Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 23

Kathryn

Já estamos na estrada novamente. Luke conversa com papai sobre futebol, mamãe troca a música no rádio freneticamente, Zoey brinca em seu iPad e eu... como batatinha. Este é o terceiro saco de Ruffles que devoro, e sei que deveria ter parado no primeiro, mas estava com tanta fome que não consegui. O pior de tudo é que são da Zoey. Graças a Deus, ela está empolgada demais no seu jogo Plantas vs. Zumbis para prestar atenção em mim. Agora faltam poucos minutos para chegarmos à fazenda. Acabamos de passar pela placa que diz: Fazenda Castellan.

Meus avós adoram este lugar. Eles abriram mão de toda a sua fortuna para morar aqui. Para ser mais precisa, gastaram um terço da fortuna na fazenda, e o resto ficou para meu pai, meu tio Billy e minha tia Cláudia. Entramos na estrada de areia, e já consigo ver a casa do vovô bem pequenininha, como se fosse uma casa de formiga.

— Kathryn. — Zoey me chama.

— Oi?

— Passa dessa fase para mim, por favor. Não estou conseguindo. — Ela faz um biquinho fofo.

— Claro.

Pego o iPad e começo a jogar. E não é que esses malditos zumbis são espertos? As plantas, por outro lado, são um bando de lesas.

— Vai logo, seu lesado! Como você consegue ser uma lesma desse jeito? — Reclamo com o pé de feijão que não quer atirar as sementes. Se é que essa planta imbecil é mesmo de feijão.

Sinto o carro parar.

— O que você disse, Kathryn? — Meu pai pergunta, me olhando fixamente pelo retrovisor.

— Hã? — Tiro os olhos do iPad e olho para ele.

— Não se faça de boba, mocinha. Eu ouvi muito bem o que você disse! — Exclama, parecendo estar com raiva.

— Como assim?

— Quando chegarmos à fazenda, teremos uma conversinha sobre o seu comportamento. — Finaliza, dando partida.

— Mas o que eu fiz? — Pergunto, frustrada.

— Pai, ela não disse por mal. — Luke me defende, como sempre. Porém, dessa vez nem eu sei o motivo.

— Então está tudo bem uma filha desrespeitar o pai, chamando-o de lesado e lesma?! — Ele se exalta um pouco.

— Calma, querido. — Mamãe toca em seu ombro, numa tentativa de acalmá-lo.

Zoey e eu nos entreolhamos e começamos a rir.

— Do que vocês estão rindo, posso saber? — Papai pergunta, furioso.

— Ela não chamou o senhor de lesado e lesma, papai. Kathryn estava falando com a planta de feijão do meu joguinho. — Zoey explica com sua vozinha fofa.

— O quê? — Ele pergunta, surpreso.

— Pois é. Alguém me deve um pedido de desculpas. — Cruzo os braços.

— Me desculpe, querida. Pensei que estivesse falando comigo. — Ele se desculpa, envergonhado.

— Tudo bem. — Digo entre risos.

Assim que chegamos à fazenda, descemos do carro e os Buchmann também fazem o mesmo. Maya atola o sapato na areia, e seu irmão mais velho, Peter, a ajuda a tirar.

— Cuidado com os escorpiões. — Pisco um olho para ela, provocando-a.

— Ai, meu Deus! Aqui tem escorpiões?! — Pergunta, apavorada. Depois, vira-se para o irmão. — Pete, você ouviu isso? Você vai dormir comigo!

Abro a porta e anuncio:

— Cheguei!

Vovó está sentada na cadeira de balanço, tricotando. Vovô lê o jornal e... Olho para o outro lado da sala e vejo meus primos, Jéssica e Rodrigo. Ah, e uma garota ruiva ao lado deles.

— Prima! — Jéssica grita animada, vindo me abraçar.

— Nossa, tá gata, hein? — Rodrigo comenta, vindo me abraçar também.

— Que saudades de vocês! — Exclamo, abraçando-os de volta.

— Rodrigo! — Luke diz atrás de mim, vindo abraçar nosso primo. Jéssica também abraça Luke e depois aperta as bochechas de Zoey.

— Oi, meus velhinhos lindos! — Digo em tom de brincadeira, dando um beijo na bochecha de cada um.

— Que demora para virem. Não era para terem chegado ontem? — Vovô resmunga.

— É, vô, mas teve uma chuva forte e tivemos que parar em um hostel. — Explico.

— Ah, verdade. E onde estão seus pais? — Pergunta, curioso.

— Estão lá fora com os Buchmann.

— Buchmann? — Rodrigo e Jéssica perguntam ao mesmo tempo.

— Sim, papai convidou seu amigo e a família dele para passarem o Natal com a gente. — Explico novamente e, sinceramente? Já estou cansada de repetir isso.

— Ah, que chato. — Jéssica comenta. Então, os Buchmann entram pela porta, e todos se viram para olhá-los. Rodrigo não desgruda os olhos de Maya, e Jéssica e sua amiga ruiva não param de olhar para Peter e Austin.

— Retiro o que disse. — Jéssica murmura.

