Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 05


Eu tinha fechado a loja mais tarde. A melancolia do meu ser me fez trabalhar um pouco mais, além de que eu tinha vestidos para terminar.

Mas nada que uma bela taça do licor de cereja sem álcool da minha mãe não resolvesse.

Uma ideia maluca brilhou na minha mente quando passei com o vestido em frente ao espelho.

Ninguém além de mim saberia mesmo. E somente por isso experimentei o vestido de noiva.

O caimento da saia precisava de um ajuste, assim como o busto. Fora isso, estava maravilhoso. Comemorei tomando mais um gole do licor.

De maneira oposta ao o que eu esperava, a taça não parou em cima da mesa. Não. Ela se espatifou no vestido, manchando o tecido branco de um vermelho vivo.

Por um momento não fiz nada a não ser encarar a minha arte.

Respirei irregularmente.

— Ah não. Não, não.

O que eu faria agora? Como tiraria aquela mancha enorme do vestido?

Nicole! Ela saberia o que fazer. Digito rapidamente um pedido de ajuda.

Minutos depois ouço batidas na porta e vou desesperada abrir.

— Que tipo de pessoa pede ajuda e deixa a porta trancada? — A voz de Nicolas ecoa pela loja vazia.

— O tipo de pessoa que não quer que um estranho entre aqui às onze da noite? — Disparei. — O que você faz aqui?

Ele franze as sobrancelhas.

— Você me chama e eu que tenho que saber?

— Não chamei você. — Abro as mensagens no meu celular.

Como eu podia ser tão tapada assim?!

Mandei mensagem para a pessoa errada, eu queria chamar Nicole e não Nicolas.

— E o que foi isso? — Ele aponta a bagunça. — Matou o noivo dessa vez? — Brinca, confortavelmente sentado em uma das poltronas.

Suspiro ainda em desespero.

— Confundi os nomes, era para a Nicole estar aqui!

— E por que ela?

— Por que ela é mãe, e as mães sabem resolver as coisas.

Nicolas lança a cabeça para trás e então gargalha alto.

— É, e a sua vai esganar você.

Quis jogar o celular nele, mas me contive. Pelo contrário, me deixo cair na outra poltrona enquanto resmungo cansada.

Nicolas parece se compadecer, porque para de rir e se inclina na minha direção.

— Olha, eu não sou mãe, mas talvez possa te ajudar — ele diz e faz uma pausa para, talvez, pensar em algo. — Vamos sair amanhã bem cedo.

— Fala sério. Acha mesmo que um encontro, ou seja lá o que, vai resolver isso? — Desdenho.

— Eu não disse nada sobre encontro, mas se prefere chamar assim. — Nicolas dá de ombros com um sorriso. Reviro os olhos. — Vou ajudar a arrumar essa bagunça, amanhã resolvemos a bagunça do vestido.

E como prometido, ele me ajudou a limpar a confusão que eu havia feito. Depois disse que precisava ir embora. Fiquei sozinha na loja com os meus devaneios.

Nicolas vinha se mostrando gentil e cavalheiro, as vezes sem nem mesmo perceber. Ele também não tinha se afastado após saber dos meus três amores não verdadeiros, muito pelo contrário, ele tinha dito que eu não havia estragado a coisa toda.

O que me fazia pensar... Por que?

________________.________________

Nicolas me mandara mensagem pela manhã pedindo meu endereço e dizendo que me buscaria dentro de minutos. Me apressei em me arrumar.

Quando cheguei na porta do prédio ele estava parado ao lado do carro me esperando.

Nicolas estava com aparência jovial vestido com uma bermuda e camiseta. Mas ainda sendo o cavalheiro que era, abriu a porta do carro para mim antes que eu mesma pudesse fazê-lo.

— Qual é o seu grande plano, Nicolas Montagnier?

— Dar uma olhada na concorrência. — Piscou.

Visitamos algumas lojas no centro da cidade procurando por um vestido igual ao que eu havia estragado. A noiva tinha me dito que comprara o vestido em Londres e que queria fazer apenas alguns ajustes. Por isso eu não estava esperançosa de que encontraríamos um parecido.

— Voilà! — Nicolas exclama ao passarmos por uma vitrine grande uma hora depois.

Fico impressionada ao notar o quanto o vestido era igual ao estragado.

— Londres coisa nenhuma!

Compramos o vestido e ao invés de a vendedora agradecer ela diz que somos um lindo casal.

— Obrigado — Nicolas diz descaradamente.

— Obrigado nada! Somos... amigos — esclareço.

Nicolas ri quando entramos no veículo.

— Então somos amigos?

— Entenda como quiser, e obrigada por me ajudar a resolver o problema do vestido — mudo de assunto. — Isso serve como desculpas por ter pego o meu buquê.

— Pensei que eu havia me redimido quando prometi te dar um noivo de presente. — É notável que ele quer rir mas está se controlando.

— Eu não pedi nada disso.

— Pediu sim. Quando estava esperando um táxi uma hora da manhã. — Lembrou ele. — Mas tudo bem, você estava emotiva e talvez não quisesse...

— Não!

Ele franze as sobrancelhas.

— Não quis dizer aquilo ou não quer um noivo de presente?

Fecho os olhos para me concentrar e não ficar olhando para o sorriso dele.

— Eu não estava emotiva — me defendo.

— Você foi de risada às lágrimas em menos de vinte segundos, depois ficou furiosa por conta do buquê e estava chorando enquanto me pedia um noivo — explicou ele.

Me encolhi no banco sentindo a maior vergonha da minha vida.

— Casamentos me deixam assim — murmurei cobrindo o rosto com as mãos.

Nicolas riu baixinho.

— Tão perdida quanto a própria Alice — comenta ele fazendo referência à Alice no país das maravilhas.

Nicolas tomou a estrada, porém ele não seguiu em direção a minha casa.

— Era a outra pista. — Apontei.

— Sei de uma coisa que vai te alegrar.

Ele estacionou em uma vaga e pediu que eu esperasse no carro, depois voltou com uma sacola de papel na mão.

— O que é isso.... Que cheiro maravilhoso! — Inspirei o aroma doce e quente.

— Um presente. — Ele riu da minha reação.

Nicolas e eu passamos na loja para deixar o vestido.

— Minha mãe ficaria louca se soubesse disso — falei ao pendurar a peça.

— Ela não vai saber, a menos que a concorrência de Londres diga — ele caçoou sobre o que a cliente disse.

Bati com o cotovelo em seu braço enquanto ria.

— Obrigada por me ajudar, não sei mesmo o que eu teria feito com aquela bagunça.

— Sem problemas. Afinal eu peguei o seu buquê. — Sorriu aquele sorriso.

Fiz uma careta e ri. Nicolas insistiu em me deixar em casa. Percebi que ele foi embora apenas quando entrei no prédio.

Minha mãe estava lendo no sofá quando cheguei.

— Ora, ora. — Ela levanta seus óculos de leitura. — O seu sorriso está diferente...

— Bom dia, Dona Helena. — Passo por ela e lhe beijo na bochecha. — Estava resolvendo assuntos da loja.

— Assuntos da loja com alguém, por certo — brincou ela.

— Nicolas estava apenas me ajudando. — Dei de ombros colocando a sacola de papel na mesa. Não resisti e abri.

Dentro haviam dois croissants recheados com chocolate. Isso explicava o cheiro maravilhoso.

— Eu gosto do rapaz, acho que você devia sair mais vezes com ele.

Meus ombros curvaram.

— Ah não mãe, isso de novo não.

— Estou falando sério, veja só o seu sorriso! — Insistiu ela deixando o livro de lado. — Acho que existem pessoas que fazem bem para...

E então ela entrou em um monólogo de como eu estava diferente desde que conhecera Nicolas.

Eu apenas comia meu croissant delicioso enquanto ouvia e assentia para, seja lá o que for, o que ela estivesse dizendo.

Nicolas me fazia bem, isso eu já havia notado.

A questão era: Até quando?






Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro