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Depois

Senti as mãos de Meva tocarem meu corpo quase inconsciente. Ela me apalpava, mas nada dizia. Entreabri os olhos e a vi com os dedos próximos ao medalhão, hesitantes.

— Por que não me salvou? — Inquiri com as últimas forças que me restavam.

— Foi rápido demais. Quando percebi você já estava na margem. — Respondeu.

Fechei os olhos e mergulhei na escuridão fria.

Por quanto tempo? Quase um dia inteiro. É o que soube quando finalmente acordei.

Daquela vez eu não estava na cabana de Jaci, mas em minha própria cama. Jaci se encontrava encostada na parede produzindo um feio contraste entre sua cara nojenta e a cor rosada da tinta. Agitada, conversava com Élora aos sussurros enquanto acenava em minha direção.

— Ela não pode ficar aqui — Jaci dizia com raiva — é um enorme risco para todos!

— Não podemos deixá-la em outro lugar, o risco seria maior. — Élora sentenciou.

Estava cansada daquele mistério. Quem era um risco? Eu? Por isso Jaci me odiava? Por que eu era um risco?

Munida de coragem abri os lábios para perguntar qual o motivo de tanta raiva, porém, antes que pudesse falar, ambas encerraram o assunto e me fitaram.

— Lira — Élora se aproximou da cama — como se sente?

Estranho, mas eu não parei para entender como me sentia. Meu corpo estava dolorido, a pele de minhas pernas ardia, eu respirava com dificuldade e o medalhão ainda se encontrava enroscado em minha mão.

— Me sinto pisoteada por uma manada — brinquei, mas no fundo era verdade. — Onde está Meva?

— Meva está ocupada no momento, meditando para se acalmar. O choque de ver você quase morrer foi muito grande. — Élora replicou.

Jaci me fitava de cara amarrada.

— O que aconteceu, afinal? — Élora perguntou.

Fechei os olhos e as imagens do ocorrido vieram nítidas como se as revivesse. Contei para Élora, com riqueza de detalhes, tudo o que tinha acontecido. Seu cenho se franziu rapidamente em uma demonstração de preocupação.

— Um elementar salvou você. Isso é grave. — Disse, e em seguida apertou os lábios em insatisfação.

— Não sei explicar com precisão o que passou. Eu apenas segui o som do medalhão, e quando vi, as correntes já me prendiam no fundo do lago. — Relembrei a cena enquanto apertava meu medalhão, sentindo o metal quente de meu toque constante.

— Era uma armadilha, Élora. — Jaci pontuou se modo rude. Daquele ângulo ela parecia ainda mais corcunda. — Essa menina não pode ficar na ilha! — Despejou seu ódio.

— Silêncio, Jaciara! — Élora se virou para Jaci e ergueu a mão com a palma virada em sua direção. Uma ameaça silenciosa.

De minha parte, apenas observei a rápida troca de olhares. Jaci projetou o queixo para cima de maneira desafiadora enquanto Élora erguia uma sobrancelha. Por fim Jaci suspirou e relaxou.

— Faça como queira, mas não me venha pedir socorro quando essa aí se envolver em uma tragédia maior. — Resmungou.

Fiquei espantada com a capacidade que ela tinha de desafiar a Senhora do Lago, mas ao contrário da reação que eu esperava de Élora, ela sorriu, como se houvesse ganhado algo. E pelo tamanho do sorriso, era algo muito bom.

Ainda sorrindo, A Fada se virou para mim.

— Lira, erga o medalhão e o segure pela corrente. — Pediu.

Fiz como ela instruiu e segurei o medalhão como se fosse um pêndulo. Observei enquanto Élora colocava as mãos próximas ao medalhão. O quarto ficou mais escuro, seus olhos começaram a irradiar luz assim como suas mãos.

Revelio! — Ordenou ao objeto.

O medalhão começou a flutuar, eu já não sentia seu pouco peso. A peça de metal irradiou uma luz de cor vermelho sangue e voltou à situação inicial deixando Élora frustrada.

— Não quis revelar? — Jaci perguntou enquanto alisava o queixo com uma das mãos.

— Não. — Élora respondeu desgostosa.

— O que isso significa? — Questionei.

— Que alguém quer você bem morta. — Jaci respondeu, sem filtro. — E não temos idéia de como encontrar essa pessoa.

— Ela devia ter a marca do medalhão, meu avô disse na carta que a jóia queima outras pessoas que tentam pegá-la. — Elucidei.

— Sim, Lira. Eu sei. — Élora disse. — No entanto, não soubemos de pessoa alguma em Avalon que carrega tal marca.

— Esse tipo de feitiço... Não é possível que seja desfeito, Élora. — Jaci acenou para o medalhão. — Se alguém tiver a marca, ficará com ela até sua morte.

— Brietta tinha a marca e está morta. — Élora pontuou.

— Sim, mas a menina não teria como jogar o medalhão dentro do lago e depois voltar para morrer nos fundos da cabana. Ele queima rápido e ela era estúpida. — Jaci demonstrou muito conhecimento acerca do medalhão.

Élora ergueu uma sobrancelha como se aquelas informações a fizessem desconfiar de algo.

— Como sabe? — Questionou a Jaci.

A mulher não respondeu. Em um acesso de fúria, fez ares de ofendida e saiu pisando duro. Deixando a mim e a Élora atônitas, a observar aquela saída teatral.

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