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Running Up That Hill

Passos pesados, olhos assustados, vozes falhas, mãos trêmulas.

Assim se encontravam os alunos da Shirley Cuthbert,

Ninguém ousava pronunciar nem uma palavra sequer,no entanto todas as mentes estavam turbulentas e caóticas.

Imaginando mil hipóteses de presenciar seu próprio fim.

Naquele dia a escola estava mais vazia, pois o medo da ameaça de Penumbra ecoava pela cidade,no intanto o colégio Shirley Cuthbert era muito exigente,e alguns de nós tínhamos medo de perder aula,e também estávamos um tanto curiosos para saber o que havia de vir.

É claro que o Penumbra não poderia nos impedir de ter uma boa educação e mandar e desmandar em nossas vidas como quisesse.

Por isso estava disposta a ir ao olho do furacão.

No intanto toda a escolha traz consigo suas consequências,e aqui estou pronta para enfrentar as minhas.

~Um dia antes....

Josie -Fala o que pegaram ,eu tô curiosa oxi

Sem responder nada nem ninguém Ana Jú corre em desespero.

Valéria -Eu vou atrás dela -Diz se levantando

Mary-Eu acho que ela prescissa de um tempo sozinha

Josie-Deve tá nervosa com o lance do Penumbra, isso tá enlouquecendo todo mundo

Ânia -Tadinha, deve tá apavorada com tudo isso

Ágatha-Eu não veja hora dessa merda acabar

Brenda -A mentira tem perna curta, daqui a pouco ele deve aparecer

Valéria-Eles,o pior é que tem mais de um né, então temos que ficar atentos gente, qualquer um que não tá nessa mesa pode ser o Penumbra

Ágatha-Ou até alguém daqui né,na época do Luan a gente vivia andando com aquele mané pra cima e pra baixo,e nunca desconfiou

Diz fazendo todos olharem uns pros outros,

Josie, Ágatha,Ânia,Mary,Brenda, Carlinhos, e Dayana

Um clima tenso se instalou estântaneamente.

Tive a impressão de ver um rosto que parecia um tanto culpado, uma pessoa que parecia meio preucupada,e tinha um olhar de que escondia algo, não sei se foi meu sexto sentido ou meu medo,mas realmente senti que estava com uma Penumbra na minha frente.

Mas assim que meus olhos se encontram com os da pessoa,a mesma muda completamente de expressão e age da forma mais natural possível.

Concerteza era paranóia minha,eu não poderia perder mais um dos meus amigos.

Eu não podia acreditar naquilo,era impressão minha, tinha que ser impressão minha.

Expulso aqueles pensamentos de minha cabeça e mudamos todos de assunto.

~~~~~~~~

Eu estava com meus fones observando o lado de fora da janela, quando sinto uma mão suave sobre meu ombro,e meus olhos encontram o sorriso amigável de Dona Carla.

Dona Carla -Essa casa fica tão apagada sem o seu sorriso, tá tudo bem querida?

Valéria -Tá sim..., é que todos os dias eu tenho medo do que o Penumbra vai fazer,ele incendiou minha casa, perseguiu eu e minhas amigas na escola,lesionou minha melhor amiga,tentou me violar, expôs a mim e a meus amigos de novo,e amanhã ele ameaçou a escola,e eu não faço idéia do que esse maluco é capaz de fazer,
E eu não posso nem falar sobre isso direito porque minhas amigas sofrem demais,a Ana Jú já teve depressão,a Ágatha já tentou suicídio e tem problemas com a família,o Ben tem o pior pai do mundo,a Mary perdeu a avó,eu gosto muito da Brenda mas não temos intimidade,a Josie sofreu muita pressão da família pra ser sempre a melhor em tudo,e elas me chamam de mãe do grupo, elas desabafam comigo e elas olham pra mim procurando alguma força,e eu tenho que encontrar forças pra passar pra elas mesmo que eu esteja desfalecendo por dentro,meu pai trabalha demais tentando nos sustentar e minha mãe simplesmente tem destrofia muscular,eles tem muitos problemas e eu tento não ser mais um, então eu simplesmente absorvo tudo,eu tenho que proteger as pessoas que eu amo,mas nada, absolutamente nada é o bastante, alguém sempre tá em perigo,e eu me sinto cada dia mais inútil por isso

(Algumas coisas são referências dos outros livros da linha,por isso vcs não vão lembrar)

Carla me dá um abraço quente e reconfortante.

Carla -Eu sei que você está fazendo o melhor pra todos querida

Valéria -Mas as vezes não adianta,eu tenho medo de que algo aconteça, Ana Jú por exemplo, hoje ela tava estranha no Zé Burgão,as meninas acham que não é nada e eu devia dar um espaço mas eu não tenho certeza, talvez elas tenham razão

Carla -Vocês foram juntas?

Valéria -Eu já tava lá com o Ben,e ela chegou depois com as meninas, por que?

Carla -Antes de ir ela passou por aqui te procurando,eu não tinha te visto saindo, só depois sua mãe né contou então eu falei pra ela subir pro seu quarto pra falar com você.
Mas pouco tempo depois eu passei pra limpar e ...

Valéria -E?

Carla -É algo delicado

Valéria -Mas é importante,Ana Jú é como uma irmã,por favor

Carla -Ela tava conversando com com a Pérola

Valéria -Com a Pérola?

Carla-Sim e estava chorando, parecia assustada com alguma coisa, quando cheguei Pérola disse que não era nada mas sua amiga saiu daqui parecendo meio assustada

Diz fazendo uma raiva se instalar em todo o meu corpo,mas então noto uma face de tristeza no fundo de seus olhos.

Valéria -Tudo bem?

Carla -Sim, é que... quando Pérola era pequena,eu cuidava dela com tanto carinho,via aquele bebezinho lindo entre meus braços,e cansava de imaginar como seria vê -la crescer, sempre achei que quando ela tivesse essa idade ela seria uma moça de carácter, com um coração sincero, assim como você,e que seríamos grandes amigas e eu ía sentar e escutar coisas básicas do seu dia dia e rir como uma velha boba, depois eu a veria crescer,e encher todo o meu coração de alegria me dando a dádiva de acompanhar seu trajeto feliz e honesto-Diz com uma certa ternura aí falar dos planos com a neta e do cuidado ao cria-la,mas posso ver no fundo de seus olhos uma imensa dor e tristeza

Carla -Mas agora,cada vez mais eu percebo que não conheço minha própia neta,e a culpa deve ser minha,eu sinto que deveria impedir isso de alguma forma,mas não sei como

-Uma havaiana no meio da cara resolve-Meu pai diz entrando enquanto trazia a cadeira da minha mãe

Raquel o encara repreendendo

Paulo -Brincadeira

Raquel -A senhora tem dado muito amor pra ela e estou certa de que lhe passou bons ensinamentos

Paulo -As crianças crescem e tomam suas próprias escolhas,e traçam seus próprios caminhos,meu pastor certa vez disse "nosso trabalho é ensinar, amar ,a escolha é individual,e ocorre de dentro pra fora "

Carla -Muito obrigada queridos,eu não sei o que faria sem vocês, são uma família linda

Valéria-A senhora também faz parte dessa família -Digo a abraçando

Carla corresponde o meu abraço,mas atrás dela a porta do quarto deu vista para Pérola que nós observava com os olhos semicerrados como se estivesse prestes a explodir de raiva.

Eu encarei novamente podendo sentir o ódio em seus olhos,no entanto a mesma se afastou antes que mais alguém visse.

~~~~~~

Valéria -Vai me contar o que tá acontecendo?-Pergunta cruzando os braços e vendo a mesma sentando ao meu lado na borda da cama

Ana Júlia -Nada

Valéria -Eu sei que você tá estranha,digo, você é estranha,mas mais do que o normal

Ana Jú parecia totalmente indiferente

Valéria -Viu, você sempre ri ou devolve o xingamento, agora tá aí, é sério eu tô preucupada, você me mandou aquela mensagem totalmente suspeita ontem a noite, você passou aqui pra me acompanhar e foi embora chorando, saiu do Zé Burgão desesperada atrás de alguma coisa

Ana Jú-Tá,bom, eu prescisso contar isso pra alguém,e sei que você é de confiança eu...

O celular da mesma toca imediatamente.

Ao ver a tela a mesma arregala os olhos parecendo preucupada.

Ana Jú-Eu tenho que ir, licença -Diz apressada correndo

Valéria -Esper...

Em menos de poucos segundos já era possível ouvir passos apresados descendo pela escada.

Valéria -Tem alguma coisa acontecendo aqui...e eu vou descobrir

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Havia chegado a segunda feira,o dia em que aparentemente nossa vida iria mudar...ou acabar.

~~~~~~~~




Josie havia ficado com medo,e os pais dela são bem protetores então obviamente ela não iria.

Brenda também ficou receosa e não foi.

Estávamos eu,Ben, Ágatha, Mary e... Ana Jú, que estava um tanto estranha, ela não me contou o que tava acontecendo ontem e eu tô preucupada.

Ágatha -Gente, cês vão mesmo ficar dando moral pro encapuzado lá?,qual foi,levantem a cabeça

Valéria -Ela tem razão, vamos defender o que é nosso, juntos

Ben-Juntos-Diz estendendo a mão

Valéria -Juntos-Digo pondo a mão em cima

Ágatha -Juntos-Diz fazendo o mesmo

Mary-Juntos-Diz pondo a mão também

Ana Jú parecia um pouco aérea,a encaramos e ela olha nossas mãos confusa.

Logo ela entende e põe a sua em cima também

Ana Jú-Juntos

Todos nós levantamos as mãos,as separando novamente e um som estrondoso , quase ensurdecedor pode ser ouvido.

O zelador Alberto e a dona Vanessa tentavam a todo o custo segura a porta, lembra das portas de ferro com grades brancas que eu citei no primeiro dia de aula?
Era possível ouvir ela tremendo de longe e pessoas dando pancadas firmes nela.

Todos corremos pra trás,e logo ela é arrombada com força fazendo ambos voarem pra longe.

Vários Penumbras adentravam a escola e todos os alunos corriam desesperados.

Era Penumbras, encapuzados de preto,com sua máscara branca e o bracelete preto com detalhe vermelho.

Nessa hora o sinal toca como de costume,quase sendo abafado pelos gritos de angústia e medo.

Em circunstâncias normais as aulas começariam agora,no entanto estamos tentando salvar nossas próprias vidas.

Eu percebo então que não podia correr com medo,

Ele tava brincando com a vida de todo mundo,

Já basta ter perdido minha irmã,eu não ía perder mas ninguém.

Eu tinha que enfrentar isso,ou a culpa me corroeria pelo resto da vida.

Penumbra poderia tanto ir adiante quando Ágatha puxa minha mão.

Ágatha-Você tem problema mental!?!?!!?!?!?!??!?

Valéria -Eu tenho que descobrir quem é

Ágatha-Ser ir até lá a única coisa que vai descobrir é a sensação de ser assasinada

Valéria -De qualquer forma alguém tá destinado a morrer hoje,e eu prefiro ir sabendo que fiz algo de útil,ao morrer como uma fugitiva covarde e permitir que ele continue anônimo pra brincar com a vida dos meus amigos,da minha família,e da escola toda

Mary -Você vem e ponto,eu tô mandando

Ágatha-Valéria, tá tudo errado, você é a centrada da dupla e eu sou a doidona,para de inverter papél,e vem logo desgrama !

Ben-Eu não vou ficar tranquilo com você aqui,por favor

Josie -Amiga é muito perigoso você ficar aqui,as chances de conseguir desmascarar ele no meio desse caos são de uma em um milhão

Ouço sua voz abafada pelas pessoas correndo e os gritos em volta.

Valéria -Mas ainda há uma chance,e eu não vou desperdiça-la, vão se esconder, vão logo!, eu me viro,podem ir gente

Ben-Tenho um plano infalível,a gente tentou fazer do jeito educado,mas você não deixou,eu vou te carregar pra lá em

Valéria -Você sabe que eu saco artes marciais né?

Ben -O plano infalível falhou

Ágatha se senta ao meu lado

Valéria -Você esqueceu seus remédios?

Ágatha -Enquanto você não sair eu não saio

Valéria -NADA DISSO, SENHORITA ÁGATHA ÁLVAREZ CORTEZ, VOCÊ VAI METER O PÉ IMEDIATAMENTE, ANTES QUE EU META UM SOCO NO MEIO DA TUA FUSSA

Ágatha -Blá, blá, blá,fale o que quiser,mas enquanto você não sair eu fico aqui -Diz deitando e cruzando as pernas debochadamente, enquanto as pessoas em volta berravam e choravam

Eu tentava empurrar Ágatha mas ela era teimosa e continuava insistindo em ficar do meu lado.

Valéria -Você não vai desistir né?

Ágatha -Eu nunca desisto gatinha

Ben-E a gente também vai ficar

Ágatha -Ouviu né,se geral morrer é culpa sua

Valéria -Tá bom, tá bom, que saco,eu vou , agora levanta logo espantalho-Digo a puxando e ajudando Ágatha a levantar

Valéria -E vocês corram!,corre gente!

Corremos todos,mas tinham várias pessoas correndo para diferentes direções,os corredores estavam lotados, e Ana Júlia tropeça na perna de alguém, mesmo acontecia com outras pessoas em diferentes partes.

Estavamos correndo quando estranhamos algo.

Valéria -Tem alguém faltando

Mary -Cadê Ana Jú?

Voltamos e a ajudamos a levantar, quando um tiro passa de raspão por meu braço e outro atinge Mary na perna.

Ana Jú carrega Mary e fomos correndo adentrando outro corredor.

Ben arrombava a porta da sala.

Quando os corredores eram tomados e Ágatha cai, literalmente pisoteiam sua mão,e quase passam por cima dela.

Eu a puxo, carregando a mesma pra dentro.

Valéria-Você se machucou muito?-Pergunto enquanto carrego até o fundo da sala

Ágatha-Eu tô legal-Diz entre alguns gemidos de dor

Valéria-Tem certeza?, quer que eu faça alguma coisa?, quer eu pegue alguma coisa?,o que você tá sentindo?

Ágatha-Tenho sim, para de se preucupar tanto, você tá parecendo minha avó quando eu e meu irmão caiamos de bicicleta

Valéria-Já que você tá bem,vou soltar pq não sou coletora pra carregar lixo-Digo a deixando no chão

Ágatha -Tão engraçado que esqueci de rir

Valéria -Primeiro se você quer rir, pega um espelho, segundo,tem certeza de que tá bem?

-Sim, você só pensa em cuidar dos outros mas também tem que cuidar de você, aquilo de querer ficar lá foi uma loucura

Valéria-Olha quem fala,tu é a dona do hospício minha filha

Ágatha -Eu tô falando sério, sabe que a gente ficou preucupado, né?

Valéria-Eu sei,me desculpa-Digo respirando fundo -Eu só quero que essa merda acabe logo

Depois me afasto e as deixo conversando enquanto vou falar com Carol do outro canto

Valéria -Você foi muito corajosa hoje,se sacrificou por uma amiga

Mary-É isso que MoonLights fazem, defendemos umas as outras, você nos ensinou isso

Valéria -Como você tá?

Carol-Bem,não tá doendo-Diz passando a mão no curativo que Ana Jú havia feito

Valéria -Para de mentir, você já tem nariz grande, não faça ele aumentar mais ainda

Mary me encara com seu olhar debochado,a Mary de sempre tinha voltado

Mary-Dói um pouco ,mas vai melhorar

Valéria -Tenho certeza disso-Digo lançando um sorriso amigável e ela faz o mesmo

Valéria -Afinal vaso ruim não quebra

Mary-Aff Valéria

Valéria -Ksksk, até mais Matuê -Digo me referindo a seus cabelos trançados

Vou até Ben que estava frente a porta vigiando a movimentação, pelo pequeno espaço.

Tento ligar pra polícia várias vezes e continuo não conseguindo.

Gente,eu sou pobre mas juro que botei crédito dessa vez.

Ah, já saquei

Ben-Cortaram a conexão, ninguém de dentro da escola consegue falar com ninguém de fora

Valéria-Isso é um pesadelo

Ainda com o celular aberto,em seguida vejo que pouco antes da invasão Ânia tinha me mandado mensagem perguntando "cadê você?,eu passei na sua sala e não te vi"

Ai não, ela tava na escola,eu achei que ela ía faltar.

Valéria -Eu vou ver a Ânia

Ben-Ela tá aqui!?,pera, deixa que eu vou

Valéria -Mas...

Ben-Fica aqui, em segurança -Diz antes de sair correndo desesperadamente

Valéria -Ben!!!!!!!-Grito com toda minha força porém sendo abafada pelos clamores desesperados lá fora

Valéria -Ninguém sai daí!!!!!-Grito autoritária e vou até a porta

Quando antes mesmo que eu possa abrir, um Penumbra surge arrombando a porta

Ana Jú joga uma mesa sobre o mesmo,e todas corremos, puxando Mary que tinha a perna ferida por conta do tiro.

Já estávamos no corredor.

Era um caos completo.

Um garoto tentava escalar a parede quando Penumbra o puxa pra baixo, e atira em sua garganta.

E vários Penumbras atacavam várias pessoas.

O Penumbra veio em nossa direção e nós corremos,mas eu passei pela sala da 1002 para ver Ânia.

Abro a porta, manchada de sangue e Ben carregava Ânia pra fora, enquanto carria agachado tentando esquivar se dos tiros.

Ânia -Mas minha amiga ainda está lá -Diz um pouco fraca

Emma-Tira ela daqui,eu me viro!-A garota grita enquanto Penumbra a estrangula cruelmente

Ben-Vai-Diz puxando Ânia ,mas ela reluta

Ema tenta dar um socão no mesmo,mas Penumbra suspende sua mão no ar,e torce a quebrando.

Ânia -Naaaaaaaooooo!-Grita enquanto seus olhos lacrimejavam -Bate em mim , aberração de lixo!!!-Grita furiosa

Ben -Âne,para!

Ânia -Quer mesmo, fazer uma vítima?, então vem , desgraçado!-Grita corajosa

E Penumbra avança em nossa direção.

Ânia ía enfrenta-lo,mas a seguramos e puxamos pra fora da sala.

Fomos correndo,a puxando ,e Mary era puxada por Ana Jú e Ágatha por conta da perna ferida

Eu e Ânia chamamos Emma venha e ela também se junta a nós, correndo na mesma direção.

Era impossível fugir pelo portão da frente,o corredor principal estava repleto de corpos espalhados pelo chão,amontuados.
O chão estava repleto de sangue,e vários Penumbras rodeavam o local fazendo mais vítimas.

Ana Jú começa a chorar desesperadamente,e Mary a abraça tentando trazer algum conforto.

Ânia vomitava no canto do corredor, passando mau com toda aquela situação catastrófica a nossa volta.

Corpos mortos estirados pelo chão ,e um cheiro de sangue que impregnava nossas narinas

Eu sabia que não tinha como sair dalí e tentava achar uma solução.

Valéria -Vamos pelos fundos , conheço um atalho pela sala de limpeza-Digo tentando puxar todo mundo e Ben me ajuda levando Ânia e Emma

Corríamos desesperadamente, esbarrando com várias pessoas.

Ben cai no chão, derrubado pela multidão, eu e Ânia o levantamos, e seguimos correndo desesperadamente, ouvindo os barulhos de tiros a nossa volta.

Quase ninguém conhecia o atalho pela sala de limpeza,eu só sabia por causa do tempo que fiquei de castigo limpando a escola.

Chegamos ao pátio,era grande e cimentado,no canto havia algumas biscletas presas por uma grande corda muro da escola, já que tivemos que sair pelos fundos.

Ana Jú-É muito alto

Ben-Gente, eu já tive que escalar na escola militar, não é difícil -Diz subindo -Tentem se agarrar a parede e ir subindo

Mary-Nem morta eu consigo fazer isso

Valéria-Tive uma idéia-Arranco a corda

Era possível ouvir Penumbra se aproximando e vários sons de tiros,

Fomos descobertos.

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