***

Maya

Talvez eu seja um pouco egocêntrica, mas não gosto do fato de ter outra garota ruiva aqui, ainda mais com um nome parecido com o meu. É meio agoniante.

— Oi, gente. — Maiara diz, parecendo tímida. Algo me diz que é só fingimento.

Rodrigo não para de olhar para mim, o que está me deixando constrangida. Ainda mais quando Peter e Austin resolvem falar besteiras, provavelmente porque também perceberam.

— Sabe, quando a Maya estava no primeiro ano do Ensino Médio, apareceu um garoto para paquerá-la. — Austin começa.

Me controlo para não revirar os olhos. É sempre a mesma história.

— Só que ele não era bom o suficiente para ela, então tivemos que dar um susto nele. Coisa básica. — Continua Peter.

— Ele só ficou com os dois olhos roxos e um dente quebrado, nada demais. — Austin olha fixamente para Rodrigo.

Meu Deus, o que eu fiz para merecer isso?

— Nossa, que perigoso! Adoro. — Jéssica comenta, fazendo todos rirem.

Mamãe nos chama e nos aproximamos para conhecer os avós de Kathryn.

— Olá, querida. — A avó de Kathryn fala comigo.

— Olá. — Sorrio, e então pouso meus olhos no tricô em suas mãos. — Nossa, que lindo! Acho que nunca conseguiria fazer um desses.

— Então pode deixar que, nesses dias que você vai passar aqui, em um deles eu te ensino.

— Sério? Legal! Obrigada! Isso vai ser útil quando eu voltar para Londres!

Depois da recepção, fui para o quarto onde ficarei hospedada. Coloquei um short e uma regata rosa, calcei um chinelo e prendi o cabelo em um coque frouxo. Quando desci, todos os jovens estavam no sofá.

— Nossa, quanta garotada! — Diz um homem ao entrar com duas mulheres.

Logo descubro que é o tio de Kathryn com sua esposa e outra tia.

— Finalmente você tomou vergonha na cara e trouxe a namorada. — O tio de Kathryn diz para Luke.

Meus olhos se encontram com os dele, e tenho certeza de que os dos meus irmãos também.

— Maya não é minha namorada, tio. E eu estou solteiro.

Depois do comentário, Peter e Austin parecem relaxar.

— Perigo não detectado. — Peter murmura.

— Beleza, então vamos cair fora. — Austin completa, e os dois saem.

Só depois entendo que eles estavam falando de Rodrigo.

– Será que o Flip ainda está aqui? - Kathryn pergunta para o irmão, com os olhos brilhando.

– Talvez.

– Vou lá dar uma olhada! - Anuncia, saindo correndo em seguida.

O meu olhar e o de Luke se encontram novamente. Somos os únicos que restaram na sala.

— Quer dar uma volta? - ele sugere?

— Claro. - assinto.

Saímos da casa, e Luke começa a me mostrar a fazenda.

***

— Aquela garota, amiga da sua prima, você já a conhecia antes? — pergunto.

— Não... e por que está fazendo essa cara?

— Que cara? — franzo o cenho.

— De quem comeu e não gostou — ele constata. — Está com raiva dela?

— Não! Eu só... não gostei de ter outra garota ruiva aqui, ainda mais com um nome parecido com o meu — confesso, fazendo Luke rir.

— Você está com ciúmes — ele diz, enquanto passamos por uma lagoa onde vários patos nadam.

— Ela parece ser falsa — faço uma careta.

— Maya — Luke me repreende.

— O quê? É verdade. Eu sinto — digo com convicção.

— Não julgue um livro pela capa — Luke me diz.

Ficamos em silêncio por um momento.

— Em que está pensando agora? — pergunto, um pouco entediada.

— Em você — responde, e nós dois arregalamos os olhos. — Quer dizer, é que você está caminhando comigo agora e estava falando há pouco tempo, então, por isso, estava pensando em você — explica rapidamente, virando-se para me olhar, quase como se estivesse nervoso. — E você? No que está pensando agora?

— Eu... — tento dizer alguma coisa, mas é difícil pensar quando ele está assim, tão perto. — Que você está perto demais — minha voz sai quase como um sussurro.

Ficamos apenas nos olhando por um tempo, até que ele balança a cabeça negativamente e se afasta.

— Aqui tem uma piscina — revela, repentinamente.

— Sério? — pergunto, surpresa.

— É. Kathryn e Jéssica imploraram bastante.

— Ah. Ei! Quem é Flip? — pergunto, curiosa.

— Flip é um pônei. O vô deu para Kathryn no aniversário de 15 anos — ele explica.

— Um pônei? Que fofo!

— Eu posso te mostrar amanhã — ele oferece, enfiando as mãos nos bolsos.

— Por que só amanhã? — indago, curiosa.

— Porque eu acho que estão chamando a gente — ele aponta para trás de mim. Viro-me para olhar e vejo sua avó acenando para nós dois.

***

— Eu preciso que você pegue um porco para mim. E Kathryn, duas galinhas. Precisamos para a ceia de Natal — anuncia a avó de Kathryn.

— Um porco? — pergunto, perplexa. — Mas eu nunca nem entrei em um chiqueiro em toda a minha vida! — exclamo, horrorizada. Luke apenas ri de mim.

