— Viciada. — Kathryn diz do nada, me dando um susto.

— Só estava olhando a hora. — Me defendo.

— E que horas são? — pergunta.

— Duas da tarde.

— Nossa. — Ela ergue as sobrancelhas, surpresa, mas logo depois fecha a cara. — Eu me enganei, sua amiga consegue ser pior que você.

— A Laura? Ela só estava muito bêbada. — Defendo minha amiga.

— Mesmo assim, não passa de uma patricinha mimada. — Kathryn revira os olhos, e eu também. Então, resolvo mudar de assunto para não brigarmos.

— Então, o que você estava fazendo com Austin antes de nos encontrar?

— Nada demais, só aproveitando a festa. Bebemos, dançamos uma música juntos e... — Interrompo-a antes que ela termine de falar.

— Sério? Vocês dançaram uma música juntos? — Pergunto, surpresa e curiosa.

— Sim, e não grita! — Ela pede, olhando alarmada para a porta, com receio de alguém nos escutar. — Como eu disse, foi apenas isso. E você e o meu irmão?

Engulo em seco. Será que conto para ela? Não consigo parar de pensar no maldito beijo. Talvez ela possa me dar algum conselho...

— Ah, nada. Nós só... — Engulo em seco, nervosa. — Assistimos os fogos juntos e... nos beijamos. — Revelo, baixinho, na expectativa de que ela não conseguisse me escutar.

— O quê?! Você e Luke se beijaram?! — Ela grita, chocada. Imediatamente, tampo sua boca.

— Não grita, maluca! — É minha vez de pedir isso.

— Desculpa, mas é que... Meu Deus! Você e meu irmão se beijaram! Não consigo acreditar! Foi bom? Você gostou? — Ela me pergunta, de olhos arregalados de puro interesse.

Foi simplesmente o melhor beijo da minha vida. Porém, não digo isso a ela.

— Eu... não me sinto confortável em falar sobre isso. — Encaro minhas mãos. — Foi só algo do momento.

— Sei. — Ela comenta, desconfiada.

***

Depois de tomarmos banho e nos vestirmos, descemos para tomar café da manhã e encontramos Austin e Luke preparando a mesa.

— Olha só! — Digo, admirada. — E não é que o ano começou bem?

— Hahaha. — Austin ri com sarcasmo.

Nos sentamos à mesa e começamos a comer. Evito olhar para Luke o tempo todo. Pego um pedaço de bolo de laranja e como, bebendo suco de maçã.

Austin e Luke conversam sobre futebol, um assunto bem chato.

— O Flamengo é o melhor time. — Diz Luke.

— Não tem comparação com o Corinthians. — Austin protesta.

— Flamengo, sem mais. — Luke insiste.

— Corinthians. Ponto final. — Austin rebate.

— Os dois são ruins, pronto! — Exclamo, já de saco cheio.

— Super concordo com a Maya. — Kathryn comenta.

— Ninguém pediu a opinião de vocês. — Austin revira os olhos.

— Primeiro, seja mais educado. E segundo, vivemos em um país democrático, posso dar minha opinião a hora que eu quiser. Então, lide com isso. — Pisco para meu irmão.

— That's my girl! — Kathryn grita animada, e trocamos um high five.

Alguns minutos depois, Kathryn e eu decidimos voltar para a cama e assistir a um filme, enquanto Luke e Austin jogavam videogame. Nos deitamos e ligo a TV, abrindo na Netflix. Então, escuto um barulhinho estranho. Olho ao redor, à procura do que pode ser, mas não acho nada. O ruído continua, e volto a procurar. Quando olho para o chão, solto um grito agudo.

— AAAAAH! — Grito, fazendo Kathryn pular com o susto. — Socorro! — Continuo gritando, enquanto Kathryn pegava meu abajur e tentava acertar o maldito rato.

***

Luke

Austin e eu estávamos jogando videogame tranquilos, até que ouvimos os gritos de Maya e um barulho de alguma coisa quebrando. Nos entreolhamos rapidamente e saímos correndo em disparada para o quarto da ruiva.

Chegando lá, abrimos a porta de uma vez, sem cerimônia. Encontramos Maya em cima da cama, pulando e gritando como uma louca, enquanto Kathryn segurava um abajur e tentava matar um rato que "passeava" pelo quarto de Maya.

Austin e eu soltamos um suspiro pesado, aliviados por ser apenas isso. É quando as meninas se dão conta de nossa presença.

— Austin! — Maya exclama, apavorada. — Ajuda a Kathryn!

O rato, assustado, corre em nossa direção, na tentativa de passar por nossos pés. Porém, Austin é mais rápido. Ele pisa em cima do animal e o esmaga.

— Ai, meu Deus! — Maya leva as mãos à boca. — Coitado do rato!

— Coitado do rato? — Kathryn pergunta, com as sobrancelhas erguidas. — Você fez um escândalo por causa desse maldito rato e agora está com pena dele?!

— Eu não queria que ele morresse assim! Foi cruel! — Maya rebate.

— Eu achei que estava acontecendo alguma coisa realmente preocupante. — Suspiro.

— Eu também! — Austin passa a mão pelos cabelos.

Então, sinto algo vibrar no meu bolso e percebo que é meu celular tocando. Atendo ao perceber que é minha mãe.

— Oi, mãe!

— Luke, onde você e Kathryn estão? Já é quase noite, estou preocupada!

— Estamos na casa dos Buchmann. Dormimos aqui, mas já estamos voltando para casa. Desculpa não termos avisado nada. — Peço, sentindo-me culpado.

— Tudo bem, querido. Até mais!

E desligo.

— O que a mamãe queria? — Kathryn pergunta, curiosa.

— Só saber onde estávamos. — Conto a ela. — Aliás, acho melhor a gente ir.

— Okay. — Kathryn concorda. — Tchau, Mayazita! Tchau, Austinho!

***

Alguns dias se passaram, e já estamos de volta em Londres. Agora, faltam exatos quinze minutos para nossa apresentação de dança. Maya anda de um lado para o outro, nervosa, enquanto eu, Clair e os outros integrantes apenas a observamos.

— Ei, relaxa. — Digo, indo até ela. — Vai dar tudo certo. — Pego em seu ombro para tranquilizá-la.

É estranho tocá-la após nosso beijo. E mais estranho ainda é nós dois fingirmos que nada aconteceu. Uma semana inteira se passou e não tocamos no assunto. Talvez Maya esteja constrangida e até arrependida. Por isso, resolvi respeitar seu espaço. No entanto, confesso que não estou suportando mais.

— E se não der? E se a Mery vencer? Ela vai esfregar isso na minha cara todos os dias! — Diz, preocupada.

— Um verdadeiro vencedor é aquele que sabe perder. — Digo a ela.

— Eu... É, acho que você tem razão. — Ela suspira, me dando um abraço em seguida.

Arregalo os olhos levemente, surpreso. Esse é o maior contato físico que temos desde o beijo. Quando estou prestes a retribuir seu abraço, Maya se desvencilha, e fico chateado comigo mesmo por ser tão leso.

— Oi, ruiva. — Kathryn fala com Maya, vindo ao nosso encontro.

— Oi, Kat. — Maya responde, ainda ansiosa.

— Nervosa?

— Quase roendo as unhas.

— Não precisa. Vi os seus ensaios, você vai arrasar.

— Obrigada. — Maya sorri fraco, verdadeiramente agradecida. Kathryn pisca para ela.

— Cheguei, pessoal! — A professora anuncia, adentrando na sala de dança. — Já podem ir se preparando, não temos mais tempo a perder!

— Eu vou primeiro! — Mery declara, indo para frente com seu grupo e se posicionando.

Então, ela olha para Maya com um sorriso maldoso e provocativo, e a música começa. Vejo Maya quase infartar quando ouve a música e vê a coreografia. É a música que nosso grupo escolheu, e a coreografia que Maya criou para a dança. Fecho os punhos, com raiva. Como ela pôde ser tão baixa?

— Não acredito... — Maya sussurra, paralisada.

— Calma. — Tento tranquilizá-la, apesar de eu mesmo estar quase tremendo de raiva.

— Ela está roubando! É a nossa música e a nossa coreografia! — Maya exclama, desesperada.

— Vamos dar um jeito. — Falo, apesar de não ter certeza.

Quando eles terminam, a professora Shirley aplaude e diz:

— Maravilhoso! Esplêndido! Você criou uma coreografia magnífica, Mery!

— Não! — Maya grita, atraindo a atenção de todos, principalmente da professora. — Ela não criou nada! Mery não passa de uma trapaceira e mentirosa! Essa música foi escolhida pelo meu grupo, e todos esses passos são meus!

— Sua mentirosa! Você só está com inveja! — Mery provoca.

— Você é a única invejosa aqui! — Maya parte para cima dela, mas eu a seguro rapidamente.

— Maya, sua acusação é grave. — A professora se intromete, séria. — Você tem como provar?

— Eu... — Maya engole em seco, se dando conta de que não há como. — Não. Não tenho.

— Porque tudo não passa de uma mentira! — Mery a acusa.

— Estou em um verdadeiro impasse. — A professora comenta. — Porém, sem provas... não posso fazer nada.

— Sim, você pode. — Resolvo me pronunciar. — Dançaremos a música que escolhemos, usando os passos feitos e pensados por Maya e nosso grupo. Se você não pode discernir quem está falando a verdade ou não, pode escolher quem dança melhor.

— Eu... — A professora abre a boca, parecendo pensativa. — Tudo bem. Farei isso.

— Não! — Mery exclama rapidamente. — Shirley, você não pode fazer isso!

— Até onde sei, sou eu a professora. Então, sim. Posso fazer o que quiser. — Shirley responde, calando Mery. Sorrio com satisfação.

Em seguida, nos posicionamos. Respiramos fundo e, quando o primeiro toque da música começa a tocar, nós também começamos a dançar, e só paramos ao fim da canção. Shirley levanta com rapidez de sua cadeira, batendo palmas sem parar.

— Que lindo! Foi simplesmente maravilhoso! Consegui sentir toda a leveza, delicadeza, emoção e sensualidade!

— Graças à minha coreografia! — Mery se intromete, tendo a maior cara de pau do mundo.

— Com licença! — Ouvimos Kathryn dizer, enquanto se aproxima. — Professora Shirley, gostaria que você visse esse vídeo. É importante.

De cenho franzido, a professora pega o celular de minha irmã e assiste, deixando todos nós em suspense. Quando o tal vídeo finalmente termina, Shirley devolve o celular a Kathryn e fala para todos:

— Kathryn acaba de me mostrar um vídeo que fez capturando os ensaios de cada grupo, alguns dias da semana. Sendo assim, Mery, você está expulsa das minhas aulas pelo resto do ano letivo por roubar a coreografia de uma colega e atribuir como sua para tentar me enganar!

Olho para minha irmã, que parece sentir-se superior. Maya abre a boca, chocada, indo abraçar Kathryn em seguida, que sorri alegre.

— O quê?! — Mery grita. — Isso é tudo mentira! Eu jamais seria capaz de fazer isso! Foi ela que me copiou!

— Saia daqui imediatamente. — A professora é firme.

Mery inflama as narinas e olha para Maya com ódio.

— Sua vaca! Você vai me pagar! — E, depois disso, vai embora da sala de dança, sendo seguida por seu grupo de idiotas.

Em seguida, é a vez da apresentação de Claire e Kathryn. Minha irmã manda tão bem que fico até sem palavras. Shirley a declara vencedora, e logo Maya e Kathryn estão gritando e pulando de felicidade. Me aproximo das duas e damos um abraço coletivo. Em seguida, vamos todos comemorar.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro