Carta aleatória
Querida Lira, hoje é um dia frio.
Ana está grávida e terrivelmente teimosa. Pobre do marido, que apesar das forças sobrenaturais não sabe o que fazer.
Olho pela janela e vejo o céu nublado sobre os Carpaţi. Suspiro languidamente enquanto penso que, se não tivesse me casado com uma heroína, estaríamos abraçados próximos à lareira. Tudo bem, ser marido de uma salvadora é melhor, pois meu nome ficará cravado na história como o mais fiel escudeiro.
Eu te amo.
Sempre escrevo para dizer que te amo. Nunca se esqueça que por amar-te esperei, e lhe aceitei por inteiro. Fomos felizes, somos felizes e seremos sempre felizes, mesmo após a morte.
A morte... Não a temo. Sei que quando morrer encontrarei Lwana e minha mãe.
Bem, esta missiva está demasiado mórbida! Encerro-a por aqui, mais porque Ana briga com o marido que não quer deixá-la carregar um pesado cavalete de pintura.
Um beijo para ti, amada.
P.S.: Por favor, seja severa com Ana quando você retornar, ela está impossivelmente parecida com a mãe.
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