p o e i r a | VII
“Empoeiraste os livros
com tuas andanças,
sequer a lua pode
explicar às estrelas o
temporal que
provocaste em mim.
Te atreves a caminhar
por minha pele,
como ousa tocar o íntimo
de minha mente?
Inebriante são teus
lábios, mas tortuosas são
as palavras que saem deles.
Por que insistes em
matar-me com tua
instabilidade?
Por que faz-me
desejar-te, se não há lar
em teu peito para mim?
Em minha estante
sempre haverá poeira.
Porque tu sempre
retornas para limpá-la.”
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