— É fácil, querida. Tenho certeza de que você irá conseguir — ela dá tapinhas em meu ombro.

Já passa do meio-dia e até já almoçamos, e agora ela me pede para pegar um porco? Como vou fazer isso?

Minutos depois, estou com uma roupa horrível: um macacão jeans brega, um chapéu de palha e uma bota de couro falso. Que pesadelo!

— Uau, que gata! — Luke zomba de mim, e eu mostro meu dedo do meio para ele, que apenas ri.

Entro em um dos chiqueiros com ânsia de vômito. Toda aquela lama imunda e a comida dos porcos estão me deixando tão enojada que devo estar ficando verde. Luke, divertindo-se com a situação, apoia-se na cerca e assiste a tudo de camarote.

Dou um passo, depois outro e mais outro. Quando chego bem perto do porco, ele faz um barulho. Eu me assusto e caio, de cara na lama. Escuto Luke rindo e os porcos fazendo barulho. Talvez eles estejam rindo de mim também.

— Que. Nojo. — falo pausadamente, me levantando.

Não consigo abrir os olhos. Sinto braços me puxando e um pano passando sobre meu rosto, devolvendo minha visão e... nossa! O pano usado para limpar meu rosto foi a blusa de Luke, e agora ele está sem. E a visão é... maravilhosa. Não imaginava que ele tivesse tantos músculos assim.

— De nada — ele ergue as sobrancelhas.

— Ah! Eu... O-obrigada — digo, nervosa, sentindo minhas bochechas corarem. Luke pega sua camisa de volta e a joga por cima do ombro. Já eu, viro-me e vejo os porcos me encarando. Eles parecem maus. — Me ajuda, por favor! Eu nunca fiz isso e não sei nem por onde começar. Além do mais, esses porcos parecem que não vão muito com a minha cara! — imploro para Luke.

Ele apenas sorri e entra no chiqueiro. Pouco tempo depois, conseguimos (ou melhor, ele consegue) pegar um porco. Luke o coloca em meus braços, e eu o levo para sua avó.

— Sabia que você conseguiria — a avó de Luke diz com aprovação.

— É, até que não foi tão difícil — respondo, trocando um olhar cúmplice com Luke, que ri baixinho.

— Você sabe cozinhar? — a avó de Luke me pergunta.

— Não! — respondo rapidamente, apesar de saber fazer algumas coisas. Só não quero que ela me peça mais nada, por isso invento: — Da última vez que tentei, quase coloquei fogo na casa.

— Minha nossa! — ela exclama, assustada. — Tudo bem, então. Vá descansar.

Após ser dispensada e tomar um banho relaxante para me livrar daquela lama imunda e do odor horrível do chiqueiro e dos porcos, Luke e eu vamos assistir a um filme que está passando na TV. As mulheres estão preparando a ceia, e os homens foram comprar mais coisas que vamos precisar.

— Você pode ir mais para lá? Tipo, bem na ponta?

— Por quê? — Luke franze o cenho.

— Porque eu quero me deitar — sorrio amarelo.

— Folgada.

— Por favor! — imploro. — Eu até peguei um porco hoje! Acho que mereço.

— Eu peguei um porco — Luke me corrige, e eu reviro os olhos.

— Também fui parte ativa nisso.

— Bem pouco.

— Aff, como você é chato! — reclamo, jogando uma almofada nele.

— E você, uma grande folgada — ele rebate, jogando a almofada de volta.

— Idiota!

— Folgada.

— Babaca!

— Folgada.

— Seu...

— Minha nossa! — o tio de Luke me interrompe, surgindo do nada. — Desse jeito, vai dar namoro.

Luke e eu nos encaramos. Encolho os ombros e tenho certeza de que estou vermelha. Abraço a almofada e viro o rosto para o filme, sem falar mais nada.

***

Quando o filme termina, percebo que todos estão fazendo alguma coisa, ajudando em algo para o Natal. Apenas Luke e eu não. Imediatamente, sinto-me culpada. Porém, preciso tirar meu sono de beleza da tarde, então é exatamente isso que faço. Ou melhor, tento fazer. Quando piso no primeiro degrau da escada, a mãe de Luke me chama.

— Apenas esses dois papeizinhos sobraram para vocês dois, já que os outros já pegaram os seus — ela informa.

— Para que é isso, mãe? — pergunta Luke.

— Para o amigo secreto que vamos fazer — ela explica, e eu e Luke pegamos os papéis. — Escrevam nesse outro papel o que vocês querem dar para o amigo oculto de vocês, para que eu e Adam possamos ir até a cidadezinha aqui perto comprar. Lá tem coisas interessantes e até mesmo uma loja que recebe mercadorias de cidades grandes.

Fico surpresa com quem tirei. O que posso dar para essa pessoa? Hum... acho que já sei! Anoto no papel o que quero e entrego para a Sra. Lívia. Logo, Luke faz o mesmo.

Em seguida, subo para o quarto onde estou instalada com Kathryn e me deito na cama. Coloco meu tapa-olhos, puxo o cobertor até o pescoço e logo caio no sono.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro