04 • Quebrada.
" Nos apegamos às memória
porque é única coisa
que não muda
quando
estar tudo mudado. "
Bella Stewart.
Vou até ele tendo meu coração acelerado a cada passo que dou. Ai, meu Deus, o que está acontecendo? Estou tendo um mine ataque de infarto.. Coloco a mão no meu peito em busca de acalmar meus ânimos, forço um sorriso que rapidamente se desmancha quando uma mulher vem até ele, se enganchando no braço dele.
— Jade, essa é a Bella Stewart a irmã da noiva do casamento ao qual você decidiu que vai sem ao menos me consultar antes. — Murmura, A loira de cabelo curto aperta a minha mão, deixando um pouco da franja cair não tão longa cair no canto dos seus olhos azuis. — Ela é a minha irmã mais nova. — Meu sorriso surge de novo.
Ela é extremamente linda, como se fosse uma modelo de beleza, a pele dela é impecável, de fato tem tudo a ver com Jake, menos a cor dos olhos, já que os dele são castanhos.
— É ótimo enfim conhecê-la, até porque esse meu irmão aqui falava bastante de você na Inglaterra, mas eram só coisas boas, relaxa. — Me entrega um cartão. — Esse é o meu contato para a gente poder marcar de se ver em algum dia desses. — Jake rola os olhos. — Vou
Deixá-los a sós foi um prazer conhecê-la.
— O prazer foi meu em conhecer você, Jade, e pode ter certeza de que nos veremos muito mais vezes. — Dou dois beijos na bochecha da mesma, que logo os corresponde. — Mas oh, vai sim ao casamento, será muito legal ter você por lá. — Digo, dando um aceno para ela.
— Pelo visto, vocês se deram bem, mas nem sei por que me surpreendo, as duas têm os mesmos objetivos de vida.
— Me oferece um Milk-shake, aceito até porque morango é o meu sabor favorito. — Caso não tenha notado, eu também vou ao casamento da Izobel.
— Ah, sim, é verdade, com tudo nem parei para raciocinar, terei que aturar você o dia e a noite inteira. — Falo em um tom melodramático, o fazendo
sorrir. — Relaxa, não vou levar nossa implicância ao altar.
Os sorrisos dele estão tão sinceros nesses últimos dias.
— Você parece estar mais viva do que nunca, Bella. Por acaso, andou bebendo demais. — Questiona, ficando ainda mais perto de mim. — De certa forma, mesmo eu não concordando com isso, sei que nesse momento…
— A culpa não é de ninguém por eu idealizar que Samon fosse o meu príncipe encantado. — Sento encarando o Milkshake e depois direcionando meu olhar a ele. — Todos precisamos de alguém para amar, o que seria o mundo sem amor? Era isso que vinha na minha cabeça, entre tanto agora sei que não devo confundir Chernobyl com amor.
— Não se culpe, não fique mal por isso, uma vez uma pessoa muito sabiá me disse. — Senta do meu lado, dando um tapinha na minha mão. — Você não tem que se culpar das coisas que fez por ele, você apenas o amou, entregou tudo de si, e se não foi recíproco, pelo menos sabe que sua parte foi feita.
— Passei a metade do tempo te odiando, apenas desprezando meus sentimentos antes. — Seco lágrimas involuntárias.
— Mas agora sei que foi recíproco. — Ele apenas me encara sem dizer uma só palavra. — Eu super me apaixonaria por você de novo.
— Eu não faço ideia do que esteja dizendo, porém, se isso acontecesse de novo, eu seria… Você está tão quebrada no momento que não me atrevo a dizer nada, pode dizer que sou covarde, mas nessas condições não. — Faz um carinho na minha bochecha.
As amigas da minha irmã me gritam do primeiro andar me chamando para subir com os lanches em mãos, eu continuei imóvel então elas vieram todas animadas me buscar, fazem um cumprimento com a cabeça para ele que retribuí tímido, quando subimos a escada rolante me pego olhando para trás percebendo que ele também estava a me olhar, sinto minha irmã nos observar, mas a ignoro, apenas fico o admirando até sumimos entre os corredores que leva até o cinema.
DIA SEGUINTE.
Ponho meu vestido longo de madrinha com um leve tom de vinho, com o coração quase pela boca subo as escadas e vou até o quarto da minha irmã, assim que ela sai do banheiro com ajuda da nossa mãe fico deslumbrada, o vestido é idêntico ao da Cinderela de dois mil e quinze só que branco, coloco as luvas na mão dela tentando não chorar, mas falho.
Nosso irmão John entra no quarto deixando Iza emocionada mais do que já estava, ele dá um abraço nela e ficam por alguns minutos conversando ao lado da nossa mãe que está toda boba, o mesmo vem até a mim depois de alguns minutos e me abraça cheio de saudades.
— É tão emocionante vê-lo aqui nesse dia tão importante para mim. — Sorrir, quase caindo no choro. — Sei que anda apertado com a sua agenda. — Nossa mãe entrega o buquê de flores de lírios. — Isso é muito significativo para mim.
— Bom, ser protagonista tem seus privilégios, sem contar que não é todo dia que uma das suas irmãs está se casando. — Faz um carinho no rosto dela e no meu. — E como você está pequena? Anda aprontando muito nessa vida de solteirou.
— Nem tanto quanto eu gostaria, meu irmão lindo e pródigo. — Dou uns tapinhas no ombro dele, fazendo uma careta para Izobel não comentar nada de ontem. — Cada vez que volta da coreia parece mais jovem.
— Ah, Obrigado, querida, mas pode esquecer as bajulações, não vou te contar o final com quem vou ficar, viu. — Me dá um abraço de canto como conforto. — Mas posso marcar de levá-la para conhecer como são as coisas, no caso, levar as duas, que tal?
— Concordamos, dando pulinhos de alegria.
— Saiba que a gente é pior do que criança, tá? Se prometeu alguma coisa, terá de cumpri-la pós, se não vamos puxar o seu pé de madrugada. — Izobel fala dando uma voltinha de frente ao espelho. — Bel, você não quer contar de como foi a noite de ontem para o nosso querido irmão mais velho?.
— Na verdade, como eu não lembro de quase nada, deixarei que você conte isso para ele, mas se agora me derem licença, preciso ir ver as coisas se estão todas em ordem. — Saio, deixando John confuso.
Indo para o jardim onde está a cerimônia do casamento e todas as outras decorações, avisto Jake do lado dos padrinhos de Arturo que vestem o mesmo tom de smoking do nosso, fico sem entender nada, então vou até a peo que estava olhando as flores.
— Antes que pergunte, sim, pelo incrível que pareça, Jake e Arturo são bastante amigos. — Pega uma taça de champanhe, mas recuso. — Fiquei sabendo pela sua irmã que eles se conheceram em uma viagem à Inglaterra. — Disfarço não estar olhando para ele quando o mesmo se vira em nossa direção.
— Penélope, então provavelmente ele será o par da Nina já que o namorado dela informou não poder comparecer a este dia. - Pego o champanhe da mão dela com os olhos semicerrados. — Pelo visto, parece que serei a única das madrinhas sem par. — Peo rir de mim.
Vou parar de usar esse apelido nela..
— Sei que não sou grande coisa ou algo que possa te reconfortar, mas se quiser posso ser o seu par na hora da dança dos padrinhos e madrinhas. — Sugere.
— Mas sei que está assim por ciúmes.
— Você é um melhor par, não é à toa que John a escolheu. — Faço um carinho no ombro dela. — Aliás, eu tenho certeza de que há sentimentos recíprocos entre ambos e, só para ressaltar, não sou ciumenta.
— Sério, porque tem uma garota agora mesmo tocando o Jak.. — Já me viro para encará-lo e sim... Não há ninguém ali.
— Viu como tenho razão.
— Vou deixar o casal de pombinhos a sós, tá bom. — Faço um coração coreano me afastando quando John se aproxima.
Não vou esquecer desse momento ao qual ele salvou minha barra dos próximos questionamentos que peo obviamente me faria que seriam maior do que o bolsa família.
Assim que todos se organizam e a cerimonialista me dar alguns, sermão de que era para mim já está no meu lugar dou de ombros indo tomar um ar no jardim, não vou surtar no casamento da minha irmã, Jade surge, então temos uma conversa breve, mas antes da mesma sair a pessoa na qual considerei minha melhor amiga aparece com um vestido colado branco justo rindo como se nada tivesse acontecido.
— Não vou fazer muitas perguntas, apenas saia do casamento da minha irmã agora, já deixei claro que você não faz mais parte das nossas vidas.
— Altero o tom de voz.
— Bel, me desculpa pelo que você teve que presenciar naquele dia, eu realmente não imaginei que os meus encontros com o seu namorado fossem tomar aquela proporção toda, eu juro por Deus. — Fala em tom de súplica, mas a golpeio com um tapa forte na cara que chega deixar marca dos meus dedos.
— Sua cascavel não ponha o nome de Deus envolvido nas suas imundícies.
— Ela me encara com bastante
fúria. — Pode fazer essa cara, eu não me amedronto com tão pouco.
— Você, como cristã, deveria me entender e perdoar esse meu erro.
— Põe a mão no rosto derramando lágrimas falsas. — Que Deus é esse seu que deixa a sua filha agir assim com outros? Que tipo de cristã você é, sua megera sonsa.
Assim que penso em dar mais um passo, Jade põe a mão na frente me impedindo.
— Já estou de saco cheio de ouvir você ofendendo minha amiga. — Grita, apontando o dedo na cara dela. — Sou irmã por parte de mãe do Samon, igual ao Jake, e tenho orgulho de dizer que ele merecia é uns bons, tapas na cara assim como você. — Jenny fica em silêncio.
— Sem contar que já está na hora de você se mandar daqui, não acha. — Jake afirma, vindo até nós. — Ou terei que chamar o lixeiro para jogar o lixo fora. — Ela se levanta incrédula. — Será que não está vendo que não é bem-vinda neste lugar? Ou estou hablando em espanhol?
Olhei para o Jake e depois para Jade com um sorriso vitorioso no rosto, finalmente pude ter certeza que amizade de Jade seria uma das mais sinceras que eu já tive e enquanto ao Jake apenas senti uma mistura de sentimentos..Um deles é que ele fica tão lindo quando está irritado assim como era antes quando me protegia antigamente dos garotos implicantes, ele está absurdamente mais apaixonante nesse smoking.
Nota da autora
Oie amores estão curtindo esse
capítulo? esperavam tudo isso?
aposto que não.
Terá mais capítulos.
beijinhos 💋💋
e não se esqueçam
de seguir os personagens
principais no insta que criei.
VOTEM E COMENTEM BASTANTE.
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