024
𓏲 . LIKE YOU DO . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
─── GRADUAÇÃO
— SINTO MUITO, JULIET. — a voz de Sam era baixa quando ele se sentou ao lado dela. Leah ainda não havia retornado do trabalho, mas Sam e Paul haviam voltado de suas patrulhas - nada sobre Victoria. — Eu sinto muito.
— Eu também. — sua voz era oca, mal soava como ela. — Isso vai matar meus pais.
— Eu sinto muito. — ele repetiu. Não havia mais nada a dizer. Todos se sentiam exatamente como Sam. Extremamente arrependido. Ninguém havia dito isso ainda, mas todos sabiam, principalmente Juliet. Qualquer um dos Cullen transformando Bella estaria quebrando o tratado. Sam não teria escolha a não ser agir. O bando teria que atacar, para proteger a tribo.
— Não se desculpe, eu entendo. — ela ainda não olhou para ele, ou se moveu. — Bella fez sua escolha. Ela sabe... Ela sabe o que diz o tratado. — passaram-se alguns minutos antes que Sam falasse novamente.
— Leah quase deveria estar aqui. — ele disse. — Você quer que eu diga a ela?
— Não, tudo bem. — ela finalmente se moveu. Sua mão se separou da outra, movendo-se e descansando no braço de Sam. — Obrigada, Sam. — sua mão caiu depois de alguns segundos, retraindo de volta para seu corpo. Sam a observou, sem saber o que fazer ou dizer. Ele percebeu, especialmente desde que Juliet se mudou para La Push, que ela estava muito isolada. Mesmo quando ela estava à mesa com todo o bando, rindo e gritando uns com os outros, ela estava sempre sozinha. Sempre foi Leah quem estendeu a mão primeiro, Juliet nunca saiu de sua própria bolha, a menos que alguém a iniciasse. Então parecia estranho, ela tocando seu braço, quase como se fosse algum tipo de grande gesto. Sam finalmente se levantou e voltou para dentro. Emily estava ao seu lado imediatamente. Foi apenas alguns segundos depois que Leah entrou pela porta.
— Leah. — Sam falou. Seu rosto imediatamente se contorceu em aborrecimento.
— O que? — ela cuspiu.
— Juliet precisa falar com você. — o rosto de Leah se suavizou e ela percebeu o quão gentil Sam estava falando. Foi então que ela absorveu a atmosfera da casa. Todos estavam austeros e a casa estava praticamente silenciosa. — Ela está lá atrás. — Leah não perdeu tempo atravessando a sala e passando pela porta aberta. Ao cruzar o convés, ela ouviu a porta se fechar.
— Jules, o que está acontecendo? — Leah ocupou o lugar onde Sam estivera.
— Bella vai ser uma vampira em três semanas e não há nada que eu possa fazer para impedir isso. — a voz de Juliet era sem emoção, seu rosto imutável de sua posição neutra. Leah enrijeceu. — Eu liguei para ela. Ela sabe que eu sei de tudo. Ela sabe que estamos juntas, e que você teve um imprinting comigo. E eu sei que ela vai ser uma vampira em menos de um mês.
★
Levou duas semanas inteiras para Juliet mostrar qualquer sinal de vida novamente. Ela parou de ler, parou de pintar, e se não fosse por Leah e Seth, ela provavelmente teria parado de comer e beber também. Leah pegava todos os turnos de Juliet no trabalho, e Seth se ofereceu para ficar com Juliet enquanto Leah estava fora, algo que Leah apreciava muito. Não foi até Charlie ligar que Juliet pareceu sair de seu torpor.
— Jules? — Leah voltou para o quarto. Juliet estava deitada na cama, enrolada em um travesseiro e olhando para a parede. — Seu pai está ao telefone. Quer falar com ele?
— Charlie? — suas sobrancelhas se ergueram levemente. Leah assentiu com a cabeça, e Juliet cavou um de seus braços debaixo dos cobertores e o estendeu.
— Eu disse a ele que você não estava se sentindo bem. — Leah sussurrou enquanto entregava o telefone. Juliet assentiu uma vez.
— Olá, pai. — Juliet colocou o telefone do lado da cabeça, pois estava completamente na horizontal, para que não fosse a lugar nenhum. — E aí?
— Só ligando para checar, você sabe. — ele disse. — Leah disse que você estava ficando doente.
— Sim. — Juliet concordou com a história. — Acho que peguei alguma coisa no trabalho.
— Oh, bem, isso é uma pena. — ele suspirou. — Bella está se formando na próxima semana, sabia? — essa frase trouxe a vida de volta a Juliet, enquanto ela se erguia na cama. — E Reneé teve que cancelar sua viagem porque Phil quebrou a perna durante seu último jogo. — Charlie suspirou. — Mas eu não quero que você se esforce, certo? Se você não estiver com vontade, não precisa vir.
— Eu não estou tão doente, pai. — o cérebro de Juliet estava funcionando no piloto automático, ela mal estava ciente do que estava dizendo. Sua mente só podia se concentrar naquela frase. — Eu devo estar bem na próxima semana.
— Bem, bom. — o humor de Charlie pareceu melhorar. — Ótimo. Que tal você vir para a cidade no final desta semana, hein? Passar depois do trabalho um dia ou algo assim? Eu posso te dar todos os horários e outras coisas então, eu não tenho eles comigo agora.
— Ok, parece bom pai. — ela assentiu. — Vou na sexta para jantar, que tal?
— Perfeito. Tenho certeza que Bella ficará animada. — ele riu. — Tudo bem, garota, vou deixar você descansar. Vejo você na sexta-feira.
— Sim, sexta-feira. — ela desligou o telefone, só então percebendo que Leah ainda estava ali. — Eu tenho que ir.
— Tem certeza que é uma boa ideia? — Leah franziu a testa, caminhando e sentando na beira da cama. — Jules, você tem... — Leah suspirou, estendendo a mão para trás e entrelaçando seus dedos. — Você esteve quase catatônico nas últimas duas semanas. E agora você quer ir ver a formatura dela?
— Eu tenho que ir. — ela insistiu. — Eu não me importo se ela não me quer lá. Eu tenho que estar.
— Por que? — Leah olhou para ela. — Por que isso é tão importante?
— Porque... — Juliet soltou um suspiro. — Provavelmente será a última vez que a verei.
★
— Você está perfeita, Jules. — Leah ficou vendo Juliet, que estava alisando o vestido pela milionésima vez. — E eu não quero ter que ficar parada o tempo todo, então devemos ir. — Juliet suspirou, olhando-a no espelho. — O que é isso?
— Eu sinto que nada é mais real. — ela segurou a mão sobre o ombro e Leah se aproximou, uma mão entrelaçada com a estendida de Juliet enquanto o outro braço envolvia a cintura de Juliet. — Como se tudo fosse desmoronar depois de hoje.
— Bem, eu sou real. — Leah disse, descansando a cabeça no ombro de Juliet. — Você é real. Charlie, Jake, Seth, todos os meninos. Kim, Emily. Somos todos reais, Jules. E todos ainda seremos reais amanhã. Ainda estamos todos aqui. — Juliet suspirou, apoiando a cabeça na de Leah e fechando os olhos.
— Obrigada, Leah. — ela sentiu o braço de Leah apertá-la levemente. — Obrigada por ser real. — ela levantou a cabeça, olhando para trás no espelho para os dois.
— A qualquer momento. — Leah levantou a cabeça, gentilmente pressionando um beijo na bochecha de Juliet. — Agora vamos. Jake disse que ele e Billy também iriam.
★
— Sabe o que acabei de perceber? — Juliet sussurrou para Jake. Eles não se preocuparam em prestar atenção enquanto o professor recitava todos os nomes. Bella estaria perto da última, de qualquer maneira.
— O que? — ele sussurrou de volta.
— Eu vou ser forçada a ir para todas as formaturas estúpidas dos seus rapazes, também. — ele revirou os olhos, acotovelando-a de brincadeira. Foram mais vinte minutos enfadonhos de nomes - ajudados um pouco pelas piadas de Jake a cada poucos minutos - até que, finalmente, Bella era a próxima. Enquanto ela pegava seu diploma, Jake, Charlie e Juliet se levantaram, e ela não culpou Leah por ficar sentada. Ela também viu os Cullen, também de pé e batendo palmas para Bella. Isso a incomodava, mas ela supôs que realmente não importava mais se eles a irritavam ou não. Eles se sentaram e o nome do resto dos alunos continuou, mas logo acabou.
— Temos que estar voltando para casa, diga a Bella parabéns por nós, Charlie. — Billy disse.
— Ah, tudo bem. — Charlie parecia confuso. — Obrigado novamente por terem vindo, eu sei que ela vai gostar.
— Você vai estar com Sam e Em amanhã? — Juliet ergueu o punho para Jake.
— Sempre estou. — Jake assentiu. — Tchau, Charlie.
— Tchau, Jake. — Charlie então se virou e começou a abrir caminho pela multidão.
— Vamos esperar lá fora. — Leah disse, e Juliet assentiu, seguindo-a para fora. Eles permaneceram na porta, esperando. Juliet notou o rosto de Leah enrugar em uma carranca, e um segundo depois Edward passou correndo por eles. — Ugh, o cheiro.
— Que cheiro? — as sobrancelhas de Juliet se juntaram.
— Esse cheiro de vampiro, ugh. — Leah parecia enojada. — Você costumava cheirar assim quando ainda morava na casa de Charlie. Só porque a sanguessuga andava tanto. Bleh, me deixou louca. Normalmente você cheira tão bem, foi o pior.
— Eu não sabia que os vampiros tinham um certo cheiro. — Juliet olhou em volta, verificando se ninguém estava perto deles - e ninguém estava. Porém, isso não a surpreendeu. Quando Juliet se mudou para La Push, isso aparentemente criou muita fofoca na cidade. As pessoas pensavam que ela estava louca, grávida ou as duas coisas - o fato de ela ter desistido também não ajudou muito. Combine isso com a carranca quase constante de Leah e a tatuagem grande e muito visível em seu ombro e ninguém parecia querer chegar perto delas. No entanto, isso os serviu muito bem.
— Muito, mas muito mentolado. — Leah explicou. — E muito doce. É tão nojento.
— Eu me pergunto como você cheira para eles. — Juliet riu. Finalmente, Charlie e Bella saíram do ginásio.
— E aqui está a sua surpresa! — Charlie sorriu. Bella congelou, olhando para Juliet e Leah. — Eu sei que vocês não tiveram muito tempo para se ver, então achei que isso seria perfeito.
— Parabéns, Bella. — algo que ela também havia decidido anteriormente era manter as coisas o mais normal e neutra possível, pelo bem de Charlie.
— Estamos indo para o The Lodge para jantar, vocês duas poderiam se juntar a nós se não tiverem planos? — Charlie sugeriu.
— Ah, eu iria, mas já prometi à minha mãe que estaria em casa. — Leah disse, e Juliet olhou para ela. Ela sabia que Leah não tinha visto Sue o dia todo, ela estava trabalhando. — Mas obrigada pelo convite, Charlie.
— Claro. — ele assentiu. — Diga oi para Sue por mim.
— Eu vou. — Juliet percebeu o que estava tentando fazer. — Me ligue quando você voltar do jantar, eu irei te buscar. — Juliet tentou dar uma olhada nela, mas Leah ignorou. — E parabéns, Bella. — com isso, Leah começou a caminhar de volta para seu carro. Juliet suspirou, tentando manter a calma.
— Bem, vamos indo então. — Charlie disse, alegremente inconsciente. — Não quero que todas as boas mesas sejam tomadas.
★
Como o The Lodge era o único restaurante de verdade da cidade, quando você não contava com um restaurante, estava sempre superlotado durante eventos especiais. Hoje não foi exceção. Todos se conheciam, então todos falavam alto, em cabines e ilhas. Charlie estava ocupado conversando com os Crowley que estavam sentados atrás dele. Bella e Juliet, por outro lado, estavam silenciosamente sentadas uma ao lado da outra, o mais longe possível uma da outra no minúsculo banco. Juliet queria pelo menos tentar manter a conversa, então ela se virou para Bella, que mal tocou em sua comida.
— Então... — Bella parecia surpresa e irritada, e Juliet estava falando com ela. — O que, uh... O que você vai fazer agora?
— Temos algumas coisas para cuidar. — as palavras de Bella eram duras, hostis. — E depois vamos para o Alasca. Para a faculdade.
— Oh. — Juliet assentiu. Houve um silêncio tenso. — É assim mesmo que vamos deixar? — ela baixou a voz o mais baixo que pôde com Bella ainda sendo capaz de ouvi-la. Embora o barulho do restaurante deixasse Juliet mais confortável perguntando algo assim. — Odiando uma a outra? — Bella suspirou, virando-se para Juliet.
— Eu não te odeio. — ela disse.
— Eu também não te odeio. — elas se olharam por alguns momentos. — Eu só... Eu não quero que você vá, Bella. Para o Alasca. Eu quero que você fique aqui. — Bella pareceu surpresa, e Juliet sabia que ela sabia o que estava realmente dizendo. — Não importa o quanto você pense que vai gostar do Alasca, é... Não é como aqui. Nem um pouco.
— Como você saberia? — Bella começou a ficar na defensiva. — Você nunca esteve no Alasca.
— Mas eu sei o suficiente sobre isso para saber que... Não é certo para você. — Juliet lutou para encontrar as palavras certas. — É muito duro e frio para alguém como você. Sem falar que é perigoso.
— Alguém como eu? — Bella perguntou incrédula.
— Você é boa demais para o Alasca, Bella. — Juliet insistiu. — Por favor, fique. Todo mundo quer que você fique. Jake, Quil, até mesmo Paul. Eu quero que você fique. — Bella suspirou, olhando para suas mãos.
— Não posso. — ela respondeu. — Já paguei a primeira parte da mensalidade. Sem reembolso.
— Não há nada que eu possa fazer para que você fique? — Juliet estava quase implorando agora. — Nada mesmo?
— Estou melhor no Alasca, Jules. — Bella disse suavemente, embora Juliet pudesse ouvi-la sobre o alto murmúrio do restaurante. — Por favor, tente entender, é tudo que eu quero. — ela olhou para Juliet agora. — Ele é tudo que eu quero. Para sempre.
— Para sempre é muito tempo, Bella. — Juliet franziu a testa. — Mas eu... — ela suspirou. — Eu acho que entendi. — Bella ergueu as sobrancelhas. — Não sobre o Alasca, eu nunca poderia... Mas sobre sempre.
— Você tem o seu para sempre, e eu tenho o meu. — Bella disse. — Espero que o seu seja bom para você.
— Idem. — Juliet assentiu. Ela respirou fundo, percebendo que seus olhos começaram a lacrimejar. — Eu voltarei. — ela se levantou, movendo-se rapidamente pelo restaurante em direção aos fundos. No pequeno corredor que continha as portas do banheiro, havia dois telefones públicos. Porém, a parte paga não funcionava há décadas, mas o telefone ainda funcionava muito bem. Juliet pegou um, discando rapidamente para a casa de Clearwater.
— Olá?
— Só porque eu fiz as pazes com Bella, não significa que você está fora de perigo, Leah. — Juliet bufou. Leah riu.
— Eu sabia que você não teria feito isso se eu estivesse lá, e você nunca teria concordado com isso, então eu tive que te dar um empurrãozinho. — Leah defendeu.
— Sim, um empurrão direto para a porra do vulcão. — Leah riu novamente. — Tire sua bunda do sofá e comece a dirigir Clearwater, estaremos em casa logo.
— Oh, eu gostaria, mas isso é tão difícil. — Leah brincou.
— Leah, não se atreva.
— Sabe de uma coisa, Jules? Acho que talvez uma festa ajude você a relaxar.
— Eu não vou para aquela porra de festa, você está louca? — Juliet sibilou ao telefone. — Haverá vampiros em todos os lugares! Por que você está sugerindo isso? Você me quer morta ou algo assim?
— Relaxe, você não vai ficar totalmente sozinha. — Leah disse. — Mas não vou estragar a surpresa. Apenas tente se divertir, ok? Para mim?
— Leah, eu nunca vou te perdoar por isso.
— Sim, você irá.
— Vou voltar a morar com Charlie.
— Não, você não vai.
— Leah! — Juliet choramingou, quase soando como uma criança sendo negada um novo brinquedo por seu pai.
— Passe um tempo com sua irmã, Jules. Você vai me agradecer mais tarde. — Leah disse. — Eu te amo.
— Eu também te amo. — Juliet bufou antes de desligar o telefone. Quando ela voltou para a mesa, Charlie estava sozinho.
— Tudo bem, hora de eu sair. — Charlie disse seu último adeus aos Crowley antes de se levantar. — Você quer que eu te leve de volta para casa primeiro, Jules? Eu tenho que levar Bella para a casa dos Cullen.
— Não, uh, eu estava realmente pensando em ir para a festa. — Charlie pareceu surpreso. — Só porque, você sabe, eu nunca consegui fazer isso por mim mesma. Eu apenas imaginei ir. — Ela deu de ombros.
— Sim, é uma boa ideia. — Charlie assentiu. — Talvez você possa manter Bella longe de Edward um pouco. — Juliet bufou.
— Isso é uma tarefa, chefe? — Charlie revirou os olhos quando eles saíram para a noite quente.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro