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Capítulo 07


Diminuto, era como meu coração estava.

Eu não pensava nem ficava repassando a última conversa que tive com Nicolas. Não fazia isso, porque na minha mente só existia o rosto dele. O sorriso dele.

Tudo ao meu redor me lembrava Nicolas e como era bom estar com ele. Até mesmo minha mãe tinha notado isso.

Ela me puxou para as poltronas no canto da loja com aquele olhar de quem já sabia tudo, mas mesmo assim perguntaria o que tinha acontecido e me deixaria falar por horas e horas.

Sua mão envolveu a minha carinhosamente. Seu calor materno me aqueceu e fez meus olhos marejarem. Não foi preciso palavras entre nós, aquele contato foi o suficiente.

Ainda em silêncio, minha mãe me abraçou e afagou meus cabelos até que eu me sentisse melhor.

Quando as lágrimas e a vontade de chorar se foram nos afastamos e sorri para ela.

— Eu o amo — falei baixinho e ela soube a quem eu me referia. — Verdadeiramente.

— Se sente isso, então diga a ele.

Balancei a cabeça.

— Eu não posso, porque ele quer ir embora.

Ela deu um sorriso de sabedoria.

— Querida, ele só precisa de um motivo para ficar, e nós já sabemos qual é — ela respondeu.

Um fio de esperança se acendeu dentro de mim.

Nicolas pensava que eu não o amava? Estava partindo porque pensava que não havia sentimento? Ele pensava que eu não o aceitaria, que não me permitiria amá-lo.

O sininho da loja tocou. Um entregador de boné azul entrou carregando um embrulho. Ele nos avistou.

— Com licença. Entrega de lírios — disse ele.

— Para? — Perguntei.

— Alice.

Voei na direção das flores deixando que minha mãe resolvesse o resto com o entregador.

Lírios brancos, os mais lindos que eu já havia visto em toda a minha vida. Seguidos por um cartão que dizia:

"Não conseguiria ficar em paz sem dizer o que sinto por você.
Obs.: Nunca foi sobre a cidade."

Lírios brancos... que significavam amor verdadeiro. Esses eram seus sentimentos.

— Mãe preciso do carro, é uma emergência! — Sai com as chaves antes mesmo de ela falar algo.

Ainda com o carro parado liguei para Nicolas num fio de esperança de que ele me atendesse.

Duas chamadas direto para a caixa postal.

— Eu juro que se você atender te deixo ser o mais bonito de nós dois...

Três bips e ele disse:

— Alice?

— Por favor, me diga onde você está! — Disparei.

— No aeroporto. Mas o que...

— Não saia daí, por favor Nicolas! — Pedi nervosa.

— Estarei esperando perto do portão de embarque número 07.

Desliguei o celular e pisei fundo no acelerador.

Eu ainda tinha uma chance, não podia ser tarde demais. Não quando o amor era verdadeiro.

Tentei levar o mínimo de multas possíveis no trajeto até o aeroporto, cortei caminho pelas ruas e peguei todos os atalhos que eu me lembrava. Tudo para não perder a minha última chance.

Não me importei em estacionar o carro direito na vaga, apenas sai do veículo em disparada.

Procurei pelo número 07 feito uma louca, esbarrei em várias pessoas e coisas no processo.

Ele não podia ter embarcado, podia? Não, eu...

Mas Nicolas não estava lá. Em lugar nenhum. Fiquei ofegante e já sentia minhas lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

Eu tinha pedido por favor.... Tinha pedido que ele esperasse só mais aquela vez...

— Não pensou que eu negaria um último pedido seu, pensou?

Meu coração deu uma guinada ao som de sua voz.

Nicolas estava bem ali quando me virei. Vestindo um terno cinza escuro e carregando uma única mala. Ele parecia um pouco cansado, porém ainda havia aquele brilho nos seus olhos.

— Lírios brancos — foi tudo o que eu disse.

Fala sério, eu tinha praticamente voado até ali e tinha criado milhões de diálogos na minha mente para quando chegar a hora eu falar apenas duas palavras? Como eu sou tapada!

Entretanto, Nicolas entendeu e deu de ombros.

— Eu passei tanto tempo pensando em como fui machucada no passado, que não enxerguei o amor que o futuro me oferecia. — Abri meu coração, ainda que as palavras saíssem trôpegas pela falta do ar. — Nicolas, eu me apaixonei por você tão de repente que nem me dei conta, e isso foi uma das melhores coisas que já me aconteceram!

Ele arregalou os olhos surpreso.

— Você disse que...

— É, eu disse que amo você — confessei.

Nicolas largou a mala e me envolveu com os braços, então se afastou apenas um pouco, com aquele sorriso que tanto mexia comigo, e disse:

— Ainda bem, porque eu ia dizer o mesmo. — Ele piscou para mim.

— Como sabe se é amor?

Ele riu e afastou uma mecha do meu cabelo.

— Você sabe que é amor quando muda o caminho para o trabalho só para passar em frente à loja e ver a sua pessoa através da vitrine. — Ele assentiu me confirmando de que fazia isso. — Sabe que é amor quando cancela uma reunião importante só para ajudá-la a achar um vestido igual ao estragado. Sabe que é amor quando atravessa a cidade só para achar os lírios mais bonitos. Sabe que é amor quando você detesta croissant, mas come até a última mordida só porque foi ela que o fez. — Nicolas riu. — E sabe que é amor quando não para de pensar nela nem por, sequer, um minuto.

Eu ri apesar das lágrimas no meu rosto.

— O croissant estava horrível.

— Está brincando? Era o único incrível que eu já comi na vida!

O abracei forte, grata por não ter sido tarde demais.

— Temos plateia — sussurrou ele.

De fato, tínhamos plateia. Um grupo de pessoas, que também esperavam no mesmo portão de embarque, parou para prestar atenção quando eu cheguei correndo feito uma desesperada. E agora eles nos encaravam esperançosos. 

— Vamos dar a eles o desfecho que desejam — sugeri.

Não precisou de mais palavras. Não quando Nicolas me beijou por fim. E foi como se mil fogos de artifício tivessem explodido em meu peito, radiantemente fantástico. Tal beijo foi seguido de alguns aplausos.

Nicolas fez uma reverência de agradecimento a nossa "plateia" e eu gargalhei.

— Senhoras e senhores, última chamada para o voo 421 no portão de embarque número 07...

Encarei Nicolas ao ouvir a chamada para seu voo. Mas tudo o que encontrei em seus olhos foi alegria.

— Eu não vou, tenho um grande motivo para ficar — disse lendo a pergunta no meu rosto.

E dessa vez fui eu que lhe beijei, ao som de aviões e malas arrastadas.






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