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  Tudo bem, tudo bem... eu sei que essa frase (do título) é de uma música do grande poeta Djavan (Musica: Boa noite). Mas, humildemente, vou pedir licença para discorrer sobre o assunto.

   E a verdade é essa: o amor é um salto, mas tem paraquedas.

    Como tudo na vida, o amor requer investimento de tempo energia e paciência. Amar é uma decisão de coragem. E deve, sim, ter como objetivo o "felizes para sempre" dos contos de fadas.
    Os tempos podem até ser outros, mas a solidão ainda é solidão! Tudo bem que ela ta circulando por aí, toda moderninha, vestida de independência, mas no fim ela sempre aparece. E quando a coisa aperta, o bom e velho travesseiro (fora de moda ou não) é quem suporta as lágrimas.

    A globalização deixou o mundo cheio de luzinhas de celulares e computadores brilhando por aí, mas deixou o mundo mais frio também.
    Não sou contra a tecnologia (tenho um smartphone como todo mundo); o que eu tô dizendo é que sinto falta das conversas com o pessoal da vizinhança, e reunião do grupo de amigos. Hoje é mais fácil conversarmos com alguém de outro estado, do que com nossa família que está na sala.

    Quando se trata de amor, sou antiquada. Sabe aquele amor que te faz suspirar pelos cantos, que te faz por sal no café e açucar no feijão (porque você está vivendo em outro plano astral!)? Aquele amor que enfrenta problemas reais também, e passa pelos obstáculos ainda mais forte? Amor com respeito; partilha de ideias e ideais. Amor de gente corajosa!

    Posso até ser louca por ainda pensar assim. Mas... hoje em dia quem não é louco?!