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Capítulo 22

Maya

Sou acordada com mamãe me chacoalhando. Sério, precisa mesmo disso?

— O quê? O que foi? — pergunto ainda grogue, enquanto me sento.

— Nós vamos viajar, esqueceu? — ela me relembra.

— Ah... Ai, meu Deus! — exclamo, de olhos arregalados.

— O que foi? — mamãe pergunta, apavorada.

— Ainda não fiz minhas malas! — digo, indo pegar minhas malas no closet.

— Maya! Não me dê mais sustos assim, isso pode afetar a criança! — ela diz com seriedade.

— Desculpa! — grito do meu closet.

Pego várias mudas de roupas, incluindo a que mamãe comprou ontem para mim, para que eu use no Natal. Coloco-as todas em minha mala de rodinha rosa-pink e a fecho. Em outra mala, coloco apenas meus sapatos e acessórios.

Em seguida, pego uma toalha e entro no banheiro. Me dispo e tomo um banho de chuveiro, na água quentinha, é claro. Logo depois, visto um short de cintura alta florido e uma blusa azul de mangas curtas. Calço uma sapatilha preta, pego meus fones e os coloco em uma das malas. Com minhas malas em mãos, desço as escadas e encontro todos almoçando.

— Boa tarde! — saúdo.

— Boa tarde. — Eles me respondem.

— Que bom humor é esse? — Peter me pergunta, me provocando.

Em resposta, mostro a língua para ele.

— Não quero, já tenho uma.

— Ótimo, porque eu não estava dando, só mostrando. — rebato.

É a vez dele de me mostrar a língua.

Bebo um pouco de suco de laranja e como a macarronada que Joana preparou. Logo depois, a campainha toca.

— Devem ser eles. — meu pai constata.

Nos levantamos da mesa e pegamos nossas malas, enquanto um empregado abre a porta.

— Thomas! — o pai de Luke e Kathryn cumprimenta meu pai com um longo abraço.

— Adam! — meu pai também o cumprimenta.

— Que bela família você tem, meu amigo! — diz o Sr. Adam, já me fazendo gostar dele.

— Genética, meu caro. — papai responde, nos fazendo rir. — Então, vamos?

— Vamos! — concorda o Sr. Adam.

Pego minhas duas malas grandes e pesadas e saio de casa.

— Quer ajuda? — Luke pergunta, aparecendo do meu lado.

— Seria ótimo. — sorrio, agradecida.

Luke pega as malas e as leva até o carro do meu pai.

— O que você colocou nelas? Chumbo? — pergunta, erguendo as sobrancelhas.

— Só algumas coisinhas. — dou de ombros, e nós dois rimos.

— E aí, Luke, beleza? — Peter pergunta, se aproximando do nada e colocando a mala dele no carro do papai.

— Beleza. — ele responde, voltando a atenção para mim em seguida. — Nos vemos em algumas horas. — ele sorri.

— Okay. — retribuo seu sorriso, e ele se vai.

Quando olho para frente, Peter me encara com as sobrancelhas arqueadas.

— O quê? — pergunto, mas não espero por sua resposta. Apenas entro no carro de papai.

— Vai demorar muito? — pergunto, já com um tempinho de viagem.

— Um pouco. — meu pai responde.

Suspiro. Depois, encosto a cabeça na janela do carro. Austin está do meu lado direito, com seus fones de ouvido, enquanto Peter, do lado dele, olha a paisagem pela janela.

— Austin. — chamo meu irmão, cutucando seu braço.

Ele vira-se para mim e tira os fones.

— O que foi?

— Você divide o seu fone comigo? — faço biquinho.

— Tá. — ele suspira, me entregando um de seus fones.

— Valeu.

Coloco o fone e não reconheço a música. Então, desconecto-o do celular dele e o conecto no meu, colocando Photograph, do Ed Sheeran, para tocar.

— Música romântica? Qual é! — Austin faz uma careta, o que me faz rir.

***

Depois de algumas horas, acordo e percebo duas coisas: a primeira é que não lembro como ou quando dormi. E a segunda é que está chovendo forte. Papai e o Sr. Adam tiveram que parar o carro em um hostel, que é bem mais barato e bem menos luxuoso que um hotel. No entanto, não seria seguro continuar apenas para encontrar um hotel. Mas o pior de tudo é que nós teremos que dividir o mesmo quarto, porque é o único disponível. Um quarto para dez pessoas! E com apenas um banheiro! Essa noite será um pesadelo.

— Que saco! Por que tinha que chover? — Kathryn murmura, com tristeza.

— Olhe pelo lado bom, querida, o clima está muito agradável. — disse a senhora Lívia, mãe de Kathryn, Luke e Zoey.

— Isso é verdade. — minha mãe concorda.

— Estou com fome. — anuncio.

— Tem uma lanchonete lá embaixo. — diz meu pai.

— A comida deve ser super oleosa, pai. — faço uma careta.

— Então você não está com fome. Quem está com fome come qualquer coisa sem reclamar. — ele responde, dando-me uma lição de moral.

Reviro os olhos e me jogo na cama. Estou entediada. Só há uma TV no quarto e Zoey já está a usando, assistindo Peppa Pig. Aff, como eu detesto essa porca com nariz de peru! Espero que meu irmão ou irmã não goste desse maldito desenho ou eu juro que... Espera, eu acabei mesmo de fazer planos com o bebê que ainda nem nasceu? O tédio só pode estar fritando minha cabeça.

— Hey. — Kathryn diz, deitando ao meu lado.

— Oi. — respondo, sem ânimo algum.

— Tomada pelo tédio também? — pergunta.

— Infelizmente. — suspiro.

— Entendo. Se pelo menos nossos pais não estivessem aqui... — ela murmura, e eu arregalo os olhos.

— Espera, você me deu uma ideia! — exclamo, sentando-me.

— Que ideia? — Kathryn pergunta, franzindo o cenho e sentando-se também.

— Você tem o guia desse hostel?

— Sim, aqui está. — ela puxa o papel do bolso da calça e me entrega.

— Como bem me lembrava, tem uma lojinha aqui. — sorrio, lendo o que está escrito no papel.

— E daí? — Kathryn pergunta, sem entender.

— Observe. — sorrio para ela, me levantando em seguida. — Mãe! Olha! Acabei de descobrir que tem uma lojinha aqui, com joias indianas.

— Indianas? — mamãe e a mãe dos Castellan perguntam.

— Sim. — confirmo, balançando a cabeça.

— Que maravilha! Que tal darmos uma passadinha lá, Lívia? — mamãe pergunta para a mãe de Luke e Kathryn.

— Vou adorar! — a Sra. Castellan responde.

Em seguida, as duas saem animadas.

— Ótima ideia. — Kathryn me elogia.

— Eu sei. — digo, convencida. — Só não sei como tirar nossos pais...

— Deixa comigo. — ela pisca para mim.

Depois, vai até o Sr. Castellan.

— Pai, como você pôde deixar a mamãe sair assim? Aqui tem vários homens, pode acontecer alguma coisa!

O Sr. Adam arregala os olhos, parecendo preocupado. Então, vira-se para meu pai e fala:

— Thomas, acho melhor ir verificar se está tudo bem com minha esposa. Já volto.

— Eu também vou. — meu pai afirma, parecendo igualmente preocupado.

Logo, os dois saem às pressas.

— Bem pensado. — admito.

— É, eu sei. — Kathryn se gaba.

— E a Zoey?

— Ela não vai desgrudar o olho da TV.

— Beleza. — assinto. — Então, o que vamos fazer?

— Que tal um jogo? Verdade ou desafio? — Kathryn propõe, com um brilho travesso no olhar.

— Eu topo. — Respondo, sem hesitar.

— Luke! Austin! — Ela chama nossos irmãos.

— O quê? — Os dois respondem em uníssono.

— Vamos jogar verdade ou desafio. — Anuncia, animada.

— Beleza, mas acho que fica mais divertido se for só desafio. — Austin sugere.

— Concordo. — Luke endossa a ideia.

Todos olham para mim, esperando minha decisão.

— Vamos lá. — Dou de ombros, aceitando o desafio.

***

Sentamos em círculo no chão e giramos uma garrafa d’água. O bico aponta de mim para Luke.

— Eu te desafio a... — Penso por um momento, até um sorriso malicioso se formar no meu rosto. — Andar só de cueca pelo saguão do hostel.

— Você tá maluca?! Nossos pais estão lá embaixo! — Ele protesta.

— Qual é, Luke. Deixa de ser frouxo. — Austin provoca.

— Ah, por que você não vai, então? — Luke rebate.

— O desafio foi para você, não para mim. — Austin dá de ombros.

— Ok, já chega. — Interrompo a discussão antes que eles comecem uma guerra. — Ou isso ou você vai até a lanchonete e grita bem alto que é um E.T.

— Ah, essa é de boa. — Kathryn comenta, rindo.

— Beleza. — Luke concorda, suspirando resignado. — Agora?

— Claro! — Respondemos todos em uníssono, empurrando-o porta afora.

Seguimos Luke até a lanchonete, observando de longe. Ele sobe numa cadeira e, sem hesitar, grita:

— EU GOSTARIA DE CHAMAR A ATENÇÃO DE TODOS PARA UM COMUNICADO IMPORTANTE! — Ele pausa dramaticamente antes de finalizar. — EU SOU UM E.T!

O salão inteiro se enche de risadas e murmúrios. Algumas pessoas olham para ele como se tivesse perdido o juízo, outras apenas encaram em choque. Rindo, Luke sai correndo na nossa direção enquanto alguns clientes ainda resmungam, chamando-o de maluco.

— Isso vai ter volta. — Ele sussurra para mim quando passa ao meu lado, me causando um arrepio na espinha.

De volta ao quarto, giramos a garrafa novamente. Agora, o destino escolhe Austin.

— Você vai até o saguão e faz uma dança sensual... ou beija um cara. Escolha. — Luke desafia, com um sorriso diabólico.

— Caramba! — Kathryn arregala os olhos, entre o choque e a diversão.

— Sinto dó de você, maninho. — Faço um falso biquinho.

Austin suspira, resignado.

— Escolho a dança sensual.

— Ótima escolha. — Luke sorri. — Mas esqueci de um detalhe... eu escolho a música. E será… "Bang", da Anitta.

Austin lança um olhar fulminante para o irmão.

— Luke, você é um homem morto.

Descemos novamente, e quando Austin chega ao centro do saguão, conecto meu celular a uma caixinha de som e dou play. Assim que a batida começa, ele respira fundo e começa a se mover. E, para meu choque, ele realmente tenta sensualizar. O problema é que, além de ser hilário, algumas pessoas parecem estar... gostando demais.

Kathryn, Luke e eu não conseguimos conter as gargalhadas. Kathryn até grava tudo sem que Austin perceba.

Quando a performance termina, subimos novamente. Austin está vermelho de vergonha, enquanto Luke não para de provocá-lo.

— Vamos continuar o jogo. — Austin propõe, claramente tentando mudar o foco.

Giramos a garrafa e, desta vez, ela aponta para Kathryn.

— Não desconta o que o Luke te fez passar em mim! — Ela pede, já preocupada.

— Relaxe… — Austin sorri. — Só precisa comprar um copo de suco e jogá-lo na cara da mulher que parecer mais barraqueira.

— O quê?! Não tem outra opção? — Kathryn arregala os olhos.

— Não, não tem.

Descemos todos, e Kathryn compra um copo de suco de maracujá. Ela observa o ambiente atentamente até encontrar seu alvo: uma mulher que já parece estar de mau humor.

Com um suspiro resignado, ela passa por ela e... splash!

O líquido amarelo escorre pelo rosto da mulher, que arregala os olhos em choque antes de explodir:

— O que é ISSO?! Tá ficando louca?!

— Foi mal, é que eu... não tenho total controle sobre meus músculos. — Kathryn inventa a pior desculpa possível.

— Ah, mas agora vai ter! — A mulher levanta a bolsa, pronta para revidar.

Kathryn solta um gritinho e sai correndo, com a mulher em sua cola. Nós três ficamos para trás, rindo tanto que mal conseguimos respirar.

— Ai! Espera, não me bate! — Kathryn grita, desaparecendo pela saída do hostel, a mulher logo atrás dela.

Instantes depois, Kathryn surge do nada e passa correndo por nós, subindo de volta para o quarto.

Pouco depois, a mulher reaparece, ofegante.

— Vocês viram uma garota loira passar por aqui?

— Sim! — Respondo prontamente. — Ela foi naquela direção. — Aponto para o lado oposto.

— Obrigada. — A mulher agradece e sai correndo na direção errada.

No quarto, Kathryn está deitada no chão, recuperando o fôlego.

— Ai. Meu. Deus. — Ela diz pausadamente. — Nunca corri tanto na minha vida!

Luke, Austin e eu só conseguimos rir.

— Próxima rodada! — Austin diz, animado.

Giramos a garrafa e, droga. Estou ferrada. Ela aponta de Luke para mim.

— Então, Maya… — Luke sorri com malícia. — Você vai dar um beliscão na bunda daquela mulher que estava atrás da Kathryn.

— Ah, não! — Me oponho na hora.

— Ah, sim! — Ele me puxa para fora do quarto.

Descemos e, assim que avisto a mulher se aproximando, Kathryn se esconde atrás de Luke e Austin.

— Oi! — Digo, tentando soar casual.

— Aquela garota sumiu! Que piveta rápida!

— Pois é… Olha! Aquela não é ela ali? — Aponto para trás da mulher.

Ela se vira para olhar. Aproveito a distração e, com um movimento rápido, dou um beliscão em seu bumbum.

A mulher solta um grito e se vira, horrorizada.

Não espero nem um segundo. Saio correndo como se minha vida dependesse disso.

Passo pela lanchonete, derrubando cadeiras no caminho. A mulher tropeça e cai… de cara no prato de purê de batata de um homem.

É minha deixa.

Corro de volta para os meninos e Kathryn, que estão rindo como hienas. Subimos para o quarto e me jogo na cama, ainda tentando recuperar o fôlego.

— Espero não ver essa mulher amanhã. — Digo, exausta.

— Nem eu! — Kathryn concorda, ainda rindo.

De repente, a porta se abre e nossos pais entram, animados.

— Tinha mesmo joias indianas! — Mamãe diz, radiante. — Comprei várias!

— Eu também! São lindas! — A Sra. Castellan concorda.

— Realmente. — Forço um sorriso.

— Estou cansada. Vou dormir. — Anuncio, encerrando a noite.

Os outros concordam, e logo, troco de roupa e me deito.

Hoje foi uma loucura… Mas eu não trocaria esses momentos por nada.

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