Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 4_ Parte 1/3

                       A esperança

       O calor abraçava o lugar que em chamas chamava atenção da multidão do lado de fora. Pensavam, todas aquelas criança órfãs o que fariam parar acabar com aquele fogo, mas nada faziam a não ser observar o observatório em chamas. Não podiam acreditar que havia alguém lá dentro, pois só o zelador guardava ferramentas num compartimento, porém era seu dia de folga. Pensavam como aquele lugar abandonado encontrou o fogo. A fumaça subia cada vez mais, até que algo muito estranho assustou a todos. Um grito de uma mulher que pedia ajuda. Alguns meninos mais velhos saíram correndo para encontrar alguém que os pudessem ajudar, apesar de duvidarem que aquela mulher, que não sabiam quem era, sairia viva dali, provavelmente morreria sufocada. Um dos meninos que corria para pedir ajuda, cogitou a ideia dela ter tentado tirar a própria vida e acabou desistindo, pois ele sabia bem como era.

Horas antes...

     ___ Você é única.

___ Diz mais uma vez Nícolas.

___ Isso mesmo que você escutou, você é única, Emma___ Rose acertou um tapa no rosto de Nicolás.

___ Quem você pensa que é pra me chamar de Emma!? Quem diabos é Emma?___ A moça decepcionada saiu aos prantos do quarto, querendo acertar umas trinta bofetadas naquele professor, mas sabia que isso não resolveria seus problemas.

    Quando Rose, uma de tantas mulheres que Nicolás se envolvia saiu de cima dos seus braços, ele angustiado sentou-se na cama. Não conseguia tirar Emma da cabeça, sentia que algo não estava certo.

___ Emma, por que está perseguindo meus pensamentos? O que você está fazendo comigo!

___ Vejo que está colocando os pecados na balança, caro Nicolás.

___ E quem te deixou entrar em.

___ Bom, vejo que me enganei hoje de manhã.___ Notou que Rose deixou a porta aberta.

___Se enganou de quê? Do que está falando?

___ Não vai me oferecer uma bebida?

___ Claro. Tá na mão campeão.___ Josh entra no quarto, exalando positividade. Muita das vezes Nicolás se perguntou se seu amigo professor de artes usava alguma droga.

___ Você e essas frases emblemáticas.

___ Se você prefere falar assim... Bom, se senta aí que tenho muito pra te contar agora, Josh.

___ Mais uma de suas histórias Nicolás? Vocêuem partiu o coração de quem agora?

___ Da sua mãe não foi convenhamos.

___ "Hahaha" muito engraçado.

___ Mas você estava tão animado o que há agora.

___ Não importa. Mas vim te dizer que posso ter feito merda, caro amigo.

___ Você disse algo sobre ter as enganado pela manhã. Do que estava falando?___ Tomou um gole de cerveja, ainda preocupado.

___ Sim. A merda quem fez foi você na verdade.

___ Eu? Vamos diga.

___ Mas ela é uma deusa e particularmente eu te achei bem ousado.

___ Tá falando da Rose?

___ Não. Ousado em levar pra cama alguém do trabalho. O que você tem na cabeça além de história em?

___ Como você sabe disso!?___Se sentiu nervoso, encurralado pelo amigo. Ele odiava se sentir na parede, pois se sentia incorruptível.

___ Ela estava aqui de manhã.

___ Aqui no meu quarto!? Ela viu alguma coisa? Me diz que não!___ Se sentiu estúpido, pela primeira vez em muito tempo.

___ Ver ela não viu...

___ Chega de rodeios e fala logo tudo de uma vez.

___ Ela estava aqui, encarando a porta do seu quarto. Acho que estava doida pra te dar uns pegas. Ela estava toda arrumadinha, melhor, estava elegantíssima! Num vestido vermelho e tudo. Particularmente nunca vi ela maquiada e "uooou" o que era aquilo.

___ E você deu em cima dela provavelmente.

___ Como eu estava dizendo. Ela é esperta eu admito___ Nicolás exaltado segurou ele pela camisa e o encarou fortemente.

___ Você deu em cima dela ou não seu filho da...

___ Relaxa que ela nem me deu trela, e vai tirando essas suas patinhas de cima de mim. Você está muito exaltado.

___ Tá, mas por que disse que ela é espertinha!?___ Soltou o homem.

___ Eu disse esperta! Vejo que agora aderiu o ciúmes.

___ Que ciúmes o quê, você que já bebeu muitos goles e está vendo coisas, Josh.

___ Eu elogiei ela, e confundi ela com essa mulher que você passou a noite.

___ Ela deve estar me odiando agora.

___ Ela jogou verde, como você diria. Perguntou se estava tão deslumbrante quanto ontem à noite e eu disse que não reparei porque vocês estavam sem roupas.

___ Como você solta uma dessas. Meu Deus, não pra ela.

___ Foi mal... Ela saiu daqui destruída.___ Nicolás segurou o homem novamente e estava prestes a acertar um soco nele.

___ Ajuda!!!___ Gritou um garoto na porta, que suava frio e tinha medo nos olhos. Rapidamente os dois homens deram atenção ao garoto que não parecia nada bem.

___ O que aconteceu?___ Ambos perguntaram.

___ Fogo, muita fumaça.___ Dizia sem fôlego.

___ Se acalma. Beba uma água.___ Disse Josh lhe dando um copo cheio que rapidamente foi esvaziado.

___ Agora que você recuperou o fôlego diga logo o que está acontecendo.

___ Eu vi uns meninos correndo, e fiquei curioso pra saber o que era, pensei que fosse apenas zueira deles___ Disse o garoto ainda assustado, sentado na cadeira no canto do lado da porta.

___Prossiga para que possamos te ajudar logo garoto. Seu quarto pegou fogo?

___Não. O observatório.___ Essas palavras atingiram em cheio Nicolás, que simplesmente atirou o copo contra a parede mais próxima que enxergou.

___Droga!

___ Tem uma mulher gritando lá.

___ Só pode ser a Emma, Josh!

....

     Cansada de tanto gritar, sentia como se o universo estivesse parando. Emma se sentia sufocada, pois a fumaça que lhe abraçava invadia seus pulmões. Naquele momento ela percebeu o que tinha feito, tinha destruído o lugar que tanto amava, onde passou dias e dias sendo feliz e encontrando a paz. Em seu coração, ainda havia mágoa, mas ela não tinha mais tempo para se sentir ofendida ou usada. Ela tinha que sair dali, de um modo ou de outro, antes que desmaiasse, o já estava quase acontecendo. Outra vez ela mesma se colocou em perigo, se sentia uma inconsequente.

     Ajoelhada no chão, parou de se sentir rendida, e se levantou com os nervos à flor da pele. Quando olhou para trás viu uma cômoda que ela mesma tinha jogado no chão e mesmo com as forças se esvaindo e o calor quase insuportável, ela juntou as forças e levantou a cômoda, rapidamente abriu a gaveta e pegou a corda que estava lá dentro. O que ela iria fazer, não era escalar a janela, era algo além disso.

    ___ Deus, sei que eu sempre estive distante, mas se você existe, e me ama, peço por favor que me ajude, pois não tenho a quem recorrer agora.

      O suor descia sobre sua cabeça enquanto o teto começava a desmoronar, ela teria que ser ágil. Tentou subir em cima da cômoda, mas não conseguia, então lembrou que precisaria de algo além da corda, para executar o plano que tinha em mente, por mais maluco que a ideia fosse. Olhou pros lados e se sentiu tonta, mas repetia mentalmente: "você tem que fazer o que vai fazer porquê tem que se fazer e pronto". Pegou uma espingarda que guardava na cômoda, as mãos arderam um pouco, ela estava quente também.

    Depois de várias tentativas, quando estava quase desistindo conseguiu subir na cômoda, fez um dos nós que seu pai lhe ensinou quando era pequena e começou a tentar laçar a alça metálica da porta que dava acesso ao telhado, ela tinha que sair de lá imediatamente.

___ Por favor Deus, eu não aguento mais esse calor___ Cof cof___ Nem essa maldita fumaça que vai acabar me matando.

     O tempo ia passando e ela não conseguia acertar, até em fim laçou a alça, e puxou para abrir a porta. Quando a porta abriu, caiu para baixo  e se tornou um gancho. Emma recolheu todas as forças que tinha para escalar a corda, não era muito, mas nas condições que ela estava era até exagerado.

___ Aaiii___ Sentiu o pé arder como nunca antes, a cômoda já estava em chamas. Olhou para baixo e se sentiu em pânico, tudo abaixo dela estava em chamas e não demoraria muito para o lugar começar a despencar. Arredou o pé de perto das chamas, subiu a corda, ainda escorregando, mas ela não tinha outra saída. Conseguiu alcançar o telhado, que também estava quente. Puxou a corda já se sentindo menos sufocada, tirou a espingarda do vestido, nem se preocupou se ela poderia disparar sozinha, era hora de realizar o plano.

....

     Nicolás havia ligado para o corpo se bombeiros, que chegaria lá em quarenta minutos, mas era muito tempo. Estava correndo pelos campos onde beijou Emma pela primeira vez, enquanto se sentia o homem mais podre do mundo. Quando chegou viu muitas crianças, e pediu aos gritos que voltassem para seus quartos. Algumas crianças obedeceram, outros curiosos não. Ele rodeou todo o lugar, e não havia nenhuma forma de alguém entrar lá dentro, ou sair. Algumas crianças estavam jogando água com baldes, mas era em vão. Também não existia nenhuma mangueira que chegasse até aquele local, que era mais afastado dos dormitórios, da igreja e da escola.

   Nicolás estava muito alterado e corria de um lado pro outro com as mãos na cabeça e um sentimento de impotência que crescia com o passar dos segundos. Ele queria não ter dormido com Rose na noite anterior, queria estar com Emma em seus braços contando alguma história maluca sobre faraós, ou dizendo como era ela encantadora. Para ele tudo isso era tarde demais, então se ajoelhou no chão chorando.

___Emma, minha Emma. Porque você fez isso?

     Para aumentar o desespero algumas crianças choravam, outros adolescentes sentavam distantes observando o desfecho do que aconteceria. Os professores diziam que os bombeiros iriam chegar em breve e que elas fossem para os dormitórios e que não se atormentassem com aquilo. Quando todos estavam distantes, alguém gritou: No telhado! Rapidamente Nicolás se levantou e se afastou para tentar enxergar, e lá estava Emma, dê pé e armada. Iria cometer uma loucura, onde havia possibilidades de dar certo. Quase todos imaginaram que ela iria se matar para não sentir seu corpo derreter, mas Nicolás sabia o que ela iria fazer e torceu mentalmente para que desse certo.

      O barulho dos tiros cortou os céus daquela manhã, e o que o coração de Nicolás se enxeu de esperança, enquanto o observatório desabava, junto com as duas caixas d'agua de dez mil litros, derramando-se sobre os  novos escombros. Enquanto uns corriam contra a tragédia, Nicolás corria justamente para ela, na esperança de tirar Emma de lá.

___ Onde você está Emma.

.

.

.

Foi tentando me afastar
Foi negando o meu amor
Foi por não querer amar que eu amei você.

Roberto Carlos

